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27 de mar. de 2015

1 Imagem, 140 Caracteres # 79

E aqui estamos de novo... Antes que vocês pensem que o Devaneios agora só publica esta BC, calminha.. Tenho uns textos, umas tags para responder, que estão no rascunho por motivos de semanas de trabalho intenso e cansativo. Mas vão sair do rascunho, palavra. 

Vamos à imagem desta sexta? 




Me vejo em seus olhos, estou refletida nos seus. Os extremos se encontram e uma vida toda passa em nosso meio.


Tenham um ótimo final de semana e até mais!!!





20 de mar. de 2015

1 Imagem, 140 Caracteres # 78

Boa noite, pessoas!

Nossa amiga Silvana escolheu com carinho esta imagem, mesmo diante de um momento de luto que está passando... então, vamos a ela!


Ah, doce nostalgia... a vitrola ainda funciona, e a música me faz viajar no tempo. 

13 de mar. de 2015

1 Imagem, 140 Caracteres # 77

E vamos nós, Silvana, Marina e toda uma galerinha do barulho 
( # narrador da sessão da tarde feelings) começar mais uma sexta-feira com nossa blogagem abrindo o dia!


Vamos a ela, a vitaminada, estrela da festa, motivo de nossa blogagem existir, esperada e almejada...


...a imagem!!!


O que você sente ao ver esta imagem? Transforme em 140 caracteres sua impressão e deixe seu link abaixo, ou no Meus Devaneios Escritos!



Chovia lá fora... a frustração por não poder jogar bola aos poucos cedia lugar ao fascínio causado por seu programa de TV favorito. 



7 de mar. de 2015

Invisível

O conto abaixo não é exatamente inédito: Ele pode ser lido, juntamente com outros 8 contos,  na recém-publicada  1ªAntologia Literária do blog A Menina das Ideias - Violência Contra a Mulher

Atendendo ao blog Pensando em Família,que está promovendo uma blogagem coletiva sobre o mesmo assunto, achei oportuno postá-lo aqui: 



Eu sou a mulher invisível. E não sou a única. Há muitas, centenas, milhares de nós. 
Invisíveis somos, pois guardamos histórias que você finge não conhecer. Invisíveis somos, por que mesmo vivendo em um século onde a velocidade de comunicação é enorme, não temos voz.

Não nasci invisível, embora muitas de nós tenhamos esta condição desde o nascimento, dependendo do lugar em que nascemos.
Fui me tornando invisível aos poucos: primeiramente, tolheram-me a espontaneidade e logo em seguida a iniciativa. Depois, a vez em que mais chorei: tiraram-me a voz.


Como você já deve ter percebido, não fiquei invisível porque quis. Ao contrário dos contos de super-heróis, a invisibilidade para mim não é um poder. Antes é uma maldição.
Nós, as invisíveis, estamos espalhadas pelo mundo inteiro e todas sofremos com esta condição. Algumas mais que outras, mas todas sofrem.


Ser invisível é horroroso. Acaba não somente com a voz, mas também com a autoestima e a vontade de viver.
Às vezes conseguimos nos fazer notar, rompendo por um breve tempo a barreira de invisibilidade. Neste breve instante, as pessoas que conseguem nos ver ficam chocadas com as marcas que ostentamos. Mesmo que tenhamos recuperado um fio de voz antes disso e falado às pessoas, é com as marcas que elas ficam mais impressionadas.


Nesta hora em que a invisibilidade some por um tempo, algumas de nós logram êxito e não retornam à triste condição, porém, não raro boa parte é empurrada de volta à invisibilidade, até mesmo por quem deveria nos proteger.


As pessoas julgam, de forma errônea, que apenas há sofrimento se marcas puderem ser vistas. Ignoram que as marcas mais profundas e doloridas são invisíveis, assim como somos a maior parte do tempo. E se não são vistas, não existem.
Mas o sofrimento é real. Nós somos reais.
Muitas pessoas também julgam que somos invisíveis por que quisemos assim, o que não corresponde absolutamente à realidade. Pelo menos, não conheço ninguém que goste de sofrer.


E tem gente que acha que gostamos de sofrer, que estamos nessa situação por única e exclusiva culpa nossa. Que provocamos nossa invisibilidade, pior: que esta condição é a ideal. Que devemos ser assim porque é essa a sina de nós, mulheres. Nada mais errado. Ninguém neste mundo gosta de ouvir que deve aceitar e resignar-se. Nem a igreja exige mais tanto sacrifício como a sociedade tem exigido. Devemos nos resignar a um ideal que enaltece e ao mesmo tempo deprecia a nossa condição de termos nascido mulheres. Não pedimos para ser invisíveis. Não pedimos para nos afogarem em tantas atribuições. Não pedimos para sermos tratadas com violência. Tampouco é por livre vontade que aguentamos traições e palavras duras e com medo não expressamos nosso sofrimento, mesmo porque, estamos invisíveis, quem vai prestar atenção?


 E não se enganem, mulheres com melhor situação financeira também correm o risco de ficarem invisíveis. Apesar de ser mais difícil, principalmente se forem celebridades. Porém, há mulheres invisíveis também entre as mais famosas. O que se vê é uma máscara.

No momento, sou uma mulher invisível. Mas não é isso que me resume. Sou mais que uma invisibilidade imposta. Eu sou a mulher que desde pequena conheceu o abuso, vindo de um parente próximo e que por ser criança tinha medo e me calava.


Também sou aquela que mesmo criança denunciou o abuso e foi tachada de mentirosa, além de ouvir daqueles que deveriam cuidar de mim – inclusive outras mulheres – que eu era uma piranhinha, que já havia começado cedo a mexer com homens.


Eu sou aquela mulher que simplesmente quer estudar, mas tem de tomar cuidado para esconder o máximo possível de seu corpo ao pegar o ônibus para a escola, pois sempre há algum engraçadinho achando que pode lançar cantadas, tocar, falar palavras indecentes em alto e bom som. E que é tida como mal-humorada, por não saber aceitar uma brincadeira inocente!


Sou aquela que desistiu de estudar, pois o curso era à noite e é muito perigoso passar sozinha pelo trajeto entre a casa e a faculdade.


Eu sou aquela mulher que escolheu uma pessoa amável, meiga e carinhosa para dividir sua vida, sua casa, preocupações, alegrias e que viu esta pessoa converter-se com o tempo em alguém violento, ranzinza, que esmaga dia a dia a autoestima e a vontade de viver.


Eu sou aquela mulher que trabalha o dia inteiro para poder dar dignidade à família, para auxiliar o companheiro ou companheira que também
trabalha duro e que ao final deste dia tem de deixar a casa e a família organizadas, sendo censurada ao manifestar sinais de cansaço.


Eu sou aquela mulher que sonha simplesmente em poder ir ao trabalho a pé, de bicicleta, sem ter de ouvir frases grossas, ver gestos obscenos, ser segurada pelo braço e morrer de medo de ser violentada e até perder a vida.
 

Eu sou aquela mulher que durante o trabalho tem de aguentar, além das condições estafantes, cantadas ridículas, salário menor que homens na mesma função, chefes descontando a raiva, piadas sobre inabilidades para dirigir e palpites desnecessários sobre o tipo de roupa que devo vestir.
 

Sou aquela mulher que sonha em entrar em uma lanchonete, fazer um pedido, comer meu lanche e tomar meu suco sem ser perturbada por homens sussurrando grosserias em meu ouvido.
 

Sou aquela mulher que simplesmente quer exercer o direito de ir e vir, garantido na Constituição!
Sou uma, sou várias, sou todas, pois todas nós temos uma história de horror para contar.




6 de mar. de 2015

1 Imagem, 140 Caracteres # 76

Bom dia! 

Tudo bem? 

Vamos começar esta sexta-feira com uma imagem para animar o dia e a BC? 
Ei-la:



Um belo dia se descortina, na beleza da paisagem laranja. E até onde leva esta estrada? Até onde eu quiser! 

Até mais...confiram mais participações logo abaixo no no blog Meus Devaneios Escritos!

4 de mar. de 2015

Que Ves

Ouvia muito esta música na época da faculdade... que, caramba, já faz bastante tempo! 

Queria escrever algo, mas acho a letra tão boa, que parece até "heresia" querer complementar com algo mais. Então por hoje é isso. 

Fica a música para reflexão....



Olhando no olho posso viajar
Falta em mim o truque saber aceitar
Estamos em busca de um ponto final
Pra poder chegar de uma só vez..


Que vês? Que vês quando me vês?
Quando a mentira acabará?


A prece pra Deus pode nos enganar
O bem e o mal ainda podem se encontrar
O fim se aproxima com vistas para o mar
Cruzando a vida sem se preocupar..

Que vês? Que vês quando me vês?
Quando a mentira acabará?

O fim se aproxima com vista para o mar
Cruzando a vida sem se preocupar

Que vês? Que vês quando me vês?
Quando a mentira acabará?



28 de fev. de 2015

1 Imagem, 140 Caracteres # 75

Bom dia! 

Por algum motivo bloguerístico obscuro, minha postagem não saiu...
Ontem à noite, quando entrei na internet por breves cinco minutos, vi que minha postagem não estava publicada, e também vi que a querida Silvana segurou as pontas e publicou uma imagem para esta edição, mesmo sendo minha vez. 
Publico minha participação apenas agora, pois ontem tive uma dor de cabeça terrível e quando consegui ligar o computador, à noite, a tela parecia dançar à minha frente. 

Para compensar,as duas próximas imagens do projeto ficam por minha conta, ok?

Segue a imagem e minha participação:


Uma pausa. Um lugar para ficar à vontade e a companhia de um livro. Estava tudo perfeito! 

(como postei minha participação somente agora, não vou colocar o inlinkz, vamos todos linkar lá no Meus Devaneios Escritos, ok?)



Até mais!

1 Imagem, 140 Caracteres #610

 Olá, pessoal!  Espero que tenham começado bem o dia.  Há tarefas diárias que podemos até adiar, mas não há como escapar delas. Para quem us...

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