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26 de jul. de 2012

Ei, psiu...

Criei uma pequena enquete para saber o que pode melhorar ainda mais neste espaço que vocês visitam... Gosto muito de escrever, e de interagir com vocês, leitores.
Preciso da opinião sincera de vocês, para este cantinho ficar ainda melhor e mais interessante. Então, se tiverem um tempinho, podem votar na enquete ao lado? Ou então comentar abaixo dessa postagem.
Agradeço a atenção e até mais! ( semana que vem volto!!!)

Abraços

Mari

20 de jul. de 2012

Várias Facetas, Várias Vidas - 4ª Parte (III)



 SUZANA

   Hoje está um belo dia de sol. Acordo com meu diário do lado, aberto ainda, mostrando-me como um lembrete – ou ameça? As anotações que fiz ontem, e que ainda ecoam na mente. 

    Levanto mais cedo, decidida a encarar o dia de outra forma. Pego meu crachá e tomo o café da manhã tranquilamente, antes que minha mãe acorde e comece sua infindável ladainha de queixas contra o mundo todo. 
   Termino meu café, minha mãe levanta e me despeço dela com um beijo, coisa que não faço há tempo. Apesar dos pesares, é minha mãe e devo a vida a ela.
Pego a bicicleta e saio apreciando o caminho, em vez de ir sonolenta e reclamando.

   Cumprimento a todos no trabalho, ligo o computador e vejo o que ficou pendente. Vou tentar ver o lado bom das coisas hoje, pois preciso descobrir se estou mesmo cansada deste trabalho ou se é apenas uma fase negativa. 
A imagem de meu diário ainda está em minha mente. 
Algumas mensagens no meu celular, de pessoas do grupo de jovens pedindo por onde eu ando... respondo rapidamente que estou precisando de um tempo para mim, e envio a todos. 
E hoje não vou reclamar da vida, está decidido! 
Hoje fazem cinco anos que comecei a perceber que algo estava fora de lugar na minha vida, e tentei tapar a verdade. Agora, vou em busca da minha verdade. Quero viver em plenitude.

-  Suzana! 
A voz do chefe. 
- Bom dia!
- Bom dia, Suzana, que surpresa você me cumprimentando com esse rosto alegre! 
- Estou feliz de estar aqui.
- Ainda bem... estava mesmo querendo falar com você sobre isso... estavas com uma aparência tão amuada há algum tempo já, e estava preocupado... principalmente porque você sabe como as pessoas dificilmente mudam uma primeira impressão... e alguns clientes estavam visivelmente chateados...
- Eu compreendo, mas não vai mais acontecer. 
- Então nossa Suzana está de volta?
- Sim! (penso internamente: não sei por quanto tempo)
-Ótimo, então este dia de hoje será sua chance! Não desperdice, garota, sei que você tem potencial! 
- Obrigada.... 

Ele vira as costas e volta para sua sala. Por um momento penso: "fácil falar".. mas logo me recrimino: não tenho problemas insolúveis, e ninguém tem culpa se passei tanto tempo descontente comigo mesma. 
Uma nova cliente chega, passos inseguros. Vamos lá, Suzana, sorria.
- Bom dia, em que posso ajudar?


continua....

18 de jul. de 2012

O Salto ( para a derrocada)

Imagem tirada da Wikipédia
As ondas de vaidade inundaram os vilarejos
E minha casa se foi como fome em banquete
Então sentei sobre as ruínas
E as dores como o ferro e a brasa e a pele
Ardiam como o fogo dos novos tempos

Onde eu estava com a cabeça? Fui me deixar levar pela vaidade, pela jactância, e agora estou aqui, cabeça entre as mãos, contemplando as ruínas de meu orgulho.
Que adiantou tantos anos se impondo, usando escadas vivas para alcançar um topo, sempre tornado inatingível pela ganância?

Novos tempos se anunciam. Não há mais espaço para pessoas como eu. 

E regaram as flores do deserto
E regaram as flores com chuva de insetos
E regaram as flores do deserto
E regaram as flores com chuva de insetos

Estrago tudo o que eu toco, quebro de vez tudo o que tento consertar. Com os cacos de minha autoconfiança desfeita monto este rosário de queixas e vergonha que me tornei,  por culpa total e completamente minha. 


Mas se você ver em seu filho
Uma face sua e retinas de sorte
E um punhal reinar como o brilho do sol
O que farias tu?
Se espatifaria ou viveria
O espírito santo?

Não tenho mais o que fazer. Me servi do poder, me embriaguei com palavras vãs, enredei seres criados à minha imagem e semelhança em promessas doces e amargas desilusões, tudo para me sentir pleno. Ignorei completamente a lei do bumerangue: o que é lançado, volta para quem lançou.

Aos jornais
Eu deixo meu sangue como capital
E às famílias o punhal
À corte eu deixo o sinal, sinal!
E regar as flores do deserto
E regar as flores com chuva de insetos

Deixo o sinal de meu completo fracasso como pessoa humana: um império em ruínas para meus descendentes. O punhal da vergonha cravando-se na vida deles. O meu sangue impuro, de pessoa impura, perpetuará nas gerações futuras, contra minha vontade. Serei mencionado nos diversos jornais, porém isso não importa mais agora.
Escrevo esta última carta, e vou-me para o deserto, para ser esquecido, carregando junto comigo essa chuva de acusações, pecados pesando sobre minha cabeça como chuva de insetos.
Unirei-me às dunas de areias, desintegrarei-me e, esfarelado, transportar-me-ei para destinos ignorados.  Sem deixar traços.




16 de jul. de 2012

Blogagem Coletiva: Sou do tempo em que....

Essa blogagem vi no Escritos Lisérgicos, e foi proposta pelo Café Entre Amigos.


Nossa... "sou do tempo em que"... essa frase me faz lembrar tanta coisa!


Nasci na década de 1980, e apesar da inflação que pulverizava nossos salários, foi um tempo muito legal!
As bandas de rock (e outros ritmos, sempre ouvi de tudo), seriados, filmes, brinquedos, novelas, gibis... nossa! 

...Sou do tempo em que...

 - Nossa moeda vivia mudando de nome! (e proliferavam piadas sobre cortes de zeros):


 Cruzado
Cruzado novo
 Cruzeiro
 Cruzeiro real
 Real





-  McGyver era o cara! (mesmo com os mullets)


- Não perdíamos Super Vicky e Punky, a Levada da Breca.




- O irreverente TV Pirata fazia-nos rir muito!


 (assista aqui:http://www.youtube.com/watch?v=SashcwanYpQ )

- Ah, e sem esquecer Juba, Lula, Bacana, Zelda e suas armações ilimitadas.

-  Guns n' Roses despontava no cenário do rock internacional.


- Os brinquedos que adorávamos ...


E também sou do tempo de....

 - Bicicletas Monareta
 - Pogobol
 - Chicletes Ping-pong
 - Chocolate Lollo (que mais tarde virou Milkybar)


 - Balas Soft











 - Q Suco







 - Ploc Monsters  e alguns chicletes com tatuagens que eu não conseguia fazer direito, ahuahauhauah









Pirocóptero - que fatalmente ia parar no telhado.













A sério.. me diverti muito, fazendo essa postagem! Lembrei de tanta coisa.. mas paro por aqui! Quem sabe em outra ocasião, escrevo algo mais sobre o assunto...







13 de jul. de 2012

Várias Facetas, Várias Vidas - 4ª Parte (II)



 VICTOR
 
A plateia grita, pula, canta junto. Eu arrasei também, sei disso! Toco um último riff de guitarra, a bateria conclui o show. O público vai ao delírio! 
Estou cansado, porém feliz.

Hora de desarmarmos o circo, grito para Eric. “Ok”, ouço de volta. Graaande cara. 

Nossa van se coloca em movimento. Vou tocando a guita, usando os fones de ouvido. Eric sorri,exultante. Vander parece um pouco sério. O sol está surgindo, e vejo algo vermelho. Sangue?
Um barulho horrível, gritos e gemidos. Cheiro de carne queimando.
Dor, gente chorando. Um trecho de música... me sinto caindo... estendo a mão,pedindo ajuda, e paro antes do grito, pois não a encontro.

Suor. 
De novo esse maldito pesadelo! Mais uma manhã em que acordo revivendo a dor daquele dia.
Nem pude me despedir de Eric... meu grande irmão, camarada. Vander veio me visitar ainda no hospital, em uma cadeira de rodas.
Sinto dor nos dedos que não existem mais. E de novo, como todas as manhãs,lágrimas rolam pela minha face marcada pelas cicatrizes. A guitarra, por ironia, está intacta. Mas não posso reviver o tempo áureo da minha vida, tendo apenas uma das mãos.
Hoje a dor é maior que qualquer outro dia. E hoje vou vivê-la sem beber, sem tentar diluí-la. Hoje fazem exatamente cinco anos que perdi minha vida e faria de tudo.. tudo para tê-la de volta. 
(Continua...)

11 de jul. de 2012

Várias Facetas, Várias Vidas - 4ª Parte (I)

(excepcionalmente nesta quarta)

ANA

A porta fechou-se atrás de mim e me deparei com um senhor aparentando entre 35 e 40 anos, observando-me através dos óculos abaixados. 
Xi, pensei.. cara de poucos amigos. 
Mas esta impressão logo se desfez. O senhor levantou-se rapidamente, estendeu a mão e com um largo sorriso cumprimentou-me:
- Então, quem tenho  o prazer de conhecer agora?
Esse tipo de recepção era um refresco, um oásis em meio a tantas caras fechadas e expressões de enfado que vira nos últimos tempos. Logo lembrei da recepcionista e seu olhar fixo na tela do computador. Que contraste. 
- Sou a Ana
- Bem vinda então, Ana! Posso dar uma olhadinha no seu currículo?
- Claro, aqui está. Atualizei esta semana. 
- Que bom, Ana.. quer um chá? Fique à vontade. 
Ficar à vontade, com o peso do desemprego sobre os ombros e a expectativa de uma vaga abrindo-se (mesmo o cargo não sendo exatamente meu sonho) parecia um tanto difícil, mas me servi do chá do mesmo modo. Será que tem soro da verdade nele, pensei rindo por dentro - um modo de aliviar a tensão. 
 - Você tem boas referências... me diga, por que saiu do último emprego?
- Houve uma crise na empresa, e demitiram muita gente. Corte de pessoal. 
- Hum... e você está se candidatando a auxiliar de recursos humanos, mesmo tendo faculdade de Administração.
- É que faz um tempinho que estou desempregada, e até agora não houve respostas favoráveis.. 
- Bem, gostei de sua sinceridade. Vou anotar seu telefone, e espero encontrar você de novo. 
Despedimo-nos com mais um aperto de mão forte. 
Saí da saleta, imaginando... cara simpático, aparentando sinceridade.. quantos dias será que iria ter de esperar para o telefone tocar? E, será que dessa vez iria ser uma resposta diferente, ou eu deveria continuar sobraçando papeladas e continuar passando em agências de emprego? 
Durante dois dias, fiquei com o celular bem perto, verificando se havia sinal, se a bateria estava boa...esperando e ao mesmo tempo temendo o toque do aparelho. 

(Continua...)

10 de jul. de 2012

Dicas da Semana # 39

 Depois de um tempo sem postar, lá vão mais duas dicas de blogs.
Deixe-me ser sua guia literária (auhauhauahau) em mais esta incursão; Sente-se confortavelmente, prepare  o mouse e vamos lá:


9 de jul. de 2012

Plantão Devaneios Informa:

Com um final de semana longe do computador e as atualizações da Blogagem Coletiva,as postagens dessa semana vão ser um pouco diferentes.

As Dicas da Semana serão postadas amanhã,e como não quero atrasar mais a história Várias Facetas, Várias Vidas, postarei essa semana dois capítulos seguidos: Ou seja, na quarta-feira, continua a história de Ana, e na sexta-feira, mais um capítulo da história de Victor.

Também quero dar um imenso PARABÉNS a todos que participaram da Blogagem Coletiva foi um verdadeiro arrastão blogosférico e um sucesso. Aos poucos irei conseguir comentar em todos os blogs participantes. Faço Questão

Também agradeço ao carinho de todos que acompanham meu blog! 
Até amanhã

Mari

6 de jul. de 2012

Blogagem Coletiva - Espiritualidade


O QUE VEM A SER ESPIRITUALIDADE?

Por que uma única palavra, com um significado apenas no dicionário, consegue ter tantos significados diferentes para cada pessoa no mundo?

Falando agora um pouco da minha experiência, que é o objetivo da Blogagem Coletiva...

    Minha experiência espiritual já teve altos e baixos: nasci e fui batizada em família católica. Meus pais, principalmente minha mãe, sempre valorizou muito os ritos de nossa religião, frequentando missas, novenas, rezando o rosário. 

    Na infância, eu não gostava muito de frequentar a igreja, pois criança ativa que eu era, achava aborrecido ficar recitando orações  e sentar...levantar...ajoelhar.. e sem falar nas ladainhas que a líder da comunidade "puxava", e que para meus ouvidos de criança eram nada mais que murmuração. 

Imagem retirada do site projetovega
    Depois dos nove anos, iniciei a catequese católica, para a primeira comunhão, e com a dedicação das catequistas pude entender um pouco melhor a devoção que o povo tinha, o porque de considerarem religião tão importante.. Senti mais paz. Porém, minha espiritualidade não era sólida. Ou seja, o que eu exercia, e via, era religiosidade no sentido de seguir dogmas e mandamentos da Igreja. Não vivia a religião no sentido de re-ligar. O que me unia a Deus era apenas o exterior. Eu era muito imatura e achava que rezar, repartir o que tinha com outros e procurar tratar a todos igual era o que bastava. 

    Na adolescência, me afastei um pouco, pelo menos em mente (ou espírito) do exercício do que chamo religiosidade: ia aos cultos da igreja, lia a Bíblia, porém não me sentia apta a aplicar ensinamentos daquela ordem na vida prática. Era uma separação entre mente, corpo e espírito que mais me torturava que fazia bem, pois minha consciência dizia que eu era pecadora e nada que eu fizesse mudaria isto. 

    Com o crescimento, vem o amadurecimento: meditando, lendo e refletindo muito vi como precisava mudar, sim, mas internamente. Percebi que muita coisa boa eu já fazia, e que poderia melhorar em muitos outros aspectos de minha vida, tendo mais paciência, ouvindo mais e melhor... Nunca fui o estereótipo da adolescente auto-suficiente,gostava de ouvir e aprender. 

  Não cheguei a frequentar encontros de outras religiões/denominações para "me procurar". Porém fui com o tempo distinguindo e separando espiritualidade de religiosidade: como gosto muito de ler, e sou curiosa, pesquisei e pesquiso até hoje sobre a origem de muitos dogmas e leis das diversas Igrejas (da que frequento principalmente, pois sou catequista e não quero que os jovens sejam obrigados a terem uma fé cega). 
Blog Espiritualidade Para Todos


    Muita leitura e diálogo com indivíduos de outras denominações religiosas me fazem chegar à conclusão que o Criador deixou um pouco d'Ele em cada um de nós, e esse pouco que Ele deixou se manifesta de muitas formas diferentes. Às vezes não conseguimos compreender essa centelha, trabalhá-la corretamente, e daí advém os males diversos que assolam o mundo: outros, fazem essa centelha, essa luz, brilhar cada vez mais, modificando as pessoas e o mundo ao seu redor, e trazem esperança. 

   

Hoje em dia, me sinto bem com minha espiritualidade: Mesmo sendo muito reflexiva, quase cética em algumas coisas, acredito que viemos de um mesmo lugar, tivemos Alguém que nos criou, e esse Criador nos ama incondicionalmente, pois somos parte dele, assim como ele é parte de nós. E como todos viemos da mesma matriz, tratar-nos uns aos outros com respeito é - ou deveria ser - consequência. 

Espiritualidade é uma fé exercida com sabedoria.

(desculpem o texto longo, me empolguei..)

Clique AQUI para ver os blogs que estão participando da blogagem. Leiam, inspirem-se, comentem. 

E que venham outras blogagens!

 

3 de jul. de 2012

Mais Estranho que a Ficção *

Imagem retirada do blog Meninas e Seus Livros






" Ele pegou sua mochila surrada, olhou para trás apenas mais uma vez- que jurou ser a última - e partiu. Para onde?"

-Pois é, para onde?

Esfrego os olhos, olho para o monitor. Verifico se o player do computador está ligado. Não está.

-Falei com você!

Não é a tv, tampouco o rádio.. e essa voz definitivamente não é do meu esposo.

- Quem está aí?

-Eu, caramba!

-Eu quem, a nona ²?

-Seu personagem sem rumo nem direção. Escuta aqui, Mari, ou Devaneios, ou sei lá: para onde eu vou?

-Isso não está acontecendo... eu me nego a conversar com um personagem de ficção!

-Querida, você me criou, me tirou a casa, me deixou sem rumo, colocou uma mochila pesada nas minhas costas e me deixou pensando para onde vou agora, sem nem olhar para trás. Você criou essa situação. O mínimo que você pode fazer é me dar um pouco de atenção.

- Ô personagem, estou aqui há quinze minutos criando sua história. Quer mais atenção?

- Viu, eu sequer tenho nome. Então, nem pensou em um nome para mim, né? Mania que vocês escritores tem de viver com pronomes: "ele" fez isso, "ela" está triste, "eles" saíram. Não pensa que isso magoa? Assim que você acabar de escrever esta história e postar, serei apenas mais um em uma multidão de "eles", sendo lidos, comentados, depois de algum tempo postos em algum tipo de limbo para onde vão os personagens criados por vocês.
Escuta, que destino você vai me dar nesta história? Terminarei contemplando o céu, morrerei afogado em alguma chuva de proporções diluvianas, encontrarei o amor da minha vida, dormirei na relva.. pensa logo, a mochila aqui está cansando!

-Eu devo estar cansada, só pode...

-Eu sou fruto de sua imaginação. Nem estas palavras são minhas, você que está colocando na minha boca. De certa forma, eu sou parte de voce, eu sou você!

-Ah, agora chegamos a um consenso! Se eu sou você, não posso discordar de mim mesma; e se eu criei você, posso fazer o que quiser contigo. Resigne-se a ser meu personagem.

- Não, cansei de ser marionete! Eu quero, eu exijo que você crie um final decente para mim!
- Tá, coloca a mochila no chão e espera.
- Eu vou ter um final feliz?
- Vou pensar. Agora estou desligando o computador.

-Não!!! Eu não vou ficar aqui, aprisionado nestas linhas, esperando você decidir minha vida! Não dá! Escreve só mais um pouco, mais um pouco..

- Essa conversa toda me deixou cansada. Tanto que estou aqui, conversando com um personagem que eu mesma criei. Ou seja, estou conversando comigo mesma. E isso é estranho.
Quer dizer... uma pessoa conversado consigo mesma, sozinha, é considerada louca ou no mínimo "viajona"
Um escritor cria histórias, tiradas de sua imaginação, ou seja, conversa consigo mesmo.. e é chamado de criativo. Ou maluco, o que dá quase no mesmo..

-Ô, Mari! Você está viajando, esquecendo de mim!
-Sabe o que? Você, personagem que ainda não ganhou nome, está ficando muito chato! Eu vou desligar o computador e dormir. Está tarde.
-Nãão...
-Se me chatear jogo a história toda na lixeira!
- NÃO MEXA NESSE MOUSE!
-Tchauzinho!

No dia seguinte...

"Ele simplesmente ficou ali, parado, contemplando o infinito. Depois, pôs-se em marcha. Para onde? Ninguém ficou sabendo. Ele, e somente ele era dono de seu destino"


* O título do post remete a este filme aqui, ó.
   2 - expressão besta que usamos por aqui, rsrsr

...............ei, psiu!


Blogagem Coletiva, 06/07/2012
Não esqueçam, sexta-feira, 06/07, nossa blogagem coletiva sobre Espiritualidade!
Quer participar? Ainda dá tempo! Clique nos links, informe-se e comunique a gente! E, como diz a incrível Ana Cecília, vamos que vamos!






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 Bom dia para todo mundo!  Não consegui postar antes, pois estava com problemas no computador e não gosto de blogar (ainda posso escrever es...