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2 de out. de 2021

1 Imagem, 140 Caracteres # 415

 Bom dia, gente! 

Fiquei longe do blog nos últimos dias, pois minha querida sogra, depois de quase um mês internada, não resistiu.. Estes dois últimos dias, passamos com as providências necessárias para a despedida. 

Agora, nos resta agradecer pelo tempo que ela passou conosco, pelos exemplos e lindas lembranças que nos deixou! 

E como devemos seguir em frente, aqui estou de volta, para nossa blogagem semanal, mesmo sendo sábado! 

Espero que vocês estejam bem. 

 

Vamos à imagem desta semana? 

 



 A imagem mostra um rapaz, de costas. Ele está capinando uma roça, na qual estão plantadas milho e mandioca. Ao lado esquerdo do rapaz, um cão está sentado. O rapaz usa uma camiseta cinza e calça de moletom preta,chinelos de dedo e  tem cabelos pretos e curtos. 


A lida se torna relaxante com o som dos pássaros e o ritmo do roçar da enxada.  Tudo o que preciso agora para limpar a mente!



Bom final de semana! 

 

 

24 de set. de 2021

1 Imagem, 140 Caracteres #414

 Bom dia, boa tarde, boa noite! 


E chegamos a mais uma sexta-feira, dia da nossa tradicional Blogagem Coletiva! 

Apesar de todos os trancos e barrancos, espero que quem chegou até aqui ( e quem não chegou, rsrsrs) esteja bem! 

Sejam bem-vindos à nossa BC, se quiserem podem ficar à vontade, explorem o resto do blog, peguem um cafezinho e saboreiem o dia na medida do possível. Ahaha. 

Vamos à nossa imagem desta semana?

 

Imagem de minha autoria.


 A imagem mostra raízes aparecendo por cima do solo, em um terreno com pouca grama. As raízes pertencem a uma árvore que foi cortada há muito tempo.



Infelizmente já não busco os céus com meus galhos...

Mas minhas raízes na terra continuam contando e vendo histórias!  

 

Bom final de semana! 

 

 

22 de set. de 2021

Sozinho na chuva

 Os passos

O olhar

O pensamento

Arrastados


Sem expressão

Sem expectativas

Sem certezas


Apenas sentindo 

Os pingos gelados

Escorrendo pelos cabelos, 

ombros,

braços cruzados no peito

Sem nada proteger


Roupas ensopadas

Sapatos encharcados

Mãos tremendo

E uma estrada que não termina! 

 

 



17 de set. de 2021

1 Imagem, 140 Caracteres # 413

 Olá! 

Desde essa madrugada até meia hora atrás, trovejou o dia inteiro, e a chuva que tanto faltava resolveu cair de uma vez só, ahahha. 

 E depois de um dia corrido, no qual levantei cedo mas não consegui deixar a postagem pronta, aqui estamos.

Tudo bem por aí? 

Espero que tenham passado uma boa semana!


Vamos à nossa imagem?


Descrição: uma pessoa branca da qual só se vê as pernas, está usando calças jeans e seus pés estão descalços. Uma perna cruza a outra, as duas levemente flexionadas. A pessoa em questão está sentada sobre o gramado verde-claro, que se destaca na imagem. 


Ah, que delícia poder sentar-se na relva e contemplar o dia!
Tudo parece tão mais fácil quando a gente para um pouco e apenas desfruta.



Bom final de semana e até mais!

 

 

 

 

 

10 de set. de 2021

1 Imagem, 140 Caracteres #412

 Olá, boa sexta-feira a todo mundo! 

Daqui desta loucura que se chama Brasil, desejo um bom dia e bom final de semana para vocês! 

Estou postando aqui de manhã, antes de ir ao trabalho. É bom o silêncio deste momento, quando o resto da casa dorme e posso ouvir os pássaros cantando nesta manhã de sol. 

 Mas vamos à nossa imagem da semana? 

 

Imagem obtida no site Dr. Eduardo Pereira

 Descrição: a imagem mostra uma mulher branca, magra, de cabelos lisos e escuros deitada de barriga para cima em uma cama. Seu corpo é visível da cintura para cima. Ela está usando uma camiseta regata cinza e está com as duas mãos espalmadas em seu rosto. O cobertor e o travesseiro são listrados nas cores marrom claro, azul e branco, e o lençol é branco. Em primeiro plano vê-se um relógio digital pequeno, branco, com a cor preta ao redor do visor que mostra serem 03:41 da manhã. Pela expressão da mulher deduz-se que ela não consegue dormir. 

  

Preocupo-me, não durmo,não me concentro, preocupo-me, não durmo...

Que droga! Por que não me ligam logo e acabam com minha ansiedade?  

 

Até a próxima! 

  

 

 

3 de set. de 2021

1 Imagem, 140 Caracteres # 411

 Bom dia, boa tarde, boa noite, boa não importa a hora! 

Tudo bem com vocês? 


Estava programando a postagem e tive uma notícia não muito boa sobre a saúde de uma pessoa da família, que está internada e parei o que estava fazendo.. retomando agora!

Aqui no Brasil, estamos na Semana da Pátria, pois no dia 7 comemora-se a nossa independência. 

Já refleti muito sobre até que ponto somos verdadeiramente independentes, e qualquer dia publico algum texto sobre isso.. .Mas não nesse espaço, que é da nossa Blogagem Coletiva. 

Vamos à imagem desta semana? 

imagem obtida no site Clic Camaquã

Descrição: a imagem mostra um pôr-do sol ao fundo, com parte do céu amarelado, algumas nuvens. Mais acima, céu azul. À frente, uma foto da cidade de Camaquã, na qual é possível ver alguns prédios, bastante casas ao fundo e uma igreja mais à frente, além de outras construções, árvores e parte de uma rua. Em primeiro plano, uma bandeira do Brasil, no alto de seu mastro, tremulando. 


Pátria Amada e bela,

Salve! 

Ou melhor: 

 Salvemos nossa Pátria! 

Protejamos nosso futuro!


Bom final de semana!



30 de ago. de 2021

Acordo tácito

   Todos os dias, Caetano fazia o mesmo percurso: saía a pé de sua casa, com a carteira no bolso dianteiro da calça, ia até a padaria que ficava a poucos metros dali, comprava pãozinho da primeira fornada para chegar em casa e comê-lo quentinho. Contemplava durante alguns minutos a colherada de manteiga derretendo enquanto passava uma xícara de café preto, sem açúcar, que sorvia devagarinho. Lavava a pouca louça, pendurava com cuidado e meticulosamente o pano de prato  para secar no varalzinho que tinha dentro da lavação, fechava a casa toda, se arrumava para o trabalho, conferia novamente se todas as janelas estavam fechadas, pegava a bicicleta e saía assoviando. Tão pontual era essa sua rotina que a vizinhança já sabia que horas eram quando o viam saindo para trabalhar. Também não consultavam seus relógios quando o viam voltando, assoviando melodias variadas, abrindo o portão da frente e em seguida pegando seu regador para aguar as flores do pequeno jardim que mantinha, empreitada que em menos de cinco minutos já estava completa. Em seguida, antes que o escuro da noite tornasse as formas do quinta indistinguíveis, ele fazia uma limpeza na pequena horta que mantinha, tirando ervas daninhas que insistiam em aparecer diariamente. Depois, não mais era visto, até o dia seguinte quando novamente ia comprar o pão quentinho. 

      Ninguém sabia exatamente onde e no que trabalhava, se tinha família ou qual sua idade. O conheciam de vê-lo na rua, quando ia fazer compras ou indo e voltando do trabalho. Cumprimentava e era cumprimentado de volta, participava de conversas corriqueiras (“nossa, que tempo maluco tem feito nesses últimos dias”) e não passava muito disso. Ninguém se sentia seguro o suficiente para ultrapassar essa fronteira de cordialidade entre vizinhos. Também não sabiam exatamente há quanto tempo Caetano morava ali naquela casa, se já havia mais gente ali ou se sempre morava sozinho. A despeito do que tradicionalmente acontecia naquela vizinhança, não costumava visitar outras pessoas, nem convidá-las a visitar sua casa, ou seja, o que conheciam era apenas o que Caetano permitia vislumbrar. E estava tudo bem assim. Ninguém parecia ter problemas com isso, aliás, deveria ter? 

    Até o dia em que um pacote com cinco pãezinhos não saiu da padaria. Não se sentiu cheiro de café. A rua ficou mais silenciosa, sem os costumeiros assobios. Não se viu a bicicleta sair, nem voltar. As flores ficaram esperando no canteiro, pela água que não chegou. As ervas daninhas começaram a aparecer entre as alfaces e pés de tomate. A princípio, os vizinhos pensaram que estivesse doente. A senhora que morava ao  lado notou a casa totalmente fechada. Alguém pensou em ligar, porém notou que não sabia o número de Caetano. Na verdade, ninguém por aí sabia se ele tinha telefone. 

   Várias vezes bateram, chamaram, gritaram, inutilmente. Resolveram então chamar a polícia. A porta foi arrombada e a surpresa tomou conta de todos. Tudo na casa estava impecavelmente arrumado, em perfeita ordem...porém o cheiro típico de casa fechada e uma camada de poeira não tão fina sobre todos os móveis e piso parecia mostrar que seu dono a abandonara há mais que apenas dois dias. 

Não havia registro de nenhuma pessoa chamada Caetano na delegacia, ao menos não com as características físicas que o desaparecido apresentava. Nenhum número de contato pendurado na porta da geladeira, nenhuma anotação no calendário que estava na cozinha, nenhuma agenda com telefones. Onde ele trabalhava poderia haver alguma informação, uma das vizinhas comentou, para logo em seguida lembrar que ninguém na vizinhança sabia onde era esse trabalho - e se realmente existia um emprego.

   No pequeno quintal, o regador repousava, seco, perto do canteiro de flores que começavam a sofrer os efeitos do sol inclemente enquanto uma fileira de formigas se dirigia para a horta. O pequeno grupo de vizinhos, silenciosamente, deu de ombros e cada qual dirigiu-se para sua casa, ruminando esse mistério. 

   Ninguém apareceu para reclamar o terreno, procurar por Caetano ou perguntar por ele aos vizinhos. Semanas se passaram com todos tentando fingir que nada de extraordinário acontecera. Mas não foi possível evitar  que teorias, das mais simples às mais mirabolantes, fossem compartilhadas e se espalhassem por todo o pequeno bairro e em breve na cidade toda. 

   Um belo dia, meses depois, a casa amanheceu com as janelas abertas, reacendendo rumores e a curiosidade da quase novamente pacata vizinhança. Conforme o dia passava, o terreno foi sendo limpo e ganhando os contornos de outrora, a água e a energia foram religadas. Canteiros de flor foram reaparecendo, exatamente no mesmo lugar. Um dos vizinhos aproximou-se e ouviu um assobio. Será possível? Teria Caetano simplesmente voltado e retomado sua vida de onde parou? Por uma das janelas, o vulto de uma mulher apareceu. Antes que o vizinho pudesse sair do terreno, a mulher subitamente virou-se e abriu um sorriso: 

- Boa tarde! 

Hesitante, o homem respondeu ao cumprimento e não conseguiu evitar a pergunta que aflorou espontaneamente:

 - A senhora conheceu o sr. Caetano? 

- Quem? 

- Morou aqui antes da senhora. Achei que fosse parente. 

- Nunca ouvi falar. Soube desta casa pelo site de uma corretora e aqui estou. 

- E não foi o Caetano que colocou para alugar?

- Não aluguei, comprei. Não sei quem era o dono. 

- Certo... preciso sair, outra hora conversamos. 

 E os dias começaram a seguir como se a casa nunca houvesse ficado vazia. Irene, este era o nome dela, levantava cedo, saía a pé para pegar cinco pãezinhos frescos, os punha em uma sacola de pano que levava ao ombro, saboreava devagarinho um dos pães com uma pequena colher de manteiga enquanto bebia uma xícara de café preto, sem açúcar. Fechava a casa toda, dava de comer ao gato, saia assoviando com sua bicicleta e voltava quase ao final da tarde, a tempo de regar o pequeno jardim e cuidar da horta, ambos nos mesmos locais e com as mesmas proporções que o morador anterior mantinha. Sentava-se à varanda com o gato no colo e ficava lá até que a escuridão tomasse conta da rua, ou até os pernilongos não a deixarem mais contemplar as estrelas. Depois só era vista novamente na manhã seguinte, quando  ia comprar seus pãezinhos, com sua sacola ao ombro. 

    Ninguém sabia da vida de Irene mais do que ela permitia-se mostrar. E todos ali por perto preferiram continuar sem saber. 

1 Imagem, 140 Caracteres #602

  Boa tarde!  Eu havia preparado a #1Imagem140Caracteres e agora vi que não apareceu. Devo ter clicado em algo errado. Então, vamos lá, reee...

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