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12 de mar. de 2013

Dores que temos, cores que não vemos.

Os velhos moinhos de vento movem águas passadas, enquanto lá fora gemem dores vindas e que ainda virão.

O presente, o passado, o futuro, pairam como balões de gás sobre nossas cabeças, povoando o céu de nossas incertezas e indagações. Vivemos em uma pequena clareira, muitas vezes achando que é esse o mundo real, enquanto não nos apercebemos da enorme e desconhecida floresta esperando ser explorada, mas não desmatada por nossos arroubos inconsequentes.

Precisamos de calma, mas cada dia ficamos mais agitados; precisamos de amor, mas cada dia mais nos esfriamos; precisamos de ombros amigos, mas cada dia mais nos isolamos.

Precisamos romper a casca, sair da caverna em que vemos sombras como realidades e ousar ver as cores reais da vida. Precisamos voltar a sorrir com franqueza, a confiar uns nos outros, a aceitar as mãos estendidas sem obrigação de retribuir, a falar com sinceridade, a ter boa fé, a olhar nos olhos.


Precisamos urgentemente voltar a ser humanos, pois a obrigação de sermos perfeitos está acabando conosco.
Há um mundo esperando, há uma vida esperando. E é a única vida que temos. Há muito mais do que conhecemos e temos, esperando para acontecer.

9 de mar. de 2013

Todo o Amor Que Houver Nessa Vida

Nem vou comentar, acrescentar nada a esta letra de música...Porque, sinceramente...não precisa!
Resume tão bem o desejo de amor que tantas pessoas sentem, então.. thats all folks!





Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria


6 de mar. de 2013

Céu Azul

 A morte de Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr, me chocou um pouco... Há tempos, confesso, não acompanhava mais o trabalho da banda - mas achava muitas letras boas, reflexivas. 

Interessante notar que alguém que valorizava tanto a vida em suas letras, nos últimos tempos andava deprimido, (o motivo era justo...) A causa da morte ainda não está definida,mas o modo como o apartamento estava, a sensação de perseguição, enfim.. leva a acreditar em um quadro depressivo. 

Cada um lida com seus problemas de uma forma diferente... pena ele não ter conseguido "segurar o rojão", como vários outros artistas que também se foram. 

Cada um sabe de sua dor, sabe dos seus espinhos e das pedras em seu caminho. Então, descanse em paz... 

Abaixo, uma das músicas que gosto.. pela letra, pela melodia que acalma, pela voz. Enfim, conjunto da obra. 

Até a próxima.




3 de mar. de 2013

A Raposa e as Uvas - Repaginadas.

Havia uma raposa que estava esfomeada. Caminhando por várias propriedades, deparou-se com um vinhal. No alto das videiras, cachos violáceos, reluzentes. A raposa, lambendo os beiços, quis alcançar aquelas uvas tão apetitosas. 

Imagem tirada do blog  Paolita Mimos
Saltou.  No vazio. Tentou pular mais vezes, criou saltos elaborados, mas cada esforço redundava em fracasso e a fome apertava cada vez mais. Não havia uma escada ou outra árvore em que pudesse subir.


Dirigiu-se, então  à uma loja de eletroeletrônicos, pegou uma motosserra e derrubou várias videiras, com gargalhadas sádicas. 

Após derrubar e provar algumas uvas, lembrou-se que era carnívora, e na mesma propriedade encontrou um galinheiro. 

Comeu à vontade, e dias depois, morreu de gripe aviária. 


Moral da história:

1) Não contrarie sua natureza, se você for uma raposa, vá caçar. 

2 e não menos importante) Cuidado ao comer fora de casa! 


Tá , a história real tá aqui, ó:


Por hoje é só, até a próxima!!! Boa semana e saúde!

26 de fev. de 2013

Poema de um Sono Quase Chegando

De um lado a informação
Do outro a ignorância
Dualidade perene 
Em um mundo inconstante 
Tudo mudou 
Tudo continua igual
Nada é para sempre
Nada se perde
Tudo se transforma
Nada se cria
Nada é novo
Debaixo do sol
Tudo é novidade
Ou velharia requentada? 
Onde está a verdade 
Por tantos almejada? 
É a verdade temida
A letra tremida
Os pensamentos inconsequentes
Os desejos das gentes
As confusões de uma escrita
Perto da meia-noite
O limbo entre a vigília e o sono
Uma vida fervilhante que se faz presente.

20 de fev. de 2013

Insanidades Instantâneas (4) - Essa não se chamava Kafka

 Encontrei uma barata na cozinha
Eu olhei prá ela
Ela olhou prá mim
Peguei um chinelo antegozando o seu fim

.......................

Mas o saco é que essas danadas voam!!!!



Onde você andava, criatura?


    2 de fev. de 2013

    Uma Imagem, 140 caracteres #02



    Que legal, estou igual ao papai! Gosto do cabelo dele, parece o sol!!!


    (Para quem ainda não conhece o projeto Uma Imagem, 140 caracteres, leia o texto no blog Escritos Lisérgicos
     

    1 Imagem, 140 Caracteres #596

     Olá, espero que estejam bem!  Essa semana nos despedimos  da nossa colega de blogagens Chica, que tinha vários blogs. Deixou uma despedida ...

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