Bom dia, pessoal! E aqui estamos de novo, mais uma sexta-feira, a primeira de um novo mês! Pensei em colocar desta vez uma imagem com animais, e me deparei com esta ... Não se esqueçam de passar lá no blog da Silvana, parceira de projeto, além de visitar os demais participantes!
-Ei.. pode dar um pulinho aqui e me ajudar? Eu não quero acordar o bichano...Ele está tão tranquilo!
Desejo um final de semana leve e abençoado para todos vocês! Até mais...
A guitarra já estava afinada. A bateria, colocadinha lá no palco. O
baixo, nas mãos de seu dono. Casa cheia, seria uma noite ótima! Clarissa já
ouvia em sua mente os acordes do baixo. Tum, tum, tum... dedilhava no ar uma de
suas músicas favoritas. O grupo tocaria hoje covers do Kiss e, se desse tempo, Iron Maiden . Baixo. Um dos sons que as pessoas menos prestavam atenção.
Discreto como Clarissa. Muita gente esperava os shows de rock para ver os
trejeitos e solos de guitarra ou delirar com o baterista colocando sua força
nos pratos e tambores, mas Clarissa sabia.
A música é isso, tem de ter a
harmonia. Rock não é só bateria e guitarra. Sem o baixo, muitas músicas não
teriam a graça que tem. “Se você está aqui, dos Titãs”, por exemplo. Caramba,
teria muita diferença se não fosse o som do baixo na música o tempo todo,
preenchendo com seu tom grave o refrão e o tempo sem voz. Nem todos prestam
atenção, mas faria falta sim. Da mesma forma que ela e a equipe de trabalho.
Todos viam os músicos no palco, mas poucos paravam para pensar no
trabalho de toda uma equipe, mais numerosa que os componentes da banda, que
passariam facilmente despercebidos na rua. Toda uma equipe trabalhando para um
resultado final.
A banda logo se apresentaria. Clarissa verificou novamente se todos os
itens essenciais no palco estavam em seus lugares. O guitarrista dava uma
última verificada em seu instrumento. As luzes estavam sincronizadas, já haviam sido
testadas. Desde as duas da tarde, quando começou a passagem de som, Clarissa
estava lá. Chegou até a dedilhar no baixo alguns acordes de Babilônia Blues.
Faltavam menos de cinco minutos para o show começar. Todos já estavam a postos.
Clarissa fez um silencioso sinal de positivo com o polegar, e todos foram ao
palco.
Continuava ali, assistindo dos bastidores. Ganhara o baixo do seu pai, e
ainda o conservava bem. Tocava eventualmente com alguns amigos, mas ainda não
cruzara a fronteira que a separava do palco. Há alguns anos conseguira este
emprego, nos bastidores. Sempre eficiente e meticulosa, era a funcionária
favorita da banda, porém por alguma razão que talvez fosse maior que simples
timidez, não manifestava sua vontade crescente de estar no palco com os músicos, em vez de apenas contemplá-los tocando após todo o trabalho. Fazia parte
da banda, de alguma forma. Se não estivesse ali para checar o som, luzes,
passar a playlist e providenciar
outros artigos de necessidade, os shows não aconteceriam com o mesmo brilho. Ou
talvez nem acontecessem.
O que seria da banda se de repente Clarissa revelasse seu gosto por
tocar, nem que fosse para juntar-se à eles ao final dos shows, para relaxar
após tudo estar pronto para seguir estrada? Tudo ia tão bem do jeito que
estava. A vontade crescente de dividir um palco e vibrar com a música
conflitava com a responsabilidade de montar os shows.
Enquanto a música contagiava o ambiente e a galera ia ao delírio com “I
wanna Rock and Roll All Night”, Clarissa discretamente buscou o baixo que
estivera dentro do carro e, aproveitando um canto nos bastidores em que poderia
ver seus amigos na banda sem deixar-se notar, foi dedilhando notas que somente
ela ouviria. Não deixaria de praticar. Quem sabe um dia.
Bom dia! A edição de hoje de 1 Imagem, 140 Caracteres traz uma imagem muito inspiradora, escolhida pela Silvana! Os detalhes que a compõem levam a imaginar, sonhar.. enfim! Sem me alongar demais, apresento a imagem desta sexta. Ah, se você chegou aqui primeiro, não se esqueça de passar também no blog da Silvana - Meus Devaneios Escritos e deixar seu link por lá também! E que tal aproveitar para conferir as demais participações?
Sozinha em casa, deixou o seu céu estrelado e reviveu a infância..
Esta postagem é a primeira do Desafio Literário 2017 - Um livro escrito por mulher - respondendo ao convite da Sybylla, do blog Momentum Saga.
Os governantes da nação não ouvem o clamor do povo, que se sente preterido e deixado à própria sorte; nunca são vistos nem ouvidos pelos que mandam e desmandam, pois estes simplesmente ignoram a existência deste povo a quem deveriam ajudar. A história parece familiar? Lembra alguma coisa sobre os tempos atuais? Pois é, é nessa premissa que se baseia o livro O que os Olhos Não Veem, de Ruth Rocha. (...) Como foi que aconteceu? Com tristeza do seu povo nosso rei adoeceu. De uma doença esquisita, toda gente, muito aflita, de repente percebeu...
Pessoas grandes e fortes o rei enxergava bem. Mas se fossem pequeninas, e se falassem baixinho, o rei não via ninguém.(...) Escrito em 1981 em forma de versos, o livro conta a história de uma "estranha doença" que acomete as pessoas que mandam e desmandam no reino.As pessoas que se destacam na população pela estatura física e por falarem alto são chamadas a viver no palácio servindo o rei, igualmente gigante. Assim que começam a viver neste palácio, não enxergam mais seus súditos que são baixos. Até o dia em que os oprimidos se unem em um plano eficiente para obrigar o rei a enxergá-los. Firmando-se no ditado popular "O que os olhos não veem o coração não sente", esta história mostra o que acontece quando os governantes não trabalham com e para o povo. Ruth Rocha tocou em temas espinhosos como a ditadura e o autoritarismo, sem sofrer censura, devido à sua habilidade de tratar destes temas de forma lúdica, em livros infantis. Ela consegue através de histórias aparentemente simples, despertar reflexão tanto em crianças quanto em adultos, não só com este livro, mas em vários outros como "O Reizinho Mandão", "O Rei que Não Sabia de Nada", "Dois Idiotas Sentados Cada Qual em seu Barril", e outros que marcaram minha (nossa ) infância de forma bem humorada.
Outros livros escritos por mulheres: (valem muito a pena conferir) - Diga Meu Nome e Eu Viverei, de Sybylla: Um livro abordando um apocalipse zumbi,acontecendo bem na grande cidade de São Paulo. O caos, a difícil adaptação à nova realidade e a constante busca pela sobrevivência do ponto de vista de Júlia, uma estudante que perdeu sua família e vaga pela cidade destruída enfrentando muitos desafios. - Desmortos, de Mary C. Müller ( já comentei sobre o livro nesta postagem aqui)
Boa tarde, boa noite! Passei o dia todo longe do computador, chegando agora.. Como vi que a nossa parceira Silvana não conseguiu postar a imagem desta semana ( está em um lugar no qual a internet é instável), cheguei atrasada ou nem tanto assim, mas eis-me aqui para noossa alegria levar até vocês, participantes ansiosos, a nossa imagem da semana! Vamos lá?
Será anoitecer ou amanhecer? Será início ou fim? Desfrutarei do espetáculo, sem mais indagações.
Olá! Como passaram a semana? Espero que bem, apesar de tudo. Em meio a memes estranhos, notícias nem tão alvissareiras, trancos e barrancos, vamos dar uma pausa e encontrar um pouco de sossego nesta sexta, com mais uma imagem da nossa aguardada BC semanal, não é? O que será que a pessoa na imagem abaixo está pensando? O que será que houve? Ou vai acontecer...? Que interpretações criativas nossos participantes postarão em seus blogs? "Aguardem as próximas cenas" Tá, sem mais embromation-tion, vamos à imagem, que você também vai encontrar lá no blog da Silvana: Meus Devaneios Escritos!
"Abaixou-se e ficou um tempo assim,mexendo na água com seu dedo indicador, como quando era criança e brincava de 'fazer mini afluentes'".
(confesso: essa participação foi retirada de um conto que escrevi no WattPad, pois a imagem me inspirou a escrever mais..)