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27 de ago. de 2021

1 Imagem, 140 Caracteres #410

 Bom dia, sexta-feira! 

Bom dia, povo! 

 

Espero que estejam bem! (e espero também um pouco de chuva). Não sei como está agora, é noite e programei esta postagem,então enquanto vocês leem, eu posso estar dormindo, ou indo para o trabalho, enfim, depende que hora estas linhas estiverem chegando a seus olhos. Chega dessa enrolação toda, ahhaha. 

No dia 22 comemoramos o dia do folclore brasileiro. Muita gente pensa que essa palavra se refere apenas às lendas ( e lembra sempre das mesmas), mas não é! A definição de folclore abrange as manifestações culturais: mitos, lendas, músicas, costumes, alimentação, parlendas, adivinhações, histórias como por exemplo os contos de acumulação, festas regionais, expressões idiomáticas, ufa! Como professora, acho importante valorizarmos a cultura de todas as regiões brasileiras e parar com o que Glauber Rocha já chamava de síndrome do vira-lata! Temos uma cultura muito rica e que precisa ser mais valorizada!

 

Mas enfim, vamos à imagem desta semana? 

 

Foto extraída do site Toda Matéria

 Descrição: a imagem mostra pessoas na manifestação folclórica do Bumba-Meu-Boi, que muitos chamam também de Boi Bumbá. Um senhor, vestido com calça e jaqueta nas cores vermelha e branca e utilizando um chapéu com fitas coloridas está de frente para o "boi", feito com tecido preto ornamentado com desenhos de flores coloridas e padrões geométricos até a linha onde ficariam as pernas, que está ornamentada com fitas coloridas e outro tecido de cor dourada que chega até o chão. Os chifres do "boi" são dourados com fitas coloridas nas pontas. É possível ver um dos tênis de uma das pessoas que está dando vida ao boi. Muitas pessoas estão assistindo a apresentação. 

 

 

Bumba, meu boi, 

Dança, boi bumbá

Enche o coração de festa 

Até o dia raiar!  

 

Até a próxima! 

 

 

22 de ago. de 2021

Um passo para frente, dois para trás... Mas sem parar de caminhar

   Falam que a TV influencia muito as pessoas. 

   Aí fiquei pensando: Minha geração cresceu vendo Star Trek (falava sobre tolerância e diversidade), X-Men ( falava sobre preconceito com o diferente), Família Dinossauro (trouxe tantas questões sociais à tona: machismo, misoginia, preconceito, discurso vazio das elites, ecologia...); cresceu também vendo He-Man e She-Ra (que sempre tinham alguma lição de moral no final dos episódios),Star Wars (mostra muito sobre política usada para o mal e sobre fascismo, por exemplo)

    Então, se a influência das horas passadas em frente à TV sobre o caráter das crianças é tão grande, porque tanta gente da nossa geração, que assistia estes seriados, filmes e desenhos, agora depois de adultas pregam o contrário disto? 

  Por que tanta gente idolatra falsos profetas, endeusa políticos, pratica o mal jurando de pé junto que é bom cidadão? 

  Por que as pessoas ainda não entendem ou fingem não entender que suas atitudes estão prejudicando tanto nosso mundo, e que não temos para onde fugir quando nossos recursos se esgotarem de vez? 

  Por que tanta gente estufa o peito para dizer que é honesto, que defende valores morais, mas vive repetindo ideias e valores nada éticos, destilando preconceito e ainda acusando e agredindo quem realmente defende a honestidade, a caridade e o bom senso? 

Lemos tanto, ouvimos tanto, aprendemos tanto, avançamos tanto em tecnologia, medicina e ciência no geral e ainda temos de lidar com o risco de acabar em uma sociedade que mistura 1984, Admirável Mundo Novo e o Conto da Aia. Olha, tem dias em que sinceramente a gente desanima.

  Temos uma geração que não entendeu nada do que assistiu, do que leu, do que aprendeu na escola. Onde foi que nos perdemos?

    A Bíblia diz, em um dos livros do Novo Testamento, que " o amor de muitos esfriará". De muitos, não de todos. Por isso, ainda precisamos acreditar e não esmorecer. Parece difícil, e é. 

Fico com Renato Russo, quando diz "a humanidade é desumana, mas ainda temos chance" 

 


 

20 de ago. de 2021

1 Imagem 140 Caracteres #409

 Bom dia, sexta-feira! 

Como vocês estão? 


Aqui uma hora a coisa vai, outra hora a gente tem de empurrar, mas sempre em frente! 

Enquanto escrevo isso o dia está amanhecendo e os passarinhos saúdam o novo dia, está delicioso de ouvir.  

Uma coisa fascinante é a capacidade que nós temos de, através da Arte, reinterpretar e ressaltar a beleza do mundo, da natureza que nos preza. Um viva aos artistas! 

Pensando nisso, escolhi a seguinte imagem:

 

Imagem obtida no site Amo Pintar

 

Descrição: a imagem mostra uma paleta de pintura. Há cores quentes e frias: amarela, laranja, vermelha, branca, azul em vários tons, preto, com as marcas de pincéis mostrando que a paleta está ou esteve sendo utilizada. Há cinco pincéis com espessuras diferentes apoiados no lugar onde o pintor apoiará seu dedo, com parte dos cabos deixando a paleta levemente levantada.



Misturo, crio, as cores me alegram. 

O mundo inteiro é minha inspiração!

 

 Bom final de semana!

 

 

 

 

13 de ago. de 2021

1 Imagem, 140 Caracteres # 408

 Boa noite de sexta! 

Falta de inspiração (é, acontece) e tempo meio corrido me fizeram sentar agora, nesta hora para finalmente poder escrever! 

 Em primeiro lugar, quero agradecer a todas as pessoas que, tanto aqui no blog quanto nas redes sociais, passaram para deixar felicitações pelo aniversário que foi esta semana. No meio de tanta loucura que tem sido estes últimos tempo, foi um dia feliz em que me permiti sentir o carinho de tantas pessoas ao meu redor, presencial ou virtualmente. 

Obrigada, povo! 

 

Agora, a imagem desta semana, nesta sexta-feira treze que muitas pessoas ainda temem em pleno 2021! 

 

Imagem obtida no site SRDZ

Descrição: a imagem mostra, do nariz para cima, a face de um gato negro, com olhos amarelos e arregalados e orelhas em pé, em posição de alerta, aparecendo por trás de um pedaço de madeira, possivelmente de um banco ou parapeito. 

(Gente, eu nunca expliquei direito, a descrição que faço das imagens é uma tentativa de deixar o blog um pouco mais acessível aos deficientes visuais. Inclusive gostaria que alguém que faz uso destas descrições comentasse no que devo melhorar. Abraços!)


Ei! Você aí! Por que tem medo de mim? O que tem a cor do meu pelo a ver com hoje? Humano, você é estranho!
 
 
Bom final de semana e até mais! 
 
 

6 de ago. de 2021

1 Imagem, 140 Caracteres #407

 Olá! 

Espero que a sexta-feira tenha começado bem para vocês! 


Mais uma semana se passou, e aqui estamos para mais uma edição da nossa tradicional blogagem coletiva! 

Vamos ver qual a imagem desta semana?


Imagem de minha autoria

Descrição:  a imagem mostra um pequeno pé de abacate, fotografado de cima. A imagem quase toda está embaçada, podendo-se ver em primeiro plano uma folha com uma gotícula de água prestes a cair em sua ponta, denotando que acabou de chover. 


A chuva na dose certa traz vida, alegria, promessas e expectativas. 

 

Tenham um bom final de semana! 

 

 

 

30 de jul. de 2021

1 Imagem, 140 Caracteres #406

 Boa noite de sexta-feira! Depois de passar o dia descongelando mãos, pernas e dedos quando dava para ir ao sol, aqui estamos em uma noite geladinha com o corpitcho enroladinho nas cobertas. Agora que finalmente estamos descansados, que bom poder parar para escrever um pouquinho! 

Mais uma semana já se passou e antes que esta noite termine, vamos à imagem da nossa BC?


Imagem obtida no site Anjo Azul

Descrição: a imagem mostra um barco a vela navegando, do qual não se veem muitos detalhes por estar em frente ao sol. Podem-se divisar o vulto de duas pessoas nele. Toda a cena está em um tom amarelado, proporcionado pelo sol. Ao fundo vêm-se algumas elevações de terra.


O sol dá o tom da cena, o som da água dita o ritmo, o tom do instante mira o infinito.


Até mais!





25 de jul. de 2021

Paz sem voz não é paz, é medo


Quando estava no segundo grau, que hoje em dia se chama Ensino Médio, um texto chamou-me a atenção, impressionando de tal forma minha cabeça adolescente que anotei-o no meu caderno de rascunhos:

"Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores, matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada."


Ainda lembro do livro onde li este trecho, da impressão que me causou e de como essas palavras ecoam em minha mente desde então, quase vinte e cinco anos depois. 

Sempre o achei tão contundente, e ele também me lembrava muito a escrita de Bertolt Brecht: 

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei

Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.

................................................

Os dois textos se relacionam muito quando notamos que deixamos de nos solidarizar, de sentir as dores de nossos irmãos, de mostrar nossa indignação, nem sempre por conivência ou por falta de empatia e sim por medo. Medo da repressão, medo do julgamento, medo de ver ruir nossa pequena estrutura de paz e sossego tão instável. 


Graças à internet, encontrei o restante do texto daquele trecho que tanto me marcou. É um poema de autoria de Eduardo Alves da Costa, o qual deixo abaixo: 

NO CAMINHO, COM MAIAKÓVSKI

Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakósvki.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.

Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz:
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.

Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.

Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas no tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares,
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.

E por temor eu me calo.
Por temor, aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!


Queria destacar alguns trechos, mas acabaria destacando o poema inteiro! 
O que podemos fazer para não ficar "sem dizer nada" e por temor, nos calarmos enquanto esperamos inutilmente a democracia aparecer no balcão? 

Cansei de passar tantos anos na escola e na faculdade ouvindo que "um outro mundo é possível", tantas trocas de ideias e até agora parece que nem um centímetro deste outro mundo possível chegou perto da gente. Tem dias que a gente acaba torcendo para que o que chegue mais perto seja o meteoro de uma vez, pois a impressão é de que estamos  vivendo presos dentro do clipe de Do The Evolution, do Pearl Jam. 

Mas nós, pequenos seres humanos vivendo no pequeno ponto azul no imenso espaço, também temos representantes de nossa espécie que "possui a estranha mania de ter fé na vida" e por isso mesmo nos piores momentos não conseguimos, e não queremos, desistir de vez. Precisamos manter nossa alma "armada e apontada para a cara do sossego", como dizia a música d'O Rappa, já que  "paz sem voz não é paz, é medo". Afinal,  "Qual a paz que eu não quero conservar pra tentar ser feliz?"


"Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre" (...)
é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida


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(Gosto muito de ouvir música, cantar e às vezes tentar tocar. Já escrevi muitos textos baseados em canções de diferentes gêneros, e enquanto traçava o começo deste texto, foi inevitável pensar em algumas músicas. Abaixo, deixo as canções que me fizeram rascunhar este costurado de ideias)




Do The Evolution -  Pearl Jam




Maria, Maria - Milton Nascimento





 A minha alma  (A paz que eu não quero) - O Rappa





Até a próxima!!!

1 Imagem, 140 Caracteres #602

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