A caneta não quer escrever
O lápis se recusa a fazer
O papel não aceita.
Pego novamente a caneta,
O papel se esquiva
O lápis quebra
A caneta rola e some de minha vista
O papel rasga
O que pode ter de tão ruim
No desejo de escrever essas palavras?
Por que hoje elas ficam presas?
Por que nem o papel, que tudo aceita,
Quer ser ninho destas palavras malditas?
Que terríveis sementes podem surgir
Destas palavras ao qual o abrigo é negado?
Que consequências poderão ter
Estas palavras que ninguém quer?
Por que não podem sair?
COISA LINDA Marina!
ResponderExcluirIsto é ESCREVER sobre não escrever;-)
Abração
Jan
Nossa, isso faz parte do cotidiano de muitos nós, escritores e blogueiros. Acho que tem dias que simplesmente queremos o silêncio, ou ser navegantes nas palavras alheias. rs
ResponderExcluir<3
Gostei muito!
São angústias que nos tomam, nos emudecem pela letra, insubordinam os instrumentos e criam um vazio silencioso, que quero crer, será prenúncio de belos jardins salpicados de muitas palavras.
ResponderExcluirQue as questões se acalmem.
Bjo, Mari.
Calu
Nossa, Calu, que comentário poético!
ExcluirNossa que lindo!!!...
ResponderExcluirConheci seu blog através da homenagem no blog da Silvana e amei!!!
Bjus
http://blogluminoso.blogspot.com.br/
Amei o post, super legal seu blog!
ResponderExcluirBeijos =]
Visitem: http://blogdafrancoise.com