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29 de mai. de 2020
1 Imagem, 140 Caracteres # 351
22 de mai. de 2020
1 Imagem, 140 Caracteres # 350
16 de mai. de 2020
Bolhas de informação, uni-vos
Vamos pensar um pouco mais sobre a realidade de nosso país? Uma constatação simples, mas que poucos privilegiados lembram: a internet é inacessível
para uma parcela significativa da população brasileira.E uma parte dos que acessam, se "informam" por meio duvidosos, ou nem se informa.
Segundo dados coletados em 2017, em um artigo do Tech Tudo publicado há quase um ano atrás, 61% dos lares estão conectados e o mundo virtual reproduz as desigualdades do mundo fora da rede. (1)
Nós, que temos acesso às redes
sociais, sites e blogs informativos, temos uma visão um pouco mais ampla do que acontece em nosso
país. Mas, e as pessoas que só se informam por televisão ou rádio? Em 2018, cerca de um terço das casas aqui no Brasil ainda usavam televisor "de tubo", sem falar das regiões sem acesso a sinal digital e com número limitado de canais para assistir. (2)
E as que nem sequer isso tem? Sim ,estamos em 2020 e há pessoas cuja única fonte de informação são as conversas
entre vizinhos e o que ouvem dizer na rua. Essas pessoas estão mais expostas a situações de abuso, por não conhecerem seus direitos.
O que tem sido feito para que essas
pessoas, parcela significativa da população, sejam informadas devidamente e não
vítimas de informações falsas e /ou desencontradas?Fala-se muito sobre a importância de
o povo se unir. Mas para essa união acontecer, é preciso vencer outras
barreiras. Não é só convencer o vizinho que usa 3g do celular (e que nem sempre consegue uma boa conexão) que "se informa" por aplicativos de redes sociais, de que a pouca informação que recebe é falsa. É todo um trabalho de base que deve
ser feito.
Há quem adoeça e morra nesta pandemia sem nem saber o que houve. Há quem não faça a mínima ideia do nome do presidente ou das últimas ações dele, por estar preocupado em simplesmente sobreviver. É imprescindível que mais e mais pessoas saiam das suas bolhas, reconheçam seus privilégios e lutem pelos direitos básicos dos demais. Não adianta esperar iniciativas de autoridades competentes.
Temos de tomar as rédeas e fazer o que está ao nosso alcance.
Se você faz parte de alguma iniciativa para melhor informar a população, ou conhece alguém, algum grupo ou associação que o faz.. Divulgue, para que pessoas e grupos assim saibam que não estão sozinhos.
Rádios comunitárias, distribuição de panfletos, grupos de conversa... enfim.Precisamos fortalecer as comunidades, grupos, associações de moradores, redes de informação, para que de fato haja uma união por um futuro melhor. Temos de livrar nosso povo de uma vez por todas da ideia de que é preciso haver um "Salvador da Pátria".
Fontes:
1- TechTudo - 67% dos brasileiros têm acesso à internet
2 - MSN - Internet chega a 4 em cada 5 lares, mas Brasil ainda tem 45,9 milhões de excluídos digitais
15 de mai. de 2020
1 Imagem, 140 Caracteres # 349
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Imagem obtida no blog Terras de Lava |
8 de mai. de 2020
1 Imagem, 140 Caracteres # 348
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Imagem obtida no site Elo7 |
1 de mai. de 2020
1 Imagem, 140 Caracteres # 347
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Imagem obtida no site da ATEPI |
27 de abr. de 2020
Resenha: a Sutil Arte de Ligar o F*da-se, de Mark Manson
Autor: Mark Manson - Tradução de Joana Faro
Editora: Intrínseca
"A certeza é inimiga do crescimento. Nada é certo até acontecer - e mesmo assim não deixa de ser questionável. Daí a necessidade de aceitar as imperfeições inevitáveis dos nossos valores, pois sem isso não conseguimos crescimento algum." (p.91)
Estes textos fizeram relativo sucesso, e deram origem ao livro que ficou por muitas semanas no ranking dos mais vendidos.
O livro, de leitura rápida e fluida, divide-se em nove capítulos escritos em linguagem simples, objetiva, de uma sinceridade quase cruel. A ideia que o guia, basicamente, é: a vida muitas vezes é vai ser uma M**** mesmo,e é preciso aprender a conviver com isso.
"Muitos têm medo de aceitar a mediocridade porque acreditam que, se o fizerem, nunca conseguirão nada, nunca vão se desenvolver e terão uma vida insignificante (p.51)
Cada capítulo é intitulado com uma frase propositalmente contrária ao que aparece em vários livros considerados de autoajuda. "Escolha ser feliz"?; "Você é especial"?. Nada disso. Os capítulos iniciam com "Nem tente", ou "A felicidade é um problema", ou mesmo "Você não é especial". Frases que apesar de parecerem contrariar o princípio de ajudar, tem a intenção de libertar quem está lendo.
O fio que perpassa todos os capítulos do livro é o seguinte: você é responsável por suas escolhas, e não é preciso fazer coisas grandiosas que irão transformá-lo em alguém inesquecível para todas as nações do mundo para alcançar a felicidade e o senso de realização.
Minha opinião: é um livro que tenta não ser de auto-ajuda, mas apesar disso tem critérios que podem classificá-lo como tal. O título do livro, bem como sua capa, cumpre muito bem a função de chamar a atenção, assim como a linguagem direta, sem rodeios que o autor utilizar para dissertar em todos os capítulos.
Mark Manson

Joana Faro (não achei uma foto...)
Tradutora, além do livro acima citado já traduziu para nosso idioma outros títulos como A Última Namorada na Face da Terra, Amor e Gelato, livros da série "Lying Games" ( O Jogo da Mentira), As perfecionistas, entre outros.
Outras postagens deste desafio:
1 Imagem, 140 Caracteres #604
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