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16 de set. de 2011

"A história se repete?" - Conclusão

Escrevi aqui, na terça-feira, sobre comentários relacionados à minha postagem de domingo passado.
Encontrei na internet um artigo do site Ambiente Já! e achei interessante compartilhar uns trechos:(em itálico são grifos e comentários meus)


"A situação atual requer enorme responsabilidade pública. Os cofres federais e estaduais têm despendido milhões de reais para atendimento às vítimas, recuperação ambiental e recuperação econômica de uma situação gerada principalmente a partir de ganhos privados e de má gestão pública.
A apropriação inadequada do solo por entes privados e a má gestão pública que, por omissão ou conluio permitiu tal fato, deve a partir de agora ser considerada para fins de punição e ressarcimento dos cofres públicos".

Sim, a responsabilidade é de todos. Mas acho difícil a punição de todos os responsáveis, visto que o processo de mau uso do solo e a apropriaçao inadequada de terras não é algo recente. Como postou um comentarista na postagem anterior, para onde deslocar as pessoas que desocupariam as áreas de risco? Seria necessário um programa bem estruturado de assentamento, para não ocorrer o que ocorreu com as pessoas que foram assentadas após saírem da Reserva Raposa Serra do Sol. 
 
Um outro comentarista postou: "O que o governo tem feito"? Abaixo, o artigo menciona algo a respeito:

"O governo federal publicou no dia 1 de setembro o Decreto Nº 7.513, que cria o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a ser comandado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Com investimentos de R$ 250 milhões, o centro vai inicialmente monitorar 25 cidades com cartas geotécnicas prontas. A lista dos municípios será definida pelo Ministério das Cidades. É pouco, mas é um começo.


Esperemos que o programa vingue, claro.

O monitoramento de problemas é extremamente relevante, mas é melhor prevenir do que remediar. Em abril deste ano, a Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, realizou o primeiro Seminário Internacional sobre Gestão Integrada de Riscos e Desastres. Uma das lições é que a avaliação de risco precisa ser incorporada à gestão pública". (grifo meu) 


"Um risco não gerenciado hoje terá grandes chances de ocorrer no futuro. Os atuais desastres ambientais, humanos e econômicos são, portanto, resultado de riscos não gerenciados pelos poderes públicos nas últimas décadas".

Conclusão óbvia: Não só aqui em SC, ou RJ, Brasil... o mundo todo está doente. Estamos colhendo o que nossos pais, avós... plantaram, de certa forma. E nós mesmos plantamos boa parte do que estamos colhendo.  Agora o que precisamos é encarar os fatos: não dá para transformar tudo e fazer a situação voltar a como era antes dos desmatamentos e ocupações irregulares. Mas precisamos administrar o que temos, impedir mais agressões a nosso planeta para amenizar ou tentar frear as consequências que estamos sofrendo. 

Após esta conclusão... voltarei às minhas postagens normais.
Até mais!





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