Quando parti, contemplei pelo que pensei ser a última vez as montanhas ao longe. A cidade calma, a vida devagar, o dia se arrastando. Homens, mulheres, crianças, para lá e para cá em suas bicicletas. Um coreto na praça central, um pipoqueiro com seu carrinho. O sol ia se pondo, mansamente. Lugarzinho bucólico.
Eu queria mais. Aquele lugar parecia pequeno, era pequeno para mim, para minhas ambições, meus planos. E eu precisava de mais. Precisava crescer.
Peguei os poucos objetos e roupas que tinha e enfiei em uma mochila. Típico desejo de por o pé na estrada, e foi o que fiz. Como muitas outras pessoas fizeram em toda história, pé no chão, cabeça fervilhando e vontade de ganhar o mundo. Dei as costas para as montanhas azuladas, para o sol que ia se pondo e pus-me em marcha para ganhar o mundo. Procurei não pensar na pequena vila - e vida - que estava deixando para trás.Sabia que algo maior estava reservado para mim, e fui à procura deste destino desconhecido que me atraía e encantava, como um perfume irresistível.
Durante a próxima semana, estarei aberta a sugestões. Analisarei as ideias e criarei um desfecho para o conto. O que vocês acham? Sugestões podem ser deixadas nos comentários ou por e-mail (disponível no meu perfil)
Abraços e até mais!
*conto encerrado
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