Nada ficou no lugar
Nem sonhos, fotos ou fatos
Nem rastros, restos ou rostos
Nem a vida que passou
Nem tudo o que se fez
Ou se pensou
O que se passou neste lugar?
Onde foi parar
Tudo que era familiar
Tudo que era aconchegante
Tudo que era tão comum?
O que mudou?
Ou será que a pergunta certa é quem mudou?
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Olá Mari,
ResponderExcluirCreio que muitas vezes quando algo que nos é familiar muda repentinamente, sem deixar rastros, ficamos sem chão, na verdade um ponto de apoio que nos sirva de referência e isso causa medo... Gostei do poema.
Abraços, Flávio.
ResponderExcluirOlá!
Boa noite!
Tudo bem por aqui?
penso que não nos acostumamos com o imponderável da vida.Tudo muda!Nós também!Tudo vem e vai numa rapidez. Pessoas, sonhos, vontades vem tão rápidas quanto vão. Com tudo e todos girando ao redor no turbilhão da vida.Realmente, a vida é isso, um turbilhão de coisas, apesar de quase não perdurarem por muito. Sonhamos com a eternidade, sem perceber que o eterno é só o universo em constante ebulição e transitoriedade...
Bom final de semana!
Beijos
Olá, Mari. Esse poema me fez lembrar (como se eu esquecesse...) da minha família, da minha infância, antes de eu perder minha mãe, ainda criança.
ResponderExcluirNada, nada mesmo ficou no lugar, nem fotos, pois as jogaram no lixo, (literalmente), mas alguns fatos ficaram na minha mente. Restos, rostos, rastros, perdidos...
Desculpe, é que realmente esse poema tem muito de mim. Nesse sentido, eu poderia perfeitamente ter escrito ele, se fosse poeta e tivesse seu talento.
um beijo.
Poxa, Ligéia, me deu até um aperto no peito agora... jogaram as fotos de sua família no lixo?? :-(.
ExcluirAinda bem que gravamos restos, rostos.. na mente.Passei lá no teu blog.
Abraços
Oi, Mari... Respondi seu comentário lá no blog, inclusive sobre a blogagem. Muito obrigada. Não sei se você costuma voltar para ler respostas, então respondi sobre as fotos aqui também.
ExcluirPois é, como eu disse na resposta lá no meu blog, jogaram no lixo as fotos do meu passado. Só tenho uma única foto da minha mãe com meu pai, e quando li seu poema, vi o retrato da dispersão do meu passado, da minha infância, passado que é importante pra mim e que trago comigo. Muito obrigada por ter escrito esse poema.
um beijo!
Estamos sempre em mudança, mas algumas vezes precisamos de uma mudança mais extrema. Assim, nem rastros ficam hehehe
ResponderExcluirGrande Abraço
Barbie, ops! Mari!
ResponderExcluirTudo bem? :)
Muito interessante. Sempre quando penso em transitoriedade, penso na mudança do ser humano, e o demais vem em consequência. Creio que nós é que mudamos, os outros, todos, e cada um a seu tempo, mas essa é a grande transitoriedade e, às vezes, é difícil acompanhar quando temos surpresas.
Beijos e ótima semana!
Oi Marina
ResponderExcluirMuito legal o poema, acho que a mudança nem sempre é para pior, precisamos estar atentos a mudança, eu mesma mudei muito, e parte delea foi para melhor, temos que melhorar né?! A medida que vamos amadurecendo com o tempo.
Bjão. Fique com Deus!