ANA
Rapidamente me vesti, peguei tudo o que precisava e fui para o exame admissional. De lá, direto para a empresa. Tudo certo, começaria no dia seguinte.
A euforia de sentir uma corda saindo de meu pescoço foi tão grande que saí rodopiando do setor pessoal da empresa. Estava um dia lindo, como naquela manhã em que precisei recarregar as baterias. Ainda tinha alguns trocados no bolso. Comprei um sorvete, fui para casa a pé, saboreando lentamente o momento, sentindo o gostinho do chocolate fazendo festa na minha boca. Tudo bem, eu precisaria me prepar para novamente ter horários, obrigações... mas não sabia o porquê, estava muito confiante. Algo dentro de mim dizia que tudo correria muito bem.
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Cinco anos se passaram.
Continuo na mesma empresa... mas não no mesmo cargo. Eu estava certa! Encontrei
meu lugar aqui... as pessoas são muito empenhadas, colaborativas. Meu chefe,
Sr. Geraldo, tem viajado muito, e delegou a mim várias funções..Eu praticamente
passei de auxiliar de recursos humanos a braço direito dele. Estou crescendo
muito aqui, principalmente em aprendizado! Ah, e a tão sonhada independência...
agora até mesmo ajudo meus pais! Mas continuo morando na mesma casa. Aprendi,
além de tudo, a manter humildade – e ambição sob controle. A moça da recepção, aquela que em minha entrevista de emprego estava lá, jogando paciência, continua na recepção.... Vi que o chefe tem certa afeição por ela, percebe que a moça tem potencial, pois teve chances de demití-la, de chamar-lhe a atenção por causa de sua apatia em vários momentos. Mas não o fez. Comecei a conversar com ela. Mostra-se uma pessoa inteligente, apesar de fragilizada. Faz um conceito errôneo de si mesma.
Ouvindo-a falar, compreendi por que o Sr.Geraldo faz questão de mantê-la: ela é uma flor que está precisando desabrochar, e dá sinais de que pode crescer muito mais, fazer mais que aparenta. Há uma mulher guerreira, esperando para sair da sombra daquela criatura de aparência frágil. Precisei de ajuda, há tempos atrás, para me descobrir... e sinto que devo ajudar a esta moça também.
Suzana, é o nome dela.
Boa tarde Mari!!
ResponderExcluirQue pena...Já na 5ª Parte (I) e eu não acompanhei a estória!
Tudo bem, mas não é por isso que não virei aqui,e nem deixarei comentário, né mesmo?
Vamos combinar: quando você iniciar um novo conto, avise-me , por favor, pra que eu leia desde a primeira linha, pode ser ?
Tenha belos dias, amiga!
Beijos da Lu...
Aviso, sim.. é que no começo, era para ser uma história curta, mas acabei tendo a ideia de desenvolver mais os rumos dos personagens.
ExcluirSe, ali nos marcadores, clicares em "Várias Facetas", vais encontrar todos os capítulos.
O dia que eu começar mais uma série dessas, aviso sim, podes ficar tranquila.
Abraços e obrigada pela visita.
chegando aqui sem tempo de ler as historias anteriores, baseado unicamente nesse texto de hoje:
ResponderExcluirmudar de emprego ganhar mais, ser independen te e ter acima de tudo empatia, saber reconhecer a posição dos outros e que já passamos por aquilo e saber ajudar