À s vezes fico pensando nos nomes das coisas. Influências do Luís Fernando Veríssimo,ou do livro Marcelo, Martelo, Marmelo - embora eu não seja a favor do embrasamento da moradeira de nenhum latildo. Mas sou meio que um Marcelo às avessas: não crio palavras novas, mas sim fico imaginando que as já existentes poderiam ter outros significados. Até hoje acho plausível a afirmação de Luís Fernando Veríssimo de que plúmbeo deveria ser o barulho de um corpo caindo na água. Travesseiro ,por exemplo, poderia ser muito bem um fabricante de traves. Chiqueiro , um ponto de encontro de pessoas chiques. E não me venham com a velha piadinha do oculista, se bem que sim, pensei nela agora mesmo. Prosódia , por exemplo. Parece nome de remédio. Ou então, uma nova dupla sertaneja feminina: Paródia e Prosódia, com seu novo sucesso: Metalinguística Rolante. E uma das minhas palavras preferidas: paralelepípedo . Não sei se é pela sonoridade, por parecer que se está mandando alguém parar de andar, ou
Um blog destinado ao fluir de desatinos