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8 de mar. de 2025

1 Imagem,140 Caracteres #587

 Bom dia, boa tarde, boa noite! 

Tudo bem por aí?

Carnaval passou, março avança para sua primeira quinzena e muitas reflexões ( e também muita abobrinha em pleno 2025) sobre o Dia Internacional das Mulheres. 

Às vezes é exaustivo ainda ter de explicar a origem da data e por  quê ela não deve se resumir a oferecer um  bombom com um cartãozinho, se nos demais dias do ano ainda acontece muita misoginia. 

(A propósito, pessoal do meu ambiente de trabalho, não fiquem bravos comigo! Meu local de trabalho tem sororidade, tem valorização e sabemos que os cartõezinhos são dados de coração!). 

Então, nada mais adequado para esta edição que uma imagem remetendo à data, não é? 


Imagem obtida no site da CNBB Sul

#paratodosverem: imagem do vulto de uma mulher, vista do busto para cima. Ela está em uma pose que aparenta orar, com as mãos juntas e abertas, junto ao rosto. Seu cabelo está preso em um coque. Ao fundo, é possível ver o pôr-do-sol. 


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Às vezes o peso do mundo parece nos curvar.. 

Mas também muitas de nós se curvam para resistir, refletir e avançar!

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Bom final de semana e até a próxima!!!


1. chica  2. Roselia Bezerra  3. Toninho  

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8 de mar. de 2019

1 Imagem, 140 Caracteres # 287

Oi! Tudo tranquilo? 

Aqui tudo correndo sem grandes alterações. Nosso município não celebra Carnaval, de modo que não houve grandes mudanças na rotina, mas acompanhei algo sobre o assunto em redes sociais. 

Mas enfim, agora com o período de preparação para a Páscoa cristã chegando e muitas coisas já encaminhadas, vamos entrando nos trilhos, eu espero! 

Vamos à nossa imagem? 





Mais que mimos, consideração. 
Mais que flores, respeito.
Apenas símbolos, mas principalmente sinais de apreço. 
Feliz Dia da Mulher!  


Ótimo final de semana a todos e todas! 



1. chica  3. Verena  5. Toninho  
2. Roselia Bezerra  4. Ailime  6. sonia tolfo  

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4 de mar. de 2016

1 Imagem, 140 Caracteres # 128

Boa noite! 

E eis que depois de um dia movimentadíssimo, cá estou eu para não perder a #1imagem140caracteres! 

Tudo bem com vocês? 

A imagem que temos hoje é cortesia da Silvana, lembrando do Dia da Mulher que se aproxima. 

Vamos a ela? 








Trabalho em meio a flores todos os dias e hoje, dia da Mulher, ganhei do meu esposo...uma rosa.  Nossa, "quanta criatividade"! 




Gente, desculpem, minha intenção não era ser irônica mas foi o que me veio à cabeça... rsrsrs. 

Até segunda-feira, com mais uma postagem da série #DesafioMS2016!!! 

 
1. Verena  4. Roselia Bezerra  7. Patrícia Pinna  
2. chica  5. sonia tolfo  
3. Toninho  6. Roseane  

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7 de mar. de 2015

Invisível

O conto abaixo não é exatamente inédito: Ele pode ser lido, juntamente com outros 8 contos,  na recém-publicada  1ªAntologia Literária do blog A Menina das Ideias - Violência Contra a Mulher

Atendendo ao blog Pensando em Família,que está promovendo uma blogagem coletiva sobre o mesmo assunto, achei oportuno postá-lo aqui: 



Eu sou a mulher invisível. E não sou a única. Há muitas, centenas, milhares de nós. 
Invisíveis somos, pois guardamos histórias que você finge não conhecer. Invisíveis somos, por que mesmo vivendo em um século onde a velocidade de comunicação é enorme, não temos voz.

Não nasci invisível, embora muitas de nós tenhamos esta condição desde o nascimento, dependendo do lugar em que nascemos.
Fui me tornando invisível aos poucos: primeiramente, tolheram-me a espontaneidade e logo em seguida a iniciativa. Depois, a vez em que mais chorei: tiraram-me a voz.


Como você já deve ter percebido, não fiquei invisível porque quis. Ao contrário dos contos de super-heróis, a invisibilidade para mim não é um poder. Antes é uma maldição.
Nós, as invisíveis, estamos espalhadas pelo mundo inteiro e todas sofremos com esta condição. Algumas mais que outras, mas todas sofrem.


Ser invisível é horroroso. Acaba não somente com a voz, mas também com a autoestima e a vontade de viver.
Às vezes conseguimos nos fazer notar, rompendo por um breve tempo a barreira de invisibilidade. Neste breve instante, as pessoas que conseguem nos ver ficam chocadas com as marcas que ostentamos. Mesmo que tenhamos recuperado um fio de voz antes disso e falado às pessoas, é com as marcas que elas ficam mais impressionadas.


Nesta hora em que a invisibilidade some por um tempo, algumas de nós logram êxito e não retornam à triste condição, porém, não raro boa parte é empurrada de volta à invisibilidade, até mesmo por quem deveria nos proteger.


As pessoas julgam, de forma errônea, que apenas há sofrimento se marcas puderem ser vistas. Ignoram que as marcas mais profundas e doloridas são invisíveis, assim como somos a maior parte do tempo. E se não são vistas, não existem.
Mas o sofrimento é real. Nós somos reais.
Muitas pessoas também julgam que somos invisíveis por que quisemos assim, o que não corresponde absolutamente à realidade. Pelo menos, não conheço ninguém que goste de sofrer.


E tem gente que acha que gostamos de sofrer, que estamos nessa situação por única e exclusiva culpa nossa. Que provocamos nossa invisibilidade, pior: que esta condição é a ideal. Que devemos ser assim porque é essa a sina de nós, mulheres. Nada mais errado. Ninguém neste mundo gosta de ouvir que deve aceitar e resignar-se. Nem a igreja exige mais tanto sacrifício como a sociedade tem exigido. Devemos nos resignar a um ideal que enaltece e ao mesmo tempo deprecia a nossa condição de termos nascido mulheres. Não pedimos para ser invisíveis. Não pedimos para nos afogarem em tantas atribuições. Não pedimos para sermos tratadas com violência. Tampouco é por livre vontade que aguentamos traições e palavras duras e com medo não expressamos nosso sofrimento, mesmo porque, estamos invisíveis, quem vai prestar atenção?


 E não se enganem, mulheres com melhor situação financeira também correm o risco de ficarem invisíveis. Apesar de ser mais difícil, principalmente se forem celebridades. Porém, há mulheres invisíveis também entre as mais famosas. O que se vê é uma máscara.

No momento, sou uma mulher invisível. Mas não é isso que me resume. Sou mais que uma invisibilidade imposta. Eu sou a mulher que desde pequena conheceu o abuso, vindo de um parente próximo e que por ser criança tinha medo e me calava.


Também sou aquela que mesmo criança denunciou o abuso e foi tachada de mentirosa, além de ouvir daqueles que deveriam cuidar de mim – inclusive outras mulheres – que eu era uma piranhinha, que já havia começado cedo a mexer com homens.


Eu sou aquela mulher que simplesmente quer estudar, mas tem de tomar cuidado para esconder o máximo possível de seu corpo ao pegar o ônibus para a escola, pois sempre há algum engraçadinho achando que pode lançar cantadas, tocar, falar palavras indecentes em alto e bom som. E que é tida como mal-humorada, por não saber aceitar uma brincadeira inocente!


Sou aquela que desistiu de estudar, pois o curso era à noite e é muito perigoso passar sozinha pelo trajeto entre a casa e a faculdade.


Eu sou aquela mulher que escolheu uma pessoa amável, meiga e carinhosa para dividir sua vida, sua casa, preocupações, alegrias e que viu esta pessoa converter-se com o tempo em alguém violento, ranzinza, que esmaga dia a dia a autoestima e a vontade de viver.


Eu sou aquela mulher que trabalha o dia inteiro para poder dar dignidade à família, para auxiliar o companheiro ou companheira que também
trabalha duro e que ao final deste dia tem de deixar a casa e a família organizadas, sendo censurada ao manifestar sinais de cansaço.


Eu sou aquela mulher que sonha simplesmente em poder ir ao trabalho a pé, de bicicleta, sem ter de ouvir frases grossas, ver gestos obscenos, ser segurada pelo braço e morrer de medo de ser violentada e até perder a vida.
 

Eu sou aquela mulher que durante o trabalho tem de aguentar, além das condições estafantes, cantadas ridículas, salário menor que homens na mesma função, chefes descontando a raiva, piadas sobre inabilidades para dirigir e palpites desnecessários sobre o tipo de roupa que devo vestir.
 

Sou aquela mulher que sonha em entrar em uma lanchonete, fazer um pedido, comer meu lanche e tomar meu suco sem ser perturbada por homens sussurrando grosserias em meu ouvido.
 

Sou aquela mulher que simplesmente quer exercer o direito de ir e vir, garantido na Constituição!
Sou uma, sou várias, sou todas, pois todas nós temos uma história de horror para contar.




1 Imagem, 140 Caracteres #590

 Bom dia, boa tarde, boa noite! Tudo bem?  Chegando mais uma edição da nossa blogagem coletiva semanal!  Quem tem cantinho (ou até mesmo qua...

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