Boa tarde!
Tive a honra de ser entrevistada pelo escritor Christian V. Louis, do excelente blog Escritos Lisérgicos.
Quem quiser conferir, clique no link abaixo!
Entrevista de Marina Carla ao Escritos Lisérgicos
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31 de mai. de 2013
29 de mai. de 2013
Jhonny
Não, não é Johnny. Nem Dioni, como escreveu o agente veterinário. Era assim, Jhonny mesmo. Estava com frio, choramingando em um cantinho, quase imperceptível. Foi um trabalho convencê-lo a vir com a gente. Era miudinho, aparentemente estava perdido. Veio conosco para casa de um modo bem inusitado: protegido entre minha jaqueta e minha camisa, na garupa da motocicleta, minha mãe pilotando. Ao chegar em casa, oferecemos-lhe algo, e comeu com tal voracidade! Logo conquistou-nos, e decidimos: vai ficar!
Sempre com um olhar suplicante e meigo, carinhoso. Totalmente negro, não fosse por um chumacinho de pelos brancos, parecendo até uma gravatinha. Acordava-me pela manhã, não saía de perto. O nome, Jhonny, foi dado no mesmo dia em que encontramos.
Jhonny tinha gostos estranhos: beterraba cozida, couve-flor cozida, cebola usada para temperar carnes, e o mais doido: pepinos e chuchus, crus! Quando meus pais jogavam pedaços de pepinos para as galinhas comerem, lá estava o gatinho entre elas, deliciando-se com a improvável iguaria.
Depois de um tempo, ele ganhou uma companheira de brincadeiras e artes mil, a gata Tekinha. Sim, e o improvável novamente aconteceu: os dois devoravam pepinos! Tínhamos de ser mais ligeiros e colher os pepinos pela manhã, antes que os gatos os vissem, senão... muitos pepinos apareceram mordidos, ainda no pé. Sem falar nos chuchus que armazenávamos para dar às vacas, muitos deles apareciam mordidos também.
Jhonny era um gato sui generis: calmo, carinhoso e apegado ao território. Bem apegado! Na mudança para nossa casa nova, muitos quilômetros longe, mesmo estando dentro de um saco para "não ver o caminho", e na carroceria do caminhão que nos trouxe, ele nos mostrou esse apego. No mesmo dia em que chegamos à casa nova, ele sumiu.Uma semana depois, meu tio e antigo vizinho nos comunica: Jhonny estava na casa dele! Voltou à casa antiga, provavelmente não gostou dos novos donos e dirigiu-se ao terreno vizinho.
Meu tio gentilmente o trouxe de volta à nossa nova casa, mas não adiantou: uma semana depois, Jhonny novamente sumiu. Desta vez, não voltou: meu pai disse a meu tio que poderia fazer o que quisesse com o gato ( buááá), e como meu tio não queria ficar com ele, deixou-o em outro bairro, longe tanto da casa dele quanto da nossa.
Nunca mais soube do Jhonny. A Tekinha, essa ficou conosco, mas na casa nova perdeu seus hábitos alimentares estranhos. Estranho, não lembro que fim essa gata levou, embora gostasse muito dela.
Lembro bem é do Jhonny. Pretinho, mancha branca, olhar carente, comedor de pepino! E que não gostou nada de sair da área rural em que morava, embora nossa casa nova fosse também em uma área parecida.
Jhonny faz parte de um capítulo de minha vida que encerrou-se naquela mudança de casa. Talvez ele não tivesse de fazer parte do capítulo seguinte!
Pela primeira vez, escrevo uma crônica totalmente pessoal. Existiu sim, um gato chamado Jhonny com hábitos alimentares um tanto quanto peculiares.E eu fui dona dele por quase dois anos. Ou será que ele escolheu nossa casa, nossa família?
Não tenho fotos dele, na época não tínhamos câmera fotográfica lá em casa. Mas a lembrança é bem nítida.
Sempre com um olhar suplicante e meigo, carinhoso. Totalmente negro, não fosse por um chumacinho de pelos brancos, parecendo até uma gravatinha. Acordava-me pela manhã, não saía de perto. O nome, Jhonny, foi dado no mesmo dia em que encontramos.
Jhonny tinha gostos estranhos: beterraba cozida, couve-flor cozida, cebola usada para temperar carnes, e o mais doido: pepinos e chuchus, crus! Quando meus pais jogavam pedaços de pepinos para as galinhas comerem, lá estava o gatinho entre elas, deliciando-se com a improvável iguaria.
Depois de um tempo, ele ganhou uma companheira de brincadeiras e artes mil, a gata Tekinha. Sim, e o improvável novamente aconteceu: os dois devoravam pepinos! Tínhamos de ser mais ligeiros e colher os pepinos pela manhã, antes que os gatos os vissem, senão... muitos pepinos apareceram mordidos, ainda no pé. Sem falar nos chuchus que armazenávamos para dar às vacas, muitos deles apareciam mordidos também.
Jhonny era um gato sui generis: calmo, carinhoso e apegado ao território. Bem apegado! Na mudança para nossa casa nova, muitos quilômetros longe, mesmo estando dentro de um saco para "não ver o caminho", e na carroceria do caminhão que nos trouxe, ele nos mostrou esse apego. No mesmo dia em que chegamos à casa nova, ele sumiu.Uma semana depois, meu tio e antigo vizinho nos comunica: Jhonny estava na casa dele! Voltou à casa antiga, provavelmente não gostou dos novos donos e dirigiu-se ao terreno vizinho.
Meu tio gentilmente o trouxe de volta à nossa nova casa, mas não adiantou: uma semana depois, Jhonny novamente sumiu. Desta vez, não voltou: meu pai disse a meu tio que poderia fazer o que quisesse com o gato ( buááá), e como meu tio não queria ficar com ele, deixou-o em outro bairro, longe tanto da casa dele quanto da nossa.
Lembro bem é do Jhonny. Pretinho, mancha branca, olhar carente, comedor de pepino! E que não gostou nada de sair da área rural em que morava, embora nossa casa nova fosse também em uma área parecida.
Jhonny faz parte de um capítulo de minha vida que encerrou-se naquela mudança de casa. Talvez ele não tivesse de fazer parte do capítulo seguinte!
Pela primeira vez, escrevo uma crônica totalmente pessoal. Existiu sim, um gato chamado Jhonny com hábitos alimentares um tanto quanto peculiares.E eu fui dona dele por quase dois anos. Ou será que ele escolheu nossa casa, nossa família?
Não tenho fotos dele, na época não tínhamos câmera fotográfica lá em casa. Mas a lembrança é bem nítida.
26 de mai. de 2013
Uma Imagem, 140 Caracteres # 08
Ninguém, além de mim mesma, pode compreender o que estou passando. Choro e me alivio, depois voltarei ao mundo que me aguarda.
(Para ver as demais participações, clique aqui)
23 de mai. de 2013
Metonitáforas
Chavões, frases feitas, lugar comum, redundâncias....
Às vezes penso que quem cria e propaga essas frases feitas deveria sofrer uma sanção horrível: passar o dia acorrentado em monólogos, ouvindo ambiguidades, pleonasmos e catacreses por todos os lados, ficando emaranhado em chavões e cacofonias, sendo obrigado a toda hora a por as barbas de molho e a mão no fogo,para aprender a deixar de ser um anacoluto fabricador de hipérbatos e zeugmas.
E viva a ironia, com todas as suas orações coordenadas e subordinadas!
Personagem do falecido site Homem-Chavão |
20 de mai. de 2013
Uma Imagem, 140 Caracteres # 07
" O mundo inteiro acordar, e a gente dormir"
Vamos seguir a sugestão do Cazuza hoje e nos preocupar apenas com nós dois?
18 de mai. de 2013
Desculpa!
Desculpa por não ter a resposta certa
Por não ter tato na hora em que mais se precisa
Por não saber a hora de parar, a hora de calar
Por não notar o que todo mundo nota
Por não saber o que todo mundo sabe
Por não ouvir lamentações vazias
Por ter outros pontos de vista
Por não compreender o senso comum
Por não me moldar ao mundo!
Desculpa por não ser suficiente lapidada
Simplesmente, desculpa por não saber agradar, e nem me encaixar.
E, desculpa por ser feliz assim!
13 de mai. de 2013
1 Imagem, 140 Caracteres # 06
A última carta
Escrita com sangue
Embriagada e exangue
Quem lerá?
Terá valido a pena, sofrer e suar?
8 de mai. de 2013
Mais uma meta cumprida!
Para quem não percebeu o endereço lá em cima, aviso aqui: Agora o Devaneios ficou mais curtinho para você, leitor, leitora diário, assíduo,ocasional, ou que caiu aqui de para-quedas enquanto procurava uma receita de couve-flor refogada com nabo para o aniversário de trinta anos de seu ex-cunhado
Então, você que me acompanha, criticando, elogiando, dando sugestões ou simplesmente passando por aqui, anota aí!!!
Tomei vergonha na cara, depois de muito tempo procrastinando e comprei um domínio. Quem quer saber por que raios isso é interessante, recomendo ler um texto de uma parceira, a Sabrina do Spiderwebs (que aliás está de cara nova), ou então este texto do Blosque.
Também temos e-mail novo!
devaneios@devaneiosedesvarios.com
Por hoje é só (para desintoxicar do post imenso de segunda-feira)
Até!!!
6 de mai. de 2013
Memes (2 em 1) + Nóvis (post imenso, mas leia assim mesmo!)
Primeiro, os memes!
Meme nº 1:
Recebi este selo do Christian, do Escritos Lisérgicos, que recebeu da Luciana Souza d'As histórias de uma bipolar, que recebeu... chegaaa!!!O que vocês querem é saber que raios de meme é esse, correto? Vamos lá, então:
Regras do selo:
1) Linkar e elogiar a pessoa que te deu o selo:
O Chris está devidamente linkado, e sobre ele só tenho o que agradecer. Ele é um parceirão na blogosfera, sem falar que incentiva prá valer os novatos. Tenho um carinho especial por ele - mesmo não o conhecendo pessoalmente - pois foi um dos primeiros a comentar no meu blog e a me incentivar a continuar escrevendo, a lapidar meus textos, a por em prática meus projetos literários. E sei que ele faz o mesmo com muit@s outr@s blogosféric@s!
É isso.
2) indicar 15 blogs para receberem o selo.
Nossa, lá vai...
1. (In)Feliz
5. Grooeland (será que ele aceita?rsrs).
11.Et Coetra
Meme nº 2:
Também repassado para mim pelo Christian, que recebeu da Hayley ,
do Rainforest of the lost souls.
O desafio é simples, deixar em negrito as frases que dizem respeito à sua vida. As frases estão em português de Portugal, porém são perfeitamente compreensíveis.
ATUALIZAÇÃO ( 18:25h):
Na postagem não sai o negrito, embora já tenha tentado um monte de vezes... então aumentei a letra nas frases que correspondem à minha vida.
Tenho menos de 1.65m.
Tenho uma cicatriz.
Gostava que o meu cabelo tivesse uma cor
diferente.
Já pintei o cabelo.
Tenho uma tatuagem.
Eu nunca usei suspensórios.
Um estranho já me disse que era bonito/a.
Tenho mais de 2 piercings.
Tenho sardas.
Já jurei algo aos meus pais.
Já fugi de casa.
Eu tenho irmãos.
Quero ter filhos no futuro.
Tenho um emprego.
Já adormeci numa aula.
Faço quase sempre os trabalhos de casa.
Já estive no quadro de honra da escola.
Já disse "LOL" durante uma
conversa.
Ainda choro a ver filmes da Disney.
Já chorei de tanto rir.
Já rasguei as calças em público.
Tenho uma doença de nascença.
Já parti um osso.
Já fiz uma cirurgia.
Já andei de avião.
Já me perdi na minha própria cidade.
Já fui à rua de pijama.
Dei um pontapé a um rapaz onde dói mesmo.
Estive num casino.
Gostava de jogar verdade ou consequência.
Já tive um acidente de carro.
Já fiz ski.
Já entrei numa peça de teatro.
Já me sentei num telhado à noite.
Costumo pregar partidas às pessoas.
Já andei de táxi.
Já comi sushi.
Já tive um encontro às cegas.
Sinto falta de alguém neste momento.
Já beijei uma pessoa com mais 8 anos do que
eu.
Já me divorciei.
Já gostei de alguém que não sentia o mesmo
por mim.
Já disse a alguém que o/a amava, quando não
era verdade.
Já disse a alguém que o/a odiava quando na
verdade o/a amava.
Já tive uma paixão por alguém do mesmo sexo.
Já me apaixonei por um/a professor/a.
Já me beijaram à chuva.
Já beijei um estranho.
Fiz algo que prometi não fazer.
Já saí sem os meus pais saberem.
Já menti aos meus pais acerca do sítio onde
estava.
Tenho um segredo que ninguém pode saber.
Já fiz batota.
Copiei num teste.
Passei um semáforo vermelho.
Já fui suspenso na escola.
Já testemunhei um crime.
Estive preso/a.
Já consumi álcool.
Bebo regularmente.
Já desmaiei de tanto beber.
Estive bêbado/a pelo menos uma vez nos
últimos 6 meses.
Já fumei ganza.
Já tomei drogas fortes.
Consigo engolir 5 comprimidos de uma vez sem
problemas.
Já me diagnosticaram uma depressão.
Tenho problemas de ansiedade diagnosticados.
Grito com os outros quando estou enervado.
Tomo anti-depressivos.
Sofro/sofri de anorexia ou bulimia.
Já me aleijei de propósito.
Já acordei a chorar.
Tenho medo de morrer.
Odeio funerais.
Já vi alguém morrer.
Alguém que me era querido suicidou-se.
Já pensei em suicidar-me.
Tenho pelo menos 5 CD’s.
Tenho um ipod ou um mp3.
Sou obcecado por anime.
Já comprei alguma coisa pela Net.
Já roubei um tabuleiro de um restaurante de
fast food.
Eu vejo o noticiário.
Não mato insectos.
Canto no duche.
Já fingi estar doente para não ir à escola.
Acedo à net pelo meu telemóvel.
Ando no ginásio.
Sou fanático/a por desporto.
Cozinho bem.
Já fui de pijama para a escola.
Sou capaz de disparar uma arma.
Amo amar.
Eu ja exkrevi axim.
Eu rio-me das minhas próprias piadas.
Todas as semanas como fast food.
Acredito em espíritos.
Já fui para um teste sem estudar e tive boa
nota.
Sou muito sensível.
Adoro chocolate branco.
Tenho o hábito de roer as unhas.
Sou bom/a a decorar nomes.
Associo músicas a pessoas/momentos.
Repassarei este para os mesmos blogs indicados antes.
Só, isso, Marina?
Não, tem mais uma coisinha... abri um outro blog, Devaneios em Série, com as postagens da série "Várias Facetas, Várias Vidas", que está parada há um bom tempo. Lá postarei os textos desta e de outras séries que surgirem - vou parar de ser procrastinadora e criar mais. A quem interessar e quiser acompanhar "Várias Facetas" desde o começo, está aqui o LINK para conferirem. Postarei uma vez por semana lá.
Agora, sim, acabou por hoje.
Até mais, e ótima semana a todos!
4 de mai. de 2013
1 de mai. de 2013
Voando
São meia-noite e quarenta, eu já deveria estar dormindo.
Voejo nos pensamentos, deliro em conjecturas enquanto palavras se formam no monitor em minha frente, e o rock invade meus ouvidos - benditos fones!
Véspera de feriado, último dia do mês. Coisas que eu já deveria ter feito e não terminei ( Argh!), outras que estão prontas (Eba!), casa para terminar de organizar.
Penso na vida e digito sem pensar, deixo-me levar pelo exercício de escrita livre, deixando simplesmente uma enxurrada de palavras fluir.
Fecho os olhos um momento, conitnuo batucando no teclado, olho para outro lado e os dedos continuam se mexendo.
Tanta coisa na cabeça, tantas ideias boas e nada que presta sai no papel. Meia noite e quarenta e sete.
Viciei em Boulevard Of Broken Dreams, em uma música do Metallica que não lembro o nome e até mesmo ando ouvindo Kiss (Tom Jones)... que salada!
Trabalho, planos, obrigações, contas, ideias, projetos inacabados, maluquices.
Meia noite e cinquenta
Hora de parar com esse desvario, com essa maluquice de ficar digitando o que vem na cabeça.
Preciso...
.....dormir.
E logo!!!
Voejo nos pensamentos, deliro em conjecturas enquanto palavras se formam no monitor em minha frente, e o rock invade meus ouvidos - benditos fones!
Véspera de feriado, último dia do mês. Coisas que eu já deveria ter feito e não terminei ( Argh!), outras que estão prontas (Eba!), casa para terminar de organizar.
Penso na vida e digito sem pensar, deixo-me levar pelo exercício de escrita livre, deixando simplesmente uma enxurrada de palavras fluir.
Fecho os olhos um momento, conitnuo batucando no teclado, olho para outro lado e os dedos continuam se mexendo.
Tanta coisa na cabeça, tantas ideias boas e nada que presta sai no papel. Meia noite e quarenta e sete.
Viciei em Boulevard Of Broken Dreams, em uma música do Metallica que não lembro o nome e até mesmo ando ouvindo Kiss (Tom Jones)... que salada!
Trabalho, planos, obrigações, contas, ideias, projetos inacabados, maluquices.
Meia noite e cinquenta
Hora de parar com esse desvario, com essa maluquice de ficar digitando o que vem na cabeça.
Preciso...
.....dormir.
E logo!!!
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1 Imagem, 140 Caracteres #570
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