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30 de jun. de 2014

Muro


Paro mais uma vez à frente deste muro
formando uma barreira para expectativas 
Que eu nem sabia que existiam
Um muro que eu inventei, ou pelo menos que em alguns tijolos tem uma participação minha
Por que ele está aqui?
O que me aguarda do outro lado, 
se algum dia eu conseguir passar?
Devo pular, atravessar, explodir, ver se tem como contornar?
Ou com  a força da imaginação
Revendo o filme que passa e escorre pelos meus olhos
Conseguirei quebrar uma barreira de dúvidas?
Quero e ao mesmo tempo tenho medo
De conhecer o que há do outro lado.
Mais expectativas?
Mais realizações?
Um fim, ou um recomeço? 
Não sei. 
Enquanto não consigo, ou não me decido a atravessar, 
enfeito, 
pinto,
reinvento
o muro que divide.
 
Mas preciso sair daqui, e voltar não é uma opção. 
Pois a jornada que empreendo não permite voltar atrás.


12 de mai. de 2014

Acordada - Conto interativo



 O conto a seguir foi escrito no grupo Faceblogs, como um desafio,da mesma forma que o conto À Sombra do Casario, postado no blog Escritos na Memória, dia 22/04.
Ajudaram a construir esta história (clique no nomes das autoras para ver seus blogs):

Lu Cavichiolli

Roselia Bezerra

Marina Carla (eu!)

 Fiquem agora com o resultado deste desafio: 

ACORDADA


Sono. Muito sono. Dormira por quanto tempo? Parecia ser dia, a julgar pela aparente claridade que percebia. Lutando contra o impulso de continuar dormindo, Samantha abriu lentamente os olhos deparando-se com o teto branco e paredes nuas de um quarto que não era seu.
- Onde estou?
Um pouco zonza, sentou-se na cama.
- Mãe? Pai? Tony? Tem alguém aqui?
O quarto estava deserto. Apenas ela, sua cama, outra cama vazia perto da janela, que aparentemente era de um quarto alto, pois através do vidro dava para distinguir a copa de uma árvore. Levantou da cama e sentiu algo preso em seu braço.
O que estava havendo?


Sentindo dor, a moça voltou-se para trás e viu seu pulso esquerdo algemado à cabeceira de ferro de uma cama , a priori achou tudo estranho, porém quando olhou ao redor reconheceu que era uma dessas camas altas, com grades ao lado que por sorte estavam abaixadas e ela pode sentar-se. Mas de que adiantou se estava presa, e o pior: SOZINHA! Gritou novamente, chamando pela mãe e nenhum sinal. Chorou um tanto desesperada olhando ao mesmo tempo todo o quarto e por um segundo lhe parecia familiar. Mas seu cérebro estava tão lento e seus movimentos um tanto defasados que resolveu se deitar. Olhou para o teto inerte, depois fitou a janela que parecia rir-se de sua prisão. Fechou os olhos e teve um sonho...

Um sonho estranho, difuso. Parecia estar em sua casa, mas como se não fosse.. estranhamente usava um vestido amarelo, o que não era de seu feitio, por preferir usar camiseta e calça. Divisou uma expressão de susto em seu pai, sentiu alguém agarrando seu pulso, uma seringa aparecia na escuridão. Uma árvore flutuando, com frutos dourados começava a se quebrar e ela não sabia o que fazer para impedir. Viu sua mãe chamando-a, tentou responder mas não conseguia emitir som. De repente, o local do sonho mudou completamente, e viu um clarão. Estava descalça em um gramado,cheio de flores brancas e uma voz dizia: - Você vai ficar bem, precisa se recuperar. Descanse e seja boazinha.

Ela sabia bem que, muitas vezes, precisava de certa medicação para voltar à serenidade. Entretanto, relutava em tomá-las e ficava zonza como um bicho envenenado, quando o fazia. Era tomar tal medicamento, delirava, se sentia diferente de como o cotidiano e até na forma de se vestir. Parecia em êxtase mas era necessário, lhe dissera, olhando-as nos olhos, a doutora compassiva. Assim lhe caiam bem os vestidos flutuantes e leves como pluma bem como o seu estado de espírito. Se sentia como se estivesse nas nuvens e pertinho do Céu...

Em uma dessas tardes mornas de verão, Tony estava em seu atelie organizando as tintas, as telas virgens e também conferindo aquelas que entregaria na manhã seguinte quando seu celular gritou... O rapaz olhou para o visor e viu que era a Dª Myriam. Entortou os lábios, revirou os olhos respirando fundo: _ Alô doutora, boa tarde! _ Olá Tony, boa tarde - estou ligando pra te avisar que recebi um telefonema do hospital e a enfermagem me avisou que sua irmã foi achada dançando em uma fonte na praça central da cidade. Ela estava de coturno calça de couro e uma jaqueta com um símbolo esquisito nas costas, e aviso, ela estava extremamente nervosa e foi dopada. Por favor, avise seus pais que eu estou indo pra lá agora e preciso muito falar com eles e se você puder ir também... Seria muito bom! Até logo! Tony deu um murro na mesa de trabalho derrubando seu material e vociferando ,em vias de um choro desesperado. Enfim, sentou-se no chão abraçando seus joelhos e dizendo: _ o que será que fizeram com minha irmã naquela viagem? Ela voltou diferente e sua personalidade está totalmente alterada.

Minha irmã era tão doce... tinha seus defeitos, claro.. mas depois daquela maldita viagem voltou muito estranha. Como se não bastasse, essa mania de tentar ficar sem medicação.
Tony não sabia o que era pior, Samantha tomar a medicação e ficar com seu julgamento alterado, ou não tomar e ficar com aquele comportamento impossível de lidar.
Tinha certeza que ela estava dançando naquela fonte por estar de novo sem o medicamento. Os efeitos eram ruins para ela, mas se ficasse muitos dias sem tomá-lo era pior ainda.
Enquanto isso, no hospital, Samantha acordou novamente. Sentou-se na cama e alcançou a campainha, que finalmente percebeu haver. Gostando ou não de estar lá, sentia fome e esse direito não podiam lhe negar, já que o de ir e vir estava claramente cerceado. Por que Tony não chegava logo? Queria ir para casa, livrar-se daquela camisola de hospital que a fazia sentir-se ridícula. A voz no sonho dizia-lhe para ser boazinha, mas preferia ser "boazinha" em casa, no seu quarto. Se fosse para seus pais e irmão ficarem sossegados, faria o esforço de ficar em casa e tomar os remédios no horário certo, ficaria um tempo quietinha para mostrar que era confiável, mas caramba, que a deixassem ir para casa logo!
Apertou mais uma vez a campainha, ouviu-a ressoar pelos corredores. Esperou. Ia fazer o possível para mostrar que estava bem, mas queria comer alguma coisa, qualquer coisa, primeiro.




   A noite chegou rapidamente cobrindo de azul marinho as paredes do quarto de Samantha, embora houvesse fartura de luz à sua volta. Ela estava sentada em sua cama, olhando para o nada quando Tony entrouu com um buque de camélias vermelhas, suas preferidas. O rapaz chegou mostrando sorrisos e afeto por todos os poros aproximando-se para beijar a irmã. Quando chegou perto, ela o repudiou dizendo : _ Quem é você? Saia imediatamente antes que eu comunique sua presença indesejável. Nem sei como você passou pelos seguranças, e não me atrapalhe porque daqui a pouco vou receber ordens para minha nova missão. Tony ficou estático e boquiaberto olhando fixamente para os olhos da irmã que também estavam irreconhecíveis. Ela mostrava uma segurança jamais vista e estava remexendo o armário de roupas procurando sua calça de couro e o coturno, enquanto esbravejava baixinho. Ao ver tal comportamento, seu irmão saiu do quarto e foi em busca da médica, afinal ela teria requisitado a presença da família. Ele perambulou pelos corredores até que viu Myriam saindo de um dos apartamentos e logo a chamou: _ Drª, por favor... Ela ao vê-lo sorriu comprimindo os lábios, indo ao seu encontro: _ Boa noite Tony, estava mesmo `a sua espera. O problema de Samantha é mais grave do que se possa imaginar... Nessa tarde eu a submeti a uma sessão de hipnose e revelou-se o que eu já suspeitava. Ela tem dupla personalidade e seu nome durante a hipnose era Cyndi Jones e... Prepare-se para o pior, meu rapaz: Ela me disse que estava em uma missão muito perigosa e que era uma espiã. Tony teve uma leve tontura e precisou sentar-se no banco mais próximo ali mesmo no corredor. O que teria acontecido à Samantha, de fato, naquela viagem onde ela voltara com dupla personalidade?
 
Tony estava deveras estupefato pois casos de esquizofrenia são arrebatadores sempre... Entretanto, procurava manter a calma para saber repensar, com prudência, sobre qual caminho a tomar, quê palavras dizer à Samantha sem que nada pudesse prejudicá-la nem a si próprio até averiguar tudo com riqueza de detalhes o que era real ou não... Se meter em imprudências não era do seu feito, certamente! Ia manter -se compenetrado observando atentamente as duas possibilidades até agora recebidas...

Samantha percebeu que seu braço não estava mais preso e estava com uma roupa diferente. E quem mexeu no armário do quarto, e para que? Ouviu vozes no corredor. Tony! Será que veio buscá-la? Droga, a roupa que tinha não era dela. Deu uma olhada no armário, mas não encontrou suas roupas. Cadê a camiseta branca e a calça jeans que usava quando saiu de casa? Aliás, ainda não lembrava como tinha ido parar aí. Lembrava vagamente de chuva caindo,mas de seus pés molhados. Devia fazer algum tempo, pois lá fora a noite estava estrelada. Viu um papel no chão, com algo rabiscado.Não dava para ver direito. Chegou perto da janela e com um pouco de esforço consegui ler: Cyndi Jones. Que raio isso significava?

Enfim, se passaram meses nesses delírios e tratamento ostensivo... até que um belo dia de sol, todos pareciam terem tomado rumos distintos e a vida recuperou o seu sabor para todos os envolvidos naqueles tempos tenebrosos de oscilações de corpo e alma na vida de uma jovem que só queria poder ser ela mesma. Nunca o mal vai atingir um ser humano para sempre, tudo tem fim e foi bom a Edna saber, como Terapeuta de Samantha, que ela tinha se recuperado quase que integralmente de todos os absurdos cometidos com um metódico jeito de viver onde dependia, parcialmente, de certo tipo de medicação mas que não lhe resultava viver uma vida diferente dos demais e nem ao seu noivo atual, o Tony, que se dispusera, por amor, a cuidar dela com tanto empenho que sua paciência lhe permitia e estava agora a colher os frutos do seu gesto sublime e de amor. Enfim, estava reinando paz naqueles corações e naquelas mentes outrora tão conturbadas. Enfim, chegaram dias coloridos, mentes sadias e sorrisos nos rostos para sonhar a dois e viver em fraternidade...

Chegou o dia. Samantha finalmente saiu da clínica com seus pais e Tony, o irmão que nunca desistira dela. Sabia que nunca poderia deixar totalmente seus remédios, mas agora isso não era mais problema. Depois de todos aqueles meses, finalmente conseguiram equilibrar sua medicação de forma que não houvesse efeitos colaterais tão devastadores. Demorou bastante para chegar em casa, pois sua família e o noivo que também se chamava Tony a levaram para passear no parque, tomar sorvete, enfim... realizaram o primeiro passeio em família desde aqueles meses terríveis. Até hoje Samantha não sabe explicar o que aconteceu depois daquela viagem que fez, tampouco porque desenvolveu dupla personalidade. Mas todo o tempo em que se sentiu atormentada serviu para desenvolver um talento que andava meio obscurecido: a escrita. Samantha transformou em um livro suas experiências, transcreveu para o papel a dor de sua alma. A publicação surpreendeu pela elevada tiragem logo na primeira edição, assinada com o pseudônimo de Cyndi Jones. Finalmente sentia-se útil, encontrando seu lugar. E Cyndi Jones? Segue sendo apenas um pseudônimo.




FIM

  

6 de mai. de 2014

Pedaços soltos.

"Sofro" de um problema antigo e que afeta a muitas outras pessoas que conheço: o ciclo dos começos sem fim.
Tenho muitos textos iniciados, muitos até o meio...mas não consigo criar um fim. 

Tenho ideias boas no banho, pilotando a moto, caminhando, enfim, quando simplesmente não tenho como anotar. E as melhores ideias aparecem quando estou mais longe de casa e não tenho como "correr" e anotar em algum lugar. E anotar no celular não me adianta muito, pois acabo esquecendo que teclei alguma coisa naquele aparelho. Preciso ver a escrita na minha frente, preciso usar o lápis,caneta,delineador ou coisa que o valha (o que estou dizendo? Quase não uso delineador). Visualizo as minhas ideias como se estivessem impressas na página de um livro - que doideira - e anoto rapidamente onde posso. Mas na maior parte das vezes não tenho onde anotar. 

Enfim, voltemos ao problema que foquei lá em cima, no primeiro parágrafo, antes que eu me perca em digressões e fique parecendo o papagaio de A Décima Segunda Noite: fins sem começos, começos sem fim. 

Tenho contos, textos, romances iniciados. Falta, adivinha? Terminar. 
Faço o que? Me escondo em uma cabana no meio da selva e só saio quando terminar? Não dá, pelo menos não agora. A ideia até que é tentadora, mas realmente agora não dá. 

Talvez ajude um pouco mais parar de ler tantos sites de tirinhas com a desculpa que ler sites diversos ativa mais ideias. Poderia "falar sozinha" mais vezes para estimular o tico e o teco a não esquecer as ideias com facilidade, mas com certeza o pessoal no trabalho iria ficar muito preocupado. 
No momento, as ideias estão fluindo enquanto escuto música. Isso sempre funciona. Mas aí volto ao problema inicial, mais uma vez: músicas me inspiram, abro postagem nova no blog, inicio um conto com inspiração em alguma letra de música e não estou terminando! De novo a maldição dos começos sem fim. 

Mas agora isso me faz refletir: isso acontece com meus escritos e por hora prejudica apenas a mim mesma - e talvez a alguém que esteja esperando por textos frescos no blog. Mas há gente que faz isso com a VIDA REAL! 
Inicia um novo empreendimento e não termina, ficando financeiramente vulnerável.
Inicia um novo relacionamento e continua com os erros do anterior, o que faz com que ele termine sem ter a chance de continuar por mais tempo (nesse caso é um término sem gosto de término: sensação de que algo ficou no ar)
Inicia uma nova proposta para a vida, mas não persevera e acaba fazendo as mesmas coisas "de sempre" depois de um tempo. 

Enfim, textos que iniciam e não terminam ainda são perdoáveis: Podem ficar amadurecendo, aguardando como vinhos o melhor momento de ficarem prontos. 
Mas viver iniciando e não concluindo projetos de vida leva a tantas pontas soltas, que no final a sensação de bagunça fica e tropeçamos nos novelos que espalhamos no caminho. 

É errado desistir de algo e começar uma coisa nova? Absolutamente não! Devemos ficar bitolados, compartimentados em uma coisa só? Não, não e não! A vida tem tanta coisa para experimentarmos! 

O erro está em não concluir nada, não continuar nenhum projeto, desistir nas primeiras dificuldades, no primeiro impasse, na primeira desilusão, quando quem sabe insistindo um pouquinho mais poderia se encontrar a verdadeira, a genuína alegria em gostar do que se faz.

E você, que teve paciência para ler até aqui? 
Tem muitas coisas começadas e não terminadas? 
Tem planos para estes projetos interrompidos?
Eu só sei que vou resgatar a pasta em que tenho meus contos, e mais dia menos dia eles vão ficar prontos. Chega de procrastinação,e viva as caminhadas, os bloquinhos de anotação, os livros e as ideias! 
(Agora dá licença, quero ver se alguém continuou uma proposta de conto coletivo que iniciei... e se ainda tenho aquele início de livro...e se já anotei o que vou fazer amanhã na escola...e...são 11:30 da noite! Melhor dormir, tenho ideias boas quando deito também, ahahha) 
Tchauzinho e até a próxima!

1 de abr. de 2014

Chega!

Chega um dia em que, invariavelmente, a gente cansa. 
Cansa de dar murro em ponta de faca, cansa de se iludir pensando que quem sabe, talvez, as coisas possam dar certo. 
Cansa de pensar que pode mudar um pouquinho do mundo dando um passinho de cada vez. Passos de formiga, péssima comparação. Muitas formigas morrem em brincadeiras de crianças cruéis (pelo menos para os insetos). 
E chega o dia em que a gente cansa de algo que vinha fazendo sem ter retorno, e simplesmente vê que chegou a temida mas inevitável hora de desistir. 
Então é isso. 
O Devaneios e Desvarios aguentou, sobreviveu tempo demais. 
Não dá mais para forçar a cabeça procurando assuntos interessantes para escrever. Não consigo manter a página no Face, mal dou as caras no twitter e sinceramente meu emprego toma o dia todo. 
Então, foi bom enquanto durou. 
Até alguma encarnação, 

Marina. 
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Ei, vocês ainda estão aí? 


Vocês já devem ter percebido, né? 

Brincadeira boba de PRIMEIRO DE ABRIL, pessoal! 


Desculpem, desculpem, desculpem, eu não resisti, pela primeira vez desde que comecei este blog não resisti a uma pequena pegadinha de primeiro de abril. 

Podem começar a jogar as pedras!!!



Falando sério, agora....

Eu simplesmente adoro escrever, escrevo por prazer e não abro mão deste espaço, mesmo não tendo tanta inspiração para tal ultimamente! 
Não vou largar meu cantinho tão cedo não, tá? 
Ah, e se não escrever nada antes disso, na sexta-feira nos encontraremos novamente em mais uma edição do 1 Imagem, 140 Caracteres, beleza? 
Ah, lembrando também que para o pessoal que quer participar da coletânea de contos promovida pela Aleska, do blog A Menina das Ideias, ela estendeu o prazo e mudou algumas regras, então quem quiser criar/mandar um conto, ainda dá tempo!

Tudo de bom e até a próxima!




9 de fev. de 2014

Entrevista frustrada

- Olá, tudo bem? Hoje em nosso programa, estamos entrevistando este cantor famoso, que já lançou 14 cd's em sua carreira. Vamos deixar que ele mesmo se apresente
- Olá, sou..
- Ah, espera aí, temos um recado primeiro. A Amanda, de Queissalândia, manda um beijo para toda a equipe da rádio e diz: não esqueçam minha camiseta! Não vamos esquecer não, Amandaaa! 
Mas vamos voltar ao nosso programa... então, quando você sentiu que daria certo como cantor?
- Bem, tudo começou quando eu ainda...
- Opa, toca o telefone e mais uma participação chegando! 
- Alô, aqui é o Fulano Sicrano Beltrano! Eu queria perguntar ao cantor...
-Epa, antes de fazer sua pergunta, vamos sortear um brinde pela sua participação! Fica na linha que já vamos gerar um número para o sorteio.  E o seu brinde é... uma cafeteira da nossa rádio! 
- Eu quero fazer a pergunta...
- Ah, que pena, seu tempo acabou, temos de dar seguimento ao nosso programa. Então, o que você dizia? 
- Quando eu era ainda criança, um dia eu vi um show de rock, e desde...
- Mas fale sobre seu novo álbum. O que seus fãs podem esperar de seu novo trabalho?
- Olha, eu gostaria que você..
- Alô? Tem mais alguém na linha, e o brinde para quem eu atender agora será uma camiseta autografada pelo nosso convidado! O quê? Não tem mais? 
Ei, você autografaria mais uma camiseta?
- Claro, mas eu gostaria...
- Segura um pouco, logo vamos saber mais sobre sua história e seus sucessos! Temos uma pausa agora para nossos comerciais, e logo após... Ei, espera, onde você está indo?

- Cansei! Vim para um programa onde não consegui falar nada, nem divulgar meu trabalho!  Tudo uma bagunça, sem organização! Vou embora!!!

- Carinha nervoso, esse é o problema quando alcançam a fama... ficam com ataque de estrelismo. Não percam, semana que vem nesta mesma hora,mais um "Hall da Fama", onde você fica sabendo tudo sobre seu artista predileto! Até lá!

13 de jan. de 2014

Insanidades Instantâneas 5 - Prosódia vai ao Chiqueiro

Às vezes fico pensando nos nomes das coisas. Influências do Luís Fernando Veríssimo,ou do livro Marcelo, Martelo, Marmelo - embora eu não seja a favor do embrasamento da moradeira de nenhum latildo.

Mas sou meio que um Marcelo às avessas: não crio palavras novas, mas sim fico imaginando que as já existentes poderiam ter outros significados. Até hoje acho plausível a afirmação de Luís Fernando Veríssimo de que plúmbeo deveria ser o barulho de um corpo caindo na água.

Travesseiro,por exemplo, poderia ser muito bem um fabricante de traves. Chiqueiro, um ponto de encontro de pessoas chiques. E não me venham com a velha piadinha do oculista, se bem que sim, pensei nela agora mesmo.
Prosódia, por exemplo. Parece nome de remédio. Ou então, uma nova dupla sertaneja feminina: Paródia e Prosódia, com seu novo sucesso: Metalinguística Rolante.

E uma das minhas palavras preferidas: paralelepípedo. Não sei se é pela sonoridade, por parecer que se está mandando alguém parar de andar, ou sei lá. Mas é engraçado.
 
Vendo outros verbetes de nosso vernáculo,(vernáculo... fica parecendo um grande portal, para um paraíso lendário) fico imaginando outros significados para as palavras. Menos para fronha. Não consigo imaginar outro significado para isto, a palavra é tão...estranha.

Tá, também é difícil criar outro significado para esternoclidomastoideo, mas convenhamos que também seria demais.


14 de ago. de 2013

Efemérides em pensamentos soltos


Porque é claro que o sol vai voltar, se não for amanhã vai ser outro dia.
Não pode chover para sempre, não podem existir poças permanentes estragando a estrada.

O sol está ali. Mesmo quando chove, mesmo quando nubla. Não o vemos, mas permanece em seu lugar, aguardando as chuvas e tempestades irem embora para iluminar e dar vida com seu brilho.


As tempestades podem tirar-nos do eixo, a chuva nem sempre é uma bênção- tampouco o sol. Mas todos sabemos que ambos passam e não é possível evitá-los.

Atravessemos os momentos, tanto alegres quanto tristes, sabendo que passam. E enquanto estão passando, agarremos com força a experiência e sabedoria que eles nos proporcionam, acrescentando mais sentido à nossas vidas. 

Boa noite e até mais!

1 de mai. de 2013

Voando

São meia-noite e quarenta, eu já deveria estar dormindo.
Voejo nos pensamentos, deliro em conjecturas enquanto palavras se formam no monitor em minha frente, e o rock invade meus ouvidos - benditos fones!

Véspera de feriado, último dia do mês. Coisas que eu já deveria ter feito e não terminei ( Argh!), outras que estão prontas (Eba!), casa para terminar de organizar.

Penso na vida e digito sem pensar, deixo-me levar pelo exercício de escrita livre, deixando simplesmente uma enxurrada de palavras fluir.
Fecho os olhos um momento, conitnuo batucando no teclado, olho para outro lado e os dedos continuam se mexendo.
Tanta coisa na cabeça, tantas ideias boas e nada que presta sai no papel. Meia noite e quarenta e sete.
Viciei em Boulevard Of Broken Dreams, em uma música do Metallica que não lembro o nome e até mesmo ando ouvindo Kiss (Tom Jones)... que salada!

Trabalho, planos, obrigações, contas, ideias, projetos inacabados, maluquices.

Meia noite e cinquenta

Hora de parar com esse desvario, com essa maluquice de ficar digitando o que vem na cabeça.

Preciso...

.....dormir.

E logo!!!

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 Bom dia, boa tarde, boa noite! Tudo bem?  Chegando mais uma edição da nossa blogagem coletiva semanal!  Quem tem cantinho (ou até mesmo qua...

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