Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador blogueiros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador blogueiros. Mostrar todas as postagens

13 de jan. de 2020

Resenha: Fábula de Viagem no Tempo por Amélia, a Gata, de Hugo Dalmon


FÁBULA DE VIAGEM NO TEMPO: POR AMÉLIA, A GATA.
Autor: Hugo Dalmon 
Editora: Multifoco
Ano: 2017



 Descrição: a imagem da capa do livro mostra em primeiro plano um desenho de uma gata,em tons de marrom e cinza, de olhos bem abertos e orelhas eretas. A capa do livro é um fundo com tons azuis mesclados com tons de marrom. Na parte superior da capa lê-se dentro de uma faixa azul médio o título do livro: Fábula de viagem no tempo: por Amélia, a gata. Logo abaixo, o nome do autor: Hugo Dalmon.  No canto inferior esquerdo, dentro de um retângulo arredondado branco, pode-se ler: Dimensões Ficção.



....................................................................................................
Embora  essa história tenha como
base principal uma floricultura, um terraço com
jardim de margaridas e o   quarto de um jovem
adulto de classe média,  na verdade, ela tem um
universo fervendo, ali.
(Amélia, a gata, já mostrando a que veio no início da história) 

 ................................................................................................

Amélia é uma gata que passa os dias preguiçosamente na floricultura Abelha Rainha, de seu humano Oz. Quando não está trabalhando, Oz passa as horas jogando ou conversado online. 
 Logo no princípio do livro Amélia não deixa dúvidas sobre seu protagonismo na história, explicando que os gatos na realidade são fruto de uma civilização avançada cuja espécie (superior aos humanos, claro)  veio parar por acidente na Terra, e que graças a um filtro de realidade, os humanos pensam que os adotaram. Mas na verdade, segundo Amélia, os gatos é que adotaram seus humanos.


   A vida vai seguindo mansa e sem grandes percalços, assim como a relação entre Amélia e seu humano, até o dia em que uma moça chamada Glória entra em contato com Oz, dizendo ser importantíssimo que ele viaje até o ano de 1998 para ajudá-la. Para tal, Oz deve encontrar um colar enterrado no terraço da floricultura, cujo pingente em formato de abelha é o responsável por possibilitar esta viagem.


Mesmo achando tudo muito estranho, a curiosidade vence. Oz e Amélia desenterram o pingente que, assim como disse Glória, estava enterrado no canteiro de margaridas no terraço da floricultura. Após tê-lo desenterrado com auxílio de Amélia, Oz resolve experimentá-lo. Amélia está com suas patas sobre os pés de seu dono e por isso acaba viajando junto com ele.

    Sem precisar do corpo físico para viajar, as consciências de Amélia e Oz ocupam corpos diferentes em cada viagem, com isso aprendendo lições valiosas. As pessoas e locais em cada tempo para o qual viajam possuem nomes de flores, remetendo ao arquétipo da abelha, que voa de flor em flor e de cada uma retira algo que lhe acrescenta.
Através da experiência de habitar corpos humanos diferentes e em épocas diferentes, Amélia e Oz precisam viajar para o tempo solicitado por Glória, o que não parece ser fácil: toda vez que experimentam o artefato acabam viajando para outras épocas. Por conta disto, Amélia e Oz precisam várias vezes se reencontrar, desfazer equívocos e ainda lidar com sentimentos e sensações que não são deles. 



Mais que o objetivo final da viagem no tempo, o livro foca em viagens pela consciência, colocando os personagens literalmente na pele de outras pessoas.

A história, narrada pelo ponto de vista da gata, começa um pouco tímida no primeiro capítulo, como se o escritor, ou Amélia – prefiro acreditar que é a gata –estivesse tateando o terreno. Mas assim que o primeiro conflito surge, vemos as quatro patas, ou dois pés, bem fincados na história, que segue de forma tão fluida que as 154 páginas acabam sendo lidas sem pausas. 



    A narrativa de Amélia corre de forma a mostrar bem a mistura entre a confusão de não mais habitar o corpo de uma gata nestas viagens, o sentimento de lealdade que mantém com Oz, escolhas que precisam ser feitas e a certeza de que deve ajudar seu dono a cumprir a missão que lhe foi confiada com muita ênfase por Glória, mesmo não compreendendo exatamente o porquê é tão importante ir para 1998.



O e-book que tenho foi cedido pelo autor já faz um bom tempo e estava em minha lista de leituras que não era lá muito pequena, por isso foi somente nestas férias que consegui ler com a dedicação necessária.

A história consegue prender até o final e as pontas soltas se fecham muito bem. 

Leitura recomendadíssima! 



Hugo Dalmon, formado em Letras em 2011, professor de Língua Portuguesa. Escreveu durante alguns anos em seu blog, Espaço Zero. Atualmente escreve seus textos em outro blog, o D'AUMON


É  autor dos livros Babilônia Encantada, Quero me Lembrar de você, Amy Winehouse e de contos como A Abnegada, O Livro que Amou Celeste e do conto ilustrado A Mulher que Quase salvou o Mundo. Costuma contemplar a temática LGBTQ+ em suas obras, escritas com um tom bem humorado.



Imagem: foto do autor.Ele usa uma camiseta branca com estampas pequenas de gatos e rosquinhas por toda a camiseta. Seu corpo está de perfil, porém olha para a frente. Possui cabelos curtos e pretos, bigode e uma barba farta porém não comprida. Está usando um brinco pequeno e azul. 


..............................................................................

Para saber mais:



  
(no site ele disponibiliza seus e-books gratuitamente) 










11 de nov. de 2019

Reflexões "bloguísticas"

     
  Estava eu em uma noite ociosa de sábado pensando em um livro que peguei para ler e não estava com vontade de terminar a leitura, e um pensamento veio em minha cabeça. Como o meu Twitter estava aberto na hora, acabei tuitando: "Alguém aí já teve um livro que precisou se esforçar para chegar ao final? Uma obra que não estava dando gosto em continuar lendo, mas que não parecia certo abandonar, e insistiu na leitura mesmo assim?" 

     Isso me fez lembrar de um post antigo, que fiz no primeiro ano deste bloguinho ( quem quiser pode conferir clicando no link: ow.ly/LPSg50x6MXy. 
     Imaginei que interações rolariam hoje em dia com aquela postagem que fiz perguntando sobre o livro preferido e outro que não conseguiu ler ou que leu mas não gostou nadinha. Por isso me deu uma nostalgia daqueles tempos e procurei os blogs das pessoas que comentaram há oito anos atrás. Alguns já foram apagados e os donos não publicam mais na internet, outros não receberam mais atualizações mas estão ainda ativos, como uma lembrança. Alguns blogueiros (alguém ainda usa este termo?) migraram para outras plataformas ou criaram outros blogs deixando os antigos parados ou deletando-os. 
Que  bom saber que ainda há gente "daquela época" que ainda escreve.

Às vezes gosto de revisitar postagens antigas do meu próprio blog, ou de outras pessoas, e ver a evolução das postagens ao longo dos anos, a escrita evoluindo, a mudança de interesses, as guinadas que a vida dá. Enfim.
Comecei este texto como uma colcha de retalhos precisando ser costurada, e apesar de agora estar prestes a apertar o botão de "publicar" ainda acho que há algumas costuras soltas, fico contente em ver que apesar das grandes mudanças no modo de escrever na internet, ainda se encontram blogs, live journals, páginas interessantes  em redes sociais, plataformas de escrita como o Wattpad, enfim... Podem mudar os meios e os tempos, mas a necessidade de escrever, comunicar-se, interagir é perene. Ainda bem! 

25 de ago. de 2019

Resenha: Manual do Calouro de Humanas, de Aleska Lemos Gama da Silva



Livro: Manual do Calouro de Humanas- Seu Guia na Universidade

Autora: Aleska Lemos Gama da Silva

Edição: 1ª - 33 páginas 

Ano: 2018









Em um tom bem-humorado, a autora fala sobre suas experiências na universidade, especificamente na  faculdade de História da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, no instituto na época conhecido como IFCS – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais. As vivências que ela teve foram o motivo para escrever este livro, com onze  capítulos  curtos e bem objetivos, mostrando o que um calouro de humanas pode esperar de uma universidade, dando dicas de como aproveitar melhor o curso escolhido, ter boa convivência com os colegas e professores e estudar de forma eficiente. 


Aleska, neste livro, se comporta como uma veterana que pega o calouro /a caloura pela mão e vai mostrando tudo o que se pode encontrar de bom, legal e incrível em uma universidade, sem esquecer o lado ruim, o qual ela recomenda “não ceder à tentação de se juntar”, para não ter uma vivência negativa. 


Cada capítulo traz dicas práticas de “sobrevivência” sobre aspectos que preocupam quem está iniciando sua vida acadêmica: trotes, convivência com veteranos, tipos de professores e como conviver bem com eles, aproveitando ao máximo as aulas, colegas, bar e jogatinas ( porque a pausa para diversão é necessária), a necessidade de se preparar bem para o ENADE ( prova realizada pelo governo para averiguar a aprendizagem e efetividade do ensino), eleições de grêmios estudantis, como se preparar bem para as provas,a importância de ler bons autores, sugestões de atividades extracurriculares e como ter mais tranquilidade para realizar a monografia (trabalho final).


A autora também nos lembra que a construção de uma carreira e a busca por um bom emprego não começa quando a faculdade termina: construir um bom currículo deve ser uma preocupação desde o início, e por isso a escolha de um orientador é muito importante, bem como as atividades extracurriculares. O nono capítulo da obra nos apresenta a alguns excelentes museus e centros culturais da região onde a autora estudou e dicas para aproveitar melhor estas visitas, enquanto o último capítulo  sugere cursos, ida a exposições e cadastro na plataforma lattes para deixar o currículo bem construído. 


O livro é de leitura leve, com informações práticas para quem está começando a aventura de estudar em uma universidade e cumpre muito bem sua função de ser um manual de instruções!

Recomendo a leitura, pela sua utilidade, pelo estilo leve e bem-humorado e também pelo fato de que todos que já cursaram ou estão cursando uma faculdade irão identificar-se facilmente com as situações descritas. 

Você também pode encontrar outros textos de Aleska Lemos nos blogs Os Escritos da Aleska Lemos e Aventureiras Literárias. 
Além disso, ela também tem obras no Wattpad



Até a próxima! 
 

7 de jun. de 2019

1 Imagem, 140 Caracteres # 300

E chegamos à postagem de número 300. 

Trezentas postagens nesta Blogagem Coletiva, cara, TRE-ZEN-TAS! 

O projeto começou no início de 2013, por iniciativa do Christian V. Louis, que há algum tempo já não está mais na blogosfera. Desde lá muita gente deixou sua contribuição ao projeto, sugerindo imagens, auxiliando a divulgar a BC e criando interpretações bem humoradas, sublimes, inspiradoras, instigadoras... 



Deixo aqui um agradecimento especial ao Christian, esteja onde estiver, e à querida Silvana Haddad, do blog Meus Devaneios Escritos, que está em uma pausa na blogosfera mas continua aparecendo nas redes sociais. 

E claro, a todas as pessoas  que participaram e participam durante todo este tempo, muito obrigada! 



E, para relembrar como tudo começou há seis anos atrás, trago a primeira imagem que foi postada, com link também para a postagem original

Será que você, que está aqui,participava já naquela época? E você, que participou na ocasião, que interpretação daria hoje em dia para a imagem? 





#PostAcessivel: a imagem mostra uma moça reclinada em sua cama, observando um telefone preto antigo, com disco. 



Sem celular aqui nesta pousada, com um telefone antigo no quarto. Me sinto na época de meus pais.


Bom final de semana e muitas bênçãos a todos e todas! 



 
1. chica  4. Ailime  7. pensandoemfamilia  
2. Roselia Bezerra  5. Sueli  8. Toninho  
3. sonia tolfo  6. Verena  

(Cannot add links: Registration/trial expired)

7 de set. de 2018

1 Imagem, 140 Caracteres # 260

Oi! 

Dia 7 de setembro... o dia que aqui em nosso país se comemora o dia da proclamação da Independência. 

Enquanto vossos olhos estão sobre estas linhas, talvez eu esteja com meus alunos, em mais um desfile cívico. 

Fiquei matutando sobre a imagem para colocar aqui hoje, pois nesta semana  vimos nossa história e o trabalho árduo de centenas de pessoas literalmente arder e virar cinzas logo em seu começo, trazendo uma perda irreparável para todos nós; e agora estamos caminhando para o final desta mesma semana vendo intolerância e ódio indiscriminados, famosos fazendo da mídia um palco para inverdades, dividindo ainda mais um país que já está tão dividido e triste. 

Tento imaginar que boa parte do ódio está apenas no virtual, e que a maioria das pessoas fora da internet ainda tem melhor senso ( e que não se manifestam nas redes por não quererem desperdiçar tempo discutindo com quem não quer ouvir). Que Deus nos ouça. 


Acabei escolhendo uma imagem para fugir de toda esta confusão em que estamos imersos. Na realidade, a imagem foi escolhida pela querida Roselia, ( autora dos blogs Escritos d'Alma, Espiritual-Idade, Espiritual-Mimo, Espiritual-Amizade,Meu Mundo Azul, entre tantos outros) que a enviou para o e-mail do blog esta semana. Muito obrigada, Roselia! 





Apenas o som do mar interage comigo. Vou buscar o sustento de minha família... Oxalá possa fazê-lo por muitos anos ainda!


Tenham todos um ótimo final de semana! 





1. chica  3. Ailime  5. Verena  
2. Roselia Bezerra  4. Toninho  6. sonia tolfo  

(Cannot add links: Registration/trial expired)

1 Imagem, 140 Caracteres #590

 Bom dia, boa tarde, boa noite! Tudo bem?  Chegando mais uma edição da nossa blogagem coletiva semanal!  Quem tem cantinho (ou até mesmo qua...

Popular Posts