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30 de set. de 2022

1 Imagem,140 Caracteres #462

Bom dia a todos e todas! 

Espero que estejam bem. Aqui no Brasil uma data importantíssima se aproxima: é hora novamente das eleições. Por mais que desta vez seja uma situação mais grave que nas outras eleições para presidente, não podemos nos esquecer da importância de eleger bons deputados e senadores, afinal são estes que votam e aprovam (ou não) leis e projetos. Então por favor: pesquisem,leiam, não acreditem em qualquer coisa repassada em redes sociais e aplicativos de mensagem. Já que tanto se fala em voto útil,que realmente o seja. Não deixem o toque no números da urna serem guiados por preconceito,ódio,mentiras e fake news. 

#prontodesabafei

Vamos à imagem desta edição? 




Descrição: imagem de uma urna eletrônica. A mão de uma pessoa branca está em frente,com um dos dedos apertando o botão "confirma". 

 

 

Esse gesto parece uma insignificante gotinha. 

Mas o oceano é feito de milhares de gotas. 

Seja consciente! 

 

 

Tenham um bom final de semana!

 

Oi! Tentei inserir o Inlinkz, mas vive dando algum erro.. postei com o link, sumiu de repente então apaguei de novo. Sei lá o que está havendo... Então por enquanto peço aos que estão participando da BC que continuem postando o link de vossas participações nos comentários e assim que conseguir resolver o problema eu colo no Inlinkz novamente. 

Abraços! 




3 de abr. de 2022

Eu não estou bem... Mas tudo passa!

 Ninguém está bem. 

Ninguém pode dizer que dois anos de uma pandemia não afetaram em nada sua vida. 

Não posso fingir que está tudo bem depois de dois anos de medo, raiva e ansiedade que fizeram retornar uma compulsão alimentar e agora tenho de tentar reunir alguma força de vontade para meu corpo voltar ao que era. 

Não dá para dizer que tudo está bem quando a gente não sorri mais como antes, quando algo se quebrou por dentro e só agora estou começando a reunir os pedaços que se quebraram e tentando retomar algumas coisas que fazia antes de toda essa bagunça. 

Não sei se consigo colar todos os pedaços quebrados de meu coração, e nem sei se devo fazer isso: nossa vida é uma constante mudança e não tem como simplesmente resetar dois anos. 

Vi gente adoecer, gente morrer, gente que corre ao meu lado ficar tão ou mais quebrada do que eu...  

Tem horas que cansa até o ato de pegar a máscara, ajustar o elástico e sair para mais um dia de trabalho. Amo meu trabalho mas algo dentro de mim mudou até o olhar que eu tinha. 

Às vezes parece que estou fazendo a oração da manhã, preparando refeições, escolhendo roupa, arrumando o que é preciso para a semana funcionar, tudo no modo automático. Rolando páginas e páginas aqui na internet apenas para passar o tempo, curtindo e dando risadas de algumas publicações para distrair. 

Os anos passaram. E agora, depois de quatro décadas de vida, há coisas que não sei se ainda vou conseguir realizar, ou se é hora de simplesmente desistir e mudar os planos de vez. 

Essa semana foi uma destas. Um belo dia parei de fugir e encarei o fato de que preciso rever o que quero para a vida. Que preciso pensar além da rotina diária para não lamentar o futuro depois. Que não dá mais para ficar no piloto automático. 

E foi por isso que não teve postagem na sexta-feira. Passei boa parte da semana apenas fazendo o que tinha de fazer, porque tinha de ser feito por mim. E não tinha ânimo para escrever, criar ou fazer qualquer coisa além do meu trabalho. Só queria chegar em casa e dormir, ficar vendo vídeos aleatórios, qualquer coisa para distrair a mente. Abrir o blog não me ajudava. Via a tela em branco e nada de surgir uma ideia, um texto, alguma coisa útil para escrever. 

E não queria passar isso para vocês, que sempre frequentam o blog e interagem de forma tão carinhosa nas postagens. Então simplesmente fiquei fora da internet o final de semana todo. Abri meus e-mails apenas ontem à noite e agora estou aqui, escrevendo. 

Não vou largar o blog. Não vou desistir de escrever. Mas precisava de um tempo para reorganizar as ideias. Apenas isso. 

Agradeço a compreensão de todos e vamos lá, uma hora empurrando as coisas para frente, outra hora sendo puxada ( rsrsrs), outras horas pegando no tranco, mas vamos. 

Até mais! 

25 de jul. de 2021

Paz sem voz não é paz, é medo


Quando estava no segundo grau, que hoje em dia se chama Ensino Médio, um texto chamou-me a atenção, impressionando de tal forma minha cabeça adolescente que anotei-o no meu caderno de rascunhos:

"Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores, matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada."


Ainda lembro do livro onde li este trecho, da impressão que me causou e de como essas palavras ecoam em minha mente desde então, quase vinte e cinco anos depois. 

Sempre o achei tão contundente, e ele também me lembrava muito a escrita de Bertolt Brecht: 

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei

Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.

................................................

Os dois textos se relacionam muito quando notamos que deixamos de nos solidarizar, de sentir as dores de nossos irmãos, de mostrar nossa indignação, nem sempre por conivência ou por falta de empatia e sim por medo. Medo da repressão, medo do julgamento, medo de ver ruir nossa pequena estrutura de paz e sossego tão instável. 


Graças à internet, encontrei o restante do texto daquele trecho que tanto me marcou. É um poema de autoria de Eduardo Alves da Costa, o qual deixo abaixo: 

NO CAMINHO, COM MAIAKÓVSKI

Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakósvki.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.

Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz:
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.

Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.

Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas no tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares,
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.

E por temor eu me calo.
Por temor, aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!


Queria destacar alguns trechos, mas acabaria destacando o poema inteiro! 
O que podemos fazer para não ficar "sem dizer nada" e por temor, nos calarmos enquanto esperamos inutilmente a democracia aparecer no balcão? 

Cansei de passar tantos anos na escola e na faculdade ouvindo que "um outro mundo é possível", tantas trocas de ideias e até agora parece que nem um centímetro deste outro mundo possível chegou perto da gente. Tem dias que a gente acaba torcendo para que o que chegue mais perto seja o meteoro de uma vez, pois a impressão é de que estamos  vivendo presos dentro do clipe de Do The Evolution, do Pearl Jam. 

Mas nós, pequenos seres humanos vivendo no pequeno ponto azul no imenso espaço, também temos representantes de nossa espécie que "possui a estranha mania de ter fé na vida" e por isso mesmo nos piores momentos não conseguimos, e não queremos, desistir de vez. Precisamos manter nossa alma "armada e apontada para a cara do sossego", como dizia a música d'O Rappa, já que  "paz sem voz não é paz, é medo". Afinal,  "Qual a paz que eu não quero conservar pra tentar ser feliz?"


"Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre" (...)
é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida


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(Gosto muito de ouvir música, cantar e às vezes tentar tocar. Já escrevi muitos textos baseados em canções de diferentes gêneros, e enquanto traçava o começo deste texto, foi inevitável pensar em algumas músicas. Abaixo, deixo as canções que me fizeram rascunhar este costurado de ideias)




Do The Evolution -  Pearl Jam




Maria, Maria - Milton Nascimento





 A minha alma  (A paz que eu não quero) - O Rappa





Até a próxima!!!

22 de jul. de 2020

A Era da Igorância Orgulhosa (Ou, Ignorância e Arrogância dão uma Ânsia!)

   
   Me sinto vivendo em um país de castigo... Por que as pessoas que poderiam ter feito a quarentena direitinho tinham de ser teimosas e não cumprir as regras? Outros países já reabrindo locais para visitação, planejando competições e shows, e a gente há quase quatro meses ainda nem passamos a primeira onda. E por que? Por terem pessoas egoístas, com falta de consciência. Se só saíssem de casa quem realmente precisa, e quem não tem necessidade sossegasse um pouco em casa, estaríamos em uma situação diferente.
O "brasileiro cordial" a cada década vem perdendo terreno para o brasileiro " se eu estou bem o resto que se dane".
E podemos dizer que esta escalada do individualismo é mundial. Muito triste.

Outra coisa que vemos é a orquestrada divulgação de notícias falsas, hoje em dia chamadas de "fake news".
Divulgação de mentiras ou de meias-verdades não é algo tão "new" assim, praticamente surgiu junto com a sociedade humana. Segundo o livro do Gênesis, haviam apenas dois seres humanos na terra quando a primeira mentira, ou no caso a primeira "meia-verdade" foi contada, então não é de se surpreender que as "fake" nos persigam até hoje.
Parece que a coisa anda mais crônica, mas na verdade o que ocorre é que a internet fez com que as informações, juntamente com as distorções, confusões, mentiras, se espalhem mais rápido.

A "leitura fast-food" (aquela que não passa do título ou escolhe algumas frases em vez de ler o texto inteiro) gera em pessoas incautas interpretações errôneas. As pessoas mal-intencionadas sabem disso e criam munição para atacar ideias, propostas e pessoas com pontos de vista diferentes. E é tudo tão bem orquestrado que as pessoas que querem mostrar a verdade acabam contribuindo com as mentiras, basta ver as famosas "hashtags" em redes sociais. As polêmicas, com opiniões infundadas, mentiras e incentivando conceitos errôneos vivem no topo, muitas vezes por conta dos que querem combatê-las,pois a tal "tag" chama a atenção, deixa as pessoas indignadas e no afã de  desmentir ou combater o absurdo, entram no jogo citando a palavra, fazendo com que fique no topo dos assuntos mais vistos. Assim, atraindo a atenção de outros que talvez nem tivessem conhecimento do assunto e arrebanhando mais pessoas mal intencionadas ou ingênuas.

Falando em más intenções, chego ao que motivou o título deste post: estamos vendo, depois de décadas de luta pela ciência, de tanta gente lamentando a falta de instrução ( neste caso, tanto a formal quanto a necessária para uma boa convivência em sociedade), um movimento inverso, com ideias negacionistas sendo propagadas abertamente e sem pudor por pessoas de diferentes credos, graus de instrução, enfim. A impressão que dá é que não é preciso saber o mínimo sobre um assunto para querer opinar e "lacrar", " massacrar", outra pessoa em um "debate" que na verdade não passa de disputa verbal para exaltar o próprio ego. Vemos isso todos os dias. Gente que não entende uma curva exponencial, por exemplo, querendo explicar estatística, pessoas que tem dificuldade em interpretar textos simples querendo que sua opinião prevaleça sobre os fatos. Que fique claro que não estou menosprezando pessoas que não tiveram oportunidade de estudar ou achando que quem teve mais chance de completar instrução formal tenha mais valor. Mas, fazendo uma analogia tosca, prefiro que um médico formado, com bom conhecimento dos remédios atualmente mais comuns e de seus efeitos colaterais, indique um tratamento a seguir, em vez de uma pessoa que se baseia apenas em seu conhecimento empírico e que não valoriza a ciência.

O problema não é ser "ignorante",pois todos nós o somos em vários assuntos. Afinal, não podemos saber tudo sobre todas as coisas. O problema é essa ignorância orgulhosa. A pessoa que não sabe, não quer buscar o conhecimento para não ser confrontada nas crenças que defende tão ferrenhamente, mesmo não entendendo o porque e ainda se orgulha disso. O tipo de comportamento que está fazendo essa quarentena se alongar ainda mais, deixando a nós, que nos esforçamos para cumpri-la e poder assim preservar tanto nossas vidas quanto as das demais pessoas, com o psicológico abalado e tendo de ser cada vez mais seletivos com o que lemos, ouvimos e vemos para nos manter equilibrados. Exemplos deste comportamento temos muitos, vindos de várias esferas.

 
Aliás, Jaime Guimarães em seu ótimo blog Grooeland, descreve com propriedade no artigo intitulado A Pandemia e o Choro:

"Eis algo que eu não consigo entender: houve um tempo em que demonstrar ignorância era motivo de vergonha e escárnio; hoje, pelo contrário, temos chefes de estado que são idiotas arrogantes e ídolos de milhares de pessoas. Donald Trump e Jair Bolsonaro são dois exemplos que logo saltam à mente. Há outros, claro, porém cito-os porque são símbolos maiores da Idiocracy moderna, duas pessoas que apostam no caos e na desinformação para permanecerem no poder e sustentarem suas legiões de fanáticos seguidores."

      
          Pois é, Jaime, meu amigo.. eu também não consigo entender.

As fake news, a ignorância e a arrogância formam o tripé que levam à condição do primeiro parágrafo deste texto: estarmos ainda "de castigo", sem ter nem passado pela primeira onda da pandemia, quando outros países já passaram ou estão na "segunda onda" dela. E isso acontece porque, além de o conhecimento não chegar a todos como deveria (nem todo mundo tem acesso a informação), ou de chegar distorcido, há a ignorância orgulhosa de quem se firma apenas no que conhece e sabe e não quer admitir que sua opinião pode estar errada. Para quem pensou que a pandemia poderia mostrar seres humanos melhores, podemos dizer: previsão certa e errada ao mesmo tempo. Quem é ético, bom e justo, continuou a sê-lo; quem já era antiético e pouco se importava com o próximo, também continuou da mesma forma. Poucas pessoas mudaram. O que é uma pena. Poderíamos ter a oportunidade de sairmos mais fortes desta situação, de demonstrar a tão propalada garra do povo brasileiro, de seguir o lema de "não desistirmos nunca", mas o "ninguém solta a mão de ninguém" infelizmente parece não ter passado de um lema bonitinho para chamar a atenção em redes sociais.
 
Sugiro fortemente que leiam o artigo do Jaime Guimarães - A Pandemia e o Choro. Já aproveitem para conhecer o blog dele, os textos são muito bons!




15 de fev. de 2020

Pequeno Desabafo de uma professora

  Uma professora é envenenada por alunos do quarto ano. Na outra rede social, o veredito é claro: culpa de "décadas de Paulo Freire". Uma breve pesquisa na internet pouparia muitas pessoas de passar vergonha, mas estamos na era da ignorância orgulhosa. Se pesquisassem, veriam que a contribuição deste educador é mencionada até no site do MEC.  E que ao contrário do que muitos vêm pregando, o tal "método" não é aplicado nas escolas, não como pensam. Mas como já escrevi antes, estamos na era da ignorância orgulhosa. As pessoas não querem ler, não querem se aprofundar, para não destruir as suas convicções. Preferem se alimentar de meias-verdades a serem confrontadas. Isso é frustrante para nós, profissionais da Educação.

Nós, professores e professoras, temos nos esforçado muito nas últimas décadas, muitas vezes até assumindo responsabilidades que não deveriam ser nossas, porque nos importamos e queremos ver nossos alunos evoluírem. Mas há alguma força maior que nosso trabalho. Ensinamos Geografia e Ciências durante doze anos e vemos ex-alunos defendendo que a Terra é plana e que vacinas causam autismo. 

 Ensinamos sobre como os continentes são interdependentes e tem ex-aluno nosso dizendo que aquecimento global é mentira e que a Amazônia pode ser desmatada que não vai afetar em nada.

Ensinamos interpretação de texto e morreremos um pouco a cada dia vendo discussões na internet porque a pessoa não interpretou a manchete nem leu a notícia.
Ensinamos temas transversais e ética e vemos alunos e ex-alunos defendendo o " se está bom para mim os outros que se danem".
 
Isso cansa, sabe. Aí a gente reclama que não está fácil e tem de ouvir que reclamamos de barriga cheia, que temos 3 meses de férias e que somos parasitas (afinal,funcionários públicos).
Somos desautorizados o tempo inteiro e a resposta é que " a culpa é do Paulo Freire". Pelo amor de Deus, se você que está lendo for um dos meus ex-alunos, não me dê esse desgosto.
 

17 de mai. de 2019

1 Imagem, 140 Caracteres # 297

Oi, gente! 

Que semana, meus amigos, que semana! 

Uma mistura de  sete a um com haduken e se bobear até um avada kedavra e o nosso querido país no meio desse furacão. 
Redes sociais tem sido um desgosto com tanta opinião sem fundamento sendo não debatida e sim vociferada, parece que não há mais "escutatória",como já disse Rubem Alves. As pessoas não querem se informar e se esclarecer, querem apenas que outros concordem com elas. Na famosa rede cujo ícone é uma letra do alfabeto, é melhor nem passar muito tempo. Prefiro ver vídeos no meu tempo livre, escrever ( nem tudo o que escrevo aparece aqui), ficar no Twitter onde há conversas mais inteligentes e usar este meu querido espaço que já tem oito anos para extravasar.. Um blog que ainda cumpre a função a qual se destinou desde o início: um espaço para respirar, para se refugiar, um pequeno escapismo. A porta se fecha, a maluquice do mundo fica lá fora e aqui dentro apenas as "minhas maluquices" tem lugar. Nem sempre dá certo e muitas vezes a porta fica entreaberta, sou humana e me importo. A porta entreaberta também é combustível para ter o que escrever aqui. 

Mas vamos parar com enrolação? 

Afinal, vocês, participantes da nossa tradicional Blogagem Coletiva de todas as sextas-feiras, vieram aqui por uma razão, e não é ler  lamúrias e digressões, isso fica onde deve: nas outras postagens. 

Sexta-feira, foco! 

Vamos à nossa imagem? 


#postacessivel: A imagem mostra uma pequena flor branca, nascendo de uma rachadura em um chão de concreto.


Mesmo contra todas as possibilidades, não percamos a esperança!
Se até no improvável a vida e a cor surgem, por que nos permitir desistir? 







Nos vemos em breve! Bom final de semana! 



1. chica  4. sonia tolfo  7. Sueli  
2. Roselia Bezerra  5. Toninho  
3. Ailime  6. Verena  

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17 de set. de 2018

Ainda acabo fundando o PQP

A gente entra nas redes sociais para dar um alô e se distrair um pouco, mas sinceramente é um exercício de paciência fazer isso em época de eleições.
Pessoal que idolatra político, esquecendo que um candidato eleito não governa sozinho,e na ilusão de que existe um "Salvador da Pátria", aproveita qualquer brechinha para colocar "nome-número-de-tal-fulano".

- Hoje torci o dedo mindinho do pé direito.

- Ah, isso é superhipermegafascismocomunismojeguismo, não dá mais para continuar assim, por isso vamos votar no Fulano, é #fulano0000 em 2019!

- Oba, sexta-feira, estou feliz!
- Por isso o Brasil não vai para frente, brasileiro só quer saber de festa, e é por isso que o candidato Sicrano tem de entrar no palácio do planalto e botar vagabundo para trabalhar! !!! #votenúmeroaleatório

- Indo para casa, finalmente!
- Ah, indo para casa? Seu egoísta insensível, você tem uma casa para ir e nem pensa nas pessoas sem casa por culpa do pensamento culturalboçalapocalípticomegaplussize desta sociedade, mas o candidato Beltrano vai promover a igualdade entre todos e vamos acabar com toda o pensamento elitista, vote #Beltranomeiamolemeiadura!

Sinceramente, isso dá no saco.

Tá cheio de gente nas redes sociais que não quer debater, nem conhecer outros pontos de vista, apenas provar que estão certas. Se elas afirmam que o céu é fúcsia, nem levando-as para fora da toca e mostrando o céu vai fazer com que elas se convençam.

Então, sinceramente, vou ficar me refugiando em páginas que curto e ignorar solenemente certas postagens porque já tenho o meu quinhão de atribuições, sem precisar ficar estressada com o comportamento desse povo, dá licença.

1 Imagem, 140 Caracteres #590

 Bom dia, boa tarde, boa noite! Tudo bem?  Chegando mais uma edição da nossa blogagem coletiva semanal!  Quem tem cantinho (ou até mesmo qua...

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