Final de semana chegando de novo, e pela primeira vez com nenhum pai presente fisicamente aqui em casa. Faz parte da vida, do ciclo da vida, mesmo que às vezes a saudade transborde pelos nossos olhos.
Desejo a todos um ótimo final de semana e muitas alegrias!
#paratodosverem: imagem de um homem adulto de costas, usando camisa listrada e calças jeans. Ele caminha com os braços abertos e carrega, sentado em seus ombros, um menino que está usando uma bermuda cinza e camiseta amarela. O menino tem cabelos escuros e curtos. Os dois estão passando por um parque, numa estrada ladeada por árvores.
Caminhamos juntos agora...Nossos passos podem se separar algum dia, mas o que nos une permanece!
Depois de simplesmente não conseguir chegar perto do computador no final de semana passado, acabei tendo de escolher entre postar em outro dia que não na sexta ou adiar para esta sexta-feira. Para as postagens não ficarem muito perto uma da outra e não dar confusão, decidi adiar de uma vez e aqui estamos.
Não se preocupem, foi apenas uma mistura de semana corrida+problemas familiares +uma dor de cabeça que me perseguiu durante um dia inteiro+final de semana trabalhando (e por pouco não foi tudo ao mesmo tempo, ahaha).
Enfim,cansada mas bem.
Estamos todos aqui inteiros e vivos com a graça de Deus.
Descrição: a imagem mostra um livro grosso, fechado. Este livro tem uma aparência envelhecida, com a capa desgastada na parte inferior e na lombada. A capa parece ser marrom, e o que é possível ver nas folhas, está amarelado.
Este livro
de notas de minha avó atravessou gerações. Agora, vejo os olhinhos brilhantes
de minha filha fixos nele. A história continua!
Espero que vocês estejam bem! Aqui o dia começou chuvoso,mas agora o sol está brilhando e está um belo dia!
Enquanto vocês leem isso,estou no trabalho (programei a postagem) e possivelmente escrevendo ou lendo muito.
E uma coisa que com certeza estarei fazendo durante a manhã é olhar pela janela para dar umas pausas no trabalho,não importando se a mesma dá para a rua e o que vou ver é paralelepídedo, carros e mais carros.
Olhar pela janela,pela porta.. para fora,enfim, traz tantos pensamentos diferentes, né?
Então,pensando nisso, trouxe para esta edição da nossa BC, a imagem abaixo, que salvei do DepositPhotos:
Descrição: a imagem mostra uma jovem mulher e uma menininha. As duas estão de costas. A jovem está agachada,com suas mãos tocando o vidro de uma porta que dá para o espaço externo. Ela usa usa uma camiseta avermelhada com motivos florais em branco, uma calça branca e sapatilha verde. Seu cabelo é liso e escuro. A menininha está do seu lado esquerdo e usa um vestidinho amarelo fraco, com alcinhas. Seu cabelo é encaracolado e curto. Demonstra ter cerca de um ano de idade. Ela está de pé, também com as mãos encostando no vidro. No chão, à esquerda da menina,uma boneca de pano com trancinhas loiras e roupinha lilás encontra-se deitada de bruços. A luz do sol entra no cômodo pelo vidro da porta.
A luz do sol e a claridade de um dia tão lindo fazem até a bonequinha ser esquecida!
Bom dia, gente! Tudo de boas? Uma semana engraçada, legal, cansativa, variada enfim... está acabando. E a semana de vocês, como foi? Enquanto agosto começa e chega ao final de sua primeira quinzena (mesmo com muita gente dizendo que este mês passa incrivelmente devagar), vamos à nossa imagem desta semana? Baseada em uma data comemorativa que tem grande significado para muitas pessoas. Despertando boas ou más lembranças, é difícil ficar imune, assim como outras datas que nos tocam ao lembrar de pessoas que definem nossas vidas, seja pela presença ou falta dela. A imagem abaixo me fez pensar nesta relação e em algumas dificuldades que muitos pais passam, compensadas pelo sentimento de estar fazendo o melhor por quem amam. Mas também me inspirou outro tipo de sentimento, por isso hoje posto duas interpretações diferentes:
#postacessivel: a imagem mostra duas mãos segurando um recorte de papel contra a luz. Este recorte forma uma pequena família de papel, com dois "filhos" nas laterais e os pais no meio.
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A distância não diminui o amor!
Contando os dias para voltar para casa e ver vocês, minha família amada!
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Contra a luz do dia projeto meu sonho, meus planos mostro ao sol.
Espero que o futuro veja em minhas mãos meu desejo e possa realizá-lo.
Bom final de semana e que vocês possam/consigam abraçar suas famílias!
A primeira vez que entrei em um shopping center, estava com dezoito anos de idade, no longínquo ano da graça de 1998. E só fui lá por estar fazendo - gratuitamente- um curso de técnica de vendas. Não virei vendedora e demorei anos para voltar a fazer um passeio deste tipo. Foi também a primeira vez que usei uma escada rolante, com certo receio de não conseguir pisar no primeiro degrau ou sair da escada sem tropeçar em nada.
É interessante como parece ter uma minicidade lá dentro: você sai
de um restaurante e fica de frente a uma lanchonete, tendo de caminhar
pouco para acabar em um mercado ou loja de roupas e quando se vira para
outro lado acabou de entrar em uma livraria. Falando nisso, tenho de dar
uma olhada em um cadastro que fiz em uma delas. Em que outro ambiente
um piano de cauda esperando solenemente no centro de um pavimento está
há poucos metros de luzes piscantes e acessórios de realidade virtual,
com todo o ambiente perfumado por uma loja de essências?
A confusão de sons e cheiros pode deixar até atordoado quem não costuma andar muito em lugares assim.
Banheiros de shoppings centers também são um caso a parte, cada vez uma surpresa. Já havia passado dos trinta quando entrei em um destes e levei um susto quando a água acionou sozinha assim que coloquei as mãos na pia.. Já saí de um banheiro achando que havia acabado o papel toalha e indo me secar em outro lugar, para na vez seguinte, algum tempo depois, ver alguém ao meu lado pegando papel. Aí que percebi que era preciso passar as mãos abaixo da plaquinha "papel", para que uma folha fosse liberada. Sinceramente, melhor que aquele esquema de soprar ar quente para secar as mãos, que todos sabemos que não seca tanto assim. E o aviso de que "duas folhas bastam" para secar as mãos? Propaganda enganosa! Minhas mãos são pequenas e não, duas folhas não bastam. Pelo menos não se for qualquer tipo de folha. Mas enfim, vamos parar de falar de banheiros, senão terei de mudar o título do texto para "Crônicas de Banheiros", e isto iria acabar em um longo parágrafo falando de cheiros, sons e fluidos corporais, e não estou a fim de escrever sobre isto agora.
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Um "problema" de se passear em Shoppings é a área de alimentação, na qual cheiros de comidas, lanches, guloseimas e etcéteras alimentícios do mundo inteiro se misturam. Shawarma e sushis compartilhando metros quadrados, massas italianas e receitas lowcarb uma ao lado da outra, fast foods de um lado e o cheiro de capuccino vindo do outro, um pequeno quiosque de jujubas, enfim. Um desespero para alguém que estiver de dieta (ou não). Melhor não ficar muito tempo em um local assim, 😄😄😄.
Nestas
férias, fui algumas vezes passear em Shoppings Centers - passear e
comer,pois vamos encarar a realidade, quem vai a um Shopping para fazer a
compra do mês no mercado? Conseguimos encontrar um DVD com raridades
de ficção científica, que ainda não terminei de assistir, uma livraria
em uma loja de departamentos que parecia abarrotada de títulos até eu
chegar mais perto e ver que uma prateleira era basicamente repleta
apenas com vários exemplares da mesma obra e chegamos a passar na frente do cinema porém
desta vez nenhum filme atraiu tanto a atenção. Fiquei mais focada na
livraria com a coleção completa do Harry Potter, mas no momento o fator grana não colaborou com minhas ambições. O mais
interessante são as exposições itinerantes que ocorrem, como brasões de
famílias, dinossauros que movem partes do corpo, peças de museu, o que rende um bom
aprendizado e um novo repertório de piadas internas entre mim e quem
estiver junto. Só não consegui ainda chegar em um momento em que
estivesse rolando um sarau literário ou artístico, mas já tirei foto em
frente a uma réplica da TARDIS. Só achei exagerada a quantidade de cãezinhos animados eletronicamente por metro quadrado na exposição de Natal.
Talvez em uma próxima visita haja algum filme interessante, ou ao menos algum título que chame a atenção na livraria a ponto de justificar a viagem. Até o momento há um empate técnico entre a foto com a TARDIS e a mesa de sinuca na qual não consegui ganhar nenhuma partida.
Boa tarde! A Silvana escolheu uma linda imagem para a BC desta semana,tendo em vista o dia dos Pais, que será neste domingo. Aliás, recomendo a leitura do texto que ela escreveu lá no Meus Devaneios Escritos! Vamos à imagem então?
Desde cedo guio seus passos. Acompanharei você até quando eu puder! Te amo, filho!
Final de semana chegando, aproximando-se a data consagrada como dia das Mães! Dessa vez, resolvi postar uma imagem fugindo um pouco do tradicional :-P É uma mamãe, mas uma mamãe com filhote... ehehe.
Com seu carinho e segurança, aprendo muito sobre o mundo que se descortina à minha frente!
E estamos aqui de novo, com a segunda postagem da série #umafotopordiadm. Ah, você chegou agora e não sabe do que estamos falando? Confira clicando AQUI a primeira postagem com a explicação da querida Dani Moreno. Agora que você já leu e voltou para cá, prosseguimos..
LEMBRANÇA
Hortênsias na entradinha do terreno, na casa da minha avó.
Ah, as reuniões de família, as brincadeiras com os primos, os quitutes na hora do café.. tantos aniversários, Páscoas, Natais comemorados em família! Já faz quatro anos que minha avó partiu, deixando muitas saudades e a casa com cheirinho de infância, as árvores frutíferas e as belas flores colorindo a estradinha, o jardim, a beira da horta...
Amanhã estaremos de volta, com mais uma foto! Até lá!
Olá! Sexta-feira de novo, quem tá vivo levanta a mão! Tá, foi mal. Ou não. Vamos à imagem desta edição, antes que eu me renda ao texto enrolation-tion que precede toda postagem em si.
Paisagem linda...ok
Vontade de passear...ok
Capacete..oh, oh...vamos ter de voltar para buscar! Depois...lá vamos nós! Ah, e depois de passar aqui, não se esqueça de marcar presença no blog da Silvana e dos outros participantes da blogagem também! Até mais!
(Esta é uma postagem promovida pelo blog Pensando em Família, que está completando cinco anos. Parabéns, Norma e família!)
MOSAICO DE MOMENTOS - HOMENAGEM
Brincadeiras saudáveis, jogos de tabuleiro e brincadeiras "de escrever" com milho, feijão, sabugos dominaram boa parte da minha infância. E meus pais viajavam na imaginação comigo,sempre que podiam.
Minha mãe e eu dávamos uma volta ao redor da casa para brincar de assustar meu pai quando ele estava se arrumando para dormir.
Cresci brincando com meus primos e amigos deles. A rua ficava tomada pelas nossas bicicletas ao irmos à escola.
Vi minha mãe chorar quando a seleção brasileira ganhou o tetra.
Vi meu pai dando um abraço forte como só ele quando terminei minha faculdade.
Vi meus pais dando apoio às pessoas e sendo fortes e generosos, mesmo quando eram eles que mais estavam precisando.
Vi meus pais sendo guerreiros, não se abatendo. E construindo uma vida tranquila, a vida que eles tem hoje.
Minhas tias - irmãs da minha mãe - e meus primos, são umas figuras. Passamos boa parte das reuniões familiares rindo.Datas comemorativas continuam sendo festejadas na casa do único avô que ainda está vivo.
Meus tios - irmãos do meu pai - e primos estão espalhados por Santa Catarina e até fora do estado, mas mantemos contato. Internet é maravilhosa nesses casos!
Minha avó materna e avós paternos já partiram, mas não serão esquecidos. Minha avó era muito caprichosa em cozinhar e a casa estava sempre brilhando. Meu avô pescava, caminhava muito e contava "causos".
Minha avó materna era muito carismática. Meu avô materno, uma pessoa serena e querida.
Momentos alegres, tristes, saudosos, difíceis... todos passaram e passam,sem nos sentirmos desamparados. Pois temos uns aos outros. Não posso deixar de agradecer pelos meus pais, primos, tios, avós, esposo, pois quando casei ganhei mais uma família.Sogros que eu poderia muito bem chamar de pai e mãe.
Sou e serei grata até o final da minha vida por ter nascido e crescido nesta família que Deus me presenteou!!!
Não, não é Johnny. Nem Dioni, como escreveu o agente veterinário. Era assim, Jhonny mesmo. Estava com frio, choramingando em um cantinho, quase imperceptível. Foi um trabalho convencê-lo a vir com a gente. Era miudinho, aparentemente estava perdido. Veio conosco para casa de um modo bem inusitado: protegido entre minha jaqueta e minha camisa, na garupa da motocicleta, minha mãe pilotando. Ao chegar em casa, oferecemos-lhe algo, e comeu com tal voracidade! Logo conquistou-nos, e decidimos: vai ficar!
Sempre com um olhar suplicante e meigo, carinhoso. Totalmente negro, não fosse por um chumacinho de pelos brancos, parecendo até uma gravatinha. Acordava-me pela manhã, não saía de perto. O nome, Jhonny, foi dado no mesmo dia em que encontramos.
Jhonny tinha gostos estranhos: beterraba cozida, couve-flor cozida, cebola usada para temperar carnes, e o mais doido: pepinos e chuchus, crus! Quando meus pais jogavam pedaços de pepinos para as galinhas comerem, lá estava o gatinho entre elas, deliciando-se com a improvável iguaria.
Depois de um tempo, ele ganhou uma companheira de brincadeiras e artes mil, a gata Tekinha. Sim, e o improvável novamente aconteceu: os dois devoravam pepinos! Tínhamos de ser mais ligeiros e colher os pepinos pela manhã, antes que os gatos os vissem, senão... muitos pepinos apareceram mordidos, ainda no pé. Sem falar nos chuchus que armazenávamos para dar às vacas, muitos deles apareciam mordidos também.
Jhonny era um gato sui generis: calmo, carinhoso e apegado ao território. Bem apegado! Na mudança para nossa casa nova, muitos quilômetros longe, mesmo estando dentro de um saco para "não ver o caminho", e na carroceria do caminhão que nos trouxe, ele nos mostrou esse apego. No mesmo dia em que chegamos à casa nova, ele sumiu.Uma semana depois, meu tio e antigo vizinho nos comunica: Jhonny estava na casa dele! Voltou à casa antiga, provavelmente não gostou dos novos donos e dirigiu-se ao terreno vizinho.
Meu tio gentilmente o trouxe de volta à nossa nova casa, mas não adiantou: uma semana depois, Jhonny novamente sumiu. Desta vez, não voltou: meu pai disse a meu tio que poderia fazer o que quisesse com o gato ( buááá), e como meu tio não queria ficar com ele, deixou-o em outro bairro, longe tanto da casa dele quanto da nossa.
Nunca mais soube do Jhonny. A Tekinha, essa ficou conosco, mas na casa nova perdeu seus hábitos alimentares estranhos. Estranho, não lembro que fim essa gata levou, embora gostasse muito dela. Lembro bem é do Jhonny. Pretinho, mancha branca, olhar carente, comedor de pepino! E que não gostou nada de sair da área rural em que morava, embora nossa casa nova fosse também em uma área parecida. Jhonny faz parte de um capítulo de minha vida que encerrou-se naquela mudança de casa. Talvez ele não tivesse de fazer parte do capítulo seguinte! Pela primeira vez, escrevo uma crônica totalmente pessoal. Existiu sim, um gato chamado Jhonny com hábitos alimentares um tanto quanto peculiares.E eu fui dona dele por quase dois anos. Ou será que ele escolheu nossa casa, nossa família? Não tenho fotos dele, na época não tínhamos câmera fotográfica lá em casa. Mas a lembrança é bem nítida.
"Se
você tiver um diário na realidade, pode escolher um dia que você tenha
gostado muito, ou que te marcou pro resto da vida, ou até mesmo
epifanias e poemas, receita de bolo da vovó que você guarda com amor em
um caderno antigo, música que inspira, um conto guardado que quer sair
da gaveta, um desabafo. Se seu blog for seu diário e você quiser pode aproveitar algum post que foi especial repostá-lo. Se quiser escrever algo diferente ou mesmo colocar uma foto tudo bem."
Isso me fez lembrar... quando era adolescente, queria ter constância necessária para escrever um diário. Mas o meu (um caderno espiral) era mais um semanário, ou até mesmo mensário, hahahah.
Eu simplesmente não tinha diligência para escrever todos os dias - que ironia.
Encontrei uma anotação de vários anos atrás, que marcou de uma certa forma. Postarei a folha do "diário" abaixo.
Eu estava a ponto de completar 19 anos, e todos os meus avós ainda eram vivos. Esta avó, a que partiu primeiro, morava perto de minha casa, e mesmo assim eu raramente a visitava. A morte dela me trouxe certo arrependimento por não ter parado para uma visitinha nas várias vezes em que passei em frente à casa dos meus avós, de bicicleta.
Depois que terminou o enterro, não consegui ficar em casa, vendo meus pais em silêncio. Peguei a bicicleta e saí, fiquei no centro da cidade participando de um evento para crianças e jovens, e voltei somente ao anoitecer. A "ficha" caiu apenas dois dias depois, foi aí que senti de verdade a perda. Durante vários anos tive muitos sonhos com essa avó.
Foi algo que serviu como ponto de partida para muitas reflexões, e de certa forma ainda influi em muita coisa que penso e faço.
Enfim.. esta foi minha participaçãozinha na Blogagem Coletiva. Confiram os demais blogs participantes abaixo e até a próxima!!!
P.S. O segundo capítulo da 5ª parte de Várias Facetas, Várias Vidas, será postado no sábado, para haver um intervalo maior entre uma postagem e outra)
(...sei lá o que aconteceu, entrei no blog hoje e a postagem havia sumido! Então, vou postar de novo...)
Almida, minha avó, deixou este mundo na sexta-feira, dia 11,aos 77 anos, depois de uma rápida doença.
Todos nós torcíamos muito pela sua recuperação, porém, apesar de resistir por quase uma semana, ela acabou partindo, deixando muita saudade.