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9 de nov. de 2018

1 Imagem, 140 Caracteres # 269

Buenas! 

Tudo bem por aí? 

Chegando ainda meio descompensada (kkkk) por conta desta mudança de horário, mas vamos lá que a imagem é justamente sobre isto! 


Conforme o site Hora de Brasília,  
"O nome "horário de verão" deve-se ao fato dele geralmente ser adotado nessa estação, durante um período determinado. A finalidade do horário de verão é promover o máximo aproveitamento da luz naturalreduzindo assim o consumo de energia elétrica." 

(pessoalmente duvido que haja uma economia assim, assim tããão grande, mas enfim, vamos continuar a postagem) 

Bora com a imagem? 




Esqueci de regular logo este despertador! Primeiro dia no novo emprego e já estou atrasado, segundo o celular. Eita que já começou bem este mês... 


Tenham um maravilhoso final de semana! 


1. chica  3. Ailime  5. Toninho  
2. Roselia Bezerra  4. pensandoemfamilia  6. Verena  

(Cannot add links: Registration/trial expired)

25 de mai. de 2018

1 Imagem, 140 Caracteres # 244

Oláááá!!!! 


Tudo bem com vocês? 

Pensando na situação de nosso país atualmente, e em todos os fatos que fizeram as coisas chegar neste momento.. Já escrevi algumas vezes, em pequenas frases e versos sobre a angústia que sinto quando ouço e leio as notícias sobre o desenrolar de toda esta balbúrdia, a imagem abaixo é a  que apareceu em minha mente. 





Hora de nos darmos as mãos! 
Mas também de fazer com estas mesmas mãos uma prece.. para que lutemos as verdadeiras lutas. 


Tenham um belo final de semana!


1. chica  4. Toninho  7. Renato Ohl  
2. Roselia Bezerra  5. pensandoemfamilia  8. Lúcia Silva  
3. Ailime  6. sonia tolfo  9. Verena  

(Cannot add links: Registration/trial expired)

5 de jul. de 2017

Samantha

Samantha estava por um fio. Era a casa para cuidar, já que ninguém lá colocava a droga de uma xícara suja na pia pelo menos, a irmã mais nova para ajudar nos estudos (apesar de ela mesma não ter concluído o ensino fundamental), o maldito horário de trabalho que a fazia ter de acordar todos os dias às quatro da manhã para poder pegar dois ônibus e começar às oito. E nos domingos nem conseguir dormir um pouquinho mais para recuperar-se do cansaço da semana, pois sempre tinha alguém/alguma coisa a acordando:
- Chuva! As roupas no varal
- Sammy! Você viu minha calça preferida?
- Filha! Me mostra como é mesmo que cozinha arroz, mais tarde eu quero fazer.

Não se lembrava da última vez que tinha tido um tempo,um tempinho que fosse, para ela mesma. Já não fazia as unhas há anos, desistira de concluir os estudos por causa da dupla (até mesmo tripla) jornada de trabalho, estava com uma alergia na pele e sem tempo de ir ao médico porque não conseguia sair do trabalho para tal. Depois que a mãe foi embora, cansada de carregar a família nas costas, Samantha acabara assumindo o seu papel. A eterna empregada da casa. Era chegar do trabalho às nove da noite, deixar tudo pronto e se tivesse sorte, conseguir dormir antes da meia-noite para acordar de novo às quatro da manhã do dia seguinte. Isso não acabava nunca...  Às vezes maldizia a mãe, que se livrara de todo o tédio e de uma família que não colaborava em nada, porém a deixara ali, amargando a vida que fora dela. Por quê?

E.. por que essa situação continuava? Os irmãos e o pai tinham duas pernas e dois braços como ela, caramba. O pai também trabalhava fora o dia todo, porém isso não deveria impedi-lo de levar à pia a droga da xícara suja de café. O fato da irmã estudar não deveria impedi-la de colocar suas roupas sujas no cesto. Foi aí que Samantha cansou de vez. Não era justo. Eram dez da noite de domingo. Foi para seu quarto e começou a aprontar o que precisaria para o dia seguinte.

Quatro da manhã, segunda-feira. Um ovo, uma xícara de café. Tudo arrumadinho na cozinha. Uma marmita para o pai levar ao trabalho. Pegou sua bolsa, seu crachá e foi até o ponto de ônibus. A irmã teve de ir para a escola com a primeira roupa limpa que encontrou e que estivesse passada. Junto à cabeceira de sua cama, um bilhete: “Daniela, prepare seu café da manhã e o do Júlio e veja se ele tem o uniforme pronto. Samantha”.

No ônibus, Samantha pensava em como Daniela iria ajudar o irmão caçula, se nem mesmo sabia direito onde ficavam as coisas dentro da geladeira. Mas ela já tinha quinze anos e poderia aprender.
Nove da noite. Samantha chegou em casa. Viu a louça na pia, cobriu com um pano e foi tomar banho. Leu um livro no silêncio de seu quarto antes que Daniela entrasse e logo pegou no sono. Deixou um bilhete na mesa:
“Pai, as contas de luz e água vencem hoje. Como o seu trabalho fica mais perto da lotérica que o meu, por favor pague estas contas”

Terça-feira, cinco da tarde. O pai chegou em casa. A louça do dia anterior ainda estava na pia. O que estava havendo com Samantha? As contas ainda estavam na mesa, ele não havia visto o bilhete, nem mesmo quando viera para casa almoçar. Daniela e Júlio estavam lutando para descobrir como a máquina de lavar roupas funcionava, pois Samantha não havia feito isso também. Como ninguém lavara as louças, cada um pegou uma colher, um garfo e uma faca e comeram diretamente das panelas, que aumentaram o volume que se acumulava na pia.

Quarta-feira, sete da manhã. Enquanto se preparava para ir à escola e chamava o irmão, Daniela topou com mais um bilhete: “Só irão para a máquina as roupas que estiverem no cesto de roupa suja. E lavem as louças, pois eu vou chegar mais tarde”.
Ao voltar da escola, Daniela teve de lavar as louças, pelo menos a quantidade suficiente para poderem almoçar.
Samantha marcou a consulta com a dermatologista e antes de voltar do trabalho foi comprar um livro e matricular-se na autoescola.


    Dez horas da noite. Samantha verificou os cestos de roupa suja, colocou algumas na máquina e deixou o ciclo completar. Passaria as roupas apenas no sábado. Tomou banho e foi dormir com um sorriso ao ver que a pilha de louças na pia diminuíra.

12 de mai. de 2017

1 Imagem, 140 Caracteres # 190

Boa noite de sexta! 

E aí, tudo de boas? 

Sem mais enrolação, já que a sexta está logo no final, vamos à inspiradora imagem desta semana, escolhida pela Silvana!!!



Visito pela última vez esta casa, já abandonada. As últimas lágrimas caem, não acontecerá novamente. Nunca mais. 


Passe nos blogs participantes, e deixe o link para seu blog lá no Meus Devaneios Escritos

Bom final de semana!

24 de fev. de 2017

1 Imagem, 140 Caracteres # 179

Boa noite! 

Chegando agora, pois o dia foi longo! 

E chegando com não uma, mas DUAS imagens sugeridas pela Silvana! E então, qual imagem você irá  escolher: será a imagem número 1? A imagem número 2? As duas (por que não)? 


 A primeira imagem, a Silvana postou no #momentodereflexão na sexta-feira passada. tirada daqui
A segunda é de Chico Davincci, palhaço reficense, e foi tirada da Wikipedia

Abaixo as imagens, fiquem à vontade para escolher! 




Como me libertei, devo libertá-los também. A gaiola vazia é para me lembrar que ninguém é feliz com amarras, físicas ou não. 



Eu tinha de brincar de estátua agora que fiquei apertado? O pior é pensar que tenho de ficar assim por pelo menos dez minutos.


Solte a sua imaginação e entre em mais esta Blogagem Coletiva com a gente! Bom final de semana! 


 ( Como só postei agora, não vou colocar o inlinkz, vamos todos colocar os links para nossos blogs lá no Meus Devaneios Escritos!)



27 de jul. de 2016

Escrevinhações aleatórias


Meus pés podem até ter pisado em alguns outros,por cegueira ao percorrer meu caminho. Mas eles também foram pisados. E isso dói muito.



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Não nasceu para viver entre grades, por isso sua beleza ultrapassou-as. 


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Seguir, não importa para onde, não importa com quem,não importa o porquê. Tem dias em que só o que importa é continuar andando. 



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Até a próxima postagem, na sexta-feira estaremos aqui de novo! 



12 de mai. de 2014

Acordada - Conto interativo



 O conto a seguir foi escrito no grupo Faceblogs, como um desafio,da mesma forma que o conto À Sombra do Casario, postado no blog Escritos na Memória, dia 22/04.
Ajudaram a construir esta história (clique no nomes das autoras para ver seus blogs):

Lu Cavichiolli

Roselia Bezerra

Marina Carla (eu!)

 Fiquem agora com o resultado deste desafio: 

ACORDADA


Sono. Muito sono. Dormira por quanto tempo? Parecia ser dia, a julgar pela aparente claridade que percebia. Lutando contra o impulso de continuar dormindo, Samantha abriu lentamente os olhos deparando-se com o teto branco e paredes nuas de um quarto que não era seu.
- Onde estou?
Um pouco zonza, sentou-se na cama.
- Mãe? Pai? Tony? Tem alguém aqui?
O quarto estava deserto. Apenas ela, sua cama, outra cama vazia perto da janela, que aparentemente era de um quarto alto, pois através do vidro dava para distinguir a copa de uma árvore. Levantou da cama e sentiu algo preso em seu braço.
O que estava havendo?


Sentindo dor, a moça voltou-se para trás e viu seu pulso esquerdo algemado à cabeceira de ferro de uma cama , a priori achou tudo estranho, porém quando olhou ao redor reconheceu que era uma dessas camas altas, com grades ao lado que por sorte estavam abaixadas e ela pode sentar-se. Mas de que adiantou se estava presa, e o pior: SOZINHA! Gritou novamente, chamando pela mãe e nenhum sinal. Chorou um tanto desesperada olhando ao mesmo tempo todo o quarto e por um segundo lhe parecia familiar. Mas seu cérebro estava tão lento e seus movimentos um tanto defasados que resolveu se deitar. Olhou para o teto inerte, depois fitou a janela que parecia rir-se de sua prisão. Fechou os olhos e teve um sonho...

Um sonho estranho, difuso. Parecia estar em sua casa, mas como se não fosse.. estranhamente usava um vestido amarelo, o que não era de seu feitio, por preferir usar camiseta e calça. Divisou uma expressão de susto em seu pai, sentiu alguém agarrando seu pulso, uma seringa aparecia na escuridão. Uma árvore flutuando, com frutos dourados começava a se quebrar e ela não sabia o que fazer para impedir. Viu sua mãe chamando-a, tentou responder mas não conseguia emitir som. De repente, o local do sonho mudou completamente, e viu um clarão. Estava descalça em um gramado,cheio de flores brancas e uma voz dizia: - Você vai ficar bem, precisa se recuperar. Descanse e seja boazinha.

Ela sabia bem que, muitas vezes, precisava de certa medicação para voltar à serenidade. Entretanto, relutava em tomá-las e ficava zonza como um bicho envenenado, quando o fazia. Era tomar tal medicamento, delirava, se sentia diferente de como o cotidiano e até na forma de se vestir. Parecia em êxtase mas era necessário, lhe dissera, olhando-as nos olhos, a doutora compassiva. Assim lhe caiam bem os vestidos flutuantes e leves como pluma bem como o seu estado de espírito. Se sentia como se estivesse nas nuvens e pertinho do Céu...

Em uma dessas tardes mornas de verão, Tony estava em seu atelie organizando as tintas, as telas virgens e também conferindo aquelas que entregaria na manhã seguinte quando seu celular gritou... O rapaz olhou para o visor e viu que era a Dª Myriam. Entortou os lábios, revirou os olhos respirando fundo: _ Alô doutora, boa tarde! _ Olá Tony, boa tarde - estou ligando pra te avisar que recebi um telefonema do hospital e a enfermagem me avisou que sua irmã foi achada dançando em uma fonte na praça central da cidade. Ela estava de coturno calça de couro e uma jaqueta com um símbolo esquisito nas costas, e aviso, ela estava extremamente nervosa e foi dopada. Por favor, avise seus pais que eu estou indo pra lá agora e preciso muito falar com eles e se você puder ir também... Seria muito bom! Até logo! Tony deu um murro na mesa de trabalho derrubando seu material e vociferando ,em vias de um choro desesperado. Enfim, sentou-se no chão abraçando seus joelhos e dizendo: _ o que será que fizeram com minha irmã naquela viagem? Ela voltou diferente e sua personalidade está totalmente alterada.

Minha irmã era tão doce... tinha seus defeitos, claro.. mas depois daquela maldita viagem voltou muito estranha. Como se não bastasse, essa mania de tentar ficar sem medicação.
Tony não sabia o que era pior, Samantha tomar a medicação e ficar com seu julgamento alterado, ou não tomar e ficar com aquele comportamento impossível de lidar.
Tinha certeza que ela estava dançando naquela fonte por estar de novo sem o medicamento. Os efeitos eram ruins para ela, mas se ficasse muitos dias sem tomá-lo era pior ainda.
Enquanto isso, no hospital, Samantha acordou novamente. Sentou-se na cama e alcançou a campainha, que finalmente percebeu haver. Gostando ou não de estar lá, sentia fome e esse direito não podiam lhe negar, já que o de ir e vir estava claramente cerceado. Por que Tony não chegava logo? Queria ir para casa, livrar-se daquela camisola de hospital que a fazia sentir-se ridícula. A voz no sonho dizia-lhe para ser boazinha, mas preferia ser "boazinha" em casa, no seu quarto. Se fosse para seus pais e irmão ficarem sossegados, faria o esforço de ficar em casa e tomar os remédios no horário certo, ficaria um tempo quietinha para mostrar que era confiável, mas caramba, que a deixassem ir para casa logo!
Apertou mais uma vez a campainha, ouviu-a ressoar pelos corredores. Esperou. Ia fazer o possível para mostrar que estava bem, mas queria comer alguma coisa, qualquer coisa, primeiro.




   A noite chegou rapidamente cobrindo de azul marinho as paredes do quarto de Samantha, embora houvesse fartura de luz à sua volta. Ela estava sentada em sua cama, olhando para o nada quando Tony entrouu com um buque de camélias vermelhas, suas preferidas. O rapaz chegou mostrando sorrisos e afeto por todos os poros aproximando-se para beijar a irmã. Quando chegou perto, ela o repudiou dizendo : _ Quem é você? Saia imediatamente antes que eu comunique sua presença indesejável. Nem sei como você passou pelos seguranças, e não me atrapalhe porque daqui a pouco vou receber ordens para minha nova missão. Tony ficou estático e boquiaberto olhando fixamente para os olhos da irmã que também estavam irreconhecíveis. Ela mostrava uma segurança jamais vista e estava remexendo o armário de roupas procurando sua calça de couro e o coturno, enquanto esbravejava baixinho. Ao ver tal comportamento, seu irmão saiu do quarto e foi em busca da médica, afinal ela teria requisitado a presença da família. Ele perambulou pelos corredores até que viu Myriam saindo de um dos apartamentos e logo a chamou: _ Drª, por favor... Ela ao vê-lo sorriu comprimindo os lábios, indo ao seu encontro: _ Boa noite Tony, estava mesmo `a sua espera. O problema de Samantha é mais grave do que se possa imaginar... Nessa tarde eu a submeti a uma sessão de hipnose e revelou-se o que eu já suspeitava. Ela tem dupla personalidade e seu nome durante a hipnose era Cyndi Jones e... Prepare-se para o pior, meu rapaz: Ela me disse que estava em uma missão muito perigosa e que era uma espiã. Tony teve uma leve tontura e precisou sentar-se no banco mais próximo ali mesmo no corredor. O que teria acontecido à Samantha, de fato, naquela viagem onde ela voltara com dupla personalidade?
 
Tony estava deveras estupefato pois casos de esquizofrenia são arrebatadores sempre... Entretanto, procurava manter a calma para saber repensar, com prudência, sobre qual caminho a tomar, quê palavras dizer à Samantha sem que nada pudesse prejudicá-la nem a si próprio até averiguar tudo com riqueza de detalhes o que era real ou não... Se meter em imprudências não era do seu feito, certamente! Ia manter -se compenetrado observando atentamente as duas possibilidades até agora recebidas...

Samantha percebeu que seu braço não estava mais preso e estava com uma roupa diferente. E quem mexeu no armário do quarto, e para que? Ouviu vozes no corredor. Tony! Será que veio buscá-la? Droga, a roupa que tinha não era dela. Deu uma olhada no armário, mas não encontrou suas roupas. Cadê a camiseta branca e a calça jeans que usava quando saiu de casa? Aliás, ainda não lembrava como tinha ido parar aí. Lembrava vagamente de chuva caindo,mas de seus pés molhados. Devia fazer algum tempo, pois lá fora a noite estava estrelada. Viu um papel no chão, com algo rabiscado.Não dava para ver direito. Chegou perto da janela e com um pouco de esforço consegui ler: Cyndi Jones. Que raio isso significava?

Enfim, se passaram meses nesses delírios e tratamento ostensivo... até que um belo dia de sol, todos pareciam terem tomado rumos distintos e a vida recuperou o seu sabor para todos os envolvidos naqueles tempos tenebrosos de oscilações de corpo e alma na vida de uma jovem que só queria poder ser ela mesma. Nunca o mal vai atingir um ser humano para sempre, tudo tem fim e foi bom a Edna saber, como Terapeuta de Samantha, que ela tinha se recuperado quase que integralmente de todos os absurdos cometidos com um metódico jeito de viver onde dependia, parcialmente, de certo tipo de medicação mas que não lhe resultava viver uma vida diferente dos demais e nem ao seu noivo atual, o Tony, que se dispusera, por amor, a cuidar dela com tanto empenho que sua paciência lhe permitia e estava agora a colher os frutos do seu gesto sublime e de amor. Enfim, estava reinando paz naqueles corações e naquelas mentes outrora tão conturbadas. Enfim, chegaram dias coloridos, mentes sadias e sorrisos nos rostos para sonhar a dois e viver em fraternidade...

Chegou o dia. Samantha finalmente saiu da clínica com seus pais e Tony, o irmão que nunca desistira dela. Sabia que nunca poderia deixar totalmente seus remédios, mas agora isso não era mais problema. Depois de todos aqueles meses, finalmente conseguiram equilibrar sua medicação de forma que não houvesse efeitos colaterais tão devastadores. Demorou bastante para chegar em casa, pois sua família e o noivo que também se chamava Tony a levaram para passear no parque, tomar sorvete, enfim... realizaram o primeiro passeio em família desde aqueles meses terríveis. Até hoje Samantha não sabe explicar o que aconteceu depois daquela viagem que fez, tampouco porque desenvolveu dupla personalidade. Mas todo o tempo em que se sentiu atormentada serviu para desenvolver um talento que andava meio obscurecido: a escrita. Samantha transformou em um livro suas experiências, transcreveu para o papel a dor de sua alma. A publicação surpreendeu pela elevada tiragem logo na primeira edição, assinada com o pseudônimo de Cyndi Jones. Finalmente sentia-se útil, encontrando seu lugar. E Cyndi Jones? Segue sendo apenas um pseudônimo.




FIM

  

25 de abr. de 2014

1 Imagem, 140 Caracteres # 31


Ado, ado, ado, viva o ser humano atrasado!

Ontem saí da internet antes de conseguir ver com a Silvana a imagem da BC de hoje, e como trabalho o dia inteiro, adivinha? Sim, agora neste exato momento é que estou postando minha participação.

Enfim, chega de enrolação e vamos à imagem desta semana e participação:



Espero o tempo melhorar
Espero o tempo passar
Mas não sem aproveitar o momento. 


Para conferir quem mais está participando do projeto, é só verificar abaixo, ou no blog Meus Devaneios Escritos.
Nunca participou? Tudo bem, pode começar a partir de agora sem problema nenhum! Faça seu post, copie o link para sua postagem e cole abaixo, utilizando o Inlinkz. É fácil e rápido! 

Abraços a todos e bom fim de semana! 

28 de ago. de 2012

Balada do Céu Negro

Era noite, e Lúcia ia caminhando sem pressa, silenciosamente. Cabeça baixa. Volta e meia chutava uma latinha, metal ecoando pela rua deserta.
Céu negro. O luar havia sumido, a chuva não tardaria.
Negro. Céu. Coração. Dia.
Mais uma vez, voltava para casa sozinha, ruminando seus pensamentos. Era assim, desde que descobrira que seu primeiro amor, na verdade, nunca fora recíproco. Adilson era tão imaturo! E Lúcia, uma boba.
Foram meses apenas trocando olhares; semanas conversando, se conhecendo, e Lúcia tolamente se apaixonando. "Que legal, finalmente aconteceu comigo! Agora sei o que é amar"
Não, ela não sabia. Como também não sabia que Adilson apenas queria "ficar".
"Burra, burra"! Pensava consigo."Fiquei tanto tempo me arrumando, com o coração aos saltos cada vez que a gente se encontrava em alguma festa. Achava que ele também era apaixonado por mim".
A paixão durou até a festa seguinte, quando Lúcia o viu com outra menina, amiga dela.
Tentou se iludir, "estão apenas conversando".
Adilson a viu, fez sinal. Foram até a pracinha conversar, e ela ouviu:
" Eu estou muito confuso, então gostaria de dar um tempo".
Em menos de meia hora, ele já estava dando um tempo e sabe-se lá o que mais, com a outra menina!
E como arrancar o que estava sentindo? Ele a procurou outras vezes, e ela não conseguia resistir.
"Fraca!"
Mas esta noite fora diferente. Ela o deixara lá, plantado. Adilson chegara até a mesa em que Lúcia estava, querendo "dar uma volta",e ela finalmente reuniu coragem e disse "não".
Foi embora. E agora estava na estrada, indo para casa, logo perto. Chutando latas e pensamentos. Iria arrancar esse maldito sentimento e crescer!
"Argh, adolescência, por que prega essas peças? Isso vai passar?
Vai. Vai passar."

E continuou seu caminho, cantando baixinho a Balada do Céu Negro.
 



Não há nada que acalme um coração que faz
Do amargo seu sabor
Nada basta a minha alma que reclama sem paz
Os teus beijos sem amor
Vejo céu negro derramar
sobre a cidade a sua dor

Meus olhos no rastro do sol
que a tempestade nunca apagou
pra onde vão desejos?
palavras sem razão?
Pra onde vão palavras?
versos ao vento vão 


8 de set. de 2011

Perdida

Acordei.
Abri um olho

Abro o outro?
Que dia é hoje?
Este quarto é meu...
É?

Às vezes não pareço ser eu mesma
Não pareço conhecer o que me é tão familiar,
desde que nasci.
Às vezes é como se eu flutuasse
em um mundo que não é meu,
Tentasse me misturar em um mar de gente
ao qual não pertenço.
Esse quarto é meu, e não é
Essa cama pode ser ou não minha
Eu sou esse cabelo?
Esses olhos?
Essas mãos?
Levanto e abro a janela para o sol,
ou fico deitada, cortinas fechadas?



Eu existo?

Ou sou fruto da minha imaginação?

6 de fev. de 2011

Basta.




Eu não quero fugir
não quero fingir que nada está acontecendo
Não vou tapar meus olhos
nem largar meus sonhos
Agora estou chorando por dentro
mas não posso me deixar abater
Vejo tudo confusamente
mas analiso claramente
Não quero mais dormir
e não cairei de repente
Não quebrarei minhas asas
nem mesmo por sua causa
Acredito e vou em frente, 
e,
  se puder, 
                    levo você comigo.

20 de jan. de 2011

Acordar

 Eu já vivi de sonhos
Tecidos com a tênue linha da ilusão
Já construí castelos de areia
Que desmoronavam ao menor sopro
Já construí muros de frágeis tijolos,
que ruíram fragorosamente.
        Eu já vivi de sonhos
E só fui infeliz.
Já vivi de fantasias,
Já pulei de olhos fechados,
Já tive devaneios demais.
Agora, prefiro a realidade:
Encaro a vida de frente
Caio, levanto, continuo;
Andando para frente.
Continuo com meus sonhos
Mas agora meus olhos estão bem abertos
Vivo a realidade
Medito a realidade
Reflito a realidade.
Sorrio, mas agora meu sorriso é espontâneo
E real
Construo castelos que não desmoronam
São reais
Pulo, porém de olhos abertos
diante da vida
Que agora, para mim,
É finalmente
Real

...eu não quero mais dormir...

1 Imagem, 140 Caracteres #590

 Bom dia, boa tarde, boa noite! Tudo bem?  Chegando mais uma edição da nossa blogagem coletiva semanal!  Quem tem cantinho (ou até mesmo qua...

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