Na semana passada, havia prometido a mim mesma duas postagens: uma resenha e a nossa tradicional #1Imagem140Caracteres, que iria cair bem no dia de Natal.
Natal sempre foi uma data especial para mim, e este ano pretendia comemorar apenas em casa, afinal continua perigoso reunir a família toda.
Porém, no dia 23 isso mudou...
Meu pai vinha se recuperando aos poucos, fazendo a fisioterapia direitinho, comendo bem e até mesmo conseguiu falar algumas palavras. No domingo passado havia até tentado levantar, usando a força dos braços para erguer-se um pouco da cadeira.
Na terça-feira, 21, o médico o visitou e ficou feliz em ver como a recuperação vinha acontecendo. Porém na mesma noite ele começou a ficar febril e durante a madrugada "travou" a boca, não sendo possível dar-lhe remédio, água, nada. O braço e perna direitos perderam a força e ficaram sem movimentos. Diagnóstico do médico: um segundo AVC.
Isso caiu-nos como uma bomba. A quarta-feira o dia todo foi para chamar o médico, levar para implantar uma sonda nasogástrica, ir atrás dos equipamentos e novos remédios necessários. Claro que com tudo isso não houve clima nenhum para que nos dias que se seguiram eu pensasse em abrir o blog e escrever seja lá o que for.
Sei que vários de vocês que me acompanham costumam perguntar sobre meu pai, e também quis escrever para explicar o meu sumiço. Poder escrever ajuda a aliviar... A única rede em que tenho me manifestado essa semana é o Twitter, para poder desopilar um pouco.
O dia de Natal, meu esposo e eu passamos na casa de meus pais, tanto eles como nós temos seguido os cuidados necessários, e ainda assim só ficamos perto deles utilizando máscaras. O almoço foi revezando as pessoas na cozinha. Estes últimos dias nossa rotina tem sido ficar de olho no pai, que agora está mais dependente ainda.
É uma situação tão triste!
Quero voltar a escrever, claro. Quero pelo menos programar algo para o Ano Novo, já que o Natal foi essa tristeza toda. Primeiro Natal em nossa família que passamos sem reunir a parentada e sem o pai sentando à mesa conosco.. mas continuo tendo fé, esperando um cenário melhor e os comentários de vocês toda vez que posto algo aqui, perguntando, mandando força e boas energias, tem ajudado.
Enfim. Hoje me despeço e volto assim que possível.
Bom dia, povo! Espero que vocês estejam bem e se cuidando, permanecendo firmes!
Aqui a gente vai sobrevivendo, lembrando que não estamos presos em casa e sim seguros nela.
Se esta é a primeira vez que você chegou aqui no blog, toda sexta-feira fazemos a Blogagem Coletiva 1 Imagem, 140 Caracteres, inspirada no Twitter antigo, criando uma frase, verso ou microconto baseado em uma imagem escolhida durante a semana.
Quem quiser participar, faz a postagem em seu blog, site, Medium, página de rede social favorita... copia o link e depois insere no "Inlinkz" ao final desta página. Se não tiver blog e quiser participar,pode postar aí embaixo na seção de comentários!
Descrição: a imagem mostra, sobre uma superfície de vidro, um vaso de vidro transparente repleto de flores: rosas de um rosa intenso, gérberas laranjas, lirios amarelos, hortênsias brancas e algumas folhas de samambaia.
Ficou tão cativada pelo colorido da primavera que quis trazer um pouco para dentro de sua casa. Mas agora está com pena de ter feito isso.
Bom dia, boa tarde, boa noite! Depois de uma semana puxada entre trabalho e... trabalho (rsrs), aqui estou de volta, involuntariamente forçada a não atualizar o blog nem o wattpad durante a semana inteira, mas viva, feliz e bem para participar da nossa querida blogagem das sextas-feiras! A imagem abaixo é de minha autoria. Gosto muito de fotografar paisagens e achei interessante utilizar uma destas fotos na BC desta semana:
Hoje o dia está mais cinzento. As cadeiras amanheceram vazias. Fica a pergunta: por que?
Olá, gente linda! Mais uma semana se passou, e aqui estamos! Leitores seguidores do blog, leitores frequentes, novos, recém-chegados, parceiros de blogagens coletivas e todos os que estão aqui neste espaço, salve!!! Bem-vindos e bem-vindas a mais uma edição desta blogagem que faz-nos exercitar profundidade e concisão em 140 caracteres! Quantas lindas interpretações será que aparecerão desta vez? Bora conferir! Vamos à imagem desta semana?
Nenhum movimento. Apenas folhas de outono assentam-se delicadamente sob o olhar das estátuas. Mas sempre há a promessa de outros amanhãs!
Um bom final de semana para vocês! E não se esqueçam de passar e deixar seu link também lá no blog da Silvana!
Sempre o final da noite trazia aquele traço de amargura, aquele gosto estranho. As pálpebras queriam se fechar, porém ela não queria dormir. Prolongava o máximo a hora de ir finalmente para o seu quarto, onde não haveria a tela de seu computador nem do celular levando-a à ilusão de que sua vida era colorida, completa e rica.
No quarto, no silêncio, teria de encarar a dura realidade de ser apenas ela, alguém no meio de tantos iguais no dia a dia, alguém sem grandes pretensões nem expectativas.
Tentava refugiar-se no mundo virtual o máximo que podia, porém a hora de recolher-se e ficar a sós com seus pensamentos chegaria invariavelmente.
Um dia ela teria de encarar esta solidão, aceitar sua vida real, entender que teria muito mais a oferecer ao mundo. Um dia teria de acordar e deixar de lado este torpor.
(...)
Gostou do texto? É apenas o início de um conto que estou escrevendo e que faz parte do livro Fragmentos, que estou publicando aos poucos. Confira mais contos de "Fragmentos", seguindo-me no WattPad, assim também ficarás sabendo como a história acima acaba assim que ela for publicada! Além disso,também poderás conhecer outras obras que publico lá!
É sábado, mas tá valendo! :-P Fim de semana de Ramos e a chuva que não pára, mostrando mais uma vez a veracidade do velho ditado que utilizamos aqui na região: " Se no piove sui rami, piove sui ovi" ( Se não chove nos Ramos, chove nos ovos; ovos = Páscoa) Mas enfim, com chuva, atrasadérrima, sábado rolando com um som ao vivo aqui no quarto ao lado. Queria que vocês pudessem ouvir agora, tá rolando um Metallica básico.. amo quem mora aqui comigo! Vamos à imagem, desta vez sugerida pela Silvana, que aliás postou um texto muito, mas muito bom antes da participação. Recomendo fortemente que leiam o blog dela, e já aproveitem para postar os links dos blogs com a participação de vocês lá, se ainda não o fizeram!
Que legal quando geral marca um rolê com skate e todos, TODOS, furam!Eu só aceitei vir prá ver a menina que eu gosto...
Bom dia! Tudo bem por aí? A imagem abaixo é de um sapato abandonado em Pripyat, cidade vizinha de Chernobyl. Os habitantes desta cidade foram evacuados poucos dias depois do desastre naquela cidade, em 1986. Foram informados de que era uma evacuação de três dias, porém na realidade não mais puderam voltar. O que significa que levaram poucas coisas, deixando para trás muitos objetos que contam histórias... Objetos que foram silenciosamente sendo esquecidos na cidade fantasma. Pensando nisto, veio a frase abaixo à mente:
Deixado para trás subitamente. Passando imóvel por décadas. Lentamente, o sapato incorpora-se à paisagem e vira história.
Não se esqueçam de passar também no blog da Silvana e deixar seu oi por lá! E vamos nos visitar, pois cada participante, com seu olhar sobre a imagem, enriquece demais esta BC!
Há dias em que a gente não sabe direito porque está fazendo o que está fazendo. Há dias em que não se tem certeza se está fazendo mesmo o que se gosta, se quer continuar. Há dias em que não se sabe o que se quer, não se sabe o que precisa. Há dias em que as coisas parecem perder o sabor, e tudo o que se quer é ir correndo para casa e ficar na cama, apagando as luzes, os sons, pausar o mundo e desligar tudo o que vem de fora. Todos temos dias assim e tudo bem com isso.Deve fazer parte de ser adulto.
Boa noite! As obrigações do mundo real fizeram com que somente agora conseguisse abrir o blog e ver a imagem que a Silvana escolheu para esta semana. Já que estamos atrasadíssimos aqui, vamos a ela?
A roda gigante solitária ali permanece,um memorial de erros e acertos passados.
Quando foi que me perdi, e fiquei apenas com as ruas da cidade e o fantasma de alguém para me fazer companhia? Às vezes sinto que não tenho ninguém, às vezes alguém que nem lembro mais se é real traz lembranças boas que roçam minha face e meus pensamentos, como o alentador vento fresco da manhã, ou do fim do dia. Quero voltar ao que era, aos lugares e pessoas que amava, mas caminhando por estas ruas que são agora minha casa, não sei se consigo encontrar este caminho. Por hora, ou por sempre, fico. Entreguei minha vida e o pouco que tinha à ilusão que no início era doce, mas agora amarga como fel em todo meu ser. Entreguei o que era e o que tinha de bom. Mas ainda acho que não entreguei, nem perdi tudo.
(lembrando que não fui eu que legendei o vídeo, por isso não adianta brigar comigo por possíveis erros de tradução. E obviamente não tem nada de autobiográfico no texto, vlw, flw!)
Tempos atrás, fui à uma loja de móveis e decorações escolher algo para nossa casa, e algo despertou em mim uma certa melancolia, ou nostalgia, ainda penso na melhor palavra. Era um "caixão de lenha",como por aqui chamamos o móvel em formato de caixa, com uma tampa. Dentro dele as pessoas que possuem fogão a lenha guardam o papel ou palha e claro, a lenha necessários, além disso é um móvel ótimo para se sentar. Não sei se o tal móvel estava à venda para esta finalidade, visto que possuía encosto. Talvez servisse para guardar outros objetos. Mas foi esta a lembrança que veio, e a "melancolia" atingiu fundo. Saudade, é isso. Saudade de quando morava em uma casa com um fogão à lenha, sentava-me no tal "caixão" na hora da tarde que eu bem entendesse, pegava um bule fumegante de cima da chapa e me servia de uma bela xícara de café. Saudade, melancolia, nostalgia. Vontade de voltar a ter uma vida simples, com tempo livre para brincar em poças de lama, correr na chuva, cuidar de algumas plantinhas e me sentar ao lado de um fogão à lenha em dias frios ou nem tanto. Vontade de mandar todas as complicações do mundo para sabe-se lá onde. Por mais dias de caixões para lenha! Por mais bules de café fumegante a qualquer hora!