Tudo está confuso
Em branco
Ou no escuro?
Em suspenso
Parado
Congelado.
Para onde vamos?
Que caminho seguir?
Alguns querem voltar
Outros insistem em ir adiante
Há os que pararam
Por achar não haver caminhos
Ou por puro medo.
Onde estou nesta multidão?
Qual o meu lugar, qual o meu papel?
Ainda não sei
E tenho medo, muito medo
De demorar para descobrir.
Para onde vamos?
Que caminho seguir?
Direita, esquerda, centro
Não parecem mais posições ou direções
Tudo está revirado
De pernas para o ar
O que era, já não é,
O que deveria ser, já não será.
Angústia, desejo
Desespero, indiferença
Expectativa
Digressões
Para onde vamos?
Que caminho seguir?
De um lado inquietação,
De outro constância
Um planeta respirando por aparelhos?
Estamos vivendo ou caminhando mortos
Envolvidos em uma matrix?
Queixas, reclamações
Incompreensão
Loucura, insensatez?
Para onde vamos?
Que caminho seguir?
A luz se apaga,
Às vezes dá para ver um final,
Outras vezes não
Retrocessos?
Avanços?
Do quê?
De quem?
Para quem?
"Faça-se o homem à nossa imagem e semelhança"
Rosto em terra
Pessoas prostradas
Nem todas vão se levantar
E quem, no final, vai triunfar?
Alguns não sabem,
Outros tem certeza.
Para onde vamos?
Que caminho seguir?
Mari, que linda , intensa e tão cheia de profundos questionamentos. E esses são verdadeiramente existentes ...Há tanto acontecendo que nem sabemos o que está a nos esperar! beijos,chica
ResponderExcluirTemos este momento de inquietação, reflexão.
ResponderExcluirE que a impotência não nos abrace.
Abraço Mari.
As inquietações nos acordam, e nos levam ao movimento.Continue dando asas às suas..... Abs
ResponderExcluirAs inquietações nos impulsionam, nos fazem refletir e lançar setas nas direções que almejamos. bjs
ResponderExcluirMari, se puder, apareça no lançamento do livro. Vou adorar te ver por lá!
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