Olá! Tudo em paz? Estamos aqui de volta! Sexta-feira novamente, e a imagem da BC chegando! Dia 02/04, tivemos o Dia de Conscientização sobre o Autismo, uma condição ainda pouco compreendida por muita gente. Pensando nesta data é que criei minha interpretação para a imagem desta semana:
#postacessível: a imagem mostra uma senhora e uma criança, uma de frente para a outra, brincando de tocar as mãos uma da outra, em uma ambiente que aparenta ser uma sala de aula. A mulher está sentada, tocando a palma da mão direita na palma da mão esquerda da criança.
Desafios,
muitos desafios! Porém com resultados gratificantes. Com o outro ensino... E
com o outro também aprendo.
Um ótimo final de semana para vocês!
Olá! Para quem chegou no blog agora, para participar desta blogagem coletiva é simples:
Se você tiver um blog, site ou página, crie sua interpretação da imagem acima, sem ultrapassar os 140 caracteres. Depois, copie o link da sua postagem, clique na mensagem ao lado do "sapinho" azul. Cole seu link na caixa de diálogo. Prontinho! Abraços e até mais
Ano: 2017
Páginas: 269
Editora: Intrínseca Tradução: Ana Rodrigues
Aza
Holmes tem dezesseis anos e está no
ensino médio, levando uma rotina normal de estudante, até onde é possível. Porém,
costuma refletir excessivamente sobre o funcionamento de seu corpo, perdendo-se em
pensamentos sobre fatos aos quais a maioria das pessoas não dá muita importância,
como o processo de digestão de uma refeição, a proporção entre células de seu
corpo e as bactérias que o habitam, o ritmo da respiração ou as implicações em
esquecer de trocar um curativo na hora certa.
Aza, no início do livro, diz se sentir uma coadjuvante. Alguém que está apenas como espectadora, assistindo sem participar realmente de sua vida. Nunca
aqui e agora, nunca por inteiro. Sempre o alguém
de outra pessoa: a filha da diretora, a amiga da personagem empoderada, a
menina que sofre de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), mesmo com as pessoas
que ela ama ao seu redor reiterando que não, Aza não é apenas sua doença.
Além
deste sofrimento constante, a personagem principal lida com a falta do pai, falecido quando ela
ainda era criança e do qual guarda duas lembranças que lhe são muito caras: o
celular dele e um carro, que recebeu o nome de Harold.
Um
bilionário que é alvo de vários processos está desaparecido. A melhor amiga de
Aza, Daisy, a convence a ajudá-la na resolução deste mistério, de olho em uma polpuda recompensa. Nesta
empreitada, Aza reencontra um amigo de infância, filho do bilionário. Agora,
além de lidar com sua tempestade interna diária, também terá de lidar com as
implicações deste reencontro enquanto ela e sua amiga tentam descobrir o paradeiro do empresário.
Apesar
de ser fácil deduzir que haverá um romance, este não é o ponto central da trama. Nem a resolução do mistério do desaparecimento do empresário chega a ser o
ponto alto: o livro mostra o ponto de vista de Aza, e como ela, apesar de viver
caindo em uma espiral causada pelos pensamentos indesejados, vai aprendendo a
lidar da forma que pode com esta realidade.
John
Green descreve de maneira precisa - como só alguém que sofre deste transtorno
conseguiria - a sensação de perda de controle, a
avalanche de pensamentos que tomam conta da personagem e como o “outro
eu” dela a obriga a tomar algumas atitudes que sabe serem irracionais, mas não
consegue evitar.
A
história do livro é simples e a leitura flui com facilidade, apesar dos vários
parágrafos narrando o que se passa na cabeça da protagonista. Dá para notar
como Green fala através da personagem, explicando como se sente em relação ao
TOC com o qual convive. Há quem diga que o livro é simples demais e possui
inconsistências, porém prefiro pensar nele como uma oportunidade para discutir
sobre saúde mental. Há muitas pessoas que ainda menosprezam os transtornos mentais, e ler o ponto de vista de alguém que lida com problemas desta ordem talvez ajude a colocar um pouco de lucidez na cabeça delas.
Para saber mais:
vídeo no qual o autor fala sobre o livro ( legendado, abaixo):
------------------------------------------------------------------- Algumas sugestões de onde encontrar o livro:
A gente entra nas redes sociais para dar um alô e se distrair um pouco, mas sinceramente é um exercício de paciência fazer isso em época de eleições.
Pessoal que idolatra político, esquecendo que um candidato eleito não governa sozinho,e na ilusão de que existe um "Salvador da Pátria", aproveita qualquer brechinha para colocar "nome-número-de-tal-fulano".
- Hoje torci o dedo mindinho do pé direito.
- Ah, isso é superhipermegafascismocomunismojeguismo, não dá mais para continuar assim, por isso vamos votar no Fulano, é #fulano0000 em 2019!
- Oba, sexta-feira, estou feliz!
- Por isso o Brasil não vai para frente, brasileiro só quer saber de festa, e é por isso que o candidato Sicrano tem de entrar no palácio do planalto e botar vagabundo para trabalhar! !!! #votenúmeroaleatório
- Indo para casa, finalmente!
- Ah, indo para casa? Seu egoísta insensível, você tem uma casa para ir e nem pensa nas pessoas sem casa por culpa do pensamento culturalboçalapocalípticomegaplussize desta sociedade, mas o candidato Beltrano vai promover a igualdade entre todos e vamos acabar com toda o pensamento elitista, vote #Beltranomeiamolemeiadura!
Sinceramente, isso dá no saco.
Tá cheio de gente nas redes sociais que não quer debater, nem conhecer outros pontos de vista, apenas provar que estão certas. Se elas afirmam que o céu é fúcsia, nem levando-as para fora da toca e mostrando o céu vai fazer com que elas se convençam.
Então, sinceramente, vou ficar me refugiando em páginas que curto e ignorar solenemente certas postagens porque já tenho o meu quinhão de atribuições, sem precisar ficar estressada com o comportamento desse povo, dá licença.