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26 de nov. de 2023

1 Imagem, 140 Caracteres #521

 Boa tarde de domingo! 


Depois de um final de semana ocupado, consegui finalmente uma pausa para sentar em frente ao meu computador, me focar em meu cantinho e poder postar, mesmo que com bastante atraso, a nossa blogagem coletiva semanal! 

E a próxima postagem já está programada para garantir que vai sair na sexta-feira bem cedo! 

Todo mundo bem aí? 

Vamos à nossa imagem então!


Imagem obtida no FreePik

#paratodosverem: imagem de um homem branco, com cabelo escuro cortado bem rente e uma barba curta, de perfil. É possível vê-lo do peito para cima e aparenta estar sentado. O homem usa camiseta marrom e com a mão esquerda segura um celular cuja cor da traseira se assemelha a da camiseta. Há pouca luz no ambiente e o rosto dele está iluminado pela tela do celular. Ao fundo nota-se uma parede branca e uma estante também branca, com alguns livros, vasos e outros objetos um pouco difíceis de idenificar pois a imagem da estante está um pouco borrada. 



Corro o sério risco de transformar esse retângulo duro e frio em uma extensão de meu corpo. 

Hora de desconectar um pouco! 




22 de nov. de 2023

Resenha: O dia em que Selma sonhou com um ocapi, de Mariana Leky

 Livro: O Dia Em Que Selma Sonhou Com Um Ocapi

Autora: Mariana Leky
Tradução: Claudia Abeling
Editora: Planeta
2ª Edição, 2021
314 páginas


Foto - frente e verso - do exemplar que tenho em casa


#paratodosverem: imagem do livro O dia em que Selma sonhou com um ocapi. A capa  da frente tem tons de roxo, azul anil, azul claro, verde claro, verde médio, amarelo, verde escuro e verde turquesa, remetendo a uma paisagem rural. À frente desta paisagem, ilustração em tons de roxo de um ocapi, animal também chamado de girafa-da-floresta. A contracapa possui os mesmos tons e mostra a imagem de uma senhora idosa de costas, com cabelos curtos e um vestido roxo de mangas longas e comprimento abaixo dos joelhos. Ela se encontra descalça. Na contracapa do livro há a sinopse da história, que postarei abaixo: 


"Todos os habitantes da pequena Westerwald, uma cidadezinha no interior da Alemanha, sabem que Selma tem um dom muito especial: quando ela sonha com um ocapi, é sinal de que alguém está prestes a morrer. A questão é que ninguém sabe de quem será a vez, e, nas 24 horas seguintes ao sonho de Selma, as verdades mais secretas são reveladas, as cartas iniciadas com “sempre” e “nunca” são, enfim, enviadas e todos, cada um a sua maneira, refletem a respeito de sua mortalidade. E naquele dia, depois daquele sonho, as vidas de Louise, de Martin, do oculista apaixonado, da triste Marlies, de um monge budista bem peculiar e da própria Selma mudarão para sempre. O dia em que Selma sonhou com um ocapi é um livro fascinante, escrito com engenho e ternura.  Com linguagem delicada e toques de realismo fantástico, este é um romance que fala de amor em tempos difíceis e da beleza nos detalhes da vida, mostrando o valor que se esconde nas diferenças."

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Selma mora na pequena cidade de Westerwald, interior da Alemanha, juntamente com seu filho, sua nora e a neta Luise, que narra esta história. Através de Luise,Mariana Leky consegue narrar a passagem do tempo,os acontecimentos marcantes para cada personagem e as impressões de cada uma, gerando empatia. 

Selma, Luise, o monge, o pai e a mãe de Luise, Alasca (um cachorro muito, muito longevo), a triste Marlies, o oculista - cujo nome é revelado apenas nos últimos capítulos, mesmo sendo uma personagem presente em toda a obra - cada personagem tem seus pensamentos e dores postos sem pudor pela narração onisciente de Luise, desde sua infância até a idade adulta. 

Mais que falar sobre o temor da morte e o vazio que ela nos deixa, o livro fala sobre crescer, saber escolher rumos na vida, com uma linguagem simbólica e boas doses de realismo fantástico. 


"Quando Selma disse que tinha sonhado com um ocapi durante a noite, estávamos certos de que um de nós haveria de morrer, provavelmente nas vinte e quatro horas seguintes. Bem, estávamos quase certos. Foram vinte e nove horas. A morte chegou com um pequeno atraso e de maneira literal: ela entrou pela porta. Talvez tenha se atrasado porque hesitou demais, para além do último instante." 



A maneira com que Mariana Leky escreve é deliciosa, fluida e quando se percebe se está chegando ao final da história, mesmo que o ritmo não seja rápido. Na verdade, é possível sentir as décadas passando, os sentimentos não confessados, as verdades ditas pela metade, os móveis e casas envelhecendo junto com os habitantes da pequena Westerwald. 

Nunca havia ouvido falar de Mariana Leky e não conhecia nenhum de seus livros. Encontrei O Dia em que Selma Sonhou com um Ocapi em uma promoção de livros de um Shopping em uma cidade próxima. O título e a sinopse na primeira "orelha" do livro chamaram minha atenção e lá fui eu para casa com essa encantadora história. 

O Dia em que Selma Sonhou com um Ocapi merece ser lido aos poucos, sem pressa, assim como a história se desenrola. Consegui resistir à tentação de ler tudo em um dia, dando tempo para refletir, pensar nas personagens, imaginar as cenas descritas. 

Não entro em mais detalhes para não correr o risco de entregar finais (ou começos, ou meios, ahaha). 

Recomendo a leitura e espero que, se alguém se animar a ler, volte aqui mais tarde para dizer o que achou! 




Foto em escala de cinza da autora,  uma mulher branca, com  cabelos lisos e presos,parte caindo  sobre um dos olhos.  Ela está esboçando um sorriso.

Foto em escala de cinza da autora,  uma mulher branca, com cabelos lisos e presos,parte caindo   sobre um dos olhos.   Ela está esboçando um sorriso.







Mariana Leky nasceu em Colônia, na Alemanha, em 1973.Formada em Jornalismo pela universidade Hildeshein. 
Em 20011, por Liebesperlen, ganhou o Niedersächsischen Literaturförderpreis, recebendo também uma bolsa literária do governo da Baviera. Na Alemanha, O dia em que Selma sonhou com um Ocapi ficou em /primeiro lugar na lista de mais vendidos, mantendo essa posição por muitas semanas. 




Imagem: a tradutora, uma mulher branca,  de cabelos grisalhos e lisos, usando uma blusa de alça fina cinzenta por cima de um top branco. 
Na foto está levemente de perfil e sorrindo. 







Claudia Abeling nasceu em 1965 em São Paulo. cursou editoração na ECA/USP e trabalhou em diversas editoras paulistanas. 
Há alguns anos, se dedica à tradução literária do alemão.
Também é escritora, tendo lançado em 2019 seu livro de estreia, Plange, Plange.

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Onde encontrar o livro: 





17 de nov. de 2023

1 Imagem, 140 Caracteres #520

 Boa noite de sexta-feira. Tudo bem? 

Essa semana recebi quatro livros que havia encomendado ( dois deles eu nem lembrava que havia comprado, ahahah). Ou seja, novas resenhas devem aparecer nos próximos meses, pois além destes tem mais dois que andei lendo nos úlitmos meses. Uma resenha está em rascunho e estou esperando terminar as avaliações de final de ano dos alunos para poder escrever com a mente mais livre. Quem é professor (a) sabe do que estou falando, ahaha. 

Aqui seguimos com vários municípios de Santa Catarina sofrendo com enchentes, porém ao que parece a chuva vai dar uma pausa este final de semana. 

Vamos à nossa imagem desta edição?



#paratodosverem: imagem de um ursinho de pelúcia marrom-claro, do qual se podem ver um dos bracinhos e o rosto com apenas um dos olhos aparecendo, pois o restante está oculto pelo travesseiro.  O resto do corpo do ursinho está coberto por um lençol rosado estampado. A claridade vindo da janela por trás mostra que o dia já raiou. 


O dia chegou. Hora de ir para a escola! 

Cuida da cama pra mim, ursinho? 



Espero que este final de semana seja ótimo para vocês! 



11 de nov. de 2023

1 Imagem, 140 Caracteres #519

 Boa noite de sexta-feira! 

Tudo bem? 

Postagem atrasada por motivos simples: cheguei em casa e dormi. Ahaahaha. 

Espero que o final de semana de vocês seja ótimo!

Vamos à nossa imagem desta edição? 


Nota: a imagem abaixo é uma foto que eu tirei de uma criança, de forma a cobrir seu rosto. Também utilizei IA para alterar alguns aspectos da imagem, com o objetivo de preservar mais ainda a identidade da criança em questão. 



#paratodosverem: imagem de uma criança deitada de bruços em uma calçada, desenhando no chão com giz branco. Ela está usando uma camiseta branca e bermuda vermelha. Não é possível ver seu rosto, mas ela tem longos cabelos negros espalhando-se pelo rosto  e ombros. Suas pernas estão dobradas e seus pés se entrecruzam. 



Da pontinha desse giz branco mundos diferentes surgem. 

E em um destes mundos viajo... pelo menos até o giz acabar. 



Até a próxima! 




3 de nov. de 2023

1 Imagem, Caracteres #518

 Bom dia, boa tarde, boa noite! 


Ontem, quinta-feira, foi feriado aqui no Brasil, por ter sido dia de finados. 

Continua um tempo chuvoso,o que fez com que ontem fosse um dia perfeito para reflexão e um certo recolhimento. 

O padre em nossa paróquia costuma dizer "saudade sim, tristeza não", embora a gente saiba que às vezes a tristeza é inevitável. Ontem palavras de entes queridos que já não estão aqui conosco vinham à minha lembrança enquanto o dia passava, além de uma certa tristeza sim.. mas não pelas pessoas que conheci e que já completaram sua jornada e sim pelos inocentes que todo dia mundo afora tem suas jornadas interrompidas injustamente por guerras e criminalidade. 

Mas enfim. Respiremos... e vamos nos concentrar na imagem desta edição! 


Imagem obtida no site Aleteia

#paratodosverem: imagem de duas crianças de costas, usando roupas de frio cobrindo o corpo todo. A criança da esquerda usa casaco marrom, calças brancas e tem cabelos loiros. A criança da direita é um pouco mais alta, usa casaco com capuz em cor azul escura e calças jeans escuras, além de um chapeuzinho claro de pano cobrindo seus cabelos.  Elas se encontram em uma estradinha que as leva em direção a parte de um cemitério, no qual mais ao fundo da imagem é possível ver várias lápides de formas variadas.



O inicio e o fim da vida se encontrando. A curiosidade e o silêncio, a dúvida e a reflexão. Histórias, memórias. 


Até mais!



1 Imagem, 140 Caracteres #541

 Bom dia para todo mundo!  Não consegui postar antes, pois estava com problemas no computador e não gosto de blogar (ainda posso escrever es...