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Entrevista ao blog Escritos Lisérgicos, publicada em 2013 ( o blog está fechado, então posto a entrevista aqui)



1.    Marina, há um bom tempo que somos parceiros de blogosfera e também, literários, portanto, é desnecessário dizer que fico muito grato por ter me dado a oportunidade de entrevistá-la aqui no meu blogue e levar os parceiros dos Escritos a te conhecerem melhor. Para começar, gostaria que nos contasse quando foi que surgiu essa sua paixão pela literatura. Você teve incentivo ou foi autodidata?

Tive incentivo grande por parte de meus pais, principalmente minha mãe, que sempre lia muito. Desde pequena eu tinha interesse em saber o que estava escrito nos livros, revistas. Na escola, aprendi a ler rápido, e sempre li tudo o que me caía nas mãos. Volta e meia criava histórias, mas mais como exigência da disciplina de Língua Portuguesa. A paixão pela literatura teve início verdadeiro ao final da infância e início da adolescência, quando “amadureci”, começando a ler crônicas, contos e histórias mais complexas, me imaginando no lugar dos personagens e como seria a história se eu a tivesse escrito. Devo também parte desse interesse às aulas de Literatura que tive no antigo segundo grau (hoje ensino médio), quando conheci mais a fundo Drummond, Fernando Pessoa, Machado de Assis, os diversos estilos e épocas literárias. Enfim, posso dizer que houve interesse meu e também estímulos externos.

2.    Consegue lembrar qual foi seu primeiro escrito e o que ele significou pra você?

Comecei a escrever por prazer quando inventei de ter um diário, aos dez anos de idade. Como nunca consegui manter um diário no sentido literal da palavra, muitas vezes entremeava este caderno com letras de músicas e frases que criava. Não lembro exatamente qual foi meu primeiro escrito, mas tenho lembranças de uma história que criei quando ainda estava no primário ( não lembro se na 3ª ou 4ª série), e fui elogiada pela professora. Outra vez foi com doze anos, quando usava uma agenda para criar poemas, e a professora de Língua Portuguesa percebeu. Foi um pouco constrangedor, por ela ter me feito ler um  poema que criei sobre os tipos de amor na frente da classe (respirei fundo e fui! Eu era tímida para essas coisas), mas foi a partir deste dia que comecei a escrever mais ainda, pois esta professora me estimulava a continuar.


3.    O que representa para você ser uma educadora? O que você aprendeu e aprende com isso?

 Ser educadora me ensinou e ainda ensina coisas preciosas! Com as crianças a gente aprende a não deixar morrer nossa criança interior, a ver com mais suavidade alguns aspectos da vida, a ser a gente mesma. Também aprende a ser mais sensível. No meu caso, também me ensinou a ser mais organizada, eheheh.... Sempre fui meio “viajona”, me perdendo em pensamentos,falando muito e fazendo pouco, e o trabalho com as crianças fez com que eu organizasse minhas metas “na marra”.
 Ser educadora representa grande parte da minha vida, muito do que sou hoje em dia devo a ter seguido esse caminho, ter escolhido essa profissão. Aos poucos, vou postando sobre isso no meu blogue sobre o assunto, “Diário de Uma Professora”

(atualização em 2016:este blog está temporariamente desativado, porém posto coisas relativas à Educação na página Sala de Aula, no Facebook)
       
4.    Como surgiu o tão conhecido blogue Devaneios e Desvarios? Você esperava que ele se tornasse tão conhecido?

Bem, eu nem considero o blogue tãão conhecido assim, mesmo porque ele é quase um bebezinho, tem só dois anos. De certa forma, o que eu esperava ao começa-lo era divulgar meus textos, era um meio mais fácil e barato que procurar redações de jornal ou publicar em meio impresso logo de cara. Eu era ingênua, no início esperava já ter um bom número de visualizações, mas logo meu lado realista deu as cartas: “devagar e sempre, Marina”.  Não esperava que em menos de dois anos já tivesse os seguidores que tenho, apoiando e incentivando a continuar.
O surgimento do “Devaneios e Desvarios” foi um modo de publicar pensamentos, idéias, contos, poemas.. que eu vinha escrevendo e deixando guardados em cadernos – devo ter uns dois cadernos brochura com estes escritos, desde os meus quinze anos. A produção diminuiu na época da faculdade, pois me dediquei muito à essa etapa da vida. Parte do que está no “Devaneios” são textos daquela época, às vezes um pouco alterados, pois ao copiá-los para o blogue notei que estavam meio “imaturos”, afinal a gente muda com os anos. Mas a maior parte são textos que fui criando desde que abri o blogue, em janeiro de 2011.

            5. Blogar para você é...
 
Para mim, é uma válvula de escape. Uma das formas de relaxar depois de um dia de trabalho, ao chegar em casa com a sensação de dever cumprido. Além de ser uma forma de publicar o que penso, deixar uma marca, um olhar sobre  o mundo sem – espero – ser chata demais.

          6. O que lhe inspirou a criar o VáriasFacetas, Várias Vidas? Pessoas do seu cotidiano contribuem com sua inspiração ou os personagens e situações partem de sua mente mesmo?

O “Várias Facetas” surgiu sem essa pretensão. Na verdade, no final dos anos 1990, peguei o caderno em que estava escrevendo na ocasião e comecei a criar a história de uma personagem chamada Ana, sozinha em uma casa alugada em um canto de uma cidade, procurando por emprego, algum tempo depois de ser demitida. Na época, escrevi apenas o que hoje é o primeiro capítulo da série.
Essa história ficou lá, no caderno, “esquecida” durante anos, até o ano passado. Um belo dia estava eu revirando meus cadernos antigos, para rascunhar algumas crônicas no blogue, quando vi a história da Ana, escrita em vermelho. Pensei: “nossa, esse conto era para ser um livro.. acho que vou postar e começar uma série sobre essa personagem”.
Enquanto digitava a história no blogue, comecei a imaginar que poderiam haver  outros personagens vivendo situações paralelas, e durante a semana acabei criando os personagens Victor e Suzana.
Não me baseei exatamente em pessoas do cotidiano, os personagens mesmo partiram da minha imaginação... geralmente crio contos dessa natureza ouvindo músicas, ou lembrando de trechos de filmes, e crio a partir daí.
Se bem que a Suzana lembra remotamente como eu era no final da adolescência: sentia-me meio indefinida e tinha dificuldade em tomar decisões, o que às vezes fazia-me perder algumas oportunidades.


            7. O Delirando em Letras é uma coletânea de contos e crônicas, fale um pouco sobre ele.

“Delirando em Letras” foi um projeto que fui amadurecendo, devagar, esperando o que julgava o momento certo. Os contos e crônicas que lá estão, são de diversas épocas: alguns escritos na adolescência, como, por exemplo, “Despedida”, que estava incompleto e finalizei para poder publicar; Outros da época da faculdade, como “O tempo vai passando”, e outros publicados no blogue ou escritos exclusivamente para o livro, que criei  nestes últimos dois anos. Desde a adolescência eu tinha o sonho de publicar um livro, e iniciar um blogue foi uma forma de me forçar a adquirir disciplina para escrever mais e assim ter material para essa empreitada.



           8.  Existe algum deles que seja o seu favorito e por quê?

Um dos meus favoritos ainda é “Um dia Daqueles”. O conto mais comprido do livro, e que demorei a terminar. Eu tinha ideia do começo, criei o meio mas faltava algo que ligasse o começo ao meio, e criar um fim! As pessoas que já adquiriram o livro ou viram as primeiras páginas no site da editora comentaram sobre esse conto, é o que teve reações mais positivas. E foi, de certa forma, o que mais gostei de escrever – tirando os contos ditos “de humor”, que obviamente me diverti escrevendo.


            9. Como está sendo a receptividade dos leitores com a obra?

Agora, depois de seis meses de publicação, é que estou tendo um retorno mais efetivo.. A obra já teve  uma resenha no E-Library, (blog da Jan)e vendi alguns exemplares,  Há alguns comentários nas editoras virtuais nas quais o publiquei, que sinto como positivos considerando ser o meu primeiro livro. E agora que a minha vida deu uma estabilizada pretendo melhorar a divulgação do mesmo.

            10. Você pretende em um futuro próximo publicar outro livro? Poderia dividir conosco um pouco deste novo projeto?

Sim, tenho em mente três projetos distintos: um é publicar uma coletânea de poemas, o outro é transformar o “Várias Facetas, Várias Vidas” em um livro; o terceiro, um livro sobre a área em que atuo – Educação. É neste último que estive investindo boa parte de meu tempo, embora  nos últimos meses eu tenha deixado um pouco de lado – agora espero conseguir retomar. 

(shame on me: estamos em 2016 e ainda não publiquei o livro sobre Educação!)

            11. Sei que esta pergunta é difícil, mas qual seu autor e livro favoritos?

Quando penso em um autor favorito, o primeiro nome que vem à cabeça é Luís Fernando Veríssimo, pelo humor e ironia presente na obra.
Meu livro favorito? Costumo dizer que é o livro que estou lendo no momento. Mas há livros que sempre leio, e volto a ler, como é o caso de “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, ou “Velhos Companheiros”, de Max Apple.


            12. Algum escritor tem forte influência acerca do que escreve?

Bem, pelo menos na parte de humor (que tento fazer), tenho influência de Luís Fernando Veríssimo. Gosto das crônicas em que ele brinca com as palavras, com as regras gramaticais (parecido com o que eu fazia na infância, vivia brincando com as palavras juntamente com minha mãe, que sempre foi divertida!). Quando, na adolescência, comecei a ler as obras deste escritor, me identifiquei de cara. A ironia, o modo de encontrar graça em situações do cotidiano era algo que eu adorava. Também sinto influência de outros autores, mas sou meio que um amálgama de tudo o que li até hoje e um tanto de estilo próprio.


           13. Percebo em seus posts que é uma pessoa muito musicalizada, inclusive, inspira-se até mesmo em músicas para alguns dos seus escritos. O que a música representa pra você? Toca algum instrumento ou canta? Tem um (a) cantor (a) ou banda favoritos?

Simplesmente amo música, desde que me conheço por gente! Ouço vários estilos musicais, embora tenha uma preferência clara por rock. A música para mim também é, como o blog, um modo de “desestressar” ao fim do dia, um modo de me expressar e de encontrar identificação com o que sinto no momento. Às vezes parece que para tudo o que sinto há uma música que corresponde. Música me alegra, arrebata, inspira. Cantar, só canto na igreja mesmo. Sério, faço parte de um grupo de canto. Tive aulas de teclado, volta e meia arrisco tocar algumas músicas, mas até o momento só faço isso em casa, talvez com um pouco mais de prática e diligência consiga tocar bem em público um dia. Como já disse, gosto de rock, e sem querer ser saudosista, tenho um pé nos anos 80/90: Titãs, Barão Vermelho, Plebe Rude, Metallica, Nirvana (às vezes). Também ouço Pitty, Green Day, Stone Temple Pilots... tenho uma playlist bem grande.


        14. Para encerrar a entrevista: O que você diria aos futuros leitores do Delirando em Letras? O que motivaria alguém a comprá-lo?

Eu diria: tem coragem de ler algo que com certeza saiu de uma mente um tanto quanto insana? Experimente. Não tem coragem? Experimente assim mesmo, pode ser que você goste. Obrigada pela visita e volte sempre, não esqueça de parar para tomar um café na próxima. Ahahhaha.....não resisti!  J
Tentando falar sério: quem quiser uma publicação em que não queira ler só drama ou apenas comédia o tempo todo, experimente ler o “Delirando em Letras”: lá há um pouco de tudo: paixão, humor, reflexão sobre a vida e sobre o cotidiano, divagações em uma linguagem fácil de entender.

       
     Marina, muito obrigado por nos ceder esta entrevista e quem quiser entrar em contato direto com você, como faz?




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