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5 de fev. de 2019

Resenha: Tartarugas Até Lá Embaixo, de John Green




Ano: 2017
Páginas: 269
Editora: Intrínseca 

Tradução: Ana Rodrigues









Aza Holmes tem dezesseis anos e  está no ensino médio, levando uma rotina normal de estudante, até onde é possível. Porém, costuma refletir excessivamente sobre o funcionamento de seu corpo, perdendo-se em pensamentos sobre fatos aos quais a maioria das pessoas não dá muita importância, como o processo de digestão de uma refeição, a proporção entre células de seu corpo e as bactérias que o habitam, o ritmo da respiração ou as implicações em esquecer de trocar um curativo na hora certa. 

Aza, no início do livro, diz se sentir uma coadjuvante. Alguém que está apenas como espectadora, assistindo sem participar realmente de sua vida. Nunca aqui e agora, nunca por inteiro. Sempre o alguém de outra pessoa: a filha da diretora, a amiga da personagem empoderada, a menina que sofre de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), mesmo com as pessoas que ela ama ao seu redor reiterando que não, Aza não é apenas sua doença. 

Além deste sofrimento constante, a personagem principal lida com a falta do pai, falecido quando ela ainda era criança e do qual guarda duas lembranças que lhe são muito caras: o celular dele e um carro, que recebeu o nome de Harold.  


Um bilionário que é alvo de vários processos está desaparecido. A melhor amiga de Aza, Daisy, a convence a ajudá-la na resolução deste mistério, de olho em uma polpuda recompensa. 
Nesta empreitada, Aza reencontra um amigo de infância, filho do bilionário. Agora, além de lidar com sua tempestade interna diária, também terá de lidar com as implicações deste reencontro enquanto ela e sua amiga tentam descobrir o paradeiro do empresário.

Apesar de ser fácil deduzir que haverá um romance, este não é o ponto central da trama.  Nem a resolução do mistério do desaparecimento do empresário chega a ser o ponto alto: o livro mostra o ponto de vista de Aza, e como ela, apesar de viver caindo em uma espiral causada pelos pensamentos indesejados, vai aprendendo a lidar da forma que pode com esta realidade.


John Green descreve de maneira precisa -  como só alguém que sofre deste transtorno conseguiria - a sensação de perda de controle, a  avalanche de pensamentos que tomam conta da personagem e como o “outro eu” dela a obriga a tomar algumas atitudes que sabe serem irracionais, mas não consegue evitar.



A história do livro é simples e a leitura flui com facilidade, apesar dos vários parágrafos narrando o que se passa na cabeça da protagonista. Dá para notar como Green fala através da personagem, explicando como se sente em relação ao TOC com o qual convive. 
Há quem diga que o livro é simples demais e possui inconsistências, porém prefiro pensar nele como uma oportunidade para discutir sobre saúde mental. Há muitas pessoas que ainda menosprezam os transtornos mentais, e ler o ponto de vista de alguém que lida com problemas desta ordem talvez ajude a colocar um pouco de lucidez na cabeça delas.


Para saber mais

vídeo no qual o autor fala sobre o livro ( legendado, abaixo): 




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Algumas sugestões de onde encontrar o livro: 





Livraria Saraiva

Estante Virtual


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Esta postagem faz parte do desafio literário 2019  proposto pela Sybylla, do blog Momentum Saga  .


Outras postagens que fazem parte deste desafio:

1) Desmortos, de Mary C. Müller - Um livro Young Adult

2) Tartarugas até lá embaixo, de John Green - Um livro que eu deveria ter lido em 2018





8 de jan. de 2019

Resenha: Desmortos, de Mary C. Müller


Livro: Desmortos
Autora: Mary C. Müller
Páginas: 232
Ano: 2015








Já falei sobre este livro em outra postagem  aqui no blog, mas ainda não havia feito uma resenha decente dele! Foi um dos primeiros livros que li quando comecei a participar do Wattpad,e até hoje vivo relendo.


Desmortos conta a história de Lorena, uma garota que sempre desejou ser invisível e que não gosta do que acontece quando o seu desejo é brevemente atendido: ao ser atropelada e morrer. Aquilo que supostamente seria o fim de sua vida acaba se tornando o começo de uma jornada muito mais complicada do que poderia imaginar: ela se tornou um zumbi e acorda numa gaveta de necrotério.
       
        Contudo, ela não estará sozinha nessa jornada, Lucas, um garoto fantasma melancólico irá guiá-la através desse admirável mundo novo onde os restaurantes possuem um cardápio especial para os sem vida, vampiros gostam de pantufas e uma república abriga aqueles perdidos entre um mundo e o Mais-Além.
       
        Lorena será jogada numa arena no Limbo, obrigada a enfrentar criaturas de todos os planos de existência e ainda encontrar um jeito de fugir. E como se isso não fosse o suficiente ela irá descobrir que existe um pouco de vida após a morte... e isso pode ser inusitado.” (sinopse da obra, escrita pela autora no Wattpad) 


Lorena gostava de se sentir invisível, apesar de seu visual diferente não corresponder a esta vontade. Também isolava-se do mundo com música, o que dá início aos acontecimentos desta história. Por ironia do destino, este desejo de ser invisível para os demais foi atendido da pior forma: um motorista realmente não viu Lorena, que por conta de estar com seus fones de ouvido não percebera o barulho do trânsito. 


A partir daí, o que era para ser o final de uma história passa a ser o início de uma grande aventura. Lorena está morta para este mundo, porém agora faz parte de outro mundo, um mundo sobrenatural, cujos habitantes são de diversas espécies: zumbis como ela (mas não como os zumbis que conhecemos em filmes e séries), vampiros, lobisomens, entre outros seres que coexistem com as “pessoas normais”, porém disfarçadamente. Com a ajuda de Lucas, Lorena precisa encontrar o anjo da morte que a ceifou, para poder fazer sua passagem definitiva para o mais-além. Porém, ela não pode simplesmente circular por aí, pois o mundo sobrenatural no qual ela ingressou de forma tão abrupta tem regras. E Lucas é quem a deixa a par destas regras.  


Enquanto vai se inteirando de como este novo mundo do qual agora faz parte funciona, conhece outros seres sobrenaturais que logo se tornam seus amigos, indo morar com vários deles em uma espécie de “república” – na verdade, a casa de um médium, que auxilia desmortos a realizarem sua passagem para o “mais-além”, ou seja, para a despedida definitiva do mundo humano.  


Neste processo de aceitação de sua nova realidade, Lorena e seus novos amigos passam por diferentes situações, aprendendo uns com os outros a lidar com questões emocionais enquanto precisam fugir de situações perigosas, que podem condená-los neste mundo e nos outros. 


Mary tece uma narrativa que transita de forma eficiente entre o dramático e o leve, com porções bem dosadas de humor nos momentos certos, inclusive nos títulos dos capítulos. A trama se desenrola de tal forma que só tiramos os olhos do livro quando a história chega a seu final... E se você for sensível, prepare seus lencinhos. As cenas finais prometem emocionar, admito sem pudor que já reli o livro várias vezes e choro em todas elas quando o capítulo final chega. Final este que, na verdade, é o de uma fase, pois após este desenlace a autora nos brinda com mais alguns capítulos contando outras histórias, pelo ponto de vista de outros personagens.

Chama bastante  atenção como a autora aborda questões típicas da transição da adolescência para a vida adulta (lidar com sentimentos controversos, adquirir responsabilidade pelos seus atos, entre outros) através das atitudes dos personagens sobrenaturais neste livro.  Talvez seja um dos motivos para a obra ter tanto sucesso no Wattpad,e  de Mary fazer sucesso com suas obras, que muitas vezes falam sobre as dores emocionais de crescer. 


A experiência de ler no Wattpad é legal, pois há músicas em vários capítulos e também ilustrações feitas pela autora, transformando a leitura em uma experiência ampliada. 
Adorei ler a obra e recomendo que leiam também! Se já tiverem lido - ou quem for ler - deixe aqui nos comentários o que acharam!

 Onde encontrar Desmortos:


Para saber mais: 

Entrevista de Mary C. Müller para  a revista Trasgo

Tumbrl da autora





8 de abr. de 2017

1 Imagem, 140 Caracteres # 185

É sábado, mas tá valendo! :-P 

Fim de semana  de Ramos e a chuva que não pára, mostrando mais uma vez a veracidade do velho ditado que utilizamos aqui na região: " Se no piove sui rami, piove sui ovi" ( Se não chove nos Ramos, chove nos ovos;  ovos = Páscoa)

Mas enfim, com chuva, atrasadérrima, sábado rolando com um som ao vivo aqui no quarto ao lado. Queria que vocês pudessem ouvir agora, tá rolando um Metallica básico.. amo quem mora aqui comigo! 

Vamos à imagem, desta vez sugerida pela Silvana, que aliás postou um texto muito, mas muito bom antes da participação. Recomendo fortemente que  leiam o blog dela, e já aproveitem para postar os links dos blogs com a participação de vocês lá, se ainda não o fizeram! 





Que legal quando geral marca um rolê com skate e todos, TODOS, furam!Eu só aceitei vir prá ver a menina que eu gosto...




(ah, a adolescência...)

Bom final de semana, galerinha! 




29 de mai. de 2013

Jhonny

     Não, não é Johnny. Nem Dioni, como escreveu o agente veterinário. Era assim, Jhonny mesmo. Estava com frio, choramingando em um cantinho, quase imperceptível. Foi um trabalho convencê-lo a vir com a gente. Era miudinho, aparentemente estava perdido. Veio conosco para casa de um modo bem inusitado: protegido entre minha jaqueta e minha camisa, na garupa da motocicleta, minha mãe pilotando. Ao chegar em casa, oferecemos-lhe algo, e comeu com tal voracidade! Logo conquistou-nos, e decidimos: vai ficar! 

     Sempre com um olhar suplicante e meigo, carinhoso. Totalmente negro, não fosse por um chumacinho de pelos brancos, parecendo até uma gravatinha. Acordava-me pela manhã, não saía de perto. O nome, Jhonny, foi dado no mesmo dia em que encontramos. 

     Jhonny tinha gostos estranhos: beterraba cozida, couve-flor cozida, cebola usada para temperar carnes, e o mais doido: pepinos e chuchus, crus! Quando meus pais jogavam pedaços de pepinos para as galinhas comerem, lá estava o gatinho entre elas, deliciando-se com a improvável iguaria. 

    Depois de um tempo, ele ganhou uma companheira de brincadeiras e artes mil, a gata Tekinha. Sim, e o improvável novamente aconteceu: os dois devoravam pepinos! Tínhamos de ser mais ligeiros e colher os pepinos pela manhã, antes que os gatos os vissem, senão... muitos pepinos apareceram mordidos, ainda no pé. Sem falar nos chuchus que armazenávamos para dar às vacas, muitos deles apareciam mordidos também. 

    Jhonny era um gato sui generis: calmo, carinhoso e apegado ao território. Bem apegado! Na mudança para nossa casa nova, muitos quilômetros longe, mesmo estando dentro de um saco para "não ver o caminho", e na carroceria do caminhão que nos trouxe, ele nos mostrou esse apego. No mesmo dia em que chegamos à casa nova, ele sumiu.Uma semana depois, meu tio e antigo vizinho nos comunica: Jhonny estava na casa dele! Voltou à casa antiga, provavelmente não gostou dos novos donos e dirigiu-se ao terreno vizinho. 

     Meu tio gentilmente o trouxe de volta à nossa nova casa, mas não adiantou: uma semana depois, Jhonny novamente sumiu. Desta vez, não voltou: meu pai disse a meu tio que poderia fazer o que quisesse com o gato ( buááá), e como meu tio não queria ficar com ele, deixou-o em outro bairro, longe tanto da casa dele quanto da nossa. 

 
     Nunca mais soube do Jhonny. A Tekinha, essa ficou conosco, mas na casa nova perdeu seus hábitos alimentares estranhos. Estranho, não lembro que fim essa gata levou, embora gostasse muito dela. 
Lembro bem é do Jhonny. Pretinho, mancha branca, olhar carente, comedor de pepino! E que não gostou nada de sair da área rural em que morava, embora nossa casa nova fosse também em uma área parecida. 
Jhonny faz parte de um capítulo de minha vida que encerrou-se naquela mudança de casa. Talvez ele não tivesse de fazer parte do capítulo seguinte!



Pela primeira vez, escrevo uma crônica totalmente pessoal. Existiu sim, um gato chamado Jhonny com hábitos alimentares um tanto quanto peculiares.E eu fui dona dele por quase dois anos. Ou será que ele escolheu nossa casa, nossa família?
Não tenho fotos dele, na época não tínhamos câmera fotográfica lá em casa. Mas a lembrança é bem nítida.

13 de set. de 2012

Uma página do Meu Diário....(Blogagem Coletiva)

Clique na imagem e conheça os blogs participantes

Esta é uma blogagem coletiva promovida pelo Diários de Bordo:

"Se você tiver um diário na realidade, pode escolher um dia que você tenha gostado muito, ou que te marcou pro resto da vida, ou até mesmo epifanias e poemas, receita de bolo da vovó que você guarda com amor em um caderno antigo, música que inspira, um conto guardado que quer sair da gaveta, um desabafo.
Se seu blog for seu diário e você quiser pode aproveitar algum post que foi especial repostá-lo.

Se quiser escrever algo diferente ou mesmo colocar uma foto tudo bem."
Isso me fez lembrar... quando era adolescente, queria ter constância necessária para escrever um diário. Mas o meu (um caderno espiral) era mais um semanário, ou até mesmo mensário, hahahah. 
Eu simplesmente não tinha diligência para escrever todos os dias - que ironia. 
Encontrei uma anotação de vários anos atrás, que marcou de uma certa forma. Postarei a folha do "diário" abaixo.
  Eu estava a ponto de completar 19 anos, e todos os meus avós ainda eram vivos. Esta avó, a que partiu primeiro, morava perto de minha casa, e mesmo assim eu raramente a visitava. A morte dela me trouxe certo arrependimento por não ter parado para uma visitinha nas várias vezes em que passei em frente à casa dos meus avós, de bicicleta.
Depois que terminou o enterro, não consegui ficar em casa, vendo meus pais em silêncio. Peguei a bicicleta e saí, fiquei no centro da cidade participando de um evento para crianças e jovens, e voltei somente ao anoitecer. A "ficha" caiu apenas dois dias depois, foi aí que senti de verdade a perda. Durante vários anos tive muitos sonhos com essa avó.  
Foi algo que serviu como ponto de partida para muitas reflexões, e de certa forma ainda influi em muita coisa que penso e faço. 
Enfim.. esta foi minha participaçãozinha na Blogagem Coletiva. Confiram os demais blogs participantes abaixo  e até a próxima!!!  
P.S. O segundo capítulo da 5ª parte de Várias Facetas, Várias Vidas, será postado no sábado, para haver um intervalo maior entre uma postagem e outra) 

Update: 

Agora vi que  a Alê Lemos, do Diários de Bordo e a Pandora, do Uma Pandora e sua caixa, já listaram os blogs participantes no post que elas escreveram  e eu, tansa, não tinha percebido ainda.  #shame.
Então, para fazer jus as elas, que foram as idealizadoras da BC, vou linkar para os dois blogs: Um link no banner, logo acima, e outro aí embaixo.

CLIQUE AQUI  ou no banner da blogagem, para ver todos os blogs participantes da BC "Uma página do Meu Diário"

Abraços!

 

28 de ago. de 2012

Balada do Céu Negro

Era noite, e Lúcia ia caminhando sem pressa, silenciosamente. Cabeça baixa. Volta e meia chutava uma latinha, metal ecoando pela rua deserta.
Céu negro. O luar havia sumido, a chuva não tardaria.
Negro. Céu. Coração. Dia.
Mais uma vez, voltava para casa sozinha, ruminando seus pensamentos. Era assim, desde que descobrira que seu primeiro amor, na verdade, nunca fora recíproco. Adilson era tão imaturo! E Lúcia, uma boba.
Foram meses apenas trocando olhares; semanas conversando, se conhecendo, e Lúcia tolamente se apaixonando. "Que legal, finalmente aconteceu comigo! Agora sei o que é amar"
Não, ela não sabia. Como também não sabia que Adilson apenas queria "ficar".
"Burra, burra"! Pensava consigo."Fiquei tanto tempo me arrumando, com o coração aos saltos cada vez que a gente se encontrava em alguma festa. Achava que ele também era apaixonado por mim".
A paixão durou até a festa seguinte, quando Lúcia o viu com outra menina, amiga dela.
Tentou se iludir, "estão apenas conversando".
Adilson a viu, fez sinal. Foram até a pracinha conversar, e ela ouviu:
" Eu estou muito confuso, então gostaria de dar um tempo".
Em menos de meia hora, ele já estava dando um tempo e sabe-se lá o que mais, com a outra menina!
E como arrancar o que estava sentindo? Ele a procurou outras vezes, e ela não conseguia resistir.
"Fraca!"
Mas esta noite fora diferente. Ela o deixara lá, plantado. Adilson chegara até a mesa em que Lúcia estava, querendo "dar uma volta",e ela finalmente reuniu coragem e disse "não".
Foi embora. E agora estava na estrada, indo para casa, logo perto. Chutando latas e pensamentos. Iria arrancar esse maldito sentimento e crescer!
"Argh, adolescência, por que prega essas peças? Isso vai passar?
Vai. Vai passar."

E continuou seu caminho, cantando baixinho a Balada do Céu Negro.
 



Não há nada que acalme um coração que faz
Do amargo seu sabor
Nada basta a minha alma que reclama sem paz
Os teus beijos sem amor
Vejo céu negro derramar
sobre a cidade a sua dor

Meus olhos no rastro do sol
que a tempestade nunca apagou
pra onde vão desejos?
palavras sem razão?
Pra onde vão palavras?
versos ao vento vão 


23 de mai. de 2012

Cinco minutos


(escrito em 1997)

É nessas tardes cinzentas que minha melancolia atinge seu ponto máximo. Outono. Uma leve e quase fria brisa, o rádio despejando música, o barulho de marteladas ao longe. Uma tarde comum de segunda-feira. Tarefas domésticas me aguardam, deveres escolares também. Mas sou capaz apenas de ficar no chão da sala, olhando para ponto nenhum. Aí, lembro de uma coisa legal para fazer e abandono meu caderno e essas palavras amargas que não me levariam a nada, mesmo!

18 de mai. de 2012

O Cúmulo do Nervosismo


 Título original: Nervosismo. 

(Escrito em 1995 ou 1996 -  nem lembro direito - baseado em uma anedota que ouvi.Estava em um dos meus cadernos antigos da adolescência.)
Não revisei o texto, como o encontrei, escrevi aqui.

18 de jan. de 2012

Novamente?

poema escrito no final de minha adolescência - sim, meus queridos, faz um boooom tempo. 


De novo me vejo aqui
De novo olho em seus olhos
De novo sinto, como se aquele instante 
nunca tivesse existido
O tempo passou, e lentamente tudo o que eu guardava
Aqui no meu peito
Bem quieto,
Foi sumindo.

22 de set. de 2011

Desabafo desvairado

( O texto abaixo foi um desabafo da adolescência, mas percebi que já me senti assim em muitas outras ocasiões na vida: pessoal, profissional, familiar.... acho que quase todo mundo já teve essa sensação... de impotência, de raiva, angústia...mesmo os que são seguros de si...) 

29 de ago. de 2011

Blogagem Coletiva: que Super-Herói você gostaria de ser?

Esta blogagem foi idealizada pelo Nerddisse, e tive conhecimento pelo Momentum Saga.
Quando li essa pergunta no Momentum, fui tomada de uma dúvida cruel: vi tantos super-heróis, (ou super-herois, tá difícil acostumar-se com a reforma ortográfica ainda, mesmo sendo professora), que tive uma espécie de pane. Comecei a lembrar da minha infância, e as figuras de super-heroínas eram nebulosas para mim. Lembrei da She-Ha, que assistia , muitas vezes para ver onde o tal do Geninho estava escondido no final, ehehehehhe.... Gostava das peripécias dela e do He-Man também.

11 de mar. de 2011

E agora?

(Um poema dos meus tempos de adolescente, estava revirando meus cadernos antigos e deparei com este)

Olho para os lados
Em busca de um sentido
Em busca de respostas
Em busca de um abrigo
O mundo me assusta
Com suas imagens
Com suas engrenagens
Pequeno ponto perdido
Na correria da vida
Procurando uma porta
Desesperadamente
Quero participar
Quero me integrar
Não posso ficar na margem
Somente a observar
A história passa tão perto
Posso tocá-la, sentí-la
                                         Em minhas mãos
Mas parece estar tão longe!
Preciso caminhar
Mas os caminhos são tantos!
O mundo é tão grande
E eu tão pequenina!
Se ficar aqui
Vou desandar
Se entrar no mundo
                   ...Ele não irá me devorar?
Quero sumir
Não posso fugir
Ainda estou aqui, tenho que agir
E o tempo é agora
E eu vou
...
...
Pra onde?

29 de jan. de 2011

Sorry...

Parece desculpa de blogueiro, mas não é. Meu computador estava no conserto, por isso fiquei mais de uma semana sem postar. Tentei ir na casa de uma prima, porém não consegui abrir meus arquivos lá.
Bela estreia no mundo dos blogs! :-(

Bem, mas vamos ao que interessa. Hoje postarei mais um poema vindo das profundezas de uma adolescência quase esquecida:


INSTANTES

A vida é feita de instantes
Que passam e se esfumaçam
Que escorrem como areia entre os dedos
Nascem e morrem: assim!
Um instante pode tudo mudar
Num instante pode tudo passar
Do riso à lágrima
Do amor ao ódio
Da segurança ao medo
Da vida à morte
Do começo ao fim.
Um instante pode decidir
O rumo de uma vida inteira
Um segundo que vive por anos
Um instante aproxima,
Um instante separa
Um instante se guarda,
Um instante prepara
Dá uma guinada
Decide o futuro
Um instante foge, mas seus efeitos ficam
E, às vezes, para sempre...
Um instante, tão fugaz e tão permanente!!!

1 Imagem, 140 Caracteres #590

 Bom dia, boa tarde, boa noite! Tudo bem?  Chegando mais uma edição da nossa blogagem coletiva semanal!  Quem tem cantinho (ou até mesmo qua...

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