Mais uma sexta-feira chega, em meio a calor, quedas de energia, trovões e finalmente um pouco de chuva por estas bandas. E mais uma edição da nossa Blogagem semanal!
Aí fiquei pensando: Minha geração cresceu vendo Star Trek (falava sobre tolerância e diversidade), X-Men ( falava sobre preconceito com o diferente), Família Dinossauro (trouxe tantas questões sociais à tona: machismo, misoginia, preconceito, discurso vazio das elites, ecologia...); cresceu também vendo He-Man e She-Ra (que sempre tinham alguma lição de moral no final dos episódios),Star Wars (mostra muito sobre política usada para o mal e sobre fascismo, por exemplo)
Então, se a influência das horas passadas em frente à TV sobre o caráter das crianças é tão grande, porque tanta gente da nossa geração, que assistia estes seriados, filmes e desenhos, agora depois de adultas pregam o contrário disto?
Por que tanta gente idolatra falsos profetas, endeusa políticos, pratica o mal jurando de pé junto que é bom cidadão?
Por que as pessoas ainda não entendem ou fingem não entender que suas atitudes estão prejudicando tanto nosso mundo, e que não temos para onde fugir quando nossos recursos se esgotarem de vez?
Por que tanta gente estufa o peito para dizer que é honesto, que defende valores morais, mas vive repetindo ideias e valores nada éticos, destilando preconceito e ainda acusando e agredindo quem realmente defende a honestidade, a caridade e o bom senso?
Lemos tanto, ouvimos tanto, aprendemos tanto, avançamos tanto em tecnologia, medicina e ciência no geral e ainda temos de lidar com o risco de acabar em uma sociedade que mistura 1984, Admirável Mundo Novo e o Conto da Aia. Olha, tem dias em que sinceramente a gente desanima.
Temos uma geração que não entendeu nada do que assistiu, do que leu, do que aprendeu na escola. Onde foi que nos perdemos?
A Bíblia diz, em um dos livros do Novo Testamento, que " o amor de muitos esfriará". De muitos, não de todos. Por isso, ainda precisamos acreditar e não esmorecer. Parece difícil, e é.
Fico com Renato Russo, quando diz "a humanidade é desumana, mas ainda temos chance"
Por aqui, várias coisas acontecendo em apenas uma semana, mas resumindo, ainda estou em férias e aproveitando para ler e assistir vídeos educativos na internet. Volta e meia compartilho na página do blog no Facebook ou no meu Twitter o que estou lendo ou assistindo, quem estiver a fim de acompanhar, basta clicar nos ícones aí a lado e nos vemos lá!
Enfim, vamos à razão de ser desta postagem, ao que todos estão esperando desde a sexta-feira passada, à cereja do bolo da semana, à... chega de enrolação!
Vamos à imagem desta semana e a curiosidade em saber como cada participante irá interpretá-la.
Chega mais uma vez a sexta-feira de uma semana chuvosa e
trovejante por estas bandas. (se não estiver mais assim, não pense que
enlouqueci.. estou programando esta postagem em uma chuvosa noite de
quarta-feira).
Vamos à nossa imagem desta semana?
Ligaram do hospital. As ferramentas de trabalho ficaram ali. Esperando silenciosamente.
Bom final de semana!!!
Olá, você que nos visita! Se quiser participar desta blogagem coletiva, deixe o link de sua participação aqui ao lado do sapinho azul, é só clicar em Add Your Link! Abraços!
(atualização: o inlinkz não apareceu antes não por eu ter esquecido, mas por ter programado erradamente a data em que iniciaria) Olá, gente linda! Todos estão bem? A imagem abaixo leva a várias indagações, e por achá-la instigante optei por colocá-la nesta edição da nossa BC semanal! Ultimamente não tenho editado as imagens, deixando-as assim mesmo, como estavam nos meus arquivos e na internet... utilizando apenas o visual... Não é uma medida definitiva, apenas uma fase. Enfim, vamos à aguardada, a ansiada, a estrela da BC, a imagem desta semana!
Estou me livrando de amarras ou sofrendo (e produzindo)outras? Que campo minado é este que vejo, o da liberdade!Liberdade, até que ponto?
Há dias em que a gente não sabe direito porque está fazendo o que está fazendo. Há dias em que não se tem certeza se está fazendo mesmo o que se gosta, se quer continuar. Há dias em que não se sabe o que se quer, não se sabe o que precisa. Há dias em que as coisas parecem perder o sabor, e tudo o que se quer é ir correndo para casa e ficar na cama, apagando as luzes, os sons, pausar o mundo e desligar tudo o que vem de fora. Todos temos dias assim e tudo bem com isso.Deve fazer parte de ser adulto.
O som do teclado, que me irrita... e o pior é que escrevo muito.
Ligo o som nos fones de ouvido para abafar o som das palavras que cuspo ferozmente pelos dedos.
A tela já não está tão branca.
The Day That Never Comes explode dentro de meus ouvidos, abençoados fones!
A televisão, falando para ninguém. Ao meu lado, mais uma pessoa cuspindo letras em frente a outra tela.
Nossa.. são meia noite e três agora!
Tive um dia chato, arrastado, e continuo cuspindo palavras, bato freneticamente com meus dedos nas teclas pretas, esmagando as letras brancas, escrevendo como se o martelar dos dedos fosse capaz de tirar de dentro de mim tudo o que oprime, tudo o que cansa, tudo o que faz mal. Os aborrecimentos do dia exsudam pelos meus poros.
E na verdade é isso que acontece!
Minhas feições se contraem, escrevo ferozmente, aprisiono no editor de texto as palavras amargas e ferinas, e saio da frente do computador me sentindo mais leve. A brisa da noite entra pelo quarto, contemplo o céu estrelado e até consigo agradecer por mais um dia.
Amanhã.. o amanhã que a gente espera, às vezes demais. O amanhã... trazendo novas promessas, novos alentos. Um amanhã que nunca chega, porque muitas vezes ficamos cuspindo palavras amarguradas e deixando para viver e ser felizes depois.
E quem garante que somos nós, e não os dias, que são chatos e arrastados? Por que não passamos menos tempo cuspindo palavras amargas, e mais tempo de nossas vidas criando frases doces e gentis?
Tomo um banho, aquieto minhas ideias, o travesseiro me espera. E o amanhã também.
“O que pode ser certo em um mundo cheio de dúvidas? A dúvida é a única certeza (além da morte).... vivemos em um mundo de incógnitas, procurando uma base segura, mesmo sabendo que ela só existe hipoteticamente. Na verdade, cada passo de nossa caminhada, só avançanos tendo uma base segura,um ponto de apoio, mesmo que exista somente em nossa cabeça. Não mergulhamos no escuro, ou pelo menos dizemos que não o fazemos, mas como sabê-lo?
O não saber é fascinante. Não saber do amanhã é assustador e ao mesmo tempo formidável. Que graça haveria se soubéssemos exatamente o que vai se passar conosco, com as pessoas queridas, com nosso ambiente...se pudéssemos prever o amanhã, que incentivo, que motivação poderíamos ter,se esse futuro não pudesse ser mudado?
Sim, vivemos em um mundo de dúvidas, mas como é fantástico viver assim!!!”