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29 de abr. de 2022

1 Imagem, 140 Caracteres #442

 Bom dia e boa sexta-feira! 

Tudo bem? 

Espero que todos possam ter um bom final de semana!!!


Vamos à imagem desta edição? 


Descrição: uma mulher branca,magra, visível da cintura para cima. Ela está com cabelos castanhos claros soltos, uma camiseta marrom clara, calças brancas ( a parte que é visível). Segura no braço direito, dobrado e junto ao corpo, um telefone fixo mais antigo, daqueles de discagem com roleta. Na mão esquerda, segura o fone perto do rosto. Ela está com uma expressão raivosa, de olhos fechados, como se gritando com o aparelho. 



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Não aguento mais essas ligações! 
Vou desligar essa linha e ficar só com o celular!


Até mais!!!


27 de abr. de 2022

Carga mental e o cotidiano

 Essa semana estava conversando com minhas colegas de trabalho e logo o assunto se concentrou nas que são mães. A maioria relatava que se não fosse por elas em casa, os cadernos dos filhos não seria assinado quando tivesse recado das professoras. Também relatavam que se caíssem doentes, ou viessem a faltar, o marido/companheiro simplesmente não saberia realizar coisas básicas sozinho, como dar banho no(s) filho(s) ou saber onde estão guardadas as roupas. 

Comentei com elas que, apesar de não ser mãe, acho isto um absurdo e que nossos companheiros,a não ser que tenham alguma limitação, são adultos funcionais e deveriam saber o mínimo da organização da casa/rotina dos filhos. 

Por isso que toda vez que ouço pessoas reclamando sobre a "mulher chata", a "mãe chata", penso logo que podem não ser pessoas chatas e sim cansadas. 

Qualquer pessoa que depois de trabalhar um dia inteiro ainda tivesse de ter apenas para si a obrigação de organizar a casa/verificar atividades de casa dos filhos/preparar jantar/lavar/cozinhar.. enquanto a(s) outra(s) pessoas adultas se limitassem a chegar do trabalho e ir simplesmente descansar, ficaria "chata" com o tempo, pois a carga mental e as pequenas - ou nem tão pequenas assim - responsabilidades cansam, saturam, incomodam. 

São atribuições "invisíveis" mas que cansam além da conta quando mais ninguém as toma para si: Lembrar da hora do remédio do fulano, das datas em que as contas vencem, de separar as roupas que irão para a máquina porque senão outro familiar irá misturar tudo, lembrar quais itens de limpeza precisam ser comprados, lembrar de colocar o lixo para fora, das datas em que se tem consulta médica, das reuniões de pais na escola das crianças, de guardar cada louça em seu lugar... E muitas vezes, ainda ter de ouvir das outras pessoas que moram na casa: " se precisar de ajuda é só pedir", sabendo que na maioria das vezes nem pedir adianta. 

Em 2018, no Twitter, houve uma hashtag: #porramaridos, que mostrava vários exemplos como o acima, e até piores. Claro que também poderia ser #porraesposas ou #porranoivos, #porra...qualquer outra pessoa, mas as maiores queixas eram justamente de mulheres em relação aos esposos. 

Por que? 

Uma palavra: Condicionamento! 

Sim, ainda estamos sentindo os efeitos de uma realidade de décadas atrás, no qual um era o "provedor" e outro " funcionário(a) do lar". cujas atribuições eram bem distintas e não se misturavam. Porém, esta não é mais a realidade de hoje e não podemos continuar criando nossos filhos desta forma

Conheço uma pessoa que, em uma visita que realizei à casa dela, disse para a companheira: Olha, lavei o copo que usei, tá? 

Minha vontade foi responder: "Quer o que, uma medalha por ter feito o mínimo?"

Sim, muitas de minhas colegas de trabalho estão cansadas por ter de todo dia pedir que o mínimo seja feito pelos demais moradores da casa. 

Aí quando vêem a pessoa sobrecarregada cansada e reclamando se algo está fora do lugar, ou que outra pessoa na família esqueceu algum compromisso ou sei lá, não recolheu a roupa do varal, ainda ficam indignadas achando que estão sendo injustamente acusadas de "não ajudar na casa". 

Esse verbo, "ajudar", nem deveria ser cogitado. Estamos em 2022, gente. Todo mundo trabalha fora e todos tem responsabilidades que devem ser divididas. A mão não cai se uma louça suja vai pelo menos até a pia. O braço não doí se a roupa suja for levada até o cesto. Ninguém vai questionar sua formação acadêmica se a chuva estiver chegando e você for correndo tirar a roupa do varal em vez de esperar a outra pessoa que já está ocupada fazer isso.

A única frase que me vem à mente quando ouço estes relatos de pessoas cansadas é: TOMEM VERGONHA NA CARA. 

Tomem vergonha na cara, parceiros/maridos/esposas que nem sabem onde ficam as meias nas gavetas! 

Tomem vergonha na cara, pais que atribuem apenas ao outro parceiro, à outra parceira, a função de acompanhar a vida escolar dos filhos! 

Tomem vergonha na cara, pessoas que sujam um prato e nem se dão ao trabalho de ao menos tirar da mesa! 

Tomem vergonha na cara, gente que não troca o papel higiênico quando termina, mesmo sabendo onde os rolos estão! 

Tomem vergonha na cara e admitam que todas as pessoas que moram e dividem os espaços em uma casa tem responsabilidades! 

Assim, o número de "mulheres chatas" irá diminuir bastante! 

22 de abr. de 2022

1 Imagem, 140 Caracteres #441

 Uma semana se passou e ainda há reflexos da Páscoa no ar... 

Tudo bem aí com vocês?

Espero que sim!

Preparei a postagem mas a internet me passou a perna e agora que dei a volta nela (ahhaha) aqui estamos de novo! 

Como já está tarde, arrumei o texto para ficar mais enxuto. Vamos para nossa imagem da semana?



Imagem obtida no site Carta Capital

Descrição: a imagem mostra um casal de idosos, de costas, caminhando sobre uma passarela de cimento em uma área arborizada . À esquerda vê-se parte de um banco. O homem veste uma camisa azul clara e calças jeans e está de mãos dadas com a mulher, que usa saia marrom e uma blusa de frio branca e meias brancas e longas.  Ambos tem cabelos brancos e curtos. 


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A praça mudou, a cidade ao redor também. Mas você continua aqui ao meu lado.

Isso é o que importa no final das contas. 


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Bom final de semana!



15 de abr. de 2022

1 Imagem, 140 Caracteres #440

 Bom dia, boa tarde, boa noite! 


Hoje, sexta-feira Santa. Dia de oração mais intensa, recolhimento e silêncio para milhões de pessoas ao redor do mundo, eu incluída. 

Por isso, estou escrevendo agora, na quinta-feira à noite, agora que estou em um horário mais livre... 

Primeiro, quero agradecer o carinho de tantas pessoas não só aqui no blog mas também as mais próximas, que deram e ainda dão apoio. 

Essa semana também foi complicada, com a partida de mais uma pessoa muito querida pela família, porém vamos seguindo... 


E como há anos tenho postado uma blogagem coletiva nas sextas-feiras, não teria melhor ocasião para voltar a postar, em consideração a tantas pessoas que acompanham minhas escrevinhações há muito tempo! 


Vamos à imagem desta semana? 


Descrição: a imagem mostra, em cima da madeira marrom-clara de uma mesa, as mãos de uma pessoa branca orando. As mãos estão entrelaçadas e vários dedos possuem anéis dourados. No fundo da imagem, embaçados, vêm-se parte dos braços e uma blusa branca, além de parte do cabelo comprido, liso e preto da pessoa que está orando. 



Joelhos se dobram e mãos se juntam ao redor do mundo, pelas razões mais diversas.

Que as preces sejam ouvidas! 

 

Um final de semana abençoado e uma Feliz Páscoa a todos!

 

 



3 de abr. de 2022

Eu não estou bem... Mas tudo passa!

 Ninguém está bem. 

Ninguém pode dizer que dois anos de uma pandemia não afetaram em nada sua vida. 

Não posso fingir que está tudo bem depois de dois anos de medo, raiva e ansiedade que fizeram retornar uma compulsão alimentar e agora tenho de tentar reunir alguma força de vontade para meu corpo voltar ao que era. 

Não dá para dizer que tudo está bem quando a gente não sorri mais como antes, quando algo se quebrou por dentro e só agora estou começando a reunir os pedaços que se quebraram e tentando retomar algumas coisas que fazia antes de toda essa bagunça. 

Não sei se consigo colar todos os pedaços quebrados de meu coração, e nem sei se devo fazer isso: nossa vida é uma constante mudança e não tem como simplesmente resetar dois anos. 

Vi gente adoecer, gente morrer, gente que corre ao meu lado ficar tão ou mais quebrada do que eu...  

Tem horas que cansa até o ato de pegar a máscara, ajustar o elástico e sair para mais um dia de trabalho. Amo meu trabalho mas algo dentro de mim mudou até o olhar que eu tinha. 

Às vezes parece que estou fazendo a oração da manhã, preparando refeições, escolhendo roupa, arrumando o que é preciso para a semana funcionar, tudo no modo automático. Rolando páginas e páginas aqui na internet apenas para passar o tempo, curtindo e dando risadas de algumas publicações para distrair. 

Os anos passaram. E agora, depois de quatro décadas de vida, há coisas que não sei se ainda vou conseguir realizar, ou se é hora de simplesmente desistir e mudar os planos de vez. 

Essa semana foi uma destas. Um belo dia parei de fugir e encarei o fato de que preciso rever o que quero para a vida. Que preciso pensar além da rotina diária para não lamentar o futuro depois. Que não dá mais para ficar no piloto automático. 

E foi por isso que não teve postagem na sexta-feira. Passei boa parte da semana apenas fazendo o que tinha de fazer, porque tinha de ser feito por mim. E não tinha ânimo para escrever, criar ou fazer qualquer coisa além do meu trabalho. Só queria chegar em casa e dormir, ficar vendo vídeos aleatórios, qualquer coisa para distrair a mente. Abrir o blog não me ajudava. Via a tela em branco e nada de surgir uma ideia, um texto, alguma coisa útil para escrever. 

E não queria passar isso para vocês, que sempre frequentam o blog e interagem de forma tão carinhosa nas postagens. Então simplesmente fiquei fora da internet o final de semana todo. Abri meus e-mails apenas ontem à noite e agora estou aqui, escrevendo. 

Não vou largar o blog. Não vou desistir de escrever. Mas precisava de um tempo para reorganizar as ideias. Apenas isso. 

Agradeço a compreensão de todos e vamos lá, uma hora empurrando as coisas para frente, outra hora sendo puxada ( rsrsrs), outras horas pegando no tranco, mas vamos. 

Até mais! 

1 Imagem, 140 Caracteres #540

 Bom dia de sexta-feira, tudo bem?  Aqui está chegando a chuva, que aguardávamos há alguns dias, para dar um refresco e a oportunidade de pl...