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16 de set. de 2020

Resenha: Minha Vida Não Tão Perfeita, de Sophie Kinsella


"Um dia minha vida ainda vai ser tudo o que eu posto no Instagram... Um dia ela vai ser"! (frase na contracapa do livro)

 

Livro: Minha Vida Não Tão Perfeita

Autora: Sophie Kinsella

Tradução: Carolina Caires Coelho

Editora: Record - 9ª Edição

 

 Descrição: a imagem mostra a capa do livro. No canto superior esquerdo, a imagem de uma moça branca, de cabelos lisos, com uma tiara fina azul nos cabelos, com uma franja um pouco bagunçada. Seus cabelos são castanhos, seus olhos escuros e expressão tristonha. Ela está usando uma regata amarela com três botões cinzas e braços caídos ao longo do corpo. A ilustração mostra apenas a parte superior do corpo, acima do peito. Acima da sua cabeça, uma nuvem cinza chovendo. Ao lado desta pequena ilustração, a frase escrita em azul celeste, entre aspas: "Chorei de tanto rir. Amei". A autora da frase é Jojo Moyes, escritora, cujo nome está escrito em letras maiúsculas em cor-de-rosa forte (pink). No canto superior direito, a logo da Editora Record. 

Abaixo da ilustração da moça, o título em letras minúsculas: minha vida não tão perfeita, sendo que as palavras "não tão" estão em outra cor, um tom forte de rosa e passando por cima da palavra "perfeita". O restante do título está em azul celeste. 

Logo abaixo, centralizado e em um tom marrom-claro em letras maiúculas, pode-se ler "da autora best-seller", e logo abaixo em letras maiores e minúsculas, o nome da autora: Sophie Kinsella. A capa do livro é de um tom salmão.

 

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Katie Brenner divide um apartamento pequeno com duas pessoas com as quais não tem sintonia nenhuma. Mora longe do trabalho, tendo de acordar muito cedo e pegar dois metrôs abarrotados para chegar lá, e ainda assim já se atrasou algumas vezes. Seu quarto é minúsculo,não tendo sequer espaço para um armário: suas roupas estão em uma "rede" improvisada acima da cama. Faz malabarismos para se manter com o salário, sendo novata no escritório em que trabalha. 

Mas se mantém otimista. Vir até Londres foi escolha sua, mesmo tendo uma vida confortável em sua cidade natal, no interior. Desde criança almeja o glamour,  a vida cosmopolita,  a agitação da capital. E sonha com a vida perfeita que as pessoas ostentam, como por exemplo sua chefe. Aliás, em Londres ela não é Katie e sim Cat. Trocando seu apelido seu estilo de roupa, maquiagem, penteado, ela tenta criar a imagem daquilo que almeja ser. Seu Instagram é repleto de fotos mostrando um estilo de vida leve, imagens de lugares nos quais na realidade ela nunca entrou, comidas e bebidas que na realidade ela não experimentou ainda por não ter condições financeiras para tal... Nas fotos, cafés e brioches. Na vida real, sanduíches que ela leva na bolsa para não ter de almoçar fora.

Apesar de alguns problemas com sua chefe Demeter, que parece meio avoada, Katie enfrenta todas as contrariedades com um sorriso no rosto, pois tem certeza de que conseguirá em breve uma promoção no escritório, enturmar-se com as colegas de trabalho e abrir caminho para a vida que ela acredita que merece.  

Depois de uma maré de azar, as coisas parecem começar a entrar nos eixos... E então Katie é demitida.Mantendo o otimismo, ela aceita o convite do pai e da madrasta para passar uns dias em sua cidade natal, ajudando-os em uma ideia para um novo negócio: um glamping, ou seja, um acampamento de luxo para turistas que querem a vida no campo porém sem se desfazer de algumas comodidades da cidade. O pai não sabe que ela foi demitida, pois disse-lhe que havia tirado um período sabático da empresa. Algumas semanas viram alguns meses e  Katie abandona o apelido que usava em Londres, permitindo-se ser ela mesma e sentir-se bem no ambiente de Sommerset, mesmo que às escondidas envie muitos currículos tentando voltar a Londres. O glamping vai prosperando e Katie sente-se satisfeita com o resultado. Porém, um dia,  pessoas do passado há pouco deixado para trás aparecem no glamping, resultando em algumas confusões, mal-entendidos e reflexões sobre a vida para todos os envolvidos.

Mais que relatar uma história de crescimento pessoal, Minha Vida Não Tão Perfeita mostra exatamente o que o título propõe: além de Katie, mais pessoas não tem a vida tão perfeita assim, deixando a sociedade ver uma imagem delas, que nem sempre corresponde à realidade. Durante a semana em que passado e presente de Katie se misturam, descobertas surpreendentes acontecem e mexem com os conceitos que ela tem de "pessoas perfeitas" e "vidas perfeitas". Há reviravoltas e até um romance, porém não como foco principal.

O livro tem um tom bem-humorado e contemporâneo. Esta é a primeira obra de Sophie Kinsella que leio, mas fazendo uma busca rápida notei que ela tem outros livros nesta mesma linha.Para um tempo em que precisamos de algumas coisas leves volta e meia, é uma história divertida, ao mesmo tempo que leva a refletir sobre o quanto deixamos ver de nós mesmos em sociedade e em redes sociais, e como é fácil nos iludir sobre a vida de celebridades, pessoas influentes e colegas de trabalho. 

Recomendo a leitura, apesar das 404 páginas a história corre com fluidez e não perde o ritmo.Simpatizei com o pai e a madrasta de Katie, lembram algumas pessoas que conheço com a simplicidade e sabedoria de quem representa uma geração analógica que não tem medo da era digital. E, claro, a jornada de Katie, com as suas trapalhadas, boas sacadas, iniciativa, o desabrochar da sua criatividade e a reviravolta nos últimos capítulos que dá o gás para a história chegar ao final. 

Até a próxima!


9 de set. de 2020

Resenha: A Pequena Livraria dos Corações Solitários, de Annie Darling

 

Livro: A Pequena Livraria dos Corações Solitários

Autora: Annie Darling

Tradução: Cecília Camargo Bartalotti

7ª Edição: Editora Versus, 2017 


A imagem mostra a capa do livro "A Pequena Livraria dos Corações Solitários". O nome de Annie Darling aparece no alto da capa, em letras maiúsculas em cor laranja. Logo abaixo, o título do livro em cor-de rosa, alternando letras maiúsculas e minúsculas ( "a" e "dos" estão em letras minúsculas). Abaixo do título, mais para o canto esquerdo, vê-se uma construção em tons de rosa, a livraria. As vitrines são amplas e com grades, através das quais se pode divisar em um tom de azul-esverdeado uma silhueta feminina e outra masculina, dando a impressão de que irão se beijar. ao lado do casal há uma escada com livros em um dos degraus. Logo atrás da vitrine é possível ver mais livros, um deles aberto para exposição ao público. Também é possível notar cortinas nos cantos da vitrine por onde se vislumbra o casal e bandeirinhas no teto. Ao lado direito da vitrine onde está o casal, há um a porta entreaberta, em frente a placa negra com letras brancas onde se lê: Felizes para sempre e ao lado direito da porta outra vitrine, onde se pode ver mais bandeirinhas e livros. Na frente da porta, um degrau com um vaso de planta, uma placa cavalete onde se pode ver escrito com giz a palavra "Aberto" e atrás um vaso retangular com flores. A rua que passa em frente à livraria é feita de pedras em tons amarelados, e ao fundo pode-se ver outros prédios comerciais, baixos e coloridos (verde, azul, rosa). O restante da capa do livro mostra o céu azul com nuvens e alguns pássaros distantes.Também pode-se ler na capa os dizeres: " A livraria dos corações solitários - Livro '. E na parte de baixo, o logo da editora Verus. Acima da ilustração da loja e dos prédios ao fundo, ramos verdes enfeitam a borda da capa do livro.

 

"A pequena livraria dos corações solitários" é o primeiro livro de uma série que retrata cada um dos funcionários de uma livraria e suas histórias de amor.

Este livro que inicia a série "Livraria dos Corações Solitários", conta a história de Posy Morland,a partir do momento em que, aos 28 anos e responsável pelo irmão de 15 desde que seus pais faleceram em um acidente sete anos antes, está no funeral da excêntrica Lavínia Thorndyke. Lavínia era dona da pequena  livraria onde Posy trabalha, em Londres. Para Lavínia, Posy era mais que uma funcionária, era como uma "neta honorária", pois ela cuidou para que tivessem onde morar depois do falecimento dos pais, além de dar-lhe o emprego.

Logo após o funeral, Posy recebe a notícia de que herdou a livraria Bookends. A vida de Posy e o ambiente da livraria estão tão entrelaçados que a simples ideia de não corresponder à última vontade de Lavínia e conseguir recuperar a livraria, que financeiramente está indo de mal a pior, a deixa apavorada. Agora Posy, que sempre foi sonhadora e via nos romances dos livros seu refúgio quando as obrigações da realidade a faziam sentir-se exausta, precisa aprender a chefiar uma equipe de funcionários que são seus amigos, lidar com cálculos, planinhas e fazer um planejamento eficiente, pois se em dois anos a livraria não conseguir se reerguer, a propriedade passará para o neto de Lavínia, Sebastian- com quem Posy vive às turras desde a infância, ao mesmo tempo em que se sente atraída por ele. 

Ela resolve que conseguirá reerguer a Bookends em seis meses, em vez de em dois anos, embora o estresse de lidar com as mudanças necessárias na livraria com pouco dinheiro e com o receio de apagar a memória de seus pais, que trabalhavam lá, a deixe exausta. Além de toda essa pressão, Posy ainda tem de continuar lidando com Sebastian, que agora aparece várias vezes na semana na Bookends, deixando-a à beira de um ataque de nervos, pois ele quer impor suas ideias no plano para reerguer a livraria. 

Ações vão sendo tomadas para tentar cumprir este plano ambicioso, ao mesmo tempo em que vemos um grupo de amigos e colegas de trabalho descritos pela autora como "um bando de alegres desajustados" lidando com as mudanças que implicam crescimento e dor ao mesmo tempo, vemos a evolução no relacionamento entre eles, e, claro, entre Posy e Sebastian .

Esta é uma daquelas histórias que lemos meio que já sabendo o final, mesmo assim é uma leitura leve e divertida, boa para quando queremos relaxar a cabeça depois de um dia de trabalho ou de uma semana "mais pesada". Denunciando minha idade, posso dizer que lembra um pouco os romances de banca, no estilo "Sabrina", porém mais adequados para a época atual ( e sem todo o erotisimo daqueles romances). Cheguei a rir em algumas cenas, imaginando o ambiente dos quartos de Posy e de Sam, seu irmão,e  a tentativa de Posy em escrever um romance, além da descrição dos outros ambientes na rua pacata onde a livraria se situa. 

Recomendo para quem quer uma história leve e divertida e que gosta de romances, mesmo os de final previsível. 


Os outros livros da série são: 

Amor Verdadeiro na Livraria dos Corações Solitários, que conta a história de Verity;

Loucamente Apaixonada na Livraria dos Corações Solitários, que conta a história de Nina;

Um Beijo de Inverno na Livraria dos Corações Solitários, que conta a história de Mattie 


Até agora só li o primeiro, e embora não seja um gênero que eu leia muito, fiquei curiosa em saber as histórias dos demais personagens que trabalham na Bookends... ops, agora se chama Felizes para Sempre. 


Até a próxima!

22 de jul. de 2020

A Era da Igorância Orgulhosa (Ou, Ignorância e Arrogância dão uma Ânsia!)

   
   Me sinto vivendo em um país de castigo... Por que as pessoas que poderiam ter feito a quarentena direitinho tinham de ser teimosas e não cumprir as regras? Outros países já reabrindo locais para visitação, planejando competições e shows, e a gente há quase quatro meses ainda nem passamos a primeira onda. E por que? Por terem pessoas egoístas, com falta de consciência. Se só saíssem de casa quem realmente precisa, e quem não tem necessidade sossegasse um pouco em casa, estaríamos em uma situação diferente.
O "brasileiro cordial" a cada década vem perdendo terreno para o brasileiro " se eu estou bem o resto que se dane".
E podemos dizer que esta escalada do individualismo é mundial. Muito triste.

Outra coisa que vemos é a orquestrada divulgação de notícias falsas, hoje em dia chamadas de "fake news".
Divulgação de mentiras ou de meias-verdades não é algo tão "new" assim, praticamente surgiu junto com a sociedade humana. Segundo o livro do Gênesis, haviam apenas dois seres humanos na terra quando a primeira mentira, ou no caso a primeira "meia-verdade" foi contada, então não é de se surpreender que as "fake" nos persigam até hoje.
Parece que a coisa anda mais crônica, mas na verdade o que ocorre é que a internet fez com que as informações, juntamente com as distorções, confusões, mentiras, se espalhem mais rápido.

A "leitura fast-food" (aquela que não passa do título ou escolhe algumas frases em vez de ler o texto inteiro) gera em pessoas incautas interpretações errôneas. As pessoas mal-intencionadas sabem disso e criam munição para atacar ideias, propostas e pessoas com pontos de vista diferentes. E é tudo tão bem orquestrado que as pessoas que querem mostrar a verdade acabam contribuindo com as mentiras, basta ver as famosas "hashtags" em redes sociais. As polêmicas, com opiniões infundadas, mentiras e incentivando conceitos errôneos vivem no topo, muitas vezes por conta dos que querem combatê-las,pois a tal "tag" chama a atenção, deixa as pessoas indignadas e no afã de  desmentir ou combater o absurdo, entram no jogo citando a palavra, fazendo com que fique no topo dos assuntos mais vistos. Assim, atraindo a atenção de outros que talvez nem tivessem conhecimento do assunto e arrebanhando mais pessoas mal intencionadas ou ingênuas.

Falando em más intenções, chego ao que motivou o título deste post: estamos vendo, depois de décadas de luta pela ciência, de tanta gente lamentando a falta de instrução ( neste caso, tanto a formal quanto a necessária para uma boa convivência em sociedade), um movimento inverso, com ideias negacionistas sendo propagadas abertamente e sem pudor por pessoas de diferentes credos, graus de instrução, enfim. A impressão que dá é que não é preciso saber o mínimo sobre um assunto para querer opinar e "lacrar", " massacrar", outra pessoa em um "debate" que na verdade não passa de disputa verbal para exaltar o próprio ego. Vemos isso todos os dias. Gente que não entende uma curva exponencial, por exemplo, querendo explicar estatística, pessoas que tem dificuldade em interpretar textos simples querendo que sua opinião prevaleça sobre os fatos. Que fique claro que não estou menosprezando pessoas que não tiveram oportunidade de estudar ou achando que quem teve mais chance de completar instrução formal tenha mais valor. Mas, fazendo uma analogia tosca, prefiro que um médico formado, com bom conhecimento dos remédios atualmente mais comuns e de seus efeitos colaterais, indique um tratamento a seguir, em vez de uma pessoa que se baseia apenas em seu conhecimento empírico e que não valoriza a ciência.

O problema não é ser "ignorante",pois todos nós o somos em vários assuntos. Afinal, não podemos saber tudo sobre todas as coisas. O problema é essa ignorância orgulhosa. A pessoa que não sabe, não quer buscar o conhecimento para não ser confrontada nas crenças que defende tão ferrenhamente, mesmo não entendendo o porque e ainda se orgulha disso. O tipo de comportamento que está fazendo essa quarentena se alongar ainda mais, deixando a nós, que nos esforçamos para cumpri-la e poder assim preservar tanto nossas vidas quanto as das demais pessoas, com o psicológico abalado e tendo de ser cada vez mais seletivos com o que lemos, ouvimos e vemos para nos manter equilibrados. Exemplos deste comportamento temos muitos, vindos de várias esferas.

 
Aliás, Jaime Guimarães em seu ótimo blog Grooeland, descreve com propriedade no artigo intitulado A Pandemia e o Choro:

"Eis algo que eu não consigo entender: houve um tempo em que demonstrar ignorância era motivo de vergonha e escárnio; hoje, pelo contrário, temos chefes de estado que são idiotas arrogantes e ídolos de milhares de pessoas. Donald Trump e Jair Bolsonaro são dois exemplos que logo saltam à mente. Há outros, claro, porém cito-os porque são símbolos maiores da Idiocracy moderna, duas pessoas que apostam no caos e na desinformação para permanecerem no poder e sustentarem suas legiões de fanáticos seguidores."

      
          Pois é, Jaime, meu amigo.. eu também não consigo entender.

As fake news, a ignorância e a arrogância formam o tripé que levam à condição do primeiro parágrafo deste texto: estarmos ainda "de castigo", sem ter nem passado pela primeira onda da pandemia, quando outros países já passaram ou estão na "segunda onda" dela. E isso acontece porque, além de o conhecimento não chegar a todos como deveria (nem todo mundo tem acesso a informação), ou de chegar distorcido, há a ignorância orgulhosa de quem se firma apenas no que conhece e sabe e não quer admitir que sua opinião pode estar errada. Para quem pensou que a pandemia poderia mostrar seres humanos melhores, podemos dizer: previsão certa e errada ao mesmo tempo. Quem é ético, bom e justo, continuou a sê-lo; quem já era antiético e pouco se importava com o próximo, também continuou da mesma forma. Poucas pessoas mudaram. O que é uma pena. Poderíamos ter a oportunidade de sairmos mais fortes desta situação, de demonstrar a tão propalada garra do povo brasileiro, de seguir o lema de "não desistirmos nunca", mas o "ninguém solta a mão de ninguém" infelizmente parece não ter passado de um lema bonitinho para chamar a atenção em redes sociais.
 
Sugiro fortemente que leiam o artigo do Jaime Guimarães - A Pandemia e o Choro. Já aproveitem para conhecer o blog dele, os textos são muito bons!




15 de nov. de 2019

1 Imagem, 140 Caracteres # 323


Bom dia, sexta-feira! 
Bom feriado, povo que mora aqui no Brasil! 

Alguns comemoram, outros são indiferentes, outros dizem que não há o que comemorar, mas mesmo concordando com Renato Russo fico contente com uma pequena pausa na loucura do cotidiano. 

(Aliás, Perfeição é uma música que infelizmente permanece atual)

Enfim, aqui estamos novamente neste espaço tradicional de nossas sextas-feiras, com uma imagem para inspirar e desafiar aos participantes. 

É  novo aqui ou não conhece esta blogagem coletiva? É simples! Toda sexta-feira, uma imagem é lançada e todos os blogs/páginas/sites.. que querem participar da #1Imagem140Caracteres levam esta imagem aos seus respectivos espaços virtuais, publicam e criam um texto que, como o nome diz, não deve ultrapassar os 140 caracteres - inspirado no microblog Twitter antes deste ampliar este limite. 

"Ah, eu não tenho blog"

Sem problema! Vale publicar em página do Facebook, no Twitter ou outra plataforma. O que importa é se inspirar na imagem e criar. 

A BC é bem democrática, meu povo e minha pova! 

Falando nisso, vamos à imagem desta semana? Desta vez, um GIF!



Imagem obtida no DeviantArt



#postacessivel: a imagem em movimento mostra as mãos de uma pessoa digitando em um teclado de computador. 

  
Escrevo, escrevo, escrevo....
Apago. 
O medo de ser mal interpretado é real. 
Mas não deixo de ter opinião própria! 




Tenham um bom final de semana, respirem, descansem, bebam água, cuidem das plantinhas e bichinhos, sejam felizes, vivam! 
Até mais!



1. Roselia Bezerra  3. Ailime  5. Toninho  
2. chica  4. Verena  6. sonia tolfo  

(Cannot add links: Registration/trial expired)

17 de set. de 2018

Ainda acabo fundando o PQP

A gente entra nas redes sociais para dar um alô e se distrair um pouco, mas sinceramente é um exercício de paciência fazer isso em época de eleições.
Pessoal que idolatra político, esquecendo que um candidato eleito não governa sozinho,e na ilusão de que existe um "Salvador da Pátria", aproveita qualquer brechinha para colocar "nome-número-de-tal-fulano".

- Hoje torci o dedo mindinho do pé direito.

- Ah, isso é superhipermegafascismocomunismojeguismo, não dá mais para continuar assim, por isso vamos votar no Fulano, é #fulano0000 em 2019!

- Oba, sexta-feira, estou feliz!
- Por isso o Brasil não vai para frente, brasileiro só quer saber de festa, e é por isso que o candidato Sicrano tem de entrar no palácio do planalto e botar vagabundo para trabalhar! !!! #votenúmeroaleatório

- Indo para casa, finalmente!
- Ah, indo para casa? Seu egoísta insensível, você tem uma casa para ir e nem pensa nas pessoas sem casa por culpa do pensamento culturalboçalapocalípticomegaplussize desta sociedade, mas o candidato Beltrano vai promover a igualdade entre todos e vamos acabar com toda o pensamento elitista, vote #Beltranomeiamolemeiadura!

Sinceramente, isso dá no saco.

Tá cheio de gente nas redes sociais que não quer debater, nem conhecer outros pontos de vista, apenas provar que estão certas. Se elas afirmam que o céu é fúcsia, nem levando-as para fora da toca e mostrando o céu vai fazer com que elas se convençam.

Então, sinceramente, vou ficar me refugiando em páginas que curto e ignorar solenemente certas postagens porque já tenho o meu quinhão de atribuições, sem precisar ficar estressada com o comportamento desse povo, dá licença.

1 Imagem, 140 Caracteres #590

 Bom dia, boa tarde, boa noite! Tudo bem?  Chegando mais uma edição da nossa blogagem coletiva semanal!  Quem tem cantinho (ou até mesmo qua...

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