Pesquisar este blog

25 de set. de 2020

1 Imagem, 140 Caracteres # 368

 Bom dia, povo! Espero que vocês estejam bem e se cuidando, permanecendo firmes! 

Aqui a gente vai sobrevivendo, lembrando que não estamos presos em casa e sim seguros nela. 

Se esta é a primeira vez que você chegou aqui no blog, toda sexta-feira fazemos a Blogagem Coletiva 1 Imagem, 140 Caracteres, inspirada no Twitter antigo, criando uma frase, verso ou microconto baseado em uma imagem escolhida durante a semana. 

Quem quiser participar, faz a postagem em seu blog, site, Medium, página de rede social favorita... copia o link e depois insere no "Inlinkz" ao final desta página. Se não tiver blog e quiser participar,pode postar aí embaixo na seção de comentários! 


Vamos à imagem desta semana? 


Imagem retirada do site Currans Flowers

Descrição: a imagem mostra, sobre uma superfície de vidro, um vaso de vidro transparente repleto de flores: rosas de um rosa intenso, gérberas laranjas, lirios amarelos, hortênsias brancas e algumas folhas de samambaia.




Ficou tão cativada pelo colorido da primavera que quis trazer um pouco para dentro de sua casa. Mas agora está com pena de ter feito isso.



Tenham um ótimo final de semana!



22 de set. de 2020

Pensamentos soltos sobre a pandemia escritos em modo revolts


 Aferição de temperatura para entrar em estabelecimentos é inútil. E medir pelo pulso mais inútil ainda. 

Usar máscaras pode não evitar o contágio, mas barra boa parte das gotículas. E isso diminui a carga viral. Mas só vai dar certo se o nariz ficar dentro da máscara, caspita. 

Parem com essa bobeira de perguntar " se bares podem abrir, por que escolas não podem?" Primeiro, que a permissão para bares abrir não foi uma permissão para aglomerar. Do mesmo jeito que liberação de qualquer outro estabelecimento não é permissão para aglomerar.
Se adultos não entendem isso, imagine crianças pequenas. E nas escolas não há apenas crianças, há as pessoas que trabalham na direção, na higiene, alimentação, professores e professoras e todo o entorno. A sala de aula não é uma bolha. 

"Ah, todo mundo morre um dia". Se você chegou até aqui e quer jogar essa frase como justificativa para fingir que nada acontece, ignorando todas as medidas de prevenção por não ser capaz de empatia nem de consciência social, pode fechar essa página agora. Não é esse texto que vai respaldar, e infelizmente nem conseguir mudar esse seu pensamento deturpado. 


Use o cérebro que a natureza te deu e moldou para criar conexões incríveis e exerça a inteligência, pelo seu bem e da humanidade. 

Não espere ficar sem conseguir respirar para ir ao médico. Os sintomas se assemelham a uma gripe, se você tem condições de ir ao médico e fazer um teste logo, faça. 


Criatura, não importa de onde venha a vacina, importa que ela funcione. Pare de acreditar em notícias do tipo "ah, mas vai ter um chip que vai me rastrear e comandar minha vida". Se você tem um celular, saiba que já tem um chip te rastreando. E se você tem redes sociais, já sabem muito da sua vida. 


Não decepcione quem lutou para te dar uma boa educação! Leia além da manchete, pesquise em outras fontes antes de acreditar em qualquer coisa que te passam por WhatsApp, Telegram ou qualquer outro comunicador instantâneo. Por mais que você possa querer reclamar da Educação no Brasil, você teve aula de interpretação de texto, então mostre que aprendeu alguma coisa! 


Um princípio ativo de um remédio altamente concentrado em um teste de laboratório não é a mesma coisa que o remédio vendido na farmácia. 


A vacina está demorando? Não, pelo contrário! A Ciência não pode ser demasiado apressada senão a probabilidade de dar errado é enorme. Já houveram vacinas que demoraram vinte anos para serem desenvolvidas e aplicadas de modo a surtir o efeito desejado. Se a projeção para a vacina contra a Covid-19 é de dois anos, agradeça aos céus, pois será a vacina mais rápida desenvolvida até hoje! 


Você acredita em alguma divindade? Ótimo! Eu também, sou cristã desde que nasci. Vou te contar uma novidade: acreditar em Deus (seja qual for o seu deus) não impede de acreditar na Ciência, não é legal? Talvez seja até assunto para um outro texto. 




18 de set. de 2020

1 Imagem, 140 Caracteres # 367

 Bom dia! Boa sexta-feira a todos! 

Ultimamente parece que é segunda-feira, aí pisco e bum! Sexta-feira. Mais alguém com essa impressão?

Enfim, enquanto estamos passando os dias nos cuidando, trabalhando e procurando viver bem apesar de tudo, o tempo passa e aqui estamos!

Vamos à nossa imagem? 


 

Imagem obtida no Pixabay

Descrição: a imagem mostra, em um fundo escuro, a mão  e parte do punho coberto por uma manga cinza escura. A mão pertence a uma pessoa branca que está segura algo na palma: supõe-se que sejam  pedaços de carvão. O carvão está produzindo uma chama que se ergue um tanto alta.

...........................................

 Negacionismo e ambição queimam, destroem a vida. 

Ou dominamos novamente o fogo, ou pereceremos. 

 ...........................................


Deus nos ajude a não deixar nossas matas morrerem de vez! 

Até a próxima!

 

 

 

16 de set. de 2020

Resenha: Minha Vida Não Tão Perfeita, de Sophie Kinsella


"Um dia minha vida ainda vai ser tudo o que eu posto no Instagram... Um dia ela vai ser"! (frase na contracapa do livro)

 

Livro: Minha Vida Não Tão Perfeita

Autora: Sophie Kinsella

Tradução: Carolina Caires Coelho

Editora: Record - 9ª Edição

 

 Descrição: a imagem mostra a capa do livro. No canto superior esquerdo, a imagem de uma moça branca, de cabelos lisos, com uma tiara fina azul nos cabelos, com uma franja um pouco bagunçada. Seus cabelos são castanhos, seus olhos escuros e expressão tristonha. Ela está usando uma regata amarela com três botões cinzas e braços caídos ao longo do corpo. A ilustração mostra apenas a parte superior do corpo, acima do peito. Acima da sua cabeça, uma nuvem cinza chovendo. Ao lado desta pequena ilustração, a frase escrita em azul celeste, entre aspas: "Chorei de tanto rir. Amei". A autora da frase é Jojo Moyes, escritora, cujo nome está escrito em letras maiúsculas em cor-de-rosa forte (pink). No canto superior direito, a logo da Editora Record. 

Abaixo da ilustração da moça, o título em letras minúsculas: minha vida não tão perfeita, sendo que as palavras "não tão" estão em outra cor, um tom forte de rosa e passando por cima da palavra "perfeita". O restante do título está em azul celeste. 

Logo abaixo, centralizado e em um tom marrom-claro em letras maiúculas, pode-se ler "da autora best-seller", e logo abaixo em letras maiores e minúsculas, o nome da autora: Sophie Kinsella. A capa do livro é de um tom salmão.

 

 ..................................................................................................

Katie Brenner divide um apartamento pequeno com duas pessoas com as quais não tem sintonia nenhuma. Mora longe do trabalho, tendo de acordar muito cedo e pegar dois metrôs abarrotados para chegar lá, e ainda assim já se atrasou algumas vezes. Seu quarto é minúsculo,não tendo sequer espaço para um armário: suas roupas estão em uma "rede" improvisada acima da cama. Faz malabarismos para se manter com o salário, sendo novata no escritório em que trabalha. 

Mas se mantém otimista. Vir até Londres foi escolha sua, mesmo tendo uma vida confortável em sua cidade natal, no interior. Desde criança almeja o glamour,  a vida cosmopolita,  a agitação da capital. E sonha com a vida perfeita que as pessoas ostentam, como por exemplo sua chefe. Aliás, em Londres ela não é Katie e sim Cat. Trocando seu apelido seu estilo de roupa, maquiagem, penteado, ela tenta criar a imagem daquilo que almeja ser. Seu Instagram é repleto de fotos mostrando um estilo de vida leve, imagens de lugares nos quais na realidade ela nunca entrou, comidas e bebidas que na realidade ela não experimentou ainda por não ter condições financeiras para tal... Nas fotos, cafés e brioches. Na vida real, sanduíches que ela leva na bolsa para não ter de almoçar fora.

Apesar de alguns problemas com sua chefe Demeter, que parece meio avoada, Katie enfrenta todas as contrariedades com um sorriso no rosto, pois tem certeza de que conseguirá em breve uma promoção no escritório, enturmar-se com as colegas de trabalho e abrir caminho para a vida que ela acredita que merece.  

Depois de uma maré de azar, as coisas parecem começar a entrar nos eixos... E então Katie é demitida.Mantendo o otimismo, ela aceita o convite do pai e da madrasta para passar uns dias em sua cidade natal, ajudando-os em uma ideia para um novo negócio: um glamping, ou seja, um acampamento de luxo para turistas que querem a vida no campo porém sem se desfazer de algumas comodidades da cidade. O pai não sabe que ela foi demitida, pois disse-lhe que havia tirado um período sabático da empresa. Algumas semanas viram alguns meses e  Katie abandona o apelido que usava em Londres, permitindo-se ser ela mesma e sentir-se bem no ambiente de Sommerset, mesmo que às escondidas envie muitos currículos tentando voltar a Londres. O glamping vai prosperando e Katie sente-se satisfeita com o resultado. Porém, um dia,  pessoas do passado há pouco deixado para trás aparecem no glamping, resultando em algumas confusões, mal-entendidos e reflexões sobre a vida para todos os envolvidos.

Mais que relatar uma história de crescimento pessoal, Minha Vida Não Tão Perfeita mostra exatamente o que o título propõe: além de Katie, mais pessoas não tem a vida tão perfeita assim, deixando a sociedade ver uma imagem delas, que nem sempre corresponde à realidade. Durante a semana em que passado e presente de Katie se misturam, descobertas surpreendentes acontecem e mexem com os conceitos que ela tem de "pessoas perfeitas" e "vidas perfeitas". Há reviravoltas e até um romance, porém não como foco principal.

O livro tem um tom bem-humorado e contemporâneo. Esta é a primeira obra de Sophie Kinsella que leio, mas fazendo uma busca rápida notei que ela tem outros livros nesta mesma linha.Para um tempo em que precisamos de algumas coisas leves volta e meia, é uma história divertida, ao mesmo tempo que leva a refletir sobre o quanto deixamos ver de nós mesmos em sociedade e em redes sociais, e como é fácil nos iludir sobre a vida de celebridades, pessoas influentes e colegas de trabalho. 

Recomendo a leitura, apesar das 404 páginas a história corre com fluidez e não perde o ritmo.Simpatizei com o pai e a madrasta de Katie, lembram algumas pessoas que conheço com a simplicidade e sabedoria de quem representa uma geração analógica que não tem medo da era digital. E, claro, a jornada de Katie, com as suas trapalhadas, boas sacadas, iniciativa, o desabrochar da sua criatividade e a reviravolta nos últimos capítulos que dá o gás para a história chegar ao final. 

Até a próxima!


11 de set. de 2020

1 Imagem, 140 Caracteres # 366

  Olá, tudo bem?

 Espero que sim.. Vamos nos aproximando do final de mais uma semana e aqui estamos de novo para nossa blogagem coletiva semanal! 

 

Vamos à nossa imagem?  

 

Imagem obtida no Pixabay

Descrição: a imagem mostra uma cena ao ar livre. Uma mesa pequena, redonda, feita de madeira na cor preta e com suas quatro pernas finas e cruzadas. Há duas cadeiras apoiadas nesta mesa pelo encosto, o que faz com que as pernas da frente das cadeiras fiquem no chão, mas as de trás no ar. As cadeiras são feitas de tábuas de madeira  na mesma cor da mesa, com pernas finas em formato curvado. O chão está tomado de folhas amarelas, laranjas e vermelhas, e algumas destas folhas estão sobre a pequena mesa também. 

 

 

 

 Aqui estamos nessa espera silenciosa pelo dia em que ao murmúrio da natureza se juntem as alegres vozes dos frequentadores do parque.

 

 Um bom final de semana para vocês! 



 

 


 

9 de set. de 2020

Resenha: A Pequena Livraria dos Corações Solitários, de Annie Darling

 

Livro: A Pequena Livraria dos Corações Solitários

Autora: Annie Darling

Tradução: Cecília Camargo Bartalotti

7ª Edição: Editora Versus, 2017 


A imagem mostra a capa do livro "A Pequena Livraria dos Corações Solitários". O nome de Annie Darling aparece no alto da capa, em letras maiúsculas em cor laranja. Logo abaixo, o título do livro em cor-de rosa, alternando letras maiúsculas e minúsculas ( "a" e "dos" estão em letras minúsculas). Abaixo do título, mais para o canto esquerdo, vê-se uma construção em tons de rosa, a livraria. As vitrines são amplas e com grades, através das quais se pode divisar em um tom de azul-esverdeado uma silhueta feminina e outra masculina, dando a impressão de que irão se beijar. ao lado do casal há uma escada com livros em um dos degraus. Logo atrás da vitrine é possível ver mais livros, um deles aberto para exposição ao público. Também é possível notar cortinas nos cantos da vitrine por onde se vislumbra o casal e bandeirinhas no teto. Ao lado direito da vitrine onde está o casal, há um a porta entreaberta, em frente a placa negra com letras brancas onde se lê: Felizes para sempre e ao lado direito da porta outra vitrine, onde se pode ver mais bandeirinhas e livros. Na frente da porta, um degrau com um vaso de planta, uma placa cavalete onde se pode ver escrito com giz a palavra "Aberto" e atrás um vaso retangular com flores. A rua que passa em frente à livraria é feita de pedras em tons amarelados, e ao fundo pode-se ver outros prédios comerciais, baixos e coloridos (verde, azul, rosa). O restante da capa do livro mostra o céu azul com nuvens e alguns pássaros distantes.Também pode-se ler na capa os dizeres: " A livraria dos corações solitários - Livro '. E na parte de baixo, o logo da editora Verus. Acima da ilustração da loja e dos prédios ao fundo, ramos verdes enfeitam a borda da capa do livro.

 

"A pequena livraria dos corações solitários" é o primeiro livro de uma série que retrata cada um dos funcionários de uma livraria e suas histórias de amor.

Este livro que inicia a série "Livraria dos Corações Solitários", conta a história de Posy Morland,a partir do momento em que, aos 28 anos e responsável pelo irmão de 15 desde que seus pais faleceram em um acidente sete anos antes, está no funeral da excêntrica Lavínia Thorndyke. Lavínia era dona da pequena  livraria onde Posy trabalha, em Londres. Para Lavínia, Posy era mais que uma funcionária, era como uma "neta honorária", pois ela cuidou para que tivessem onde morar depois do falecimento dos pais, além de dar-lhe o emprego.

Logo após o funeral, Posy recebe a notícia de que herdou a livraria Bookends. A vida de Posy e o ambiente da livraria estão tão entrelaçados que a simples ideia de não corresponder à última vontade de Lavínia e conseguir recuperar a livraria, que financeiramente está indo de mal a pior, a deixa apavorada. Agora Posy, que sempre foi sonhadora e via nos romances dos livros seu refúgio quando as obrigações da realidade a faziam sentir-se exausta, precisa aprender a chefiar uma equipe de funcionários que são seus amigos, lidar com cálculos, planinhas e fazer um planejamento eficiente, pois se em dois anos a livraria não conseguir se reerguer, a propriedade passará para o neto de Lavínia, Sebastian- com quem Posy vive às turras desde a infância, ao mesmo tempo em que se sente atraída por ele. 

Ela resolve que conseguirá reerguer a Bookends em seis meses, em vez de em dois anos, embora o estresse de lidar com as mudanças necessárias na livraria com pouco dinheiro e com o receio de apagar a memória de seus pais, que trabalhavam lá, a deixe exausta. Além de toda essa pressão, Posy ainda tem de continuar lidando com Sebastian, que agora aparece várias vezes na semana na Bookends, deixando-a à beira de um ataque de nervos, pois ele quer impor suas ideias no plano para reerguer a livraria. 

Ações vão sendo tomadas para tentar cumprir este plano ambicioso, ao mesmo tempo em que vemos um grupo de amigos e colegas de trabalho descritos pela autora como "um bando de alegres desajustados" lidando com as mudanças que implicam crescimento e dor ao mesmo tempo, vemos a evolução no relacionamento entre eles, e, claro, entre Posy e Sebastian .

Esta é uma daquelas histórias que lemos meio que já sabendo o final, mesmo assim é uma leitura leve e divertida, boa para quando queremos relaxar a cabeça depois de um dia de trabalho ou de uma semana "mais pesada". Denunciando minha idade, posso dizer que lembra um pouco os romances de banca, no estilo "Sabrina", porém mais adequados para a época atual ( e sem todo o erotisimo daqueles romances). Cheguei a rir em algumas cenas, imaginando o ambiente dos quartos de Posy e de Sam, seu irmão,e  a tentativa de Posy em escrever um romance, além da descrição dos outros ambientes na rua pacata onde a livraria se situa. 

Recomendo para quem quer uma história leve e divertida e que gosta de romances, mesmo os de final previsível. 


Os outros livros da série são: 

Amor Verdadeiro na Livraria dos Corações Solitários, que conta a história de Verity;

Loucamente Apaixonada na Livraria dos Corações Solitários, que conta a história de Nina;

Um Beijo de Inverno na Livraria dos Corações Solitários, que conta a história de Mattie 


Até agora só li o primeiro, e embora não seja um gênero que eu leia muito, fiquei curiosa em saber as histórias dos demais personagens que trabalham na Bookends... ops, agora se chama Felizes para Sempre. 


Até a próxima!

7 de set. de 2020

Patria Amada, Brasil!

 Pátria Amada

Combalida, 

Vilipendiada

Seus filhos, nós, ainda estamos aqui! 

Fugiremos à luta?

Desafiar a morte, muitos já estão fazendo.. 

Mas não por terem conquistado igualdade. 

Ó Pátria amada, idolatrada, nos salve! 

Um sonho  intenso muitos viveram

Mas o amor e a esperança parecem não descer mais à nossa terra. 

Teu céu outrora risonho, chora uma independência que custa a chegar

Gigante pela própria natureza, 

Deixas-te apequenar, amado Brasil!

Cadê a mãe gentil dos filhos deste solo, que erguem os olhos

Esperando o conforto do berço esplêndido?

Onde está o som do mar e o azul profundo para trazer conforto?

Por que o sol do novo mundo não ilumina mais este florão das Américas?

Por que, nossas terras tão garridas estão assim maltratadas? 

Por que tantos filhos teus estão tirando a vida de teu solo? 

Cadê o amor? 

Acorda, Brasil! 

Queremos erguer com orgulho teu lábaro estrelado

Queremos que o verde-louro não esteja apenas nesta flâmula

Queremos paz no futuro, e não apenas a "glória" do passado

Queremos que a justiça não seja apenas uma palavra no hino

Que teus filhos não apenas "não fujam da luta", mas que saibam escolher as lutas corretas

Que possamos ver contentes a mãe gentil, 

Que finalmente a liberdade possa raiar no horizonte do nosso Brasil!

Que nossa brava gente brasileira possa respirar

Possa um dia comemorar de verdade 

Uma independência que não seja apenas uma data no calendário. 

 

 

 

 Afinal, que independência queremos?


 

4 de set. de 2020

1 Imagem, 140 Caracteres # 365

 Bom dia para todo mundo! 

Bom dia para você, que lê regularmente o blog e ultimamente só se depara com essa blogagem ( mentira, postei resenha ontem!) 

Bom dia para você que estava na internet procurando algo aleatório como uma nova receita de pudim de quiabo, e por alguma razão sua busca te mandou para cá! E não, não tem receita de quiabo aqui. 

Bom dia para você que veio aqui só para ver esta blogagem!

E bom dia para você que leu em algum lugar que esta pessoa que vos fala tem um blog e deu um cliquezinho para ver o que tinha aqui dentro e agora está lendo! 

Como vocês estão? 

A imagem que escolhi para hoje é algo muito comum nos dias atuais, ainda mais agora com a pandemia. (Aliás, vendo a imagem também lembrei da greve dos Correios. Espero que os funcionários consigam garantir seus direitos! Não me importo de esperar mais se fizer alguma compra online, a dignidade destas pessoas precisa ser respeitada). 

 Vamos à nossa imagem da semana?


Imagem obtida no Pixabay

A imagem mostra dois computadores, do tido "all-in-one", brancos, de frente um para o outro, em um fundo branco. De dentro das telas apagadas, saem duas mãos: do computador da esquerda, uma das mãos está oferecendo um cartão de banco dourado. A mão que sai do outro computador está estendendo uma sacola de papel, numa alusão às vendas online. 

....................................................................................................... 

Época estranha!Comprei algo que não pude experimentar, de alguém que não conheço e nem sei onde mora. E dei dinheiro para essa pessoa!

 

 

Bom final de semana para todos! E que neste dia 7 de setembro, que será na segunda-feira, possamos refletir sobre a Independência que precisamos!



 

3 de set. de 2020

Resenha: Deixe as Estrelas Falarem, de Lady Sybylla

Quem me acompanha sabe que a Sybylla  é autora de um dos meus blogs preferidos, o Momentum Saga. Além de ter proposto este desafio literário,ela também escreve, e muito! Ao final desta postagem, deixei um link para seu blog e sua página na Amazon!

Pois bem, vamos à resenha!


Livro: Deixe as Estrelas Falarem (Amaterasu, Livro1)

Editora:Dame Blanche
Ano:2017
133 páginas 

 
" Não se pode afastar o marinheiro muito tempo do mar, nem eu de minha nave". Com esta frase a capitã Rosa Okonedo, do cargueiro independente Amaterasu, resume sua ansiedade em voltar à ativa, depois de um ano e três meses em Aspásia, planeta em que sua filha Maisa vive e trabalha.Depois deste período em que precisou ficar com sua filha nos momentos finais da gravidez dela e ajudando a cuidar da neta, Zoe, chegou a hora de voltar à sua amada nave. Ela ama sua filha mas sente que se não voltar à sua nave, acabará enlouquecendo, mesmo se sentindo culpada em se despedir. 
 
 A história começa com esta despedida,e  logo vemos Rosa embarcando para poder voltar à sua tripulação e sua rotina. Durante estes primeiros capítulos, a autora habilmente nos conduz e nos familiariza  com  a realidade deste tempo: expectativa de vida alta por conta de vacinação com aprimoramentos genéticos,(a capitã mesmo conta estar com 90 anos e ainda nem chegou à metade de sua vida útil para o trabalho) viagens inter espaciais com grande velocidade... Porém, nem tudo é perfeito. Neste mundo criado por Sybylla, a tecnologia e a ciência não solucionaram magicamente todos os problemas da humanidade: ainda existe a irritante burocracia, roubos, tráfico, estupro (em lugares afastados, e com a vítima tendo todo o amparo legal necessário) e no contexto em que a história ocorre, o temor de um ataque terrorista. 

 Assim que retorna à Amaterasu, Rosa encontra sua tripulação disponível e também ansiando por voltar à rotina. Porém,  há um problema: como acabaram de voltar à ativa, as cargas que conseguiram  não serão o suficiente para que o pagamento por elas garantam a manutenção da nave e pagamento dos tripulantes.
 
É nesta situação que Rosa recebe uma proposta arriscada:  levar uma carga desconhecida, indo para uma região do espaço muito distante, pelo valor que ela quiser - um contrabando. 
 
 Depois de pesar os riscos, Rosa acaba aceitando. Após explicar a situação aos tripulantes que apesar de relutar um pouco concordam com o arranjo, a viagem inicia com a promessa de ser um serviço rápido: buscar a carga, receber coordenadas para entrega e pronto... Porém logo após a carga ser embarcada, a tripulação começa a ter experiências perturbadoras, o que os leva a se questionarem, relembrar escolhas feitas e ficarem cada vez mais curiosos sobre o conteúdo da carga e as implicações que surgem após descobrirem o que há no conteiner. 


Deixe as estrelas falarem tem ingredientes comuns a muitos enredos de ficção científica: tecnologias avançadas, indagações filosóficas, preocupação com ética e bem-estar, lembrando muito as premissas de Star Trek e as regras da Federação dos Planetas Unidos, com algumas exceções interessantes, como por exemplo a proibição de androides e robôs serem demasiadamente humanizados. Os personagens são bem construídos, o que se nota quando um pouco da história de cada um nos é desvelada. A narrativa flui rapidamente. Esta obra tem uma continuação, chamada Por Uma Vida Menos Ordinária, que comecei a ler hoje - e que pretendo resenhar assim que terminar a leitura. Sou suspeita para falar sobre a obra levando em conta o quanto gosto dos textos da autora e de ficção científica.. Mas sim, recomendo a leitura! 

--------------------------------------------------------------------------
 
Lady Sybylla é escritora, geóloga, professora e mestra em Paleontologia. Escreve diariamente em seu blog, Momentum Saga, e tem vários livros publicados. 

Links: 

 
 
 


Esta postagem faz parte do Desafio Literário 2020 proposto pela Sybylla, do blog Momentum Saga
 

Outras postagens deste desafio: 
(Um livro que eu deveria ter lido em 2019) 
(Um livro fora da minha zona de conforto)
(um livro que comprei pela capa) 
4) Deixe as Estrelas Falarem, de Lady Sybyla
(um livro que se passa em outro planeta/lua) 
 

1 Imagem, 140 Caracteres #573

 Boa tarde de domingo!  Correria de final de ano letivo ativada com sucesso desde o começo do mês e agora, encaminhando-nos para os ajustes ...