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18 de out. de 2023

E a vida?

  

Algum dia vai ser a última vez que vou dançar. 

 

Algum dia vai ser a última vez que escrevo, meu último ponto final em uma última sentença. 
 
 
Algum dia irei dormir pela última vez. 
 
 
E o fascinante da vida é não saber quando acontecerão estas últimas vezes. 
 
 

 

Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita

Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!

Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!

Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

E a vida, e a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão
Êh! Ôh!

E a vida
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é, meu irmão?

Há quem fale que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo

Há quem fale que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor

Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é e o verbo é sofrer

Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser

Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte

E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita

Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!

Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!

Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!

Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

Viver e não ter a vergonha
De ser feliz

 

6 de abr. de 2021

Digressões linguísticas

 Ás vezes paro para pensar sobre algumas pequenas coisas linguísticas do nosso universo contemporâneo que me intrigam. 

Uma delas, e até mencionei no Twitter, é a tendência nos últimos anos de receitas postadas em sites cuja lista de ingredientes começa com "X unidades" 

"Duas unidades de ovo"

"Uma unidade de cebola" 

"Meia unidade de abobrinha"

Por que não "dois ovos" e "uma cebola"? Não é a mesma coisa? Ou eu sou muito bronca e tem alguma diferença aí, que não percebo?

"Pique a cebola grosseiramente" Imagino uma pessoa picando a cebola e xingando-a durante o processo. O que não seria algo difícil de acontecer levando-se em conta que eventualmente a gente chora fazendo a tarefa, ou seja, xingar a cebola seria devolver um desaforo que ela nos faz. 

"Sal, pimenta e cebolinha a gosto". Aí você vai ver a pessoa coloca a pimenta em colheres, ahaha. (Lembrei de um certo programa da TV brasileira no qual virou piada a fala de um participante perguntando se sete quilos de sal daria para uma semana - aí depende de quem faz a receita "a gosto"). 

Me divirto pensando em como uma palavra pode ter significados diferentes, dependendo do contexto. Bem lembra disto Luís Fernando Veríssimo, quando em uma de suas crônicas mostra que "pois sim" pode ser interpretado como "não" e "pois não" como um "sim", o que no texto mencionado dava um nó na cabeça de uma moça estrangeira. 


O uso da palavra "onde" como coringa também é algo que não entendo como começou... Deve ter vindo do mesmo lugar no qual se originou o gerundismo, até uma década atrás motivo de piadas e memes e hoje em dia incorporado de tal forma que nem é mais percebido. 

" A história da famosa atriz começou na década passada, onde ela nasceu em 1980 na cidadezinha de seiláqualândia, onde ela teve uma infância feliz, onde vivia com seus pais até completar dez anos." Sério, que tara é essa por tanto "onde" nos textos? Chega a ser irritante, já fechei vídeos e páginas na internet de tanto ver esse bendito onde chovendo em tantos parágrafos a ponto de quase ocasionar uma enchente adverbiativa, se é que essa palavra existe. 


Nossa língua tem tantos advérbios e este povo usando "onde" no lugar de outros termos mais apropriados. 

E o  cujo? O cujo virou artigo raro. "Essa é a menina que te falei, que os pais se mudaram semana passada". Sério, o que aconteceu com o cujo? Que eu saiba a reforma ortográfica não proibiu o uso dele. Deve ter sido sepultado junto com o modo subjuntivo, que teve seu espaço ocupado pelo pretérito imperfeito. 

Sim, sei que estou digressionando. Era para falar sobre receitas e termos estranhos e agora estou implicando com gerundismos e o uso excessivo de termos como se fossem palavras-coringa. 

Mas enfim, tudo está no terreno da nossa língua. Que aliás, adoro com cebola e alho  pela riqueza do vocabulário. 

Temos várias palavras e expressões para significar diferentes níveis de contentamento, surpresa, decepção. Inclusive repetindo palavras, mas não em circunstâncias que não cabem como a palavra "onde" que mencionei alguns parágrafos acima. Muitas destas palavras-coringa são palavrões e dependendo de quem está ouvindo, tudo bem. 

Nossa língua é rica, viva e mutável e isso é muito bom. Mas ao mesmo tempo, é bom cuidar para não limitar tanto nosso vocabulário. 

Para que, por exemplo, importar palavras em inglês para situações em que já temos palavras ótimas em português? 

Dá nada, eu também uso expressões em inglês, espanhol, italiano... Mas ao mesmo tempo, não consigo conceber ficar falando "bowl" quando temos "tigela" e "cumbuca". Ou dizer "estou meio down" quando posso dizer que estou "pra baixo", "borocoxô"... 

Uma expressão que gosto muito é "meio assim". Você não precisa completar quando diz que "está meio assim" ou que tal pessoa "ficou meio assim". Todo mundo entende. 

Penso em como sofre quem interpreta o que ouve de forma literal: 

"Chover canivetes"

"Matar cachorro a grito"

"Estar fora da casinha"

"Viajar na maionese"

"Fazer nas coxas"

"Morar em uma meia-água"

"A passos de tartaruga"

"Sem pé nem cabeça" 

Entre outras expressões que me encantam desde que me conheço por gente. 

Mas sério... ainda estou pensando qual o sentido em escrever "uma unidade de ovo", "duas unidades de cebola"... se alguém souber de um motivo válido para isso, elucide minha mente que adora cultura inútil. 




28 de fev. de 2021

Pimpom é um boneco de vida curta

      Às vezes me pego pensando em como a infância é uma etapa abençoada. A gente ainda não entende direito como as coisas funcionam, por isso tudo é fascinante enquanto somos crianças. E as músicas infantis não precisam fazer sentido. Basta a melodia e a delícia de pronunciar as frases em cadência sem ficar se preocupando com o significado ou com a coerência o tempo todo.

    Por exemplo, a canção: "Pimpom é um boneco/feito de papelão/que lava a carinha/com água e sabão". Para mim, adulta,a próxima frase lógica deveria ser  "Pimpom derreteu", afinal sabemos que um boneco de papelão resolver lavar sua carinha não vai terminar muito bem. Mas para as crianças funciona e é uma musiquinha daquelas que gruda na cabeça e você acaba cantando sem perceber no caminho para o  trabalho. Ainda bem que vou de motocicleta e se durante o percurso até a escola eu soltar um "Pimpom toma sua sopa e não suja o babador", ninguém vai me ouvir. 

   "Ciranda, cirandinha", outra canção tradicional, fala de coração partido e em seguida convida pessoas a entrar em uma roda, dizer um verso bonito e depois simplesmente ir embora. Ou seja, chorar, ouvir alguns versos e se livrar da pessoa aleatória que teve de lembrar de algum pequeno poema em cima da hora para poder entrar na roda. Que coisa, pessoa do coração partido. 

" O cravo brigou com a rosa" também fala de um barraco que termina com o cravo machucado e a rosa despetalada. E ninguém é preso! O cravo fica doente depois disso, desmaia durante uma visita da rosa e ela ainda chora! Qual a lição que se tira disso? Ainda não sei. Esse texto nem é para se levar a sério, caramba. 

E o que dizer de "Tengo,tengo", em que alguém canta alegremente que vai colocar uma pessoa na lata do lixo sem motivo aparente? Sério, por que causa, motivo, razão ou circunstância, depois de cantar "Tengo, tengo, tengo, Morena, é de carrapicho" alguém iria simplesmente declarar que vai jogar uma pessoa aleatória na lata do lixo assim, do nada? Ou há alguma história, uma "prequel" que não foi contada ainda e que fala do ranço de uma pessoa por outra? 

Ah, claro, em muitas dessas canções o alvo é um "João" ou uma "Maria". Agora, imaginem se a Maria que vai ser jogada na lata do lixo é a mesma Maria que não soube remar, foi parar no fundo do mar e quer se casar - ou melhor, queria, pois a pessoa aleatória cujo nome não é especificado canta na maior alegria que "tirava a Maria" do fundo do mar se fosse um peixinho e soubesse nadar, ou seja R.I.P Maria.

 Pobre Maria. A única compensação para ela foi não ficar sozinha ao entrar na roda pois tinha o Joãozinho para ser seu par. E se bobear, foi o próprio Joãozinho que depois jogou a pobre coitada na lata do lixo. 

Nem vou gastar muitas linhas discutindo sobre barbárie e canibalismo que aparecem em certas músicas. Sim, estou falando contigo, Senhor Capitão do Bão-balalão cujo irmão teve uma terrível sina em terras de mouros.

Pelo menos a canção "Balaio" é bem útil, ensina que sem balaio a costura fica no chão. E que precisa especificar o tamanho do objeto para poder trabalhar direito, claro. Ao contrário da galinha do vizinho que coloca sozinha dez ovos, o que vai gerar uma desilusão futura nas aulas de Ciências. 

E não sacaneia a vida de nenhum João ou Maria que entram em rodas sem saber como se dança.

 

4 de jun. de 2019

Uma questão de urgência

  Correu para o carro, não podia mais esperar. 

  A chave da porta parecia não colaborar.. por que não comprava logo um carro com chave eletrônica? Um apertãozinho em um botão minúsculo e já estaria lá dentro. Depois de segundos que pareceram não ter fim, conseguiu abrir a bendita. Lá dentro, aflito, demorou a conseguir dar a partida.. Tremendo, engatou a primeira marcha e saiu do estacionamento à toda, quase levando a cancela junto. 

  Rezou para que não houvesse muitos sinais vermelhos, não poderia perder mais tempo. Uma blitz há alguns metros parecia lhe dizer que a pressa não adiantaria.. Já impaciente, procurou e conseguiu descobrir um outro caminho, que cortaria o maldito trânsito que a blitz tornava lento. 

  Suando, acelerou, projetando o corpo para a frente, quase deitando no volante, como se isto pudesse diminuir o tempo que ainda levaria. Precisava chegar, precisava chegar! Não ficaria em paz até conseguir divisar o portão de sua casa. 

   Passou o sinal amarelo, não teve tempo de ver se já tinha se tornado vermelho, talvez tenha sido apenas impressão. Dobrou velozmente a esquina, já divisava a rua onde morava.
" Não dá mais para esperar, não dá mais..." O sentido de urgência fazia com o que o trânsito ao seu redor parecesse um borrão. A visão embaçava, a ansiedade doía. Finalmente, o portão! 

  Correu, abriu-o rapidamente. Ah, mas amanhã mesmo mandaria instalar um portão eletrônico! E mais: o carro teria alarme e abriria com o pressionar de um botãozinho porque deu disso, caramba! 

    Entrou em sua casa deixando uma trilha formada por sapatos, meias, pasta, correndo para finalmente poder ficar aliviado. 

Ah! Que maravilha! Nada melhor que fazer o "número dois" em casa! 

19 de fev. de 2019

Folhas e Feixes





Fluem-me fleumaticamente
Frases ferinas
Fatos, fragmentos, filamentos
Fotos fugazes, falácias formidáveis
Ficam fincadas
Folheiam-se frementes.

12 de jul. de 2017

Fragmentos

(escrito em alguma ocasião nas férias do ano passado)


Abro o editor de texto. Meu livro, que eu queria terminado antes de 2015 acabar, está pela metade. Vejo a data da última alteração do arquivo: 25 de novembro! Nossa, que vergonha, é assim que eu trato o meu projeto de 2015? Não pensei que fosse tão difícil terminar...  Mentira, não pensei que eu fosse me esmerar tanto na arte da procrastinação. Era para escrever um capítulo por mês, assim que o ano terminasse o livro estaria pronto. Mas tive tantas ideias diferentes sobre o que por, embora já estivesse com os capítulos determinados direitinho na estrutura do arquivo.

Agora já é sexta-feira, 04 de janeiro de 2016, e estou com o arquivo aberto na minha frente. E em vez de escrever nele, abro outro arquivo em branco e estou aqui, divagando enquanto escrevo estas linhas. Procrastinação, procrastinação, procrastinação. Parabéns para mim, comecei bem. Igual ao ano passado. Depois fico sem publicar o livro e não sei por que. 

Estou cansada de tantos contos soltos, de tantos fios sem meada, de tantos começos sem final. Estou cansada de ter tantos fragmentos de histórias que nunca terminam, aprisionadas neste computador, esperando inutilmente uma luz no fim do túnel,uma nova inspiração abrir a porta para poderem continuar fluindo e encontrar seu caminho natural. Tantas histórias presas, tantos parágrafos e frases soltas se amontoando, se acumulando, sem ter para onde ir. Não pode ser saudável isso. E se estas letras, palavras e frases soltas se perderem em algum bug inexplicável nesta máquina que as armazena? E se estas histórias não tiverem um final, nunca encontrarem uma conclusão?

E se... elas tiverem sido feitas para não continuarem? Se o destino delas for este mesmo, serem eternamente fragmentos? Retalhos de uma colcha que nunca serão costurados e transformados em algo útil?

Quantas histórias estarão aprisionadas em outros computadores, outros cadernos, blocos de notas, rascunhos em blogs? Além do que é publicado por tantas pessoas pelo mundo afora, além do que vemos em livros e sites... quantas e quantas histórias, canções, poemas e lições estarão no mesmo estado que meus fragmentos? Quantas outras pessoas estão passando pelo meu dilema, neste momento, imaginando tantas palavras represadas e o que fazer para que seus escritos continuem tendo vida?

Quantas histórias invisíveis existem?


16 de nov. de 2016

Chá de Salsa


 - Droga, ainda tenho pneuzinhos.

- Borracharia.

- O que?

- Ahm, nada, disse que pior que ter pneuzinhos é se tivesse a borracharia inteira.

- Pode ser, mas não gosto dos pneuzinhos. Mas vou dar um jeito nisso logo. Andei lendo no RostoLivro  uma receita que acho que vai me ajudar bastante.

- Outra? Depois do chá de hibisco, da dieta da raspa de noz moscada, da sopa de água, o que mais estão inventando?

- Ah, isso tudo era bobagem. Agora é sério, vou tomar chá de salsa.

- Opa, salsa é um ritmo quente, dançar vai ajudar mesmo!

- Não, boba, chá de salsa, aquela folhinha verde que serve de tempero. Ela é diurética.

- Então você vai mais vezes ao banheiro?

- É.

- Mas você elimina água, apenas.

- Pois é...

- Então, quando isso ajuda a eliminar gordura?

- Eu vi na internet e uma nutricionista assinou o artigo, então tem fundamento!

- Como todas as duzentos e noventa e seis dietas que você tentou até agora, né?

- Pelo menos eu tento, você nem isso!

- Não tento porque não quero ficar sofrendo com tanta dieta. Como quando tenho fome e de tudo, uso calça 42 e isso não é ser gorda.

- Tá, sua alma, sua palma. Mas eu quero ficar magra, gostosa e caber na calça 38 que está me esperando no armário desde minha formatura do Segundo Grau. E vou atacar por várias frentes: Chá de salsa, de hibisco, dia do jejum, caminhada quatro vezes por semana, academia outras três vezes, dia da água, dia das barrinhas de cereal...

- E dia do hospital, dá licença que isto está ME deixando doente! Tchau e passe bem!

15 de abr. de 2016

1 Imagem, 140 Caracteres # 134

Bom dia, pessoas! 

Estamos aqui com mais uma postagem da minha, da sua, da nossa BC amada de todas as sextas-feiras,1 Imagem, 140 Caracteres! 

Agora que acabou a parte doida com ares de narração brega de programa de rádio, vamos ao que interessa, ou seja, claro, a estrela da festa toda! A imagem! 

De tanto ouvir as pessoas falarem ( e eu também falo muito) que o tempo está passando muito rápido e que a vida é corrida, pensei em algo como a imagem abaixo. Segue  a dita e minha participação: 





Maluca vida, acelerada vida. Onde aperta o "pause" para as pessoas te sentirem de verdade? 



Bom final de semana, povo! 






Agora começa a parte divertida, na qual deixamos os links para nossos blogs e visitamos uns aos outros para ver a diversidade de interpretações da imagem! 
#vemcomagente! 
1. chica  4. Ailime  7. Toninho  
2. Roselia Bezerra  5. Celina  
3. pensandoemfamilia  6. Roseane  

(Cannot add links: Registration/trial expired)

29 de mar. de 2016

Obrigada...de nada...

Tem horas em que encuco com uma palavra (não, encucar não quer dizer colocar cucas..hum..cuca.. agora deu fome.. Marina, volta ao que estava escrevendo, não devaneia demais! O teu blog tem "Devaneios" no nome, mas não viaja tanto assim, caramba!). 

Enfim, voltando ao assunto, tem horas em que invoco com uma palavra, aí puxa outra, e outra, e a repetição das palavras as deixa sem sentido, desnudas de significado, expostas em seu vazio sem as atribuições que nós, seus criadores, demos a elas. 

Hoje saí do trabalho para a hora do almoço e enquanto ouvia duas pessoas atrás de mim trocando as palavrinhas mágicas "obrigada", "de nada", me pus a pensar: Por que a gente não diz que está "agradecida", como muitas pessoas falam? Sei lá, "obrigado" e "obrigada" pode querer dizer que a pessoa fez algo por obrigação. A pessoa fez um favor para mim e eu estou dizendo que eu fui obrigada a algo? Ah, deixa pra lá. 

- Olha, encontrei este casaco, é seu? 
- Opa, muito obrigada! 
- Mas ninguém me obrigou, ajuntei porque eu quis. 
- ?????? 





Se eu responder assim, ou pensam que eu tenho um senso de humor regular, ou que eu pirei na batatinha. 

Aliás, por que tem gente que fala "pirar na batatinha"? Acho que vou tentar descobrir de onde veio essa expressão. 

Ah, e o "de nada", é alguma expressão de modéstia? Tipo, "cara, muito obrigada".."ah, que é isso, não é pra tanto, isto fica feliz em ser útil" (#homembicentenáriofeelings). 

Tem tanta palavra que deixa pensando! 

Por que falecer é morrer e desfalecer é desmaiar? Uma palavra não deveria ser o oposto da outra? 

Acordar, é entrar em acordo e também despertar depois do sono. Por que duas coisas tão diferentes são escritas do mesmo jeito? Meu corpo entra em acordo com o sono e decide que é hora de levantar? Então algo está errado, pois o sono nem sempre me deixa quando levanto.Problemas de sincronização corporal? Mas acordar, pode ser a cor dar? Dar cor? É preciso acordar para dar cor ao dia. Eita, reflexão profunda no pedaço. Talvez seja a melhor ou única parte boa desse texto todo. 
Me sentindo esse personagem

Tá, tudo bem, parei. 

Sério, parei. 

Já enchi a paciência de vocês o suficiente. 

Prometo que esta é a última linha e que vou dormir! 

Mentira! Faltou dar boa noite! 

Até mais! (agora sim, acabei!) 





14 de out. de 2015

Linguajar educado

- Po##@,  Larga do meu pé! Faz duas horas que estou explicando como funciona a m@%$a desse sistema e você só fica fazendo pergunta boba, tá fodendo meu dia.

- Ei, com quem você está falando?

- Um f.d.p. que tá me aporrinhando há horas no telefone. Filho da mãe que  só enche o saco. 

-Ei, calma, cara. Você precisa melhorar um pouco mais seu vocabulário. Sério. 

- Tá, exagerei, mas essa semana tá osso, cara%&*. 

- Olha, pensa no seguinte: todos gostam de educação, bons modos.. Se quiser clientes polidos, use uma linguagem mais polida também. Respira fundo, use expressões mais cordiais.

- Ok, vou pensar no caso....  pronto, aqui o telefone tocando de novo. 

- Respira, cara, você tá estressado... atenda com um sorriso no rosto, ouça com atenção e tenta não usar palavrões, ok?

- ..... Ok. Estou respirando.... coloquei um sorriso... Agência de Treinamentos Sarrapatel, aqui é Caio, em que posso ajudar?

- Oi, eu queria saber se a pastelaria fica ali do lado mas não lembro o telefone, você pode olhar para mim?

- Bem, creio que o senhor tenha uma lista telefônica ou um navegador de internet em seu celular ou computador, não seria mais simples pesquisar?

- Ah, eu sei, mas é mais fácil e rápido ligar aí. 

- SENHOR, vá... 

- Ei, lembra... sem palavrões.. . 

- Ok. Senhor... eu passo grande parte do meu dia ocupado em inúmeros pequenos trabalhos que chegam a toda hora na minha mesa, o que me deixa com a sensação de estar sendo agredido fisicamente da pior forma possível, e devo concordar que para vossa senhoria é mais fácil telefonar para cá para ter acesso rápido a informação e assim logo conseguir seus preciosos pasteis, porém devo com todo o respeito pedir que vossa senhoria tenha a fineza de encaminhar-se de boa vontade a um volume preferencialmente grande de matéria fecal e ficar estacionado lá. Tenha uma boa tarde. 

- Mas....mas... o que foi isso, Caio? Não combinamos mais educação com os clientes?

- Pois bem, eu o mandei à  eme- e -erre- de -a  educadamente. É o melhor que posso fazer. Agora espero que nenhum outro indivíduo que nasceu do fruto da gestação de uma profissional do sexo resolva interromper meu trabalho novamente. 

- P... , Caio, você não tem jeito..

- P..., não. Volume de líquido seminal, por favor. Vamos manter o nível! 


23 de jun. de 2015

Saindo do normal - 50 Fatos sobre mim



#50FatosSobreMim




Alguém consegue encontrar um erro? (além do desenho, claro)

Técnica utilizada: avançadas técnicas de impressão a partir de um cabo USB conectado ao hipotálamo, utilizando a força do pensamento para construir, através de pó de grafite espalhado por uma folha de papel importada diretamente das Filipinas, um desenho apenas com a força do pensamento.

............
......
....
....mentira, foi a técnica do lápis nº2 sobre papel de caderno de desenho dos baratinhos. 

13 de abr. de 2015

Seu Germânio instituiu os sorvetes de arcabouço

Como já disse muitas vezes, costumo "viajar" quando ouço palavras diferentes, ou brinco de dar significados novos. Hoje mesmo, meu esposo estava comentando sobre o elemento Germânio, da tabela periódica, e logo imaginei: - Poxa, parece nome de gente. 

Aliás, muitos elementos da tabela periódica tem nomes que parecem de gente. Lembro da época em que cursei Segundo Grau ( não era Ensino Médio, sou da época do Segundo Grau mesmo, embora meu lindo rostinho não demonstre isso, ahauhauahau), em que chamávamos alguns elementos de "irmãozinhos", por terem nomes semelhantes, e brincávamos de encontrar o nome de nosso futuros filhos naquela tabela. 


Mas enfim, ouvi o nome "Germânio", e  logo imaginei: um senhor aposentado, bonachão, que sempre que precisa sair de casa, o faz a pé. Mora sozinho, é viúvo há vários anos. Cultiva um pequeno jardim e uma horta,que sempre deixa impecáveis, assim como um gramado em frente à sua pequena casa. Cumprimenta cordialmente a todos que passam na rua, comprazendo-se em passar um tempo - sempre entre meio-dia e três da tarde - lendo ou simplesmente contemplando o movimento, sentado na varanda da casa. Uma vez por mês, religiosamente, vai a pé até a lotérica mais próxima, onde paga as contas de água, luz e telefone, compra uma raspadinha, pega sua aposentadoria e na volta para casa passa na farmácia na qual ainda vendem aquelas balinhas de hortelã, branquinhas, em um saquinho de papel. Volta para casa caminhando e comendo as balinhas, até chegar em casa já comeu todas. Sempre tem um pote com balas em casa e volta e meia oferece às crianças filhas de seus vizinhos. 
Sei lá, acho que a descrição combina, né? 

Berílio, por sua vez, é um jovem. Um pouco tímido, porém com grandes ambições. Apaixonado por Hássia, moça de gênio forte, tem muita dificuldade em se declarar, mandando de forma anônima bilhetes com declarações de amor e buquês de rosas vermelhas. Tem vergonha de adicioná-la no Facebook, sempre parando antes de clicar em "enviar solicitação de amizade". Berílio está em uma carreira promissora em uma empresa de publicidade, e tem planos para alavancar seus ganhos, através de uma estratégia bem elaborada para progredir mais. Acredita no esforço pessoal, honestidade e transparência em seus negócios. Hássia não conhece o lado determinando de Berílio, o vê poucas vezes e o acha uma gracinha quando percebe como ele fica acanhado perto dela. Ainda vai tomar a iniciativa para conhecê-lo melhor e ver o que há debaixo daquele iceberg. 

Califórnio é o chefe de Berílio, não é de todo íntegro, porém tem grande apreço pelo rapaz, ajudando-o a vencer a timidez e a crescer na empresa. Califórnio mora em uma mansão no alto de uma colina, onde construiu também um minicampo de golfe. Lá passa os finais de semana jogando com seus dois genros. Ele também foi o antigo chefe de seu Germânio e pelo menos uma vez a cada duas semanas vai visitá-lo, tomar um café e contar as novidades sobre a empresa.

Eita, que são meia-noite e vinte e sete! Acho que vou continuar esta galeria de personagens em outra ocasião,já é segunda-feira e preciso descansar. Amanhã é dia de fazer uma doação de panacéias, colher arcabouços e limpar os luscos-fuscos do terreno, senão chaveiros irão nascer e sufocar as estrafegâncias que tive tanto trabalho para cultivar. Sem falar que o travamento da caixola estragou de novo e preciso estrunchar a carteira, até conseguir uma grana para pagar o serviço. 
Até mais!


2 de out. de 2014

Ser ou ser

Olho-me no espelho,
esquadrinho meu rosto
Às vezes não me reconheço:
- Esta ruga estava aqui ontem?
- Este olhar cansado é mesmo meu?
- Onde fui parar dentro do meu rosto?
Espinhas, imperfeições, o rímel já borrando.
Um rosto estranho na noite.
Alguém que não sou eu me fitando em um vidro.
Preciso lavar o rosto, lavar os olhos, purificar a mente
Para ver de novo o semblante sereno e sorridente
Que já conheço tão bem.
Preciso esfregar com força
Para me livrar das olheiras,
do cansaço,
do sarcasmo
da poluição que engulo e que se infiltra todos os dias.
A água corre, fico olhando-a descer no ralo,
sinto-a na minha pele, como se todos meus poros a bebessem.
Renovo o olhar.
Agora em frente ao espelho,
Sou novamente eu,
Limpa,
Sorridente,
Fazendo caretas,
Coloco uma máscara adequada
E volto ao tédio da sala
Onde reunidas estão outras pessoas, também perdendo seus rostos.


13 de ago. de 2014

Barata!

-AHHH! UMA BARATA!!!
- Para logo de gritar e mata,oras.
- Eu tenho muito nojooo!
- É só uma barata, livre-se dela.
- Tem nada aqui!
- Ah, pega logo um chinelo, o mata-moscas, um livro, sei lá. Só deixa de frescura.
- Livro? Livro não, né?
- Uma apostila velha, então. O que tiver. Mas sem gritar tanto, né?
- Eu grito porque tenho PAVOR de barata! E tenho medo de errar e não conseguir matar a maldita!
- Afff...faz assim, eu fico aqui fora da porta, se você errar e ela fugir, eu pego a danada.Vai, dá uma chinelada logo.
- Estou descalça
- Mata-mosca, então.
- Quebrou.
- Livro está fora de cogitação. Tem nada que você possa usar aí dentro?
- Tem um taco de beisebol...
- Nem pensar, não vou estragar meu taco autografado com um inseto!
- Então não tem nada para usar aqui! E se eu sair para buscar, ela pode pular em mim.
- Agora baratas pulam, também.
- Não, mas pode ser uma barata voadora!
- Eu venho aí.
- Não, ela pode perceber e fugir!
- Se não fugiu até agora com o grito que você deu, não foge mais, caceta. E além do mais.... ela está morta.

....
- Eca!!! Uma barata morta!!!


7 de ago. de 2014

Devaneios, Delírios, Desvarios.

Devaneio em um turbilhão de pensamentos
Desvario tentando organizá-los
Deliro em múltiplas explicações que ninguém me cobrou

Devaneio em milhares de desculpas que não preciso dar
Desvario buscando soluções para problemas que não existem.
Deliro criando hipóteses que não interessam a ninguém.

Devaneio atrás de respostas que ninguém pediu
Desvario correndo atrás do que não se move
Deliro escrevendo o que ninguém vai ler.

2 de abr. de 2014

300!



Não, não é do filme que estou falando!

Estou falando de 300 devaneios, delírios e desvarios.

300 faltas de noção, 300 exageros, desabafos, piadinhas, blogagens, interações.

300 missivas  em "mal digitadas linhas", como costuma escrever meu colega de blog e profissão  Jaime Guimarães.


Este é o post de número 300 do Devaneios e Desvarios. Em 3 anos completados em janeiro.

E sabe o que isso significa?

Nada! Ahahahah....

O blog fez três aniversários e nunca lembrei de mencionar isso... epa, espera! Quando fez um ano eu escrevi um post,lembrei!

Mas, enfim.

Minha proposição de agora em diante é escrever melhor e mais, porque há tempos que me falta uma boa inspiração, e quem sabe tomar vergonha na cara e publicar mais livros, além de fazer alguma promoçãozinha no próximo aniversário, né?

Ah,acabei de verificar o blog e este post  é o 301. Porque desperdicei o número redondinho 300 com uma pegadinha infame de primeiro de abril.

Enfim, nos encontramos na sexta-feira, em mais uma edição do 1 Imagem, 140 Caracteres.

Abracitos!

9 de fev. de 2014

Entrevista frustrada

- Olá, tudo bem? Hoje em nosso programa, estamos entrevistando este cantor famoso, que já lançou 14 cd's em sua carreira. Vamos deixar que ele mesmo se apresente
- Olá, sou..
- Ah, espera aí, temos um recado primeiro. A Amanda, de Queissalândia, manda um beijo para toda a equipe da rádio e diz: não esqueçam minha camiseta! Não vamos esquecer não, Amandaaa! 
Mas vamos voltar ao nosso programa... então, quando você sentiu que daria certo como cantor?
- Bem, tudo começou quando eu ainda...
- Opa, toca o telefone e mais uma participação chegando! 
- Alô, aqui é o Fulano Sicrano Beltrano! Eu queria perguntar ao cantor...
-Epa, antes de fazer sua pergunta, vamos sortear um brinde pela sua participação! Fica na linha que já vamos gerar um número para o sorteio.  E o seu brinde é... uma cafeteira da nossa rádio! 
- Eu quero fazer a pergunta...
- Ah, que pena, seu tempo acabou, temos de dar seguimento ao nosso programa. Então, o que você dizia? 
- Quando eu era ainda criança, um dia eu vi um show de rock, e desde...
- Mas fale sobre seu novo álbum. O que seus fãs podem esperar de seu novo trabalho?
- Olha, eu gostaria que você..
- Alô? Tem mais alguém na linha, e o brinde para quem eu atender agora será uma camiseta autografada pelo nosso convidado! O quê? Não tem mais? 
Ei, você autografaria mais uma camiseta?
- Claro, mas eu gostaria...
- Segura um pouco, logo vamos saber mais sobre sua história e seus sucessos! Temos uma pausa agora para nossos comerciais, e logo após... Ei, espera, onde você está indo?

- Cansei! Vim para um programa onde não consegui falar nada, nem divulgar meu trabalho!  Tudo uma bagunça, sem organização! Vou embora!!!

- Carinha nervoso, esse é o problema quando alcançam a fama... ficam com ataque de estrelismo. Não percam, semana que vem nesta mesma hora,mais um "Hall da Fama", onde você fica sabendo tudo sobre seu artista predileto! Até lá!

13 de jan. de 2014

Insanidades Instantâneas 5 - Prosódia vai ao Chiqueiro

Às vezes fico pensando nos nomes das coisas. Influências do Luís Fernando Veríssimo,ou do livro Marcelo, Martelo, Marmelo - embora eu não seja a favor do embrasamento da moradeira de nenhum latildo.

Mas sou meio que um Marcelo às avessas: não crio palavras novas, mas sim fico imaginando que as já existentes poderiam ter outros significados. Até hoje acho plausível a afirmação de Luís Fernando Veríssimo de que plúmbeo deveria ser o barulho de um corpo caindo na água.

Travesseiro,por exemplo, poderia ser muito bem um fabricante de traves. Chiqueiro, um ponto de encontro de pessoas chiques. E não me venham com a velha piadinha do oculista, se bem que sim, pensei nela agora mesmo.
Prosódia, por exemplo. Parece nome de remédio. Ou então, uma nova dupla sertaneja feminina: Paródia e Prosódia, com seu novo sucesso: Metalinguística Rolante.

E uma das minhas palavras preferidas: paralelepípedo. Não sei se é pela sonoridade, por parecer que se está mandando alguém parar de andar, ou sei lá. Mas é engraçado.
 
Vendo outros verbetes de nosso vernáculo,(vernáculo... fica parecendo um grande portal, para um paraíso lendário) fico imaginando outros significados para as palavras. Menos para fronha. Não consigo imaginar outro significado para isto, a palavra é tão...estranha.

Tá, também é difícil criar outro significado para esternoclidomastoideo, mas convenhamos que também seria demais.


14 de out. de 2013

A Utopia e a Caipirinha

 - Utopia, utopia.Essa é a palavra. Sabe, utopia, do grego lugar nenhum? Então.Utopia é caminhar, caminhar e nunca chegar ao destino. Tipo sabe aqueles desenhos animados em que penduram uma cenoura em um fio, amarram em uma vara comprida e ficam colocando na frente do cavalo para que ele tente pegar a bendita cenoura enquanto puxa a carroça? O pobre cavalo nunca vai alcançar a cenoura, mesmo assim anda, anda e anda e enquanto isso vai puxando o peso da carroça atrás dele enquanto o cocheiro fica de boa segurando a tal da vara. E isso sabe-se lá por quanto tempo. A não ser que de alguma forma  a vara quebre, aí a cenoura cai no chão e o cavalo finalmente consegue saborear a bendita para logo depois descobrir que uma cenoura só não mata a fome e ter de procurar algo mais para comer.
A gente é esse cavalo, puxando um peso atrás de nós sem perceber, ou até mesmo percebendo mas achando normal  enquanto persegue  uma cenoura. Se consegue alcançar o que queria, não fica satisfeito  e sai perseguindo outro sonho.Até chegar no caixão, aí não tem mais o que caminhar. Dá para entender por que dizem que as pessoas vão descansar em paz nessa hora, depois de passar a vida toda caminhando! Eu vou pular fora deste sistema, não quero cenouras e não vou puxar carroça coisa nenhuma. Mas não era disso que eu queria falar. Devaneei demais,deve ser a caipirinha, acho que esta é a quarta.
Eu prometi que não ia dar vexame hoje, sabe. Hoje é o casamento do meu filho. Mas há tempos não coloco uma p***a de uma gota na boca, e se uma festa como essa não é motivo para beber, então não sei o que é. Não preciso dirigir hoje, não vou trabalhar amanhã, estou feliz porque meu filho está casando, então me deixem beber, caramba! Eu não vou dar vexame, meu esposo me fez prometer. Epa, ele está passando, deixa eu esconder o copo. Oi, querido, estou tão feliz! Pronto, ele passou, deixa eu pegar essa caipirinha que está muito boa.
Minha nora é um doce de pessoa, claro que estou feliz pelo casamento. O que posso dizer dela além disso? Claro que achei estranho o dia em que entrei no banheiro que estava com  a porta destrancada e a vi cantando wisky a go-go nua usando o escovão da privada como microfone, mas mesmo assim ela é ótima, caiu do céu para meu filhote. Eu não te conheço, deves ser convidada da noiva, né? Então esquece o que eu falei, dá um desconto que a culpa é da caipirinha. Garçom, me vê mais uma,se tiver caipiruva melhor ainda. Festas assim fazem a gente se sentir viva, não é? Meu Alex ainda esses dias atrás era um pirralhinho, agora está casando, está mais alto que eu  e é tão lindo que se não fosse meu filho eu dava uma piscadinha. A música também está boa,assim que passar a tonteira vou dançar. Quero arrastar meu marido que há tempos não quer dançar nem valsa para a pista, se ele não vier vou com outro. Eu quero dançar, quero fazer festa e rir bastante, não vou casar outro filho então tenho de aproveitar hoje. Ah, sim, meu marido há tempos não dança e até para outras coisas tá difícil de sair da rotina, mas não espalha, eu falei que hoje não ia dar vexame. Vou terminar esta caipirinha e pronto, jogar uma água no rosto e fazer um brinde aos noivos, mas acho que já fizeram. Ei, você é legal, mas até agora não falou nada. Nem seu nome eu sei. Olha prá mim, guria. Nossa... você me é familiar. Por que tá abrindo a boca ao mesmo tempo que eu mas não fala nada? Ei, nem te cumprimentei antes, prazer.. nossa, que pele fria. E dura.. mas você não tem cara de vampira.  Estamos usando o mesmo tipo de vestido. Caramba, eu tenho uma irmã gêmea perdida! Dá aqui um abraço.... ai!!!Cara***,  você é um maldito espelho! Fiquei falando sobre mim para meu reflexo, que raiva, toma, espelho de m***a que me fez perder tempo! Ué, por que a música parou? Calma, Alessandro, eu estou bem, que esposo dedicado você é, eu só estava brigando comigo, é uma longa história. Sim, minha mão está doendo, mas tá tudo bem, é só um pouco de sangue, tem um pano aqui para limpar, epa, era meu vestido. Vou ao banheiro me lavar e vou estar nova em folha logo. Não, eu não vou dar vexame, caramba, eu quero me divertir, é a festa do nosso filho e estou feliz! Dá para deixar de ser chato e dançar comigo pelo menos hoje? Qualquer coisa,quero sacudir! Não, não quero ir para o carro. Quem está dando vexame é você, Alessandro, que vergonha não me deixar ficar na festa do meu próprio filho! Daqui eu não saio, hoje vamos dançar.
 Ah, depois quero te apresentar uma pessoa, que é um reflexo... ah, pera aí, ela quebrou. É uma longa história. Um brinde aos noivos e por favor toquem whisky a go-go mas escondam as escovas de privada!

2 de out. de 2013

Recado de mim para mim mesma, antes que as letras inundem minha massa cinzenta e quebrem de uma vez a fina linha que separa normalidade de insanidade

Oi, aqui sou eu, seu alter-ego escritor que não gosta de ficar parado, que tem imaginação febril e cujos dedos martelariam incessantemente no teclado, se fosse dada a oportunidade.
Escrevo para dizer que estou farto de ficar confinado dentro de seu cérebro, e preciso que você volte a escrever aqueles textos bem elaborados e com toques de bom humor que foram sua marca registrada na blogosfera, ou pelo menos que te destacaram entre seus três ou quatro seguidores, como diz o Jaime Guimarães.
Pelo amor de tudo o que é sagrado, desembote sua mente e volte a escrever!!!!

Por que você deixa sua capacidade criativa afundando em um puffe confortável, deitada eternamente em berço esplêndido, enquanto seu blog vai emagrecendo,deixando de se alimentar com várias postagens inconclusas acumulando-se nos rascunhos do blog, perdendo-se no limbo das promessas de finalização que não são cumpridas, caramba!!! 
O trabalho está tirando sua capacidade de abstração, ou são as redes sociais que te tiram a vontade de escrever? 
Sei, você está em uma fase em que prefere ler a escrever, mas se você não tirar pelo menos algumas das ideias que tens ali na cachola, onde aliás estou aprisionado também, corre-se o risco de uma erupção. Erupção de ideias costuma ser um conceito bom, mas tenho medo delas. Analogamente a uma erupção vulcânica, ela costuma ser assustadora e arrasadora, nem sempre no sentido bom. A panela de pressão precisa ser aliviada, lembra da história das batatas que acabam voando da panela e grudando no teto? Quer que aconteça comigo? 
Para de compartilhar bobagens nas redes sociais e de procurar bobagens para rir, e me deixa sair daqui, preciso respirar!!!

Primeira imagem que apareceu quando inventei de digitar "cara de paisagem" no Google





Marina assumindo o controle a partir de agora:

-  Bem, depois desse puxão de orelha só me resta tomar vergonha na cara... mas vou ficar devendo a participação na BC da Dani Moreno desta vez. 

O que importa é que a peteca não vai cair tão cedo.

I' ll be back!!!

( kkk...#eunãopresto)

1 Imagem, 140 Caracteres #590

 Bom dia, boa tarde, boa noite! Tudo bem?  Chegando mais uma edição da nossa blogagem coletiva semanal!  Quem tem cantinho (ou até mesmo qua...

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