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26 de jan. de 2015

Lado A, lado B

Atualizei a postagem porque essa imagem que a Silvana criou é tão linda!

Volta e meia me deparo com a pergunta,em vários fóruns e páginas de "testes" na internet: você tem um lado B? 

Já me arrisquei a dizer que sim. 

Mas tenho pensado melhor a respeito. 

Não, não tenho apenas dois lados. 

Nenhum ser humano tem apenas dois lados, um "bonzinho e que usa na sociedade" e outro "que usa em casa ou apenas com as pessoas mais íntimas"

Não, gente. 

Nós somos multifacetados! Não somos uma parede, com um lado visível e outro escondido, não somos a lua apenas com "quatro fases", nem somos um dado, com lados aparentes e reversos, uma parte que se esconde quando outra se manifesta. 

Somos um caleidoscópio, ou melhor ainda, diamantes!  O sol nos ilumina inteiramente, temos muitas facetas e várias delas se revelam ao mesmo tempo! 

Ah, você vem me dizer: tenho um lado B! 
E eu respondo: são mais de dois... 

No trabalho agimos de um jeito, em casa de outro, em uma reunião de outra forma, em celebrações religiosas de outra.. embora uma parte de nós seja sempre a mesma. (vide a teoria das personas, ou das máscaras, de Jung)

Não gosto de pensar em mim como tendo apenas duas faces, uma linda e maravilhosa e outra escondida e sombria. Tenho muitas faces, e cada uma delas tem sua chance de ser exposta à luz nas horas corretas (ou nem sempre, sou um ser humano e muitas vezes exponho uma face em horas inadequadas. rsrsrs) 

Então, se vocês concordam - ou não - vamos fazer um teste? Identifiquem as várias faces, as personas que usam no dia-a-dia e vivam como um diamante,iluminado, brilhante, com várias faces, e não em uma perspectiva maniqueísta. Não existe só o branco e o preto, existe o cinza. Mas não precisamos ser somente cinza. Vamos ser coloridos! 

(Texto escrito em uma inspiração breve e sem revisão, pela minha faceta imediatista. Mais tarde volto e vejo se preciso me arrepender ou arrumar alguma coisa). 

13 de jan. de 2014

Insanidades Instantâneas 5 - Prosódia vai ao Chiqueiro

Às vezes fico pensando nos nomes das coisas. Influências do Luís Fernando Veríssimo,ou do livro Marcelo, Martelo, Marmelo - embora eu não seja a favor do embrasamento da moradeira de nenhum latildo.

Mas sou meio que um Marcelo às avessas: não crio palavras novas, mas sim fico imaginando que as já existentes poderiam ter outros significados. Até hoje acho plausível a afirmação de Luís Fernando Veríssimo de que plúmbeo deveria ser o barulho de um corpo caindo na água.

Travesseiro,por exemplo, poderia ser muito bem um fabricante de traves. Chiqueiro, um ponto de encontro de pessoas chiques. E não me venham com a velha piadinha do oculista, se bem que sim, pensei nela agora mesmo.
Prosódia, por exemplo. Parece nome de remédio. Ou então, uma nova dupla sertaneja feminina: Paródia e Prosódia, com seu novo sucesso: Metalinguística Rolante.

E uma das minhas palavras preferidas: paralelepípedo. Não sei se é pela sonoridade, por parecer que se está mandando alguém parar de andar, ou sei lá. Mas é engraçado.
 
Vendo outros verbetes de nosso vernáculo,(vernáculo... fica parecendo um grande portal, para um paraíso lendário) fico imaginando outros significados para as palavras. Menos para fronha. Não consigo imaginar outro significado para isto, a palavra é tão...estranha.

Tá, também é difícil criar outro significado para esternoclidomastoideo, mas convenhamos que também seria demais.


2 de out. de 2013

Recado de mim para mim mesma, antes que as letras inundem minha massa cinzenta e quebrem de uma vez a fina linha que separa normalidade de insanidade

Oi, aqui sou eu, seu alter-ego escritor que não gosta de ficar parado, que tem imaginação febril e cujos dedos martelariam incessantemente no teclado, se fosse dada a oportunidade.
Escrevo para dizer que estou farto de ficar confinado dentro de seu cérebro, e preciso que você volte a escrever aqueles textos bem elaborados e com toques de bom humor que foram sua marca registrada na blogosfera, ou pelo menos que te destacaram entre seus três ou quatro seguidores, como diz o Jaime Guimarães.
Pelo amor de tudo o que é sagrado, desembote sua mente e volte a escrever!!!!

Por que você deixa sua capacidade criativa afundando em um puffe confortável, deitada eternamente em berço esplêndido, enquanto seu blog vai emagrecendo,deixando de se alimentar com várias postagens inconclusas acumulando-se nos rascunhos do blog, perdendo-se no limbo das promessas de finalização que não são cumpridas, caramba!!! 
O trabalho está tirando sua capacidade de abstração, ou são as redes sociais que te tiram a vontade de escrever? 
Sei, você está em uma fase em que prefere ler a escrever, mas se você não tirar pelo menos algumas das ideias que tens ali na cachola, onde aliás estou aprisionado também, corre-se o risco de uma erupção. Erupção de ideias costuma ser um conceito bom, mas tenho medo delas. Analogamente a uma erupção vulcânica, ela costuma ser assustadora e arrasadora, nem sempre no sentido bom. A panela de pressão precisa ser aliviada, lembra da história das batatas que acabam voando da panela e grudando no teto? Quer que aconteça comigo? 
Para de compartilhar bobagens nas redes sociais e de procurar bobagens para rir, e me deixa sair daqui, preciso respirar!!!

Primeira imagem que apareceu quando inventei de digitar "cara de paisagem" no Google





Marina assumindo o controle a partir de agora:

-  Bem, depois desse puxão de orelha só me resta tomar vergonha na cara... mas vou ficar devendo a participação na BC da Dani Moreno desta vez. 

O que importa é que a peteca não vai cair tão cedo.

I' ll be back!!!

( kkk...#eunãopresto)

23 de mai. de 2013

Metonitáforas




Chavões, frases feitas, lugar comum, redundâncias....

Às vezes penso que quem cria e propaga essas frases feitas deveria sofrer uma sanção horrível: passar o dia acorrentado em monólogos, ouvindo ambiguidades, pleonasmos e catacreses por todos os lados, ficando emaranhado em chavões e cacofonias, sendo obrigado a toda hora a por as barbas de molho e a mão no fogo,para aprender a deixar de ser um anacoluto fabricador de hipérbatos e zeugmas.

E viva a ironia, com todas as suas orações coordenadas e subordinadas!


Personagem do falecido site Homem-Chavão

14 de jan. de 2013

Feliz Ano Novo e Estamos de Volta!

 - Feliz Ano Novo! Paz, Saúde, Felicidade, e vamos abrir o champanhe de uma vez e sorrir, e....
- Ei, espera aí! Você está bem atrasadinha, dona Marina. Hoje já é 14 de janeiro! 
- É mas, o blog voltou "ao ar" somente hoje, e tem muita gente que eu não cumprimentei. Feliz Ano Novo! 
- E vai beber champanhe às  4 da tarde? 
- Não, porque não tenho agora. Mas e se quisesse? O champanhe é meu e eu bebo a hora que quiser. Ah, só mais uma coisinha: Feliz Ano Novo! 
- Insuportável. 
- O que?
- A mania que vocês tem. Começam um ano novo, fixado em um calendário que nem todo mundo segue, fazem um monte de resoluções e continuam com velhos hábitos.Querem que o ano mude a vida de vocês, em vez de vocês mudarem suas vidas. Escrevem resoluções que não vão cumprir e prometem coisas sem levar a sério, depois no dia 31 de dezembro começam a rir dizendo que não cumpriram..
- Mas que amargura é essa? É assim que você encara os dias que temos pela frente? Olha, não importa quando um ano começou ou terminou, ou se está no meio, todo e qualquer dia serve para fazermos proposições, pesarmos possibilidades e tentarmos melhorar. Estamos no mundo para que? Para aprender! 
A cada abrir de olhos matinal, vinte e quatro horas estão inteirinhas à nossa disposição, para darmos o melhor de nós. 
- Oh, que poético. E escrever desse jeito é o melhor que você pode fazer? 
- Sei que escrevendo assim, de certa forma vou divertir as pessoas que estão lendo. Eu gosto de escrever, e não sei se estou fazendo meu melhor, mas é o que quero fazer neste momento.  E é isso aí, estou retomando o blog e criando planos para ele.
- Pronto, já vi alguns links que você colocou aí.... vai fazer o blog ficar uma bagunça!
- Pelo contrário. Quero simplificar o blog. Removo uma coisa ali, troco outra aqui, crio mais algumas páginas para não poluir a página principal. E vou fazer a mesma coisa com o outro blog. Só preciso de tempo para aperfeiçoar, cada dia vou mexendo um pouco. Paciência, o ano apenas começou. 
- Tá, tudo bem,não quero mais conversar. Seu otimismo é insuportável. 
- E você com essa carranca vai conseguir o que? Rugas!!! 
- Ah, e você não tem nenhuma ruga, talvez... 
- Tenho sim! Já passei dos trinta. É normal. Agora, posso escrever em paz, ou você ainda vai ficar me aporrinhando? 
-Não, eu acho que você já acabou, mesmo
- Obrigada. Agora vamos embora, deixar o texto aí no blog para secar. (risada boba ao fundo)


..................................................................

É isso aí, pessoas, estamos de volta! Espero continuar escrevendo muito ainda, ter boas ideias e contar novamente com a companhia de vocês, comentando, criticando, aconselhando, incentivando. Já reiniciei minha "turnê" pelos blogs que adoro (vejam a lista de blogs aí do lado, e pelo jeito vai crescer...), estou com alguns projetos em curso e assim, vamos conversando neste espaço.
Quero que todos vocês tenham um ótimo ano, e vamos que vamos!  Até a próxima postagem!!!

30 de nov. de 2012

D's


Devaneios
Delírios
Desvarios
Desassombro


Dias de glória
Dias de luta
Dias vermelhos
Dias cinzentos


Descabelam
Dissolutos
Desemperram
Descortinam


Descobertas
Doloridas
Documentam
Domesticam


Doces digressões
Destemperados dissabores
Duros desafios


Deixam
Desviam
Doloridos
Desavisam


Deslumbramentos
Dúbios
Doidivanas
Decisões
 

1 de nov. de 2012

A Volta de Quem Não Foi



"Levava uma sacola". 
-E o que tinha na sacola? Recordações? Objetos de trabalho? Um Chiuahua? Uma faca?
-Ah, não acredito, você de novo! Eu já não tinha dado um destino a você?
- Justamente, você disse - melhor, escreveu - que sou dono do meu destino. 
- E por isso você achou que seu destino era voltar para cá!
- Justamente. 
- E posso saber por que?
- Resolvi ser o paladino dos personagens de ficção. Não quero que sua mente doentia crie mais personagens apenas para depois jogá-los em situações constrangedoras e indefinidas.
- Bem, enquanto você me atrapalha, não posso continuar a história. Então, a indefinição do pobre personagem recém-criado que levava uma sacola, lá na primeira frase, é culpa sua! 
- Você me criou. A culpa é sua. 
- Então, por favor para de me atormentar!
- Eu faço parte de você, lembra? Eu sou você. Você está se auto-atormentando.Na verdade você não sabe como continuar o conto que começou, não definiu a importância da sacola na vida da personagem e por isso me tirou da manga para criar uma situação que te desviasse da história que começou. 
- E se eu te disser que o objetivo era esse mesmo? Que a frase inicial era apenas pretexto, e que estou me servindo de você novamente?
- Mas não é justo! Eu sou dono do meu destino, você escreveu isso!
- Exatamente. EU escrevi assim. 
Imagem tirada daqui
- Ei, vocês dois aí! 
- Quem é?
- Quem foi?
- Eu. A personagem com a sacola. 
- Deixa eu adivinhar, você quer um final. 
- Quero. 
- Dá um final para ele! 
- Para ele voltar mais tarde e eu ficar com duas vozes na cabeça? 
-Vamos fundar um movimento! PAF - Personagens Abandonados da Ficção. 
- Eu é que vou fazer um PAF em vocês! Personagem da sacola, você vai ter seu final:
" Levava uma sacola. Dentro, a feira do dia, uma suculenta melancia. A sacola arrebentou, a melancia que estava dentro saiu rolando e até hoje continua rolando, com seu dono correndo atrás dela"
- Mas... o que foi isso??? 
- Raiva! E um pouco de sadismo. O conto é meu e acabei com ele. 
- Ai, ai... agora fiquei com medo. Você vai me matar? 
- Deveria fazer a melancia cair em cima de você!!! Mas não. Vou te deixar assim. Assim como está. 
- Mas hein?
- Posso precisar de você. Afinal, não há seriedade sem um pouco de loucura. Agora se manda antes que eu mude de ideia.... 

3 de jul. de 2012

Mais Estranho que a Ficção *

Imagem retirada do blog Meninas e Seus Livros






" Ele pegou sua mochila surrada, olhou para trás apenas mais uma vez- que jurou ser a última - e partiu. Para onde?"

-Pois é, para onde?

Esfrego os olhos, olho para o monitor. Verifico se o player do computador está ligado. Não está.

-Falei com você!

Não é a tv, tampouco o rádio.. e essa voz definitivamente não é do meu esposo.

- Quem está aí?

-Eu, caramba!

-Eu quem, a nona ²?

-Seu personagem sem rumo nem direção. Escuta aqui, Mari, ou Devaneios, ou sei lá: para onde eu vou?

-Isso não está acontecendo... eu me nego a conversar com um personagem de ficção!

-Querida, você me criou, me tirou a casa, me deixou sem rumo, colocou uma mochila pesada nas minhas costas e me deixou pensando para onde vou agora, sem nem olhar para trás. Você criou essa situação. O mínimo que você pode fazer é me dar um pouco de atenção.

- Ô personagem, estou aqui há quinze minutos criando sua história. Quer mais atenção?

- Viu, eu sequer tenho nome. Então, nem pensou em um nome para mim, né? Mania que vocês escritores tem de viver com pronomes: "ele" fez isso, "ela" está triste, "eles" saíram. Não pensa que isso magoa? Assim que você acabar de escrever esta história e postar, serei apenas mais um em uma multidão de "eles", sendo lidos, comentados, depois de algum tempo postos em algum tipo de limbo para onde vão os personagens criados por vocês.
Escuta, que destino você vai me dar nesta história? Terminarei contemplando o céu, morrerei afogado em alguma chuva de proporções diluvianas, encontrarei o amor da minha vida, dormirei na relva.. pensa logo, a mochila aqui está cansando!

-Eu devo estar cansada, só pode...

-Eu sou fruto de sua imaginação. Nem estas palavras são minhas, você que está colocando na minha boca. De certa forma, eu sou parte de voce, eu sou você!

-Ah, agora chegamos a um consenso! Se eu sou você, não posso discordar de mim mesma; e se eu criei você, posso fazer o que quiser contigo. Resigne-se a ser meu personagem.

- Não, cansei de ser marionete! Eu quero, eu exijo que você crie um final decente para mim!
- Tá, coloca a mochila no chão e espera.
- Eu vou ter um final feliz?
- Vou pensar. Agora estou desligando o computador.

-Não!!! Eu não vou ficar aqui, aprisionado nestas linhas, esperando você decidir minha vida! Não dá! Escreve só mais um pouco, mais um pouco..

- Essa conversa toda me deixou cansada. Tanto que estou aqui, conversando com um personagem que eu mesma criei. Ou seja, estou conversando comigo mesma. E isso é estranho.
Quer dizer... uma pessoa conversado consigo mesma, sozinha, é considerada louca ou no mínimo "viajona"
Um escritor cria histórias, tiradas de sua imaginação, ou seja, conversa consigo mesmo.. e é chamado de criativo. Ou maluco, o que dá quase no mesmo..

-Ô, Mari! Você está viajando, esquecendo de mim!
-Sabe o que? Você, personagem que ainda não ganhou nome, está ficando muito chato! Eu vou desligar o computador e dormir. Está tarde.
-Nãão...
-Se me chatear jogo a história toda na lixeira!
- NÃO MEXA NESSE MOUSE!
-Tchauzinho!

No dia seguinte...

"Ele simplesmente ficou ali, parado, contemplando o infinito. Depois, pôs-se em marcha. Para onde? Ninguém ficou sabendo. Ele, e somente ele era dono de seu destino"


* O título do post remete a este filme aqui, ó.
   2 - expressão besta que usamos por aqui, rsrsr

...............ei, psiu!


Blogagem Coletiva, 06/07/2012
Não esqueçam, sexta-feira, 06/07, nossa blogagem coletiva sobre Espiritualidade!
Quer participar? Ainda dá tempo! Clique nos links, informe-se e comunique a gente! E, como diz a incrível Ana Cecília, vamos que vamos!






18 de abr. de 2012

Meta fora o lugar comum!

Um belo dia, um casal formado por um Zé Ninguém e uma Maria Vai com as Outras cansou de ficar sem eira nem beira e resolveu conquistar um lugar ao sol.

1 Imagem, 140 Caracteres #590

 Bom dia, boa tarde, boa noite! Tudo bem?  Chegando mais uma edição da nossa blogagem coletiva semanal!  Quem tem cantinho (ou até mesmo qua...

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