Olá! Tudo bem? Chega a nossa sexta-feira e a imagem da nossa blogagem coletiva semanal, para desopilarmos de mais uma semana que nem sei o que comentar. Que a força esteja conosco! Vamos à nossa imagem?
Imagem obtida no Pixabay - imagens gratuitas
Descrição da imagem: alguns galhos de uma árvore deixam entrever o céu, em um dia ensolarado, com várias nuvens que não impedem a vista do sol.
O céu se tinge de dourado durante esta tarde. Depois de um dia difícil a vista dá um ânimo para recomeçar tudo amanhã!
Bom dia, boa tarde, boa noite! E então, passando uma boa semana? Aqui chuva durante o dia inteiro, um clima fresquinho, agradável e bom para dar um soninho... Vamos à imagem desta semana?
Descrição da imagem: um sofá novo, cujo plástico que o envolve está um pouco rasgado. Ao fundo, um móvel com gavetas.
O noivado terminou e o sofá sequer chegou a ocupar a ex-futura sala.
Bom dia! Semana passando a todo o vapor, o que significa que somente hoje conseguirei visitar os blogs que participaram da BC da semana passada! Mas que bom ter saúde e condições para trabalhar, não é mesmo? Vamos agradecer! A semana de vocês está sendo boa? Espero que sim! Vamos à nossa imagem?
Ano: 2017
Páginas: 269
Editora: Intrínseca Tradução: Ana Rodrigues
Aza
Holmes tem dezesseis anos e está no
ensino médio, levando uma rotina normal de estudante, até onde é possível. Porém,
costuma refletir excessivamente sobre o funcionamento de seu corpo, perdendo-se em
pensamentos sobre fatos aos quais a maioria das pessoas não dá muita importância,
como o processo de digestão de uma refeição, a proporção entre células de seu
corpo e as bactérias que o habitam, o ritmo da respiração ou as implicações em
esquecer de trocar um curativo na hora certa.
Aza, no início do livro, diz se sentir uma coadjuvante. Alguém que está apenas como espectadora, assistindo sem participar realmente de sua vida. Nunca
aqui e agora, nunca por inteiro. Sempre o alguém
de outra pessoa: a filha da diretora, a amiga da personagem empoderada, a
menina que sofre de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), mesmo com as pessoas
que ela ama ao seu redor reiterando que não, Aza não é apenas sua doença.
Além
deste sofrimento constante, a personagem principal lida com a falta do pai, falecido quando ela
ainda era criança e do qual guarda duas lembranças que lhe são muito caras: o
celular dele e um carro, que recebeu o nome de Harold.
Um
bilionário que é alvo de vários processos está desaparecido. A melhor amiga de
Aza, Daisy, a convence a ajudá-la na resolução deste mistério, de olho em uma polpuda recompensa. Nesta
empreitada, Aza reencontra um amigo de infância, filho do bilionário. Agora,
além de lidar com sua tempestade interna diária, também terá de lidar com as
implicações deste reencontro enquanto ela e sua amiga tentam descobrir o paradeiro do empresário.
Apesar
de ser fácil deduzir que haverá um romance, este não é o ponto central da trama. Nem a resolução do mistério do desaparecimento do empresário chega a ser o
ponto alto: o livro mostra o ponto de vista de Aza, e como ela, apesar de viver
caindo em uma espiral causada pelos pensamentos indesejados, vai aprendendo a
lidar da forma que pode com esta realidade.
John
Green descreve de maneira precisa - como só alguém que sofre deste transtorno
conseguiria - a sensação de perda de controle, a
avalanche de pensamentos que tomam conta da personagem e como o “outro
eu” dela a obriga a tomar algumas atitudes que sabe serem irracionais, mas não
consegue evitar.
A
história do livro é simples e a leitura flui com facilidade, apesar dos vários
parágrafos narrando o que se passa na cabeça da protagonista. Dá para notar
como Green fala através da personagem, explicando como se sente em relação ao
TOC com o qual convive. Há quem diga que o livro é simples demais e possui
inconsistências, porém prefiro pensar nele como uma oportunidade para discutir
sobre saúde mental. Há muitas pessoas que ainda menosprezam os transtornos mentais, e ler o ponto de vista de alguém que lida com problemas desta ordem talvez ajude a colocar um pouco de lucidez na cabeça delas.
Para saber mais:
vídeo no qual o autor fala sobre o livro ( legendado, abaixo):
------------------------------------------------------------------- Algumas sugestões de onde encontrar o livro:
O Brasil chora. De novo, de
novo, e de novo. Chora de impotência. Chora de cansaço de ver tantas
vezes as histórias se repetindo, de ver descaso e ganância prevalecendo
sobre a natureza e a vida. De ver responsáveis se eximindo e criando
justificativas e meas culpas que servem apenas para aliviar a
consciência, entorpecerem-na, sem arrependimento real. O Brasil está
cansado de ser tão maltratado.
Quando aprenderemos?
Observa a paisagem corrompida pelo descaso.Mal acredita, mas aconteceu de novo.Apenas uma pergunta ressoa: até quando?