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30 de mar. de 2015

Tag: Liebster Award



Esta tag foi sugerida pela Sybylla, do Momentum Saga (já falei sobre este blog aqui, e reitero: vale muito a pena a visita! )
Já respondi a uma tag semelhante ( o selo tem o mesmo nome), mas como as perguntas são diferentes, aventurei-me a responder. 
Vamos para as regras:

 - Escrever 11 fatos sobre você
 - Responder às perguntas de quem te indicou a tag
- Indicar de 11 a 20 blogs
- Fazer 11 perguntas para quem você indicar
- Inserir no post uma imagem com o selo Liebster Award.
 - Linkar de volta quem te indicou. 


a) 11 fatos sobre mim: Já respondi a uma tag semelhante, com sete fatos, mas faz um bom tempinho já. Então, escrevo um pouco mais:


1 - Vivo falando sozinha e sei que muita gente faz isso.Mas além de "pensar alto", também canto, modifico minha voz, imito personagens de desenhos animados, e enquanto estou sozinha em casa, crio teses fundamentadas dentro da minha cabeça, que depois não consigo passar para o papel. 

2 - Quando criança, vivia comendo folhinhas de trevo e pétalas de rosa. 

3 - Lancei meu primeiro livro aos 32 anos,( dá para baixar aqui no blog!) mas escrevi para um jornal bem antes disso, acho que no ano 2000. Foi por pouco tempo, publiquei apenas duas crônicas lá. 

4 -Sou professora há treze anos, destes praticamente 11 trabalhando com turmas de 4 a 6 anos - Educação Infantil. Amo muito este trabalho!

5 - Além deste blog, tenho mais dois: um para séries virtuais - SerialWriter - que está meio (bastante!) parado, e outro - Sala de Aula -para assuntos voltados à Educação.

6 - Tenho de viver lutando contra a procrastinação...demoro para começar algo, mas assim que consigo começar, a coisa flui!


7 -  Tive de tirar dois dentes "do siso", um em 2008 e outro em 2013. Este último foi complicado para tirar, doeu mesmo com duas anestesias. A raiz estava em forma de gancho. Durante dois dias ainda senti o efeito da anestesia e agora, quase dois anos depois, há ocasiões em que ainda sinto diferença na sensibilidade abaixo do lábio inferior.

8 - Aprendi a ler muito rápido, antes da metade do primeiro ano na escola. Por isso, desde os sete anos vivia com um livro na mão, não importava o assunto. Meus pais me davam bronca porque eu passava tempo demais lendo, e poderia "estragar" a vista, além de ficar muito tempo parada quando deveria estar brincando ao ar livre.

9– Nunca fui ao cinema! E muito viver esta experiência.

10 -  Tenho carteira de habilitação AB, porém ainda tenho medo de dirigir. Com motocicleta, vou tranqüila, mas só em pensar na possibilidade de dar a ré para tirar o carro da garagem, já começo a ficar nervosa. Pior, sinto que vai chegar  hora em que vou precisar usar o carro, mas não sei como vou conseguir! (já dirigi algumas vezes, mas apenas para praticar e com alguém do meu lado, nunca por necessidade).

11 – Memorizo facilmente o que leio, vejo, assisto, conversas, piadas... Sou capaz de lembrar detalhes de conversas que tive há anos atrás. Mas vivo esquecendo onde deixo chaves e outros objetos de uso cotidiano. Argh!


b) Vamos às perguntas da Sybylla:

1 – O hábito da leitura vem de onde?

Acho que desde sempre! Via minha mãe, minhas tias lendo e desde cedo ficava muito curiosa em saber por que os livros prendiam tanto a atenção delas. Tinha muita vontade de aprender a ler e poder sozinha entender o que estava escrito,e descobrir os livros foi fascinante!

2 – Você prefere livros físicos, ebooks, ou os dois?

Os dois, leio sem problemas. Mas em certos momentos prefiro os livros físicos (não precisam de bateria, marco a página facilmente se preciso e posso grifar e anotar nas margens com lápis se achar algo interessante).

3 – Você tem e-reader?

Não, mas leio pfs e epubs no meu computador e smartphone

4 – Qual seu gênero literário preferido?

Romance (não estou falando de “ histórias de amor”, mas do gênero romance – uma história que toma um livro inteiro).

5 – Lê literatura brasileira?

Com certeza! Machado de Assis, Moacir Scliar, Luís Fernando Veríssimo, Clarice Lispector  - e muitos autores contemporâneos que conheci graças à internet.

6 – Gosta de ler resenhas antes de comprar um livro?

Costumo ler diversas resenhas antes de comprar um livro, porém os livros que mais gostei de ler até hoje foram os que encontrei por acaso em papelarias, feiras, sebos.. dos quais li as “orelhas” ou a contracapa e a sinopse me chamou a atenção, e acabei comprando.

7 – Qual sua série literária favorita?

Por incrível que pareça, ainda não li uma série literária inteira (tirando Crepúsculo, que li mais por curiosidade para saber o quanto a Stephanie Meyer ainda poderia viajar até terminar a história).

8 – Lê, em média, quantos livros por mês?

Depende o mês, depende o tamanho do livro, o meu estado de espírito... Mas em épocas boas, consigo ler até três livros em um mês.

9 – Tem preconceito com algum gênero literário? Por que?

Preconceito, não exatamente, mas há gêneros que evito por não “combinarem” com o que gosto, como por exemplo o tão aclamado Cinquenta Tons de Cinza e afins – o gênero não faz meu gênero #piadinhabesta.

10 – Compra livros online ou prefere ir à livraria?

Os dois!

11 – Autor ou autora da qual você não perde um livro sequer?

Tenho alguns autores preferidos, mas não comprei/emprestei todas as obras deles, então fica difícil responder... ehehhe.

c) Escolhendo algumas víti..digo, parceiros de vida blogosférica:

d)Perguntas para vocês!

1)O que te motivou a ter um blog? 
2)Lembras qual foi o primeiro livro que leu, e se gostou dele?
3) Há algum livro que gostas de reler?
4)Costuma ler séries literárias?
5)Ainda sobre séries literárias, que achas das adaptações para o cinema?
6)Gostas de ler mais autores nacionais ou estrangeiros?
7)Qual seu livro preferido no momento?
8) Há algum personagem de livro com o qual você se identifica?
9)Se tivesses o poder de trazer para o mundo real algum personagem de livro, qual seria sua escolha?
10)Você prefere livros com contos (ou poemas) diversos, ou uma única história?
11)Que mensagem você deixaria para um(a) blogueiro(a) iniciante, para incentivá-lo(a)?


e)Já inseri a imagem!

f)Sybyla,querida, devidamente linkada! 




Então..ufa! depois desta longuíssima postagem, só posso dizer, that's all folks  e até mais! 

Abraços! 

27 de mar. de 2015

1 Imagem, 140 Caracteres # 79

E aqui estamos de novo... Antes que vocês pensem que o Devaneios agora só publica esta BC, calminha.. Tenho uns textos, umas tags para responder, que estão no rascunho por motivos de semanas de trabalho intenso e cansativo. Mas vão sair do rascunho, palavra. 

Vamos à imagem desta sexta? 




Me vejo em seus olhos, estou refletida nos seus. Os extremos se encontram e uma vida toda passa em nosso meio.


Tenham um ótimo final de semana e até mais!!!





20 de mar. de 2015

1 Imagem, 140 Caracteres # 78

Boa noite, pessoas!

Nossa amiga Silvana escolheu com carinho esta imagem, mesmo diante de um momento de luto que está passando... então, vamos a ela!


Ah, doce nostalgia... a vitrola ainda funciona, e a música me faz viajar no tempo. 

13 de mar. de 2015

1 Imagem, 140 Caracteres # 77

E vamos nós, Silvana, Marina e toda uma galerinha do barulho 
( # narrador da sessão da tarde feelings) começar mais uma sexta-feira com nossa blogagem abrindo o dia!


Vamos a ela, a vitaminada, estrela da festa, motivo de nossa blogagem existir, esperada e almejada...


...a imagem!!!


O que você sente ao ver esta imagem? Transforme em 140 caracteres sua impressão e deixe seu link abaixo, ou no Meus Devaneios Escritos!



Chovia lá fora... a frustração por não poder jogar bola aos poucos cedia lugar ao fascínio causado por seu programa de TV favorito. 



7 de mar. de 2015

Invisível

O conto abaixo não é exatamente inédito: Ele pode ser lido, juntamente com outros 8 contos,  na recém-publicada  1ªAntologia Literária do blog A Menina das Ideias - Violência Contra a Mulher

Atendendo ao blog Pensando em Família,que está promovendo uma blogagem coletiva sobre o mesmo assunto, achei oportuno postá-lo aqui: 



Eu sou a mulher invisível. E não sou a única. Há muitas, centenas, milhares de nós. 
Invisíveis somos, pois guardamos histórias que você finge não conhecer. Invisíveis somos, por que mesmo vivendo em um século onde a velocidade de comunicação é enorme, não temos voz.

Não nasci invisível, embora muitas de nós tenhamos esta condição desde o nascimento, dependendo do lugar em que nascemos.
Fui me tornando invisível aos poucos: primeiramente, tolheram-me a espontaneidade e logo em seguida a iniciativa. Depois, a vez em que mais chorei: tiraram-me a voz.


Como você já deve ter percebido, não fiquei invisível porque quis. Ao contrário dos contos de super-heróis, a invisibilidade para mim não é um poder. Antes é uma maldição.
Nós, as invisíveis, estamos espalhadas pelo mundo inteiro e todas sofremos com esta condição. Algumas mais que outras, mas todas sofrem.


Ser invisível é horroroso. Acaba não somente com a voz, mas também com a autoestima e a vontade de viver.
Às vezes conseguimos nos fazer notar, rompendo por um breve tempo a barreira de invisibilidade. Neste breve instante, as pessoas que conseguem nos ver ficam chocadas com as marcas que ostentamos. Mesmo que tenhamos recuperado um fio de voz antes disso e falado às pessoas, é com as marcas que elas ficam mais impressionadas.


Nesta hora em que a invisibilidade some por um tempo, algumas de nós logram êxito e não retornam à triste condição, porém, não raro boa parte é empurrada de volta à invisibilidade, até mesmo por quem deveria nos proteger.


As pessoas julgam, de forma errônea, que apenas há sofrimento se marcas puderem ser vistas. Ignoram que as marcas mais profundas e doloridas são invisíveis, assim como somos a maior parte do tempo. E se não são vistas, não existem.
Mas o sofrimento é real. Nós somos reais.
Muitas pessoas também julgam que somos invisíveis por que quisemos assim, o que não corresponde absolutamente à realidade. Pelo menos, não conheço ninguém que goste de sofrer.


E tem gente que acha que gostamos de sofrer, que estamos nessa situação por única e exclusiva culpa nossa. Que provocamos nossa invisibilidade, pior: que esta condição é a ideal. Que devemos ser assim porque é essa a sina de nós, mulheres. Nada mais errado. Ninguém neste mundo gosta de ouvir que deve aceitar e resignar-se. Nem a igreja exige mais tanto sacrifício como a sociedade tem exigido. Devemos nos resignar a um ideal que enaltece e ao mesmo tempo deprecia a nossa condição de termos nascido mulheres. Não pedimos para ser invisíveis. Não pedimos para nos afogarem em tantas atribuições. Não pedimos para sermos tratadas com violência. Tampouco é por livre vontade que aguentamos traições e palavras duras e com medo não expressamos nosso sofrimento, mesmo porque, estamos invisíveis, quem vai prestar atenção?


 E não se enganem, mulheres com melhor situação financeira também correm o risco de ficarem invisíveis. Apesar de ser mais difícil, principalmente se forem celebridades. Porém, há mulheres invisíveis também entre as mais famosas. O que se vê é uma máscara.

No momento, sou uma mulher invisível. Mas não é isso que me resume. Sou mais que uma invisibilidade imposta. Eu sou a mulher que desde pequena conheceu o abuso, vindo de um parente próximo e que por ser criança tinha medo e me calava.


Também sou aquela que mesmo criança denunciou o abuso e foi tachada de mentirosa, além de ouvir daqueles que deveriam cuidar de mim – inclusive outras mulheres – que eu era uma piranhinha, que já havia começado cedo a mexer com homens.


Eu sou aquela mulher que simplesmente quer estudar, mas tem de tomar cuidado para esconder o máximo possível de seu corpo ao pegar o ônibus para a escola, pois sempre há algum engraçadinho achando que pode lançar cantadas, tocar, falar palavras indecentes em alto e bom som. E que é tida como mal-humorada, por não saber aceitar uma brincadeira inocente!


Sou aquela que desistiu de estudar, pois o curso era à noite e é muito perigoso passar sozinha pelo trajeto entre a casa e a faculdade.


Eu sou aquela mulher que escolheu uma pessoa amável, meiga e carinhosa para dividir sua vida, sua casa, preocupações, alegrias e que viu esta pessoa converter-se com o tempo em alguém violento, ranzinza, que esmaga dia a dia a autoestima e a vontade de viver.


Eu sou aquela mulher que trabalha o dia inteiro para poder dar dignidade à família, para auxiliar o companheiro ou companheira que também
trabalha duro e que ao final deste dia tem de deixar a casa e a família organizadas, sendo censurada ao manifestar sinais de cansaço.


Eu sou aquela mulher que sonha simplesmente em poder ir ao trabalho a pé, de bicicleta, sem ter de ouvir frases grossas, ver gestos obscenos, ser segurada pelo braço e morrer de medo de ser violentada e até perder a vida.
 

Eu sou aquela mulher que durante o trabalho tem de aguentar, além das condições estafantes, cantadas ridículas, salário menor que homens na mesma função, chefes descontando a raiva, piadas sobre inabilidades para dirigir e palpites desnecessários sobre o tipo de roupa que devo vestir.
 

Sou aquela mulher que sonha em entrar em uma lanchonete, fazer um pedido, comer meu lanche e tomar meu suco sem ser perturbada por homens sussurrando grosserias em meu ouvido.
 

Sou aquela mulher que simplesmente quer exercer o direito de ir e vir, garantido na Constituição!
Sou uma, sou várias, sou todas, pois todas nós temos uma história de horror para contar.




6 de mar. de 2015

1 Imagem, 140 Caracteres # 76

Bom dia! 

Tudo bem? 

Vamos começar esta sexta-feira com uma imagem para animar o dia e a BC? 
Ei-la:



Um belo dia se descortina, na beleza da paisagem laranja. E até onde leva esta estrada? Até onde eu quiser! 

Até mais...confiram mais participações logo abaixo no no blog Meus Devaneios Escritos!

4 de mar. de 2015

Que Ves

Ouvia muito esta música na época da faculdade... que, caramba, já faz bastante tempo! 

Queria escrever algo, mas acho a letra tão boa, que parece até "heresia" querer complementar com algo mais. Então por hoje é isso. 

Fica a música para reflexão....



Olhando no olho posso viajar
Falta em mim o truque saber aceitar
Estamos em busca de um ponto final
Pra poder chegar de uma só vez..


Que vês? Que vês quando me vês?
Quando a mentira acabará?


A prece pra Deus pode nos enganar
O bem e o mal ainda podem se encontrar
O fim se aproxima com vistas para o mar
Cruzando a vida sem se preocupar..

Que vês? Que vês quando me vês?
Quando a mentira acabará?

O fim se aproxima com vista para o mar
Cruzando a vida sem se preocupar

Que vês? Que vês quando me vês?
Quando a mentira acabará?



1 Imagem, 140 Caracteres #540

 Bom dia de sexta-feira, tudo bem?  Aqui está chegando a chuva, que aguardávamos há alguns dias, para dar um refresco e a oportunidade de pl...