Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador #calendariodoescritor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #calendariodoescritor. Mostrar todas as postagens

5 de mar. de 2019

Resenha: Marcelo, Marmelo, Martelo e outras histórias, de Ruth Rocha

O exemplar que tenho em casa, velhinho mas em bom estado
Livro: Marcelo, Marmelo, Martelo e Outras Histórias
Autora: Ruth Rocha
Ilustrador: Adalberto Cornavaca
Edição: 33ª
Ano: 1976
Editora Salamandra




Ruth Rocha é uma das minhas autoras preferidas, pela sua capacidade de criar histórias infantis que levam à reflexão e de tocar em temas dito espinhosos.  Já falei sobre este assunto em uma resenha de outro livro, O Que Os Olhos Não Vêem , aqui mesmo neste blog.

Para quem não está associando o nome à pessoa, ela é autora também de O Reizinho Mandão, Dois idiotas sentados cada qual no seu barril,Sapo Vira Rei Vira Sapo,  entre outros.

Neste livro, Ruth Rocha conta três histórias, protagonizadas por crianças que vivem no espaço urbano. São situações do cotidiano,que estas crianças resolvem a seu modo, aprendendo e crescendo com os desafios a elas impostos. 

 --------------------------------


Em Marcelo, Marmelo, Martelo, história que dá título ao livro, somos apresentados a Marcelo, garoto curioso sobre a origem das palavras. Ou melhor, curioso sobre o PORQUE as as coisas recebem o nome que receberam. Além de nos fazer pensar sobre o assunto, o texto diverte com o ponto de vista do Marcelo, que chega a conclusão de que se as coisas receberam nomes arbitrariamente, ele tem liberdade para chamá-las do jeito que acha mais lógico,o que gera situações embaraçosas aos pais - e, um dia, ao próprio menino.








 













 Teresinha e Gabriela leva-nos a conhecer duas meninas: Gabriela, menina sapeca, feliz, que lidera as brincadeiras na rua,não se importa em se sujar e desfruta de todos os momentos em que pode brincar ao ar livre e Teresinha, menina recém-chegada, delicada, de modos mais tímidos e que pouco sai. As demais crianças comparam as duas, que ficam desconfortáveis com isto, porém elas aprenderão a lidar com as diferenças.




 

Em O Dono da Bola (nossa, lembro desse texto da minha época de escola!), conhecemos Caloca, ou Carlos Alberto.

Caloca é uma criança com muitos brinquedos, porém sem amigos para brincar com ele. Só brinca com outros meninos quando é para jogar futebol, pois faz parte de um time que disputará um campeonato infantil, e é a única criança deste time que possui uma bola de couro. 

Porém Caloca não gosta de ser contrariado durante os treinos,e  quando isso acontece, simplesmente carrega a bola para casa, frustrando os demais meninos. Este conto traz uma lição de amizade, sendo narrado em primeira pessoa por um dos meninos da rua integrante do mesmo time de Caloca. 




Ao final de cada história, a autora deixa algumas perguntas para os leitores refletirem, incentivando-os também a escrever outros finais, criar personagens e conversar com outras pessoas sobre os sentimentos que as histórias despertaram. Isso era comum em livros didáticos e paradidáticos na época em que esta obra foi lançada e por isso pode causar estranheza nos(as) leitores(as) de hoje em dia. 




Onde encontrar o livro - Alguns sites sugeridos:

Amazon: https://amzn.to/2Wj4F2D

Saraiva: http://ow.ly/68pe30nrkJu

Estante Virtual: http://ow.ly/kLso30nrkKv 


 ........................................................................................................................................................



Esta postagem faz parte do desafio literário 2019  proposto pela Sybylla, do blog Momentum Saga



          Outras postagens que fazem parte deste desafio:
 



1) Desmortos, de Mary C. Müller - Um livro Young Adult

2) Tartarugas até lá embaixo, de John Green - Um livro que

deveria ter sido lido em 2018

3) Marcelo, Marmelo, Martelo, de Ruth Rocha – Um livro

Infanto-juvenil
 
 

31 de jan. de 2018

Resenha: Onde vivem crianças Irrecuperáveis, de ThallesTerassan

Desafio Literário 2018: O Primeiro livro de uma série




Onde Vivem Crianças Irrecuperáveis



Autor: Thalles Terassan
Disponível na plataforma Wattpad 
(Em revisão)

Disponível para venda no Clube de Autores, nas versões físico e e-book, com 236 páginas. 
Link para venda: http://goo.gl/VsWHhP


Ilustrações de Daniella Salamão

ATUALIZAÇÃO:  O livro também está disponível para venda no Clube de Autores, nas versões físico e e-book, com 236 páginas. 


"Condenada a passar o resto de sua vida em um orfanato para crianças insanas, Pandora, uma infeliz jovem de 12 anos, foi acusada por ter supostamente assassinado seus pais, mas o que ela não esperava é ter esquecido de seus crimes e de tudo antes disso, fazendo-a questionar se é mesmo uma criminosa. Agora a garota embarcará para o desconhecido, viajará através de sonhos e lembranças, enfrentará criaturas peculiares passando por lugares inimagináveis e encontrará as respostas para todos os pecados que envolvem seu passado e o Insanity Asylum." ( sinopse escrita pelo autor)




    Crianças que não podem continuar vivendo em  sociedade. Um orfanato. Uma diretora. Parece um enredo que já conhecemos, não é? 
Mas já antecipo: as semelhanças com o Lar da Senhorita Peregrine param por aí.Apesar do autor ter se inspirado na ideia do orfanato, a história é bem diferente! 




Regras de conduta, que aparecem
logo no início do livro
Neste livro não veremos peculiares, paisagens paradisíacas e uma diretora zelosa (pelo menos não com as crianças). 

Pandora é uma menina de doze anos que um belo dia, vê-se no banco de trás de um carro, com as roupas sujas de sangue, sendo levada por um motorista que não conhece, e que diz que ela matou os próprios pais. 
A menina não consegue lembrar-se disso.. aliás, não consegue lembrar-se de nenhum fato anterior àquele dia. Abandonada às portas do Insanity Asylum  apenas com sua mala com  e a roupa do corpo em frente ela é recebida por Pompoo Purnel, diretora do orfanato.

A princípio a diretora parece simpática e a recebe com carinho, porém logo some de vista. Não costuma conversar com as crianças, permanecendo quase o tempo todo em sua sala. Quando sai, geralmente é para reprimir os irrecuperáveis,sendo agressiva com eles fisicamente,  não admitindo ser questionada. A ordem e a disciplina são importantes, segundo ela. E nada deve sair dos trilhos, o que ela mostra com veemência quando logo do dia seguinte dá um tapa em Pandora simplesmente porque a menina aos gritos após um pesadelo pede para falar com ela. Os demais funcionários também não dão muita atenção para as crianças, que passam os dias encerradas dentro da construção, sem sequer poder sair para apreciar os jardins.


As janelas são fechadas e com tábuas pregadas, entrando pouquíssima luz do sol, com exceção da enfermaria. A iluminação fica por conta de castiçais. 
Pandora Moon, por Daniella Salamão
A comida é terrível e insuficiente para saciar a fome e as opções de lazer são limitadas: instrumentos musicais maltratados e decadentes e uma vitrola que não para de tocar durante o dia inteiro. 


Assim os dias vão se arrastando, sendo que apenas a hora de dormir traz uma forma de fuga desta realidade: as crianças devem conectar-se a dispositivos chamados "drenadores", para substituir pesadelos por sonhos bons.. Uma forma de fugir da realidade terrível que atormenta as crianças, todas internadas neste orfanato por terem assassinado alguém da família. 

Porém, Pandora desde o início sente que algo está errado: tem pesadelos, não consegue recuperar totalmente suas memórias, nota que tanto ela quanto as outras crianças estão ficando magras, sentindo-se mais fracas. E não sabe se as lembranças que tem são reais, por isso começa a questionar-se: será mesmo uma assassina? Por que a diretora é tão ríspida? Por que o ambiente é tão precário, se todos os funcionários insistem em assegurar que tudo é feito pelo bem dos irrecuperáveis? 

O sumiço de uma menina antes de Pandora chegar ao orfanato, juntamente com  as histórias que ouve de outras crianças que estão ali a mais tempo deixam a menina mais intrigada a cada dia...Durante este tempo, ela faz amizade com duas outras crianças de sua idade, que a ajudam a investigar a estranha rotina do orfanato e a passar em provas estranhas que acontecem durante o sono. 

Pompoo, a diretora, revela-se ao longo do livro como uma pessoa cruel, e o real motivo da existência deste orfanato ainda é um mistério para as crianças e adolescentes que lá residem. 

Conforme Pandora investiga, vai descobrindo cada vez mais coisas terríveis... e o pesadelo está apenas começando. 



Como dito acima, este é o primeiro livro de série que conta com três livros e um quarto com crônicas ( como um spin-off: irrecuperáveis contando como foram parar no Insanity Asylum). 


A narrativa é tensa, levando-nos a sentir as emoções das crianças e imaginando se eles são realmente irrecuperáveis. 

Chama a atenção também o capricho do autor, com uma ilustração instigante no rodapé da página de cada livro ( estou começando a ler o terceiro), as ilustrações e a dedicação em criar uma trilha sonora e book traillers que ampliam a experiência de quem está lendo. 



Ilustração no rodapé das páginas do primeiro livro. 

Há alguns erros de ortografia, porém o livro está em revisão ( o autor visa uma publicação em livro físico) e a promessa de que estes erros serão sanados. 





Pôster criado pela ilustradora Daniella Salamão
Volumes da trilogia Irrecuperáveis:

1- Onde Vivem Crianças Irrecuperáveis
2- Rebelião dos Irrecuperáveis
3 - Liberdade para Irrecuperáveis

4- (Spin-off's): Crônicas de Irrecuperáveis.(com participação de outros autores)


Book Trailler  ( Youtube) 



Para quem gosta de histórias envolvendo adolescentes e terror, recomendo! 

17 de jan. de 2018

Proposições bloguísticas 2018

Deixei, no início de 2017, umas proposições para mim mesma, e anuncio agora que fracassei em boa parte delas por ter perdido o foco. 




Vamos recapitular quais eram estas metas: 


1) Zerar o Desafio Literário 2017 do Momentum Saga: Parcialmente cumprida

Ficou faltando um livro de terror, um livro com mais de 500 páginas e um livro com personagem principal não-hétero. 
Mesmo estando em 2018 já, vou publicar o "livro que li na escola", pois a postagem está quase pronta. 


2) Fazer mais postagens sobre livros autopublicados (em plataformas como Clube de AutoresWattPad e outros:Não cumprida

Li muitos livros no Wattpad, muitos mesmo, mas fiquei devendo mais postagens sobre esta plataforma e sobre o Clube de Autores, que acessei pouquíssimas vezes em 2017. 

3) Catar imagens mais criativas para a BC 1 Imagem, 140 Caracteres.:Parcialmente cumprida

Tentei, né? Digam vocês se as imagens estavam boas, rsrsrs. Ah, tanto eu quanto a Silvana (quando ela puder voltar)  aceitamos sugestões de imagens, com toda certeza! Nos contatem! 

4) Conhecer blogs novos e divulgá-los aqui no Devaneios: Não cumprida.

Conheci blogs novos, salvei os endereços deles mas acabei não fazendo postagens sobre os mesmos, que feio, tsc, tsc. 


5) Finalizar meus contos inacabados. Parcialmente cumprida

Finalizei Fragmentos e estou revisando para publicação! Porém deixei vários contos não finalizados ainda no meu computador. 

6) Cumprir pelo menos a maior parte do meu  Calendário do Escritor - seja aqui no blog, ou no WattPad, ou até mesmo na página do Facebook.Parcialmente cumprida

Deixei Várias Facetas, Várias Vidas em suspenso lá no Wattpad para revisar e iniciei um novo livro - Doppelgänger -que já está com cinco capítulos publicados. 

Meu Calendário do Escritor 2017 ficou com muitos espaços vazios, mas sou brasileira e não desisto nunca, ou seja... Já imprimi o calendário 2018 e estou anotando, ahaha. 


7) Subir pelo menos mais um vídeo no canal do Youtube.

Nem consegui pensar nisso, com meu trabalho e novas atribuições que recebi durante o ano, falta de inspiração, procrastinação ( droga de palavra que quero riscar do meu dicionário) e outras coisinhas. 


Enfim, agora para 2018, as metas são: 


- Publicar Fragmentos de uma vez - quem sabe na Amazon?

- Divulgar mais blogs interessantes aqui. 

- Conseguir subir um ou dois vídeos pelo menos para o canal do Youtube não ficar às moscas. Não contem com grandes efeitos de edição, 😃😃😃

-  Ter mais dias anotados no meu Calendário do Escritor 2018. O que implica em programar postagens, usar mais o word e aproveitar dias de folga como hoje, pois quando eu voltar ao trabalho o ritmo vai ser insano! 

AHHHHHHHHHHHHHHH!    Acabei de me lembrar que neste mês de janeiro o blog está completando 7 anos! (Todo ano eu esqueço de "comemorar o aniversário" do blog. Tive que ir lá no arquivo de postagens para ver a data certa - será dia 20, ou seja... sábado. 

Até sexta-feira, pessoas que tiveram paciência para devanear comigo neste post! 
E para os demais também (rsrsrsrs) 



1 Imagem, 140 Caracteres #590

 Bom dia, boa tarde, boa noite! Tudo bem?  Chegando mais uma edição da nossa blogagem coletiva semanal!  Quem tem cantinho (ou até mesmo qua...

Popular Posts