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3 de set. de 2012

Dicas da Semana # 41

Dicas chegando, depois de um pequeno recesso! Nem vou ficar enrolando, vou direto ao assunto: Mais dois sites bem legais e úteis

10 anos desvendando as farsas da Web!

"Com a intenção de usar a própria internet para desmistificar as histórias que nela circulam, o E-farsas.com nasceu no dia 1 de abril de 2002."

Sabe aquelas correntes em orkut, facebook, e-mails mandados pelos seus amigos e colegas, do tipo "Vamos ajudar a tal criança, a cada clique o facebook  - ou AOL, BOL, ou os raios que o partam - doará tantos centavos? Ou do tal humorista famoso que demitiu funcionarios, ou do ator que na verdade é um extraterrestre cuja missão é nos trasnformar em hospedeiros de formas de vida híbridas?
 Pois é! Se você tem dúvidas a respeito da veracidade dessas histórias, procure o E-Farsas!
 Criado pelo Analista de Sistemas Gilmar Henrique Lopes (Note a ironia: criado no dia da mentira, com a função de desmentir), o E-Farsas analisa as mais bizarras histórias que todo dia são disseminadas pela internet, pesquisa e responde ao internauta curioso, se a história é real ou não.
O site tem muitas histórias, afinal já são dez anos. Vale muito clique e, uma outra dica: dá para passar um bom tempo lá!!!

Acesse e confira: http://www.e-farsas.com/


Ilustrações e quadrinhos da Carol Brandão!

Maldita Piñata é um blog criado pela Carol Brandão,em 2010, quando tinha apenas 15 anos.
Desde a criação do blog, já testou vários estilos de desenhar, investindo no começo em quadrinhos. Ultimamente, tem criado ilustrações, inclusive  no momento está fazendo algumas para um site. 
Seu traço mostra muito talento e é impressionante ver a evolução dos desenhos desde o início do blog. 
Carol também participa do projeto Escravos do Nanquim

28 de ago. de 2012

Balada do Céu Negro

Era noite, e Lúcia ia caminhando sem pressa, silenciosamente. Cabeça baixa. Volta e meia chutava uma latinha, metal ecoando pela rua deserta.
Céu negro. O luar havia sumido, a chuva não tardaria.
Negro. Céu. Coração. Dia.
Mais uma vez, voltava para casa sozinha, ruminando seus pensamentos. Era assim, desde que descobrira que seu primeiro amor, na verdade, nunca fora recíproco. Adilson era tão imaturo! E Lúcia, uma boba.
Foram meses apenas trocando olhares; semanas conversando, se conhecendo, e Lúcia tolamente se apaixonando. "Que legal, finalmente aconteceu comigo! Agora sei o que é amar"
Não, ela não sabia. Como também não sabia que Adilson apenas queria "ficar".
"Burra, burra"! Pensava consigo."Fiquei tanto tempo me arrumando, com o coração aos saltos cada vez que a gente se encontrava em alguma festa. Achava que ele também era apaixonado por mim".
A paixão durou até a festa seguinte, quando Lúcia o viu com outra menina, amiga dela.
Tentou se iludir, "estão apenas conversando".
Adilson a viu, fez sinal. Foram até a pracinha conversar, e ela ouviu:
" Eu estou muito confuso, então gostaria de dar um tempo".
Em menos de meia hora, ele já estava dando um tempo e sabe-se lá o que mais, com a outra menina!
E como arrancar o que estava sentindo? Ele a procurou outras vezes, e ela não conseguia resistir.
"Fraca!"
Mas esta noite fora diferente. Ela o deixara lá, plantado. Adilson chegara até a mesa em que Lúcia estava, querendo "dar uma volta",e ela finalmente reuniu coragem e disse "não".
Foi embora. E agora estava na estrada, indo para casa, logo perto. Chutando latas e pensamentos. Iria arrancar esse maldito sentimento e crescer!
"Argh, adolescência, por que prega essas peças? Isso vai passar?
Vai. Vai passar."

E continuou seu caminho, cantando baixinho a Balada do Céu Negro.
 



Não há nada que acalme um coração que faz
Do amargo seu sabor
Nada basta a minha alma que reclama sem paz
Os teus beijos sem amor
Vejo céu negro derramar
sobre a cidade a sua dor

Meus olhos no rastro do sol
que a tempestade nunca apagou
pra onde vão desejos?
palavras sem razão?
Pra onde vão palavras?
versos ao vento vão 


24 de ago. de 2012

A pulseira, o relógio e a vida

A pulseira do meu relógio quebrou. Foi numa queda, um tombo quase infantil.
Estava tão acostumada a viver com esse relógio no pulso, que pensei comigo mesma: assim que sair do trabalho, mando consertar.
Mas... os dias foram passando. Era meio difícil, pois nem sempre o relógio nas salas de aula marcavam o horário certo, ou então eles paravam. E eu vivia esquecendo de, ao sair do trabalho, parar na bendita relojoaria. E fui procrastinando o conserto, que parecia tão importante.
Os dias logo transformaram-se em semanas, meses. O relógio continuava em um cantinho da bolsa, marcando o tempo, lembrando de forma cruel que a vida passa. E a pulseira, em outro canto, partida em três.
Fui me acostumando a ver as horas no relógio da sala mesmo. Perdi o tique de viver olhando para o pulso vazio. Quando o relógio da sala não funcionava, colocava o celular para despertar em momentos que precisaria de um alerta (desligado, afinal não se pode usar no trabalho!).
Quatro meses se passaram. Na semana passada, finalmente tomei vergonha na cara e entrei na relojoaria:
- Preciso consertar a pulseira do relógio.
Reviro a bolsa, procuro os três pedaços. Faltava um. Não quis nem pensar em onde poderia estar. Melhor mesmo pedir uma nova. Quinze reais. Em menos de cinco minutos saí da relojoaria, começando a me acostumar de novo com o relógio aí, no pulso.
Mas minha relação com ele, assim como a pulseira, é outra. É nova.
Estava tão acostumada a usar o relógio, que parecia ser essencial sair de casa com ele.
Em quatro meses percebi que ele não é tão importante assim.
Volto a usar, claro. Mas ele é importante; não essencial.
Penso que muitas coisas, relações, acontecimentos - e o Criador que me perdoe por escrever - pessoas são assim na nossa vida: parecem muito importantes, indispensáveis,por estarmos o tempo todo com elas, acostumados com sua presença.
Mas um dia, algo acontece e muda o continuum em que nos encontramos: pessoas saem de nossas vidas, relações deixam de existir, mudamos de endereço, de emprego, ou até mesmo um relógio quebra.
Pensamos que o relógio vai fazer muita falta, que não haverá um emprego como aquele, que aquela pessoa não deveria ter ido embora, aquela amizade não deveria ter sido desfeita. E queremos tomar logo uma atitude para consertar, emendar os pedaços.
Nem sempre dá para consertar os pedaços do que foi quebrado.. Às vezes é mais vantajoso providenciar algo novo. O relógio aqui é o mesmo. A pulseira até é parecida com a anterior, mas não igual.
E os dias vão passando,por um motivo ou outro não parece mais tão urgente consertar o que está quebrado. E vamos percebendo que o que nos acompanhava há tanto tempo não é tão indispensável assim.
Algum dia, a pessoa pode voltar. A gente pode pedir desculpas e "tudo ficar bem". Aquilo que parecia importante, depois de nos acostumarmos com sua ausência, pode voltar. Mas não vai ser a mesma coisa.
O relógio? Estou usando, mas tiro assim que chego em casa. E consulto poucas vezes no dia, apenas o essencial.
E você? Só você sabe quais pulseiras já quebraram em sua vida, e se o conserto foi rápido, lento - ou não foi feito. 



22 de ago. de 2012

Memes: Leitura e Escrita (nessa ordem!)

 A Pandora (Uma Pandora e Sua Caixa) baseando-se nos  Sete Pecados Capitais, criou este este meme: os  Sete Pecados da Leitura, que me foi indicado pelo blog Escritos Lisérgicos.


Bem, vamos nessa... 

Ganância: Qual seu livro mais caro? E o mais barato?
O livro mais caro, não sei direito, pois ganhei vários livros de presente. 
Meu livro mais barato até o momento foi " Depois do Funeral", de Agatha Christe, que comprei em um sebo.

Ira: Com qual autor(a) você possui uma relação de amor/ódio?

Augusto Cury. Ao mesmo tempo que acho alguns de seus livros oportunos em certos momentos, em outros tenho certa "raiva" por parecer que ele se repete muito em certas colocações ao longo de seus livros.  

Gula: Qual livro você devorou sem vergonha?

Nossa, eu devoro tantos livros! Sou capaz de ler um livro inteiro em poucas horas... Mas até o momento, o que mais "devorei" foi uma coleção de contos sobre Sherlock Holmes. Li praticamente um livro por dia.

Preguiça: Qual livro você tem negligenciado devido à preguiça?

Na época de faculdade tinham livros didáticos, acadêmicos, que eu procrastinava até onde desse (sorry, professores que eu adorei, mas é a realidade). Não era bem preguiça... tá bom, era. Mas eu preferia livros de ficção, e outros acadêmicos que tivessem menos "encheção de linguiça"

Orgulho: Qual o livro que você tem orgulho de ter lido?

Reinações de Narizinho, foi o primeiro livro que li quando me alfabetizei e que me fez ficar fascinada no universo que Monteiro Lobato criou.

Luxúria: Quais atributos você acha mais atraentes em personagens masculinos e femininos?

Na verdade, não ligo muito para o físico. Me fascina a personalidade dos personagens, a complexidade, a construção, crescimento de cada personagem ao longo do livro. Independente do gênero: personagens fortes, inteligentes, que guardam algum segredo ou que conseguem "virar a mesa" diante de uma situação que a vida lhes impõe. (Não necessariamente como Sidney Sheldon fez com seus personagens, embora eu goste de vários livros desse autor)

Inveja: Quais livros você gostaria de ganhar de presente?


Nossa... tem tantos livros que já ouvi falar, já li resenhas e fiquei curiosa 
em ler.. um deles é Precisamos Falar Sobre Kevin 
(apesar das resenhas soturnas que li) 
Na real, leio de tudo e aceito de bom grado quaisquer livros, com exceção 
daqueles que são muito apelativos, ou do tipo "auto-ajuda óbvio", 
que falam e não dizem nada. 
Repassando o desafio para... hum, vamos ver no colo de quem 
solto a bomba agora: (ahauhauah) 

Marly Bastos
Joicy Sorciére
Cissa Romeu
Joana Argenta
Karla Hack dos Santos
Angelus Paulino
Ve Tezoni
Felisberto Junior
Hugo Dalmon
Vanessa Anacleto


O Meme da Caligrafia: Como é Sua Letra?

Vi no Spiderwebs e posteriormente no Escritos Lisérgicos, não fui indicada mas tomei a liberdade de fazer também (entrona, ahaahahah) 
O Meme consiste em responder as perguntas, porém manuscritas. 
Primeiro fiquei pensando em "qual das minhas letras usar", então 
pensei, oras, aquela que aparecer quando estiver escrevendo 
(dependendo do humor, escrevo com letra cursiva ou separada, 
ou só em maiúsculas) 

Perguntas: 


  1. Qual seu nome?
2. URL do seu blog

3. Escreva: “A rápida raposa marrom pula sobre o cão preguiçoso.” 

4. Citação favorita

5. Música favorita (no momento) 

6. Cantor/Banda favorita (no momento) 

7. Diga o que quiser. 

8. Indique três ou cinco blogs. 



     Quem não foi indicado sinta-se à vontade para fazer, quem foi indicado e não quiser, sem stress.... deixo a critério de quem acompanha o blog. 

Até mais e abraços! 

20 de ago. de 2012

Muito Obrigada!!!

Flores virtuais.. sintam seu dia perfumado!

Fiquei um bom tempo pensando no que poderia escrever, para agradecer a vocês, que me aturam - e leem!  há cerca de um ano e meio. 

Pensei em vários estilos de texto, pensei em humor, poesia, crônica, autobiografia... espera, autobiografia não, iria ficar muito meloso e longo, hahaha.. 

E vou ter de cair em um clichê, peço que me desculpem, mas o que vem à minha mente agora é um grande OBRIGADA!!!

Pelos comentários, dicas, sugestões, críticas valiosas, incentivos para que eu continuasse escrevendo, mesmo nos momentos em que me sentia sem inspiração.

Por terem embarcado junto comigo nas maluquices, nas insanidades disparadas em cinco minutos de bobeira, nos contos e séries, nos poemas em que devaneei. 


Fico muito agradecida e feliz  pelo apoio e carinho, por ter conhecido tantas pessoas (virtualmente) e blogs muito legais, que me fizeram amadurecer e sentir cada vez mais vontade de escrever! 

Só tenho o que agradecer, e se não cito nomes é porque há tanta gente legal na blogosfera, tantas pessoas que leem o que escrevo e tecem comentários inteligentes - olha só, que desafio agradar a este público! - que corro o risco de esquecer algum nome... Mas todos que estão lendo, sintam-se mencionados e abraçados. 

Enfim, escrevo novamente, 
OBRIGADA por terem me acompanhado até agora, e espero escrever muito ainda! 
Até a próxima...



(Essa é uma blogagem coletiva, proposta pelo Masmorra do Pedro - Intitulada Escreva Algo Para Seu Público). 





17 de ago. de 2012

Transitório

Nada ficou no lugar
Nem sonhos, fotos ou fatos
Nem rastros, restos ou rostos
Nem a vida que passou
Nem tudo o que se fez
Ou se pensou

O que se passou neste lugar?
Onde foi parar
Tudo que era familiar
Tudo que era aconchegante
Tudo que era tão comum?

O que mudou?
Ou será que a pergunta certa é quem mudou?

1 Imagem, 140 Caracteres #604

      Bom dia, boa tarde, boa noite!  Tudo bem por aí? Que semana, hein? Entre notícias de eventos beligerantes e início do mês de julho (qu...

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