Um novo mês começou, mas um debate vem se arrastando há tempo já: os rumos, limites e implicações da inteligência artificial.
Prato cheio para fake news? Ameaça para empregos ou oportunidades para outros? Chance para reflexões? Diminuição da inteligência e raciocínio? Perigo para a criatividade do ser humano? Também há de se pensar sobre as implicações com o meio ambiente e o impacto na sociedade como um todo.
Pensando nesse assunto, resolvi postar a imagem e logo abaixo minha participação:
#paratodosverem: imagem de uma mão robótica, com os dedos perfeitamente articulados. O movimento que ela está fazendo supõe que ela está lançando a reprodução de um cérebro humano, destes que se vêem em consultórios.
Um criou o outro, e pensam que o outro dispensa o primeiro.
Não é assim que funciona, gente! Usem o cérebro, usem cada vez mais!!!
Quando Linkin Park voltou à ativa, com sua nova vocalista e lançou The Emptiness Machine, amei a música na hora! Até hoje vou ao trabalho cantarolando embora, claro, eu não tenha a potência vocal de Emily Armstrong.
Os arranjos e as letras lembram na hora a essência da banda californiana e fiquei um tempo pensando o que me atraía tanto nesta canção especificamente.
Até que lembrei de uma das crônicas mais famosas de Marina Colassanti, que nos deixou em janeiro deste ano: "Eu sei, mas não devia".
Tanto o texto de Colassanti quanto a canção The Emptiness Machine mostram a dureza de uma realidade em que a gente acaba operando nossa vida no piloto automático, esperando por pequenos momentos de felicidade ou alegria para dar sentido ao que fazemos.
Marina já começa impactando na primeira linha:
"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia".
A sociedade de consumo que nos empurra para uma vida nem um pouco plena, na crônica de Marina Colassanti, pode muito bem ser a "máquina do vazio" retratada na canção de Linkin Park.
"Deixo você me cortar, só para me ver sangrar" é a frase que inicia o refrão da música. "Deixo você me cortar" já sem reclamar, sem sentir dor, sem saber o que afinal de contas a sociedade espera depois de nos fazer cair nas promessas de uma máquina do vazio.
A mesma máquina que nos acostuma a (...) "não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a naõ abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão".
E, aos poucos, desiste de ser quem é(...) e não sabe porque espera por algo que não irá receber... Mas continua esperando, enquanto deita "cedo e dorme pesado sem ter vivido o dia" enquanto deseja ardentemente "fazer parte de alguma coisa", um desejo que pode muito bem ter sido plantado em nossa mente sem ser o que realmente almejamos para nossas vidas, no final das contas.
Abaixo, um vídeo com o texto de Marina Colassanti e outro com um clipe legendado de The Empitness Machine.
Olá a todo mundo que chegou aqui hoje nesta sexta-feira! Como sempre, espero que estejam bem.
Essa semana, além das notícias internacionais que nos deixam estarrecidos e indignados, também tivemos nosso quinhão nacional, com projetos de lei que promovem desmonte ambiental sendo ovacionados e uma defensora da causa ambiental sendo aviltada, quando deveria ser o contrário a ocorrer.
A questão ambiental volta e vai das pautas no governo, na sociedade, nos grupos diversos, nas famílias... Aflige ter crescido ouvindo preocupações, sugestões de medidas a serem tomadas, conferências e enfim... agora, já com mais de quarenta anos, continuar ouvindo a mesma coisa. Às vezes dá a impressão de que não avançamos nada. Porém, ainda há notícias boas, como a de animais saindo da lista de perigo de extinção ou de propriedades que foram reflorestadas.
A imagem que postei abaixo, com os devidos créditos na legenda, a procurei refletindo sobre esse assunto, em uma semana em que terminamos de nos despedir de Sebastião Salgado e ao mesmo tempo nos indignamos com o tratamento dado à ministra Marina Silva e com a quantidade de água que data centers consomem apenas para que possamos brincar de gerar imagens de inteligência artificial - o que será um grande problema para Caucaia (CE).
#paratodosverem: fotografia tirada do alto, de uma floresta. De grande parte dela saem grossos rolos de fumaça, denotando uma queimada ou desmatamento em curso.
Há poucos dias relembramos a história do dia 18 de maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. No ambiente em que trabalho - escola - temos oportunidades durante o ano inteiro não apenas para alertar as crianças sobre esta triste realidade como também, infelizmente, por vezes constatá-la.
Como ensinar a uma criança que ela deve reportar possíveis abusos a um familiar de confiança quando o próprio familiar que a deveria proteger é quem pratica estes abusos?
Ensinar a se defender, a reportar para pessoas de confiança é importante... Como também é importante estar atento a sinais de que a criança está sofrendo algum abuso.
Todos nós temos dever de observar, cuidar, prevenir e fortalecer os órgãos e instituições que defendem crianças e adolescentes!
#paratodosverem: imagem de um pequeno urso de pelúcia na cor creme ou amarelada. Ele está ao chão,encostado com a cabeça em uma parede de tijolos nua. O chão é de cimento, sem qualquer piso. Um pouco de luz entra no ambiente, iluminando quase todo o ursinho e o chão ao redor dele.
Até me sinto disposta a maior parte do tempo, mas parece que o trabalho e as lidas domésticas tiram essa disposição e não me sinto com vontade de fazer nenhuma outra coisa.. Tenho estudos atrasados, parte de um serviço doméstico que já deveria ter finalizado sendo "empurrado com a barriga" e textos bacanas que aparecem na minha mente mas não chegam a ver a luz do blog, porque quando finalmente consigo sentar para escrever a empolgação já passou.
Faz alguns dias que depois de tomar banho e jantar um sono quase irresistível me invade e isso está me atrapalhando bastante.
A rotina não tem grandes alterações, mas tem dias que não quero fazer nada de mais em casa, só descansar e não pensar em nada. "
Isso acima, foi o que escrevi no sábado, sem pensar muito, quando deveria ter elaborado a postagem da #1Imagem140Caracteres que já estava bem atrasada.
E depois de escrever isso, acabei fechando o editor e fui descansar. Fazia quase duas semanas que estava assim, como se estivesse "me arrastando".
Passei o domingo também, sem ânimo e com vergonha de voltar aqui e tentar postar de novo. Um dia com uma sensação ruim, dores pelo corpo, querendo apenas descansar, mas havia prometido ir a um evento no museu do município e visitar minha mãe.
Na segunda, pior ainda,a ponto de ter uma baita crise de enxaqueca e não conseguir trabalhar na parte da tarde.
Pois sabe uma coisa? Parece que a dor de cabeça e o vômito da enxaqueca foi o que precisava para me "resetar": depois que passaram estes dias, tudo o que vinha me incomodando sumiu. Desde ontem pela manhã estou bem mais disposta e conseguindo terminar o que estava atrasando, escrevendo, realizando outras atividades e trabalhando melhor. Como se tivesse, junto com a crise da segunda-feira, colocado pra fora tudo o que estava me travando.
Então, essa é uma não tão breve explicação do meu pequeno sumiço.
Na sexta-feira, voltaremos à nossa blogagem semanal e espero que esta disposição dure o suficiente para tirar outros textos do rascunho!
Essa semana nos despedimos da nossa colega de blogagens Chica, que tinha vários blogs.
Deixou uma despedida no blog Coisinhas da Chica (removido juntamente com todos os seus blogs), pois considerou concluído este ciclo em sua vida.
Deixei uma mensagem para ela antes da exclusão dos blogs, espero que tenha lido... e espero que ainda possamos manter contato vez ou outra, se possível. Se não, agradeço mesmo que ela não esteja para ler, por todos estes anos de parceria, pelas vezes em que seus textos, poemas e participações em blogagens coletivas deixaram nossos dias melhores, nos fizeram sorrir, refletir e viajar em palavras inspiradas.
Muito obrigada, Chica! Não tens noção da influência que tivestes sobre tantas pessoas que te seguiam nos blogs! Você deixará saudades e desejamos tudo de bom!
Pensando em despedidas, retornos e na dança da vida, também lembro que esse final de semana, aqui no Brasil, comemoramos o Dia das Mães.
Deixo aqui uma homenagem a todas as mães, às presentes, às que já se foram desta vida, às que sofrem, às experientes e mães de primeira viagem, enfim às mães de toda sorte!
#paratodosverem:a imagem mostra a silhueta de uma pessoa do sexo feminino, sentada em um balanço. Seus cabelos estão soltos e sua mão esquerda se estende em direção a um balanço vazio. A pessoa está de frente para um corpo de água,que pode ser um lago ou rio. O sol está se pondo, dando tons amarelados a toda a cena.
Espero pelo aceno, pelo aperto de mão que ainda não sei quando virá.