A noite cai, e a neblina vem chegando de mansinho. O frio envolve meus braços - quem mandou sair sem blusa? Encolho-me em mim mesmo e sigo caminhando.
Não lembro que hora saí, não sei que hora volto para casa, e se volto.
Sim, chegou o dia. O dia em que a solidão parece maior que tudo.
A rua está vazia, uma avenida de sonhos despedaçados abre-se à minha frente e sigo só. Na rua vazia, escura e fria.
Não espero por alguém que apareça de repente, nem por mãos estendidas, ou que se materialize qualquer ser perguntando o que pode fazer para me ajudar. Há muito não alimento mais esse tipo de ilusão.
Sempre me gabei de não criar fantasmas, de não viver de ilusões. De encarar sem medo a dureza da realidade da vida. Criei um caminho próprio, apenas para mim. O problema é que só eu pude trilhá-lo.. no processo não trouxe mais ninguém comigo.
Mas hoje, hoje... um pouco de ilusão faria bem.
Sonhar faria bem.
Ao menos não estaria vendo uma cidade a dormir, enquanto ando só.Meus sonhos cansaram de esperar por mim, e me abandonaram. Minha sombra parece querer fugir em algumas calçadas desta solitária e cinzenta rua. O limite entre a realidade e a paranoia está muito tênue agora. Os dias se dividem entre ruins e nem tanto, o café fica amargo. O frio penetra nas mais grossas roupas.
Pago o preço por ter me afastado das pessoas, quando a verdade era só minha. E o troco dói pela primeira vez. Abri mão dos sonhos e depois de tanto tempo, não resta nada para fazer ou para ser.... como vai ser a partir de agora? E se eu quiser retornar e construir outra estrada, conseguirei? Agora que esta estrada é um lar para mim... posso abandoná-la?
(sei que não precisava escrever isto, mas... não, não é autobiográfico. Esclarecimentos feitos, voltamos à programação normal)
Não lembro que hora saí, não sei que hora volto para casa, e se volto.
Sim, chegou o dia. O dia em que a solidão parece maior que tudo.
A rua está vazia, uma avenida de sonhos despedaçados abre-se à minha frente e sigo só. Na rua vazia, escura e fria.
Não espero por alguém que apareça de repente, nem por mãos estendidas, ou que se materialize qualquer ser perguntando o que pode fazer para me ajudar. Há muito não alimento mais esse tipo de ilusão.
Sempre me gabei de não criar fantasmas, de não viver de ilusões. De encarar sem medo a dureza da realidade da vida. Criei um caminho próprio, apenas para mim. O problema é que só eu pude trilhá-lo.. no processo não trouxe mais ninguém comigo.
Mas hoje, hoje... um pouco de ilusão faria bem.
Sonhar faria bem.
Ao menos não estaria vendo uma cidade a dormir, enquanto ando só.Meus sonhos cansaram de esperar por mim, e me abandonaram. Minha sombra parece querer fugir em algumas calçadas desta solitária e cinzenta rua. O limite entre a realidade e a paranoia está muito tênue agora. Os dias se dividem entre ruins e nem tanto, o café fica amargo. O frio penetra nas mais grossas roupas.
Pago o preço por ter me afastado das pessoas, quando a verdade era só minha. E o troco dói pela primeira vez. Abri mão dos sonhos e depois de tanto tempo, não resta nada para fazer ou para ser.... como vai ser a partir de agora? E se eu quiser retornar e construir outra estrada, conseguirei? Agora que esta estrada é um lar para mim... posso abandoná-la?
(sei que não precisava escrever isto, mas... não, não é autobiográfico. Esclarecimentos feitos, voltamos à programação normal)
Eu ando em uma estrada solitária
A única que eu conheci
Não sei até onde ela vai
Mas é um lar para mim e eu ando só
Eu caminho por esta rua vazia
Na alameda dos sonhos destruídos
Onde a cidade dorme
E eu sou o único e ando só
Eu ando só
Eu ando só
Eu ando só
Eu ando...
Minha sombra, é a única coisa que anda ao meu lado
Meu coração superficial é a única coisa que bate
Ás vezes eu desejo que alguém aí fora me encontre
Até lá, eu ando só
Ahh Ahh Ahh Ahhh
Ahh Ahh Ahh Ahhh...
Estou andando na linha
Que me divide em algum lugar na minha mente
No limite da margem
E onde eu ando sozinho
Leia nas entrelinhas do que
Está arruinado e o que está tudo bem
Checo meus sinais vitais, para saber se ainda estou vivo
E eu ando só
Eu ando só
Eu ando só
Eu ando só
Eu ando...
Minha sombra, é a única coisa que anda ao meu lado
Meu coração superficial é a única coisa que bate
Ás vezes eu desejo que alguém aí fora me encontre
Até isso acontecer, eu ando só
Ah-Ah-Ah-Ah-Ah-Ah- Ahhh
Ah-Ah-Ah-Ah Eu ando só, eu ando ..
Eu caminho por esta rua vazia
Na avenida dos sonhos destruídos
Onde a cidade dorme
E eu sou o único e ando ...
Minha sombra, é a única coisa que anda ao meu lado
Meu coração superficial é a única coisa que bate
As vezes eu desejo que alguém aí fora me encontre
Até isso acontecer, eu ando só!