Buenas! Chegando agora,depois de um dia cheio, nos estertores da sexta-feira, para postar minha participação nesta BC que adoro, pela diversidade de opiniões, sentimentos e interpretações diante das imagens. É maravilhoso a diversidade de interpretações que uma imagem suscita, não é mesmo?
Há um bom tempo que espero... há pouco movimento, mas alguns trens ainda passam por aqui. E um deles irá trazer-me a esperança.
Como cheguei muito atrasada aqui, não vou postar o "Inlinkz" desta vez... Vamos todos deixar os links lá no blog da Silvana, beleza? Nos vemos em breve!
Devaneio em um turbilhão de pensamentos Desvario tentando organizá-los Deliro em múltiplas explicações que ninguém me cobrou
Devaneio em milhares de desculpas que não preciso dar Desvario buscando soluções para problemas que não existem. Deliro criando hipóteses que não interessam a ninguém.
Devaneio atrás de respostas que ninguém pediu Desvario correndo atrás do que não se move Deliro escrevendo o que ninguém vai ler.
( texto inspirado na música, qualquer semelhança com a realidade de muitas pessoas não é mera coincidência)
Esqueci as regras do jogo E não posso mais jogar Veio escrito na embalagem Use e saia pra agitar Vou com os outros pro abate O meu dono vai lucrar Seja cedo ou seja tarde Quando isso vai mudar?
A
escuridão da noite envolve o quarto, porém meus olhos estão abertos,
apesar de todo o cansaço. Aliás, de que está me servindo todo esse
cansaço?
Manada, é isso.
Faço parte de uma manada. Todos os dias acordando à mesma hora, comendo
sempre do mesmo jeito, indo como uma rês para o mesmo lugar,
cumprimentando as mesmas pessoas do mesmo jeito fazendo comentários
vagos e realizando o trabalho sempre do mesmo modo.
Faço parte da manada.
Não me diga: "eu te disse" Isso não vai resolver Se eu explodo o meu violão O que mais posso fazer? Isso é tão desconfortável Me ensinaram a fingir E se eu for derrotado Nem sei como me render
Me ensinaram a ser "boazinha", a não gritar diante de injustiças, a obedecer um código moral tácito que fui bebendo junto com o leite materno e do qual é difícil desviar, mesmo tendo conhecimento de que as coisas não são bem assim.
A sociedade cala quem pensa diferente. A noite traz a lucidez à minha mente. Mostra o quanto estou diluída, o
quanto deixei de ser eu mesma para me conformar a ser
Another brick on the wall
Estou fugindo da realidade: meu
mundo está ficando cinza.
Mas é neste mundo que vivo e sobrevivo. É
neste mundo que vou empurrando com a barriga, enquanto não vislumbro,
por ter os sentidos embotados pela rotina, uma situação melhor.
E eu me vendo como um brinquedo torto E eu me vendo como uma estátua
A Cris Henriques, do blog O QUE MEU CORAÇÃO DIZ,( e autora de um livro com o mesmo nome) e do blog Jake e Mary, já não está entre nós desde o dia 14 deste mês.
(Sua mãe postou um comovente depoimento no FACEBOOK)
Apesar de sofrer uma doença muito limitadora, Cris nos deixou em vários momentos um exemplo de bom humor e superação.
Foi uma pessoa muito querida. Seus poemas vinham do coração...
Em sua última mensagem no blog, mesmo abatida, ainda fala com humor e esperança.
Hoje saio um pouco da rotina do blog, colorindo a postagem com algumas das várias fotos de flores que tenho armazenadas(saio de casa direto com minha câmera,e se não a tenho, uso a do celular).