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27 de out. de 2011

O Alto da Montanha: A realidade.

Veja o início da história



..Desci do ônibus e me deparei com as luzes da cidade.
O movimento intenso, totalmente o oposto do que costumava conhecer, o barulho ensurdecedor dos veículos, das pessoas indo e vindo com conversas indecifráveis.
E o mar... Ah, o mar! Era tão imenso, muito mais do que imaginava.
Caminhando pelas ruas hoje, sentindo um oco no estomâgo e sem me preocupar em correr qualquer perigo, lembrei-me de quando parti e pensei ser a última vez que contemplaria as montanhas ao longe e... certamente era.
Se conquistei o mundo? Bem, conquistei experiência, vivi situações diferentes... mas não posso dizer que conquistei o que queria.

Hoje as luzes da cidade já não parecem-me mais tão brilhantes quanto o eram no início ou pela televisão da casa dos meus pais.
A casa... Minha memória faz jogos comigo e provoca ainda mais a minha fome, é como se eu sentisse o cheiro do pão caseiro de mamãe saindo do forno...
Eu pensava que o tédio fazia com que os dias parecessem longos, mas antes o tédio do que o desespero, o desespero das noites parecerem longas.
Sou apenas uma alma solta e perdida pelas ruas desta grande cidade, cujos sonhos e ambições imensos se dissiparam diante de meus olhos.
Conheci o que antes apenas ouvia falar nos noticiários e se chamava submundo.
Estou entre o paraíso e o inferno. 

(Trecho escrito por Christian V. Louis, com exceção da frase em itálico) 



.... a história continua... na próxima postagem, o desfecho.









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